Procon-SP divulga ranking de empresas e aparelhos celulares

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Os rankings dos fabricantes de aparelhos celular e o de operadoras de telefonia celular de 2012 foram divulgados pela Fundação Procon-SP nesta terça-feira, dia 7. Os principais problemas apresentados em aparelhos celular caminham pela qualidade insatisfatória, com falhas de funcionamento e durabilidade, culminando com alegações dos consumidores de soluções mais que insatisfatórias, pois o pós-venda praticado pelas fabricantes é bem inferior do que a aplicada em outros mercados.

As campeãs em reclamações são Motorola e Nokia, ranqueadas como as fabricantes de telefones móveis e smartphones com maior número de reclamações e os piores índices de solução durante o ano de 2012. Listadas no ranking estão ainda aparelhos com padrão de qualidade insatisfatório, com falhas de funcionamento e durabilidade abaixo das expectativas dos consumidores. Outro problema, apontado como agravante, é a inexistência de suporte adequado de pós-venda e que transferem para o consumidor os problemas decorrentes de falta de qualidade do aparelho, com alegações de mau uso.

Fonte: Fundação Procon-SP

 

Paulo Arthur Góes, diretor executivo da Fundação Procon-SP, entende que as multinacionais fabricantes de aparelhos trouxeram para o Brasil políticas de pós-venda bem inferiores daquelas aplicadas em outros mercados. “Se em determinados países trocar um celular com defeito é algo muito simples, aqui o consumidor precisa muitas vezes recorrer a um órgão público como o Procon ou até mesmo ao Poder Judiciário”, declara Góes.

Na comparação do primeiro trimestre de 2013 com mesmo período de 2012, houve aumento de reclamações entre as maiores marcas, com Motorola na liderança, obtendo aumento de 16% no número de reclamações, passando de 202, em 2012, para 234, este ano. A Samsung é a segunda colocada no ranking trimestral, com aumento de 69% no número de queixas, quando comparado ao mesmo período de 2012, indo de 129 para 218 reclamações.

Fonte: Fundação Procon-SP

 

Operadoras

Número crescente de reclamações

Nas operadoras de telefonia, houve acréscimo de 29%, neste ranking da Fundação Procon-SP, superior aos 4% de crescimento de linhas no setor. A TIM, em 2012, teve crescimento de 16% em sua base de acessos, mas as reclamações ao Procon cresceram 46% no mesmo período. A Claro e a Oi, que segundo dados da Anatel reduziram a quantidade de linhas (acessos), apresentaram aumento nas reclamações em 2012: Claro com aumento de 14% e Oi de 17%.

Fonte: Fundação Procon-SP

 

O diretor executivo da Fundação considera que o crescente número de reclamações, superior ao aumento da base de clientes, demonstra o processo de deterioração da qualidade dos serviços de telefonia móvel. Góes declarou que “esta situação é decorrente da falta de investimentos adequados em infraestrutura por parte das operadoras, mais preocupadas com a oferta de novos planos”, concluiu.

Na comparação do primeiro trimestre de 2013 com mesmo período em 2012, demonstra que o setor continua problemático: houve aumento de 32% nas reclamações registradas em 2013 na comparação com mesmo período de 2012. O crescimento de linhas e a diversificação de serviços ofertados, segundo o Procon, não justificam essa elevação.

Com informações da Fundação Procon-SP

Fonte: Fundação Procon-SP

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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