Jornal GGN – O Comitê da ONU sobre Desaparecimentos Forçados fará sua primeira avaliação sobre a situação do Brasil nesta segunda-feira, o que deve colocar mais pressão no governo do presidente Jair Bolsonaro.
Em artigo publicado no portal UOL, o jornalista Jamil Chade explica que o exame a ser feito pela ONU pretende cobrar respostas do governo brasileiro sobre temas como violência policial e a atitude do estado em relação aos desaparecidos durante a ditadura militar (1964-1985) – temas que Bolsonaro defende posturas que contrariam o direito internacional.
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O governo Bolsonaro também deve ser pressionado pelo desmonte dos mecanismos de monitoramento e prevenção da tortura, o que tem sido feito para investigar a autoria de crimes cometidos durante a ditadura militar e as investigações sobre as milícias.
A reunião terá a presença de representantes da sociedade civil brasileira, além de autoridades do Itamaraty e do Ministério dos Direitos Humanos, Família e Mulher.
O Brasil será obrigado a dar respostas, uma vez que integra os mecanismos da ONU, em uma das discussões mais delicadas sobre o comportamento do Palácio do Planalto – o país chegou a submeter um informe sobre o tema, mas o Comitê não ficou satisfeito com as explicações apresentadas.
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