
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre promessa de campanha e oficializa nesta quarta-feira (27) a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A medida será detalhada em pronunciamento que será feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em conjunto com o pacote de corte de gastos.
O ministro apresentou estudos sobre os impactos da medida ao presidente Lula em setembro, e reportagem do jornal O Globo indica que essa medida pode ajudar a atenuar o desgaste que pode surgir pela trava ao reajuste do salário mínimo que vai entrar no pacote.
O planejamento feito propõe um impacto em torno de R$ 35 bilhões na receita de impostos e a limitação do benefício a quem efetivamente ganha até R$ 5 mil por mês, mas existiria uma “rampa” para não afetar os trabalhadores que recebem pouco mais.
Atualmente, até R$ 2.259,20 do salário de todos não é tributado. Desse valor até R$ 2.826,65, cobra-se 7,5% e, no caso dos ganhos acima de R$ 4.664,68, a alíquota é de 27,5%, sem contar as deduções que praticamente dobram a alíquota efetivamente cobrada.
Haddad irá detalhar esta e outras medidas a respeito do pacote de corte de gastos em pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, que deve durar em torno de sete minutos e 18 segundos de duração.
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Vai TIRAR de quem ganha UM salário mínimo para DAR a quem ganha MAIS de dois salários mínimos.
Assim não dá. TENHA UM POUCO DE CORAGEM TAXXAD. Tribute dividendos e aumente alíquotas sobre ganhos em aplicações financeiras. Pelo menos PROPONHA de fato e lute para tributação sobre grandes fortunas.
Crie uma tabela de IRPJ semelhante a do IRPF. Quanto mais lucro mais tributo.
Qual a impossibilidade aplicar ao ganho financeiro a mesma tabela do IRPF ? A sim, os bilionários não querem . Aí tem algo chamado “risco” como se o trabalhador não tivesse riscos diversos como escravidão, jornadas de trabalhos abusivas no tempo, local e condições. São argumentos listados na coletânea “Me engana que eu gosto”.
Os poderosos sonegadores, que são os que mais se beneficiam com os tributos arrecadados e que também são contra a taxação das grandes fortunas, não gostaram da isenção aos pobres trabalhadores. Ratos