Trump anuncia taxação de 25% sobre importações de aço e alumínio

Brasil é o segundo maior exportador e medida pode gerar prejuízos de até US$ 6 bilhões à indústria nacional

Crédito: Divulgação/ Aço Cearense

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou a taxação de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio ao pais, medida que pode gerar até US$ 6 bilhões de impacto nas vendas de empresas brasileiras. 

Trump já tinha anunciado a medida no domingo (9), em conversa com repórteres no avião presidencial. Na ocasião, ele adiantou ainda que deve lançar tarifas recíprocas para entrar em vigor nos próximos dias.

O governo brasileiro ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto. 

Mais cedo, o GGN apontou que o Brasil, segundo maior fornecedor de aço e ferro dos Estados Unidos, será o quarto maior afetado pela política do presidente norte-americano.

Apenas em 2024, foram vendidos aos EUA R$ 27 bilhões aproximadamente de ambos os produtos. Nunca o país teve uma participação tão grande no país, atrás apenas do Canadá. 

Atualmente, o Brasil responde por um quinto deste mercado, enquanto exporta 47,9% da produção de aço e ferro das siderúrgicas brasileiras aos EUA.

O segundo maior comprador dos produtos brasileiros é a China, com 10,7% das exportações. 

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1 Comentário

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  1. Acho que dá para dos limões fazer uma limonada. Os Estados Unidos taxam o aço e o alumínio dos países produtores, entre eles a China, o Canadá, o Brasil e o México. Sugiro que esses países produtores se unam e adotem uma taxa de exportação, igualmente de 25%, para os produtos a serem vendidos aos EUA. O produto chegará ao mercado norte-americano a um preço elevado que será ainda mais elevado pelas taxas impostas por Trump. Os EUA não tem outros fornecedores. Ou compram o produto ao preço que os produtores impuserem ou abaixa as taxas de importação. Como vantagem, essa sobretaxa de exportação ainda ajuda a indústria dos países produtores.

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