Fed deve reafirmar taxa básica perto de zero
O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central), Ben S. Bernanke, e seus colegas podem indicar que a recuperação dos EUA está ganhando força ao repetir a promessa de manter a taxa básica de juros perto de zero por um “período prolongado”. O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) entende que o crescimento no último trimestre de 2009 acelerou mais de 4%, o ritmo mais rápido em quase quatro anos, segundo as previsões dos analistas. O FOMC provavelmente irá discutir como eventualmente retirar os programas inéditos (de ajuda) para ressuscitar o crédito, incluindo as compras de US$ 1,43 trilhão em dívidas de habitação, segundo os economistas. Autoridades do Fed, em um comunicado de hoje, podem tentar bloquear quaisquer expectativas dos investidores de que a melhora da economia vá levar a um aumento das taxas de juro no início do ano que vem. Embora reconhecendo que as perdas de emprego estejam cessando após a queda da taxa de desemprego no último mês, o FOMC pode reafirmar que o crédito apertado e o fraco crescimento da renda estão entre os riscos para a recuperação.
E mais:
Finanças do México estão saudáveis, diz futuro titular do BC
Um acordo próximo para salvar as florestas
Temor em relação ao déficit se espalha pela Europa
Vale deve reduzir preço do minério de ferro em 2010
Finanças do México estão saudáveis, diz futuro titular do BC
O mexicano Agustín Carstens, designado na semana passada para ser o próximo presidente do banco central (BC), disse aos legisladores que as finanças do governo estão saudáveis, após a Standard & Poor’s cortar o rating de crédito do país. “As revisões que foram feitas sobre o nosso rating de forma alguma implicam em não sustentabilidade”, disse Carstens ao painel de Finanças do Senado na segunda-feira. O Senado agendou para terça-feira a votação sobre a ratificação de Carstens, que anteriormente serviu como ministro das Finanças, após a comissão aprovar sua nomeação na noite passada. O peso e o índice de ações do México subiram na segunda-feira, após a S&P manter o rating em perspectiva “estável”, tranquilizando os investidores de que não há planos para outro iminente rebaixamento. A analista da S&P Lisa Schineller disse que as reformas econômicas que passaram como parte do orçamento de 2010 foram um primeiro passo para melhorar as finanças do México, e que a economia pode crescer 3% no próximo ano.
Um acordo próximo para salvar as florestas
Os negociadores estão quase concluindo um acordo abrangente que compensaria os países pela preservação das florestas e, em alguns casos, outras paisagens naturais, como solos de turfa, pântanos e campos, que desempenham um papel crucial na luta contra as alterações climáticas. Os grupos ambientais há muito têm defendido tal programa de compensação, porque as florestas são eficientes absorvedores de dióxido de carbono, o principal gás estufa ligado ao aquecimento global. A destruição da floresta tropical, que libera o dióxido de carbono armazenado nas árvores, é estimada em 20% das emissões globais dos gases de efeito estufa.
Temor em relação ao déficit se espalha pela Europa
O euro tombou, com os transtornos do déficit (elevado) se espalhando pela zona do euro vindos da Grécia, onde as promessas de austeridade e de rigor orçamentário falharam em parar os crescentes receios de que a recuperação econômica do continente será interrompida. O euro caiu para 1,4505 na terça-feira, seu mais baixo nível desde o início de outubro. Novas preocupações sobre bancos austríacos também agitaram os mercados, com rumores de problemas em um credor austríaco com investimentos instáveis na Europa Oriental, após a nacionalização surpresa da segunda-feira de outro banco austríaco (o Hypo Group Alpe Adria), a pedido do Banco Central Europeu.
Vale deve reduzir preço do minério de ferro em 2010
A gigante mineradora brasileira Vale vai reduzir o preço de fornecimento do minério de ferro vendido à China no próximo ano, noticiou o jornal China Daily nesta quarta-feira. O relatório, citando um funcionário não identificado de uma companhia chinesa de aço, disse que a Vale já assinou acordos de longo prazo de preços de mercadorias com um número de fábricas locais, oferecendo descontos de 20% a 30%. O presidente-executivo da Vale, Roger Agnelli, disse a repórteres na segunda-feira que a empresa ainda não começou a discutir com as siderúrgicas chinesas os contratos de preços do minério de ferro para o próximo ano. A empresa tem se esforçado para melhorar sua fatia de mercado na China, a maior consumidora de minério de ferro do mundo, especialmente à luz da controversa produção conjunta entre os seus dois principais concorrentes, a BHP Billiton e a Rio Tinto da Austrália. A fim de melhorar a competitividade, a empresa está planejando a criação de um centro de distribuição regional na China, e vai reduzir ainda mais os custos de construção de 16 transportadoras de minério, segundo o China Daily.

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