Jornal GGN – A quantidade de pessoas que buscou crédito em abril de 2016 caiu 5,1% em relação ao mês imediatamente anterior, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, a procura por crédito cresceu 7,8%. No acumulado do primeiro quadrimestre do ano, a demanda avançou 2,6% em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado.
A comparação com os dados de março mostra que a retração na demanda foi de 4,6% para os que ganham até R$ 500 mensais e de 4,9% para os que recebem entre R$ 500 e R$ 1 mil por mês. Os demais recuos foram de 5,3% para renda entre R$ 1 mil e R$ 2 mil; 5,2% para a faixa de R$ 2 mil a R$ 5 mil mensais; 5,1% para os que recebem entre R$ 5 mil e R$ 10 mil por mês; e 4,6% para aqueles que ganham mais de R$ 10 mil mensais.
Ao longo de 2016, a demanda por crédito avançou em todas as faixas de renda, com exceção da menor faixa – que registrou uma redução de 2%. O comparativo mostra crescimento da demanda entre os consumidores com renda mensal entre R$ 500 e R$ 1 mil (2,1%); renda entre R$ 1 mil e R$ 2 mil (3,7%); renda mensal entre R$ 2 mil e R$ 5 mil (4%); renda mensal entre R$ 5 mil e R$ 10 mil (4,1%) e renda mensal maior que R$ 10 mil (3,5%).
Em termos setoriais, a análise em relação a março apresenta variações negativas na procura do consumidor por crédito em todas as regiões do país: Norte (-9,8%); Centro-Oeste (-7,6%); Sudeste (-5,4%); Nordeste (-3,8%); Sul (-2,6%).
No primeiro quadrimestre de 2016, as demandas dos consumidores por crédito avançaram 4,4% na Região Sul, 4,6% no Sudeste e 2,2% no Centro-Oeste. O maior recuo na demanda dos consumidores por crédito ocorreu no Nordeste, com baixa de 4% no primeiro quadrimestre de 2016 perante mesmo período do ano passado. Na região Norte, a queda na demanda dos consumidores por crédito foi de 1,3% no primeiro quadrimestre de 2016.
De acordo com os economistas da consultoria, “a evolução da demanda por crédito pelos consumidores continua exibindo baixo dinamismo devido aos impactos da recessão econômica sobre o nível de emprego, reduzindo a capacidade de pagamento das famílias, pelo grau deprimido da confiança dos consumidores e pelas altas taxas de juros praticadas nas operações de crédito”.
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