Sem título

Coluna Econômica – 13/05/2007

É possível que a Bolívia tenha pagado preço justo pela refinaria da Petrobrás; é possível que não. De qualquer forma, foi incorreta a maneira como a maioria dos jornais analisou o preço da operação. Pegou-se o valor histórico pago pela refinaria (US$ 102 milhões), somou os investimentos efetuados e comparou com o preço final da venda. É uma conta errada.

Primeiro, porque os investimentos no período foram feitos com geração de caixa da própria refinaria. A Petrobrás não fez nenhum desembolso adicional. Segundo, porque, nesse período, a Petrobrás embolsou dividendos anuais, com os resultados da refinaria. Terceiro, porque no cálculo contábil do valor de uma empresa tem um item chamado depreciação, que se refere ao desgaste dos ativos da companhia. Quarto, porque internacionalmente o modelo de cálculo de valor de companhia é pelo chamado “fluxo de caixa descontado”, isto é, da capacidade de geração de lucro da companhia, dada uma determinada taxa de juros (chamada de taxa de desconto).

***

A lógica é mais ou menos a seguinte. Se um investimento me rende 12% ao ano, e vou receber anualmente R$ 1.000,00, de quanto deveria ser o depósito inicial para me garantir o valor acertado.

Suponha que nas projeções de desempenho, o banco avaliador conclua que a refinaria poderá render US$ 15 milhões ao ano; lá na frente, quando for revendida, estará valendo US$ 100 milhões; e que a taxa interna de retorno (a rentabilidade esperada do investimento) seja de 12% ao ano. Em cima desses dados, o valor da refinaria seria de US$ 117 milhões.

Mas vamos supor que, em vez de 12% de juros ao ano, o investidor aceite receber 10%. Nesse caso, o valor da refinaria salta para US$ 131 milhões, uma boa diferença.

***

Internacionalmente, há quase um padrão de TIR para cada setor da economia. Setores de maior risco têm um TIR maior; de menor risco um TIR menor. Sobre esse TIR setorial, os avaliadores acrescentam uma margem de risco-país. Obviamente, na Bolívia a taxa de risco é alta.

***

Entendidos esses princípios, passemos a palavra ao presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli. Explica ele que para se chegar o fluxo, estimou-se quanto seria o preço do derivado no mercado interno e para exportação. Em geral, há uma sobra do refino, chamada de cru reconstituído, que é exportada para os EUA, a US$ 55 o barril.

Nas primeiras discussões sobre o valor da refinaria, levaram-se em conta vendas internas e externas. Na segunda, houve o impasse. O governo boliviano promulgou um decreto proibindo a refinaria de exportar o cru reconstituído.

Nas novas discussões, os bolivianos queriam tirar esses valores de exportação do cálculo sobre o preço da refinaria. A Petrobrás bateu o pé, sustentando que a YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos) poderá exportar o cru reconstituído, portanto o fluxo de exportações deveria entrar no cálculo. Segundo Gabrielli, foi esse entendimento que acabou prevalecendo, permitindo chegar ao valor de US$ 112 milhões.

***

Foi caro ou barato? Não se sabe porque a Petrobrás não abriu o nome nem da instituição que fez a avaliação, nem o valor da taxa de desconto utilizada.

Para incluir na lista Coluna Econômica

Luis Nassif

25 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Se pagou o justo ou não nesse
    Se pagou o justo ou não nesse momento não interessa mais.
    Esta pagando com o dinheiro gerado por uma derrama de impostos criada para viabilizar esta tomada de ativos.
    Derrama esta que inviabiliza ou torna inseguro os investimentos na bolivia.No fim a Boliva paga com o dinheiro da própria petrobras.
    Morales não está preocupado com isto, chantageia o brasil e tem tudo o que quer.
    O Brasil não quer mais o gas, a Argentina quer, danem-se.
    E assim Evo executa sua retórica nacionalista/socialista, passa por cima do futuro de seu país, das regras de boa convivencia, da logica de investimentos, mas se manterá no governo por sei lá quanto tempo.
    E Morales avisa, tem 35000 brasileiros estrangeiros em meu país tomando as terras de meu povo, olha que eu os mando embora.
    Lula assine o cheque.

  2. Sabe Nassif,
    Quando vejo o
    Sabe Nassif,
    Quando vejo o Morales e o Chaves fico pensando o que seria do Brasil se não tivéssemos nacionalizado as nossas reservas de petróleo há algumas décadas. Será que teríamos ambiente político para que uma ideologia similar a destes senhores conquistasse o poder?
    Chego a agreder nas minhas preces às figuras heróicas deste período como Monteiro Lobato e o General Cardoso (pai do FHC), pela visão que tiveram da importância desta nacionalização.
    Por este motivo, também, acho que o governo Lula age corretamente ao ser tolerante com as demandas destes senhores. O dinheiro que por ventura perdemos neste processo de nacionalização das riquezas bolivianas, será mais do que compensado pela estabilidade da região e pelo bom nome do Brasil na comunidade internacional.

  3. Sem esquecer o embaixador
    Sem esquecer o embaixador americano no Brasil, Adolfo Berle Jr que, sabedor do desastre que foi a exploração petrolífera da Bolívia e da Venezuela pelas grandes petrolíferas, ajudou a segurar a pressão do lobby americano contra as novas refinarias, no primeiro governo Vargas.

  4. No método de fluxo de caixa
    No método de fluxo de caixa descontado o valor residual da empresa é trazido a valor presente e usualmente tem um peso bastante relevante no valor final da empresa. Portanto, o valor investido e pago pelas refinarias é bastante importante.
    A Petrobrás é uma caixa-preta e o fato de não conhecermos detalhes da venda deveria levantar suspeitas de que a venda tenha sido prejudicial para o beneficiário final da Petrobrás, no caso o povo Brasileiro. Não é difícil imaginar as racionalizações que Lula possa ter feito para justificar a venda à um preço amigável para a Bolívia. Pode ser que ele até tenha razão.
    Entretanto a falta de transparência na venda é o detalhe que mais me perturba.

  5. Basta que o Brasil importe o
    Basta que o Brasil importe o gás e construa usinas de regaseificação. O Morales vai ficar sentado em cima de todo esse gás sem ter para quem vender. não sei onde esse pessoal está com a cabeça quando faz negócios com a Bolivia.

    Nacionalização do pretoleo no Brasil? Desculpem-me, mas trabalho na ANP. O Brasil pensa que tem petróleo. Nós temos muito pouco. Os players não querem por dinheiro aqui com as regras atuais. O Brasil parece aquela mulher gorda, velha e feia, ams que fica se fazendo de gostosa. Os investidores colocam dinheiro p/explorar petroleo na Nigéria porque lá tem petroleo, ainda que haja muita corrupção. Cos as regras criadas no gov. Vargas nem precisava nacionalização, pois nenhuma empresa colocaria um dólar aqui p/explorar petróleo.

  6. Caro Nassif, comentaristas,
    Caro Nassif, comentaristas, boa noite.

    No aperitivo deste tema, lá no blog, apareceram manifestações indicando dados numéricos equivocados, o que deve ser evitado para não desmoralizar o debate.

    Trago dois exemplos:

    a – “economista” escreveu, dirigindo-se ao Fábio:
    “Esse eh o menor dos problemas [referindo-se a uma instalação portuária]. Uma planta de liquefacao custa bilhoes de dolares, os quais a Bolivia nao tem, nem vai ter em qualquer futuro proximo que esse economista consegue imaginar.”

    Por que bilhões de dólares? De onde vem este valor? Depende do porte, não? E, se for viável o negócio (custo, preço, fornecimento e comprador firmes…), é razoável esperar que apareça quem financie, se o governo boliviano se aquietar, claro.

    b – “virgílio tamberlini” escreveu:
    “Neves:
    Deve estar havendo alguma confusão. De que gás liquefeito você esta falando? GLP? Se for GLP a BTU é totalmente diferente, pois o poder calorifico do GLP é de 28.000 Kca por M3 e do gas natural de 8.600 Kca por M3. Acho que você está se referindo ao gas natural pressurizado.”

    Basicamente, o chamado gás natural seco é composto de metano e etano, enquanto o GLP é propano mais butano. Os poderes caloríficos de ambos são bem próximos, se medidos em quantidade de energia por unidade de massa, por exemplo btu/lb (british thermal unity) ou Kcal/kg ou kJ/kg. Se forem usadas unidades de energia por volume e um produto estiver no estado líquido e outro no gasoso, aí a diferença vai ser enorme, mesmo, mas a comparação, falsa.

    Concordo com o Nassif, o negócio pode ter sido bom ou ruim, um dia saberemos. Aparentemente, nossa diplomacia foi mais frouxa do que deveria, mas resta o lado bom de se encerrar a demanda, ficando a Petrobrás isenta de ser chamada de imperialista”.

    Abraços

  7. Nassif,longe de mim pousar de
    Nassif,longe de mim pousar de sábio no assunto,ou de ser entendedor de relações comerciais entre nações,porem ” cantei esta bola”dia 11 p.p.no meu comentário,sobre esta negociação entre a Petrobrase o governo boliviano. Enquanto muitos economistas e leitores achavam que a nossa estatal tinha tido prejuíso,eu alertava que o preço pago pela licença para explorar as resevas de gáz bolivianas,foi menor que o valor sda revenda da mesma agora,e que os investimentos que fizemos para o aumento da capacidade de extração,adveio dos rendimentos das refinarias,por isto não tivemos prejuísos,e sim o retôrno do nosso investimento,como você afirma com segurança no seu comentário de hoje.

  8. Para se ter um cálculo exato,
    Para se ter um cálculo exato, é necessário considerar que os preços do Petróleo e Derivados aumentou, portanto os ativos nesta área também se valorizaram.

  9. Caro Nassif.
    Acho que a
    Caro Nassif.
    Acho que a decisão atual da Petrobrás foi bem mais sábia de vender por que conseguiu hoje do que comprar pelo que foi oferecido ontem. Investir em países politicamente instáveis como a Bolívia é mais do que um mero contrato de risco.
    Alguns de nós, com tradição da velha e boa esquerda dos anos setenta, ainda achamos que o capitalismo internacional investe em um país em função puramente de suas riquezas naturais, era idéia corrente que independente da política interna aos capitais internacionais o dinheiro viria submetendo-se a qualquer legislação interna. Isto era um grande sonho que para muitos paises virou um pesadelo. O mercado interno, a disponibilidade de mão de obra treinada e as riquezas naturais são elementos importantes para a decisão sobre investimentos, mas a segurança e principalmente a taxa de retorno é o mais importante. Se pensarmos em infra-estrutura, que no nosso país e na Bolívia é o Calcanhar de Aquiles de nossas economias, a segurança jurídica é extremamente importante para investimentos de baixo nível de retorno. Quando se privatizou (=entregou) o setor de telefonia por que o capital Americano, Alemão e Japonês não entraram de fato no mercado brasileiro, porque estes são muito mais avessos ao risco do que Portugueses, Italianos, Mexicanos e Espanhóis e porque esses não são tão rápidos em decisões que levam em conta manobras meio tortuosas que compram coisas usando o dinheiro dos outros. Não digo que os nossos grandes irmãos do norte sejam vestais incorruptíveis e incorruptoras, só que a capacidade de manobra de seus diretores é um pouco mais engessada que estes “capitalistas modernos”.
    Agora o que tem isto a haver com a Petrobrás na Bolívia, tudo. Nós nos atiramos como novos capitalistas com roupas de imperialistas e sem a ideologia dos mesmos. Se tivéssemos a ideologia imperialista em nossas mentes (e por sorte não a temos) o nosso povo já estaria nas ruas pedindo a intervenção militar na Bolívia.
    Somos “novos capitalistas” e como tais, devemos nos comportar, se quisermos investir em mercados de risco devemos procurar retorno rápido e entregar os anéis para não perder os dedos. Esperemos um pouco, podemos confiar na nossa tradicional diplomacia, as coisas viram com o tempo. Pergunto, a Bolívia terá tecnologia para manter tudo o que eles estão privatizando? Eles vão contratar no mercado internacional técnicos capazes para levar a diante a exploração de seus campos, a manutenção das refinarias, o setor de telefonia e outros setores nacionalizados? Não sou um técnico no assunto, mas tenho quase certeza que se eles não contarem com a assistência técnica da Petrobrás e do estado brasileiro em três a quatro anos a sua produção será a metade que é hoje em dia.
    Não podemos nos iludir, no mundo de hoje a interdependência tecnológica gera a necessidade de alianças que Marx nem Engels pensaram. Países como Estados Unidos e China podem pensar em ter alguma autonomia tecnológica,o Brasil poderá buscar nichos tecnológicos que ele comande, porém a Bolívia com seus nove milhões de habitantes uma taxa de pessoas com nível superior razoáveis para América Latina, mas sem “massa crítica” para levar nenhum projeto tecnológico sério, o sonho da autonomia completa é simplesmente utópico.
    Acho em última instância que a Petrobrás e a diplomacia brasileira agiram certas, saímos sem grandes prejuízos econômicos e morais, e quando os nossos irmãos andinos precisarem de uma ajuda tecnológica deveremos estar por perto para por um preço justo e compensador prestarmos esses serviços.

  10. Suposto que o dinheiro chegue
    Suposto que o dinheiro chegue efetivamente ao caixa da petrobrás, uma coisa é certa: ela não perdeu dinheiro… Assim eu também quero investir na bolívia: o risco é ficar no zero-a-zero???

    Ruben

  11. Quanta diferença entre um
    Quanta diferença entre um jornalista consciente e responsável como o Nassif, e Dª Miriam Leitão leviana ou precipitada, quando diz que é muito fácil prá ela saber que a Petrobrás teve prejuízo através do preço de mercado das refinarias. Refinaria tem preço de mercado ou são avaliadas por métodos FCD ? Ela é pernóstica ao ponto de desprezar estudos de técnicos que ralaram ao estabelecer preço de venda de plantas pelo cálculo do fluxo ?

  12. Caro Nassif,

    Concordo
    Caro Nassif,

    Concordo plenamente contigo, quando comenta que não temos parâmetros para analisar se foi caro ou barato. Nesta semana, eu estava justamente comentando com um amigo que a fórmula de cálculo estava incorreta. Porém, o que me impressiona é como a imprensa (principalmente a televisiva) mudou a forma de divulgar a notícia após o acordo. Primeiro, informava que o valor deveria ser igual ao valor pago + os investimentos. Após o acordo, como o valor aceito foi menor que este previamente defendido, mudaram o discurso para informar que os investimentos feitos foram com caixa gerados pelas próprias refinarias (condenando as próprias teses anteriormente defendidas). Será que foi feito algum acordo para que estes meios de comunicação mudassem a forma de apresentação desta notícia?

  13. Em verdade, foi uma
    Em verdade, foi uma venda
    cumpulsória. Era vender pelo preço que o governo/exército Boliviano estipulou, ou perder tudo. Os nossos negociadores, desde o começo de toda à trama, se mostraram absolutamente incapazes de velar e fazer valer o contrato junto aos tribunais internacionais.
    O governo Brasileiro, representado pelo Presidente Lula, pelo tom de suas declarações anteriores a esse fato, deu a entender que a Petrobrás,
    por ser auto-suficiente não teria respaldo do Governo Federal. Ou seja, lavou às mãos. Deu no que deu e, no que não deu.
    Ineficiencia, incapacidade, falta de Brasilidade?

  14. Vivendo e aprendendo.

    Esse
    Vivendo e aprendendo.

    Esse cálculo, como tantos outros divulgados aqui no Nassif, não saberia fazer sozinho.

    ***
    Mas que tem um monte de gente aqui com repulsa a boliviano, ah isso tem.

    Perguntaria se eles também tem nojo de americano, francês, inglês, etc.

    Ou realmente acham que existem povos “melhores” que outros…

  15. Oi Nassif
    O interessante é
    Oi Nassif
    O interessante é notar qual a participação da operação na Bolívia no total da Petrobrás: 3% dizem ( dado sigiloso como a taxa de juro usada.). Agora o que de admirar é os que ainda brandem um discurso superado. O que esperavam os cavalheiros que criticam a decisão? O envio dos fuzileiros navais, o desrespeito por atitudes soberanas tomadas por um governo eleito democraticamente ?
    Alias como já foi dito , o mercado para o gás boliviano é restrito. E tem gente na Petrobrás rindo , pois a discussão toda só torna a empresa mais senhora do mercado. A jazida da Bacia de Santos , de uma hora para outra, fica economicamente viável para exploração. No mais , a diplomacia brasileira ainda age de forma correta, e a BR uma empresa viável e rentavel.
    ( )s Paulo

  16. me desculpem, mas o problema
    me desculpem, mas o problema não começou agora com a venda das refinarias e sim antes das eleições. Quando o governo bateu o pé dizendo que não perderia as mesmas e que não repassaria os preços do gás para a população, após sua vitoria, tudo o que disse ficou no esquecimento, como todas as atitudes deste perdido e descontrolado governo, só para se ter idéia vejam os lucros dos bancos. crescente ano a ano, para quem queria em um passado acabar com o FMI, não pagar as dividas fazer um calote generalizado, acho que o LULA rasgou toda a sua VIDA DE LUTA. VERGONHA, nesse governo ninguem assume nada, não se investiga nada e cobre o rosto do brasileiro com festas, carnaval, são joão, pascoa, e tantos outros atrativos para desviar a atenção do povo.

  17. Ué, Eduardo, e a negociação
    Ué, Eduardo, e a negociação não tem que tomar como base algum parâmetro? Em negociação de adulto é assim.

  18. Bem vendido foi, resta saber
    Bem vendido foi, resta saber se receberemos??O expertise é tanto que resta saber quem está enganando quem, uma coisa é certa este gato está ensacado, quem se habilita a comprar o saco com o gato dentro????

  19. Não sou petista, mas tenho
    Não sou petista, mas tenho que apoiar o Governo em suas decisões em relação à Bolivia. Todo mundo esqueceu que os indios bolivianos são plantadores de coca. Portanto é melhor entregar o gás e duas refinarias, cujo prejuízo é pequeno; do que termos de combater um aumento na produção de cocaína para pagar as contas do governo boliviano. Todos sairão ganhando com esta expropriação.

  20. Acho que o preço foi adequado
    Acho que o preço foi adequado à situação, e levou a uma solução satisfatória para um impasse em que se as partes radicalizassem não levaria a lugar nenhum. Na verdade houve prudência e sabedoria de todos e a solução foi a melhor. Afinal cabe aos bolivianos decidirem o que querem ou não em seu território, mesmo que isso venha a lhes causar danos futuros em termos de financiamentos a longo prazo e apoio tecnológico externo para seu desenvolvimento, tudo tem um preço e eles decidiram pagar, problema deles.

  21. “O interessante é notar qual
    “O interessante é notar qual a participação da operação na Bolívia no total da Petrobrás: 3% dizem ( dado sigiloso como a taxa de juro usada.). Agora o que de admirar é os que ainda brandem um discurso superado. O que esperavam os cavalheiros que criticam a decisão? O envio dos fuzileiros navais, o desrespeito por atitudes soberanas tomadas por um governo eleito democraticamente ? ”

    Gostaria de saber a sua reacao se alguem tungasse 3 por cento de sua renda…

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador