
Jornal GGN – O total de pessoas consideradas subutilizadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foi de 31,1 milhões no trimestre fechado em agosto, uma redução de 5,5% em relação ao trimestre anterior. A taxa composta de subutilização recuou 1,9 ponto percentual para 27,4%.
O conceito de pessoas subutilizadas envolve aquelas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de trabalho potencial.
De acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, o total de trabalhadores subocupados por trabalhar menos horas do que poderiam atingiu o recorde de 7,7 milhões de pessoas, um aumento de 4,7%, com mais 343 mil pessoas. Em relação ao ano anterior, o indicador subiu 29,2%, quando havia no país 6 milhões de pessoas subocupadas.
Já os desalentados chegaram a 5,3 milhões, uma redução de 6,4% no trimestre fechado em agosto, em relação ao trimestre encerrado em maio.
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Em relação ao mesmo período do ano passado, o contingente de pessoas que desistiu de procurar trabalho por conta das condições estruturais teve uma redução de 8,7%, quando havia no país 5,9 milhões de pessoas desalentadas no Brasil.
Na avaliação por atividades econômicas, o destaque ficou com o aumento de 1,2 milhão de trabalhadores no segmento de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (7,8%) e de 578 mil na indústria geral (5,3%).
A única redução ocorreu na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,2%).
Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, nove das 10 atividades avançaram na ocupação, com destaque para comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (1,7 milhão), construção (1,3 milhão) e indústria (991 mil).
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