
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) encerrou o balanço de 2024 com um lucro de R$ 26,4 bilhões, um crescimento de 20,5% em relação aos números de 2023.
O lucro líquido recorrente de R$ 13,2 bilhões cresceu 11,1% frente a 2023 (R$ 11,9 bilhões). Segundo os dados divulgados, 2024 foi um período “com forte crescimento por demanda de crédito”, “considerando operações diretas e indiretas (via agentes financeiros repassadores de recursos do BNDES)”.
Ao longo do ano, o banco contabilizou R$ 276,5 bilhões em aprovações e garantias, no que se configurou a maior injeção de crédito apurada na história da instituição. A carteira de crédito chegou a R$ 584,8 bilhões, o maior montante desde 2017, e a menor inadimplência do sistema financeiro (0,001%).

As aprovações de crédito somaram R$ 212,6 bilhões (alta de 22% em relação a 2023 e de 61% a 2022), com destaque para o aumento de 132% na indústria (R$ 52,4 bilhões) frente a 2022, 92% na agropecuária (52,3 bilhões), na comparação com o mesmo ano, e alta de 83% em Comércio e Serviços (R$ 33,4 bilhões), também em relação a 2022.
“Pela primeira vez desde 2017 o crédito para indústria supera o crédito para o agronegócio, o que mostra o sucesso das políticas voltadas para o fortalecimento da indústria, principalmente da NIB (Nova Indústria Brasil), nesses últimos dois anos, explicou o diretor Financeiro do BNDES, Alexandre Abreu.
Crédito para micro, pequenas e médias empresas
Ao mesmo tempo, o BNDES alavancou mais R$ 63,9 bilhões em crédito com a concessão de garantias para micro, pequenas e médias empresas, por meio de três modalidades: o Fundo Garantidor de Investimentos Tradicional (BNDES FGI), o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC) e o FGI PEAC Crédito Solidário RS, criado para atender à demanda das MPMEs de acesso ao crédito no Rio Grande do Sul.
As consultas somaram R$ 327,7 bilhões (aumento de 21% em relação a 2023 e de 127% a 2022), enquanto os desembolsos totalizaram R$ 133,7 bilhões em 2024, aumento de 17% frente a 2023 e de 37% a 2022, com manutenção da trajetória de crescimento.
Considerando o recorte de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) as aprovações de crédito totalizaram R$ 92,4 bilhões.
A essas aprovações somam-se mais R$ 63,9 bilhões em operações de MPME realizadas por agentes financeiros com garantias oferecidas pelos fundos garantidores, totalizando a oferta de crédito de R$ 156,3 bilhões para o segmento, aumento de 44,7% em relação a 2023, e de 119,8%, em relação a 2022.
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Buenos Aires
A Ordem dos Economistas do Brasil concedeu a Javier Milei o prêmio de Economista do Ano. O grupo esteve em Buenos Aires nesta terça-feira (25) para entregar a premiação ao presidente da Argentina.
Milei esteve reunido com a direção por cerca de 1 hora e 15 minutos, segundo relatos à reportagem. Ele foi convidado para ir ao Brasil em agosto, para a cerimônia de premiação, e a Ordem diz que o presidente aceitou o convite e disse que quer cumprir agenda de três dias no país.
Tem certeza? Poderia colocar o link?
https://www.terra.com.br/economia/milei-e-escolhido-como-economista-do-ano-pela-ordem-dos-economistas-do-brasil,45974d3dd11ff38a12a629d101838564feb82mf0.html
Está cem vários portais.