
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump cumpriu as ameaças feitas nos últimos dias e anunciou a cobrança de uma taxa de 25% sobre a importação de veículos, uma medida que vai atingir diretamente as montadoras da União Europeia – e também do Japão.
Segundo o jornal The New York Times, a medida pode aumentar a urgência europeia em retaliar, uma vez que as tarifas podem espremer um setor que já é vulnerável e em meio a uma guerra comercial que coloca a Europa em dificuldade.
Os carros são apenas um dos segmentos afetados pelos grandes aumentos: além das taxas sobre aço e alumínio, o governo norte-americano pretende anunciar o que chama de tarifas “recíprocas” na próxima quarta-feira.
O foco de tais medidas, segundo as autoridades, é equalizar as taxas de tarifas entre várias nações e os Estados Unidos.
Impacto
Entre as economias impactadas pela cobrança de taxas de importação de veículos está a Alemanha, o maior mercado europeu, que envia aos Estados Unidos veículos de empresas como Volkswagen, Mercedes-Benz e BMW.
Os Estados Unidos respondem por quase um quarto de todos os veículos exportados pela União Europeia: em 2024, as montadoras europeias enviaram 38,4 milhões de euros em carros através do Atlântico, uma queda de 4,6% em relação ao ano anterior, de acordo com a associação europeia de fabricantes de automóveis, ACEA.
As três grandes montadoras alemãs representam cerca de 73% das exportações automotivas da União Europeia para os EUA, que também são o mercado mais importante para o setor automotivo europeu.
A cobrança de 25% também deve atingir em cheio o Japão. Os EUA são o maior mercado para as montadoras japonesas Toyota, Honda, Nissan, Mazda e Subaru. Embora as empresas possuam grandes redes de produção americanas, mas ainda dependem de exportações: dos 2,3 milhões de carros que a Toyota vendeu no ano passado nos Estados Unidos, cerca de um milhão foram feitos fora do país.
Os carros são a principal exportação do Japão, e alguns economistas estimam que as tarifas automotivas de Trump podem acabar com 40% do crescimento potencial neste ano.
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