da Fenae
Fim do auxílio emergencial trava a economia e agride parcela mais pobre da população, alerta Fenae
Quando o benefício for encerrado, segundo estudo da FGV, 38 milhões de brasileiros ficarão desamparados. São os cidadãos de baixa renda, pouca escolaridade e ocupados em atividades informais, não inscritos no Cadastro Único para programas sociais
Brasília — Segue a novela da ausência de políticas de assistência social do governo de Jair Bolsonaro. Enquanto a equipe econômica solta na mídia balões de ensaios sobre o novo programa Renda Cidadã, em substituição ao Bolsa Família, sem definir de onde virão os recursos, um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revela que o fim do auxílio emergencial em 31 de dezembro de 2020 afetará o comércio, os serviços e outros setores da economia, além de deixar desamparados cerca de 38 milhões de brasileiros. São os chamados “invisíveis” ou cidadãos de baixa renda, pouca escolaridade, ocupados em atividades informais e que não estão inscritos no Cadastro Único para programas sociais e nem recebem o Bolsa Família, criado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre esses “invisíveis”, informais e mulheres são os que mais se beneficiaram da política emergencial de transferência de renda.
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