Semana Nacional do Trânsito tem foco no pedestre

Nesta Semana Nacional de Trânsito, cujo tema é: “Década Mundial de Ações para a Segurança do Trânsito – 2011/2020: Cidade para as pessoas – Proteção e Prioridade ao Pedestre”, a PROTESTE Associação de Consumidores alerta para a importância de itens de segurança auxiliar que ainda não são exigidos no Brasil. Como os sistemas de detecção de pedestres nos carros, que reduzem os efeitos, caso ocorram atropelamentos.

Trata-se de um sistema de detecção de pedestre com frenagem completa até 35 Km/h, caso o motorista não reaja. E se mesmo assim houver atropelamento, o capô é levantado para a abertura instantânea de um airbag sob o motor, amenizando o impacto. Quando o impacto com um pedestre é reconhecido, o airbag infla, levantando a parte traseira da tampa, que ajuda a amortecer o impacto contra a cabeça de uma pessoa ou o corpo. 

No Brasil, o maior responsável pela morte por acidentes de crianças e adolescentes até 14 anos são os acidentes de trânsito, com 1.862 vítimas, de acordo com dados de 2012 do Datasus, do Ministério da Saúde. Essas vítimas estavam no trânsito como pedestres (584 mortes), passageiras de veículos (547 mortes), passageiras de motos (170) e ciclistas (136 mortes), além de outros não especificados (425 mortes). A idade mais afetada pelos atropelamentos é de 5 a 9 anos, quando a criança já vai sozinha para escola, à tarde, em dias de semana, no mesmo bairro de moradia.

A Semana Nacional do Trânsito é uma oportunidade de conscientização para maior segurança no trânsito, e para se lutar por mais respeito dos condutores de veículos motorizados pela fragilidade da vida. “A PROTESTE sempre atenta aos interesses e necessidades dos cidadãos brasileiros, tem várias publicações online voltadas para a segurança do trânsito, de motoristas e motociclistas”, observa Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da PROTESTE.

As cartilhas do Condutor, dos Motociclistas, dos Passageiros e de Segurança Veicular estão disponíveis gratuitamente para serem baixadas no site da associação.

O pedestre também deve fazer a sua parte no trânsito para correr menos riscos:

  • Ande sempre pela calçada, longe do meio-fio, em filas únicas, em sentido contrário ao dos veículos (ação obrigatória quando não houver calçadas);
     
  • Nas estradas, utilize o acostamento e tenha o mesmo comportamento;
     
  • Para atravessar uma rua, use a faixa própria, obedeça a sinalização e, quando não houver faixa, atravesse em sentido perpendicular às calçadas. Procure as passarelas de pedestres mesmo que a distância pareça grande. É a sua segurança que está em jogo;
     
  • Antes de atravessar as ruas, fique longe do meio-fio, em local visível, prestando atenção em carros parados ou outros objetos que possam estar bloqueando sua visão. Olhe para ambos os lados e estabeleça contato visual com o motorista, para se assegurar de que está sendo visto.
Redação

1 Comentário

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  1. Sinais de pedestre

    No caso de SP, capital, antes de educar o pedestre, seria bom educar a prefeitura, levando as autoridades do trânsito paulistano a tomarem conhecimento da existência dos pedestres, ignorados por ela. À parte a escandalosa falta de sinais de pedestre, os que existem não são, na verdade, sinais de pedestre, pois eles são cronometrados para não atrapalhar a circulação dos automóveis. Procure atravessar a Paulista: atravessa uma pista, a segunda só correndo. Aqui na av. São Gabriel, uma avenida relativamente estreita, também é impossível atravessá-la antes do sinal fechar na segunda pista ou, conforme o sentido, na primeira mesmo. Principalmente para idosos. O pedestre é obrigado a esperar na calçada do meio, que acho não tem meio metro de largura. Bobeou, leva trombada do ônibus que estiver passando em seu corredor.

    Que tal regular os sinais de pedestre levando em conta o tempo necessário para um idoso, um cadeirante, atravessarem calmamente por inteiro uma rua? E com folga. Os carros que esperem, que se adaptem ao ritmo dos pedestre, e não o contrário.

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