PIB americano e Copom movimentam a Bolsa na sexta-feira

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Jornal GGN – Com o mercado brasileiro fechado na véspera por conta do feriado de Corpus Christi, as negociações de sexta-feira terão como ponto de referência a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central de subir a taxa básica de juros para 8%, divulgada após o fechamento do pregão da última quarta-feira, e os dados do mercado internacional, em especial o PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos.

Na quarta-feira, o Ibovespa (índice da Bolsa de Valores de São Paulo) fechou o dia em queda de 2,50%, aos 54.634 pontos, o menor patamar apurado desde o dia 15 de abril. O giro financeiro chegou a R$ 7,470 bilhões. Com o resultado, a variação mensal acumula uma desvalorização de 2,28%, ao passo que a perda no ano é de 10,36%.

Um dos pontos de destaque do pregão na quarta-feira ficou com o comportamento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, que encerrou os primeiros três meses do ano em alta de 0,6% ante o quarto trimestre do ano passado, enquanto a variação ante 2012 foi de 1,9%. Os dados ficaram abaixo do que o mercado esperava, e acabaram por azedar o humor dos investidores às vésperas da decisão da taxa básica de juros.

No mercado internacional, destaque para as revisões por parte da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e do FMI (Fundo Monetário Internacional) para o comportamento da economia global. A primeira entidade estima que o PIB global deve avançar 3,4% neste ano, acima dos 2,8% registrados em 2012, enquanto o Fundo realizou uma reunião na qual reduziu as perspectivas de crescimento da China em 2013 para 7,75%, contra os 8% inicialmente estimados devido às condições econômicas globais, que acabam por comprometer a demanda das exportações chinesas. E por conta da importância chinesa para o mercado de commodities, a bolsa brasileira – fortemente atrelada aos itens básicos – acabou por sentir o impacto da revisão com mais intensidade.

Para sexta-feira, haverá a divulgação dos dados de política fiscal pelo Banco Central e de vendas no varejo da Alemanha e a sondagem industrial da China. A agenda norte-americana será pesada de indicadores, como os números de renda e de gastos pessoais, os dados preliminares de confiança do consumidor e o indicador de rendimentos e gastos pessoais.

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