A origem do nome de um dos quadros mais importantes do modernismo brasileiro, o Abaporu, de Tarsila do Amaral: Tarsila pintou-o como presente de aniversário a Oswald de Andrade, seu marido na época. Quando ele viu a tela, assustou-se e chamou o amigo Raul Bopp para tentar decifrá-la. Intrigados, concordaram em que representava algo excepcional. Tarsila, apelando para os rudimentos de tupi-guarani que conhecia, batizou-a de Abaporu – aba, “homem”, “índio”; poru, “comendor de carne humana”, “antropófago”, “canibal”.
O quadro inspirou a criativa cabeça de Oswald, levando-o a escrever seu “Manifesto Antropofágico”, berço de um movimento que, segundo ele, “deglutiria” a cultura europeia, transformando-a em algo bem brasileiro. Embora radical, a nova corrente teve sua importância pelo que representava em termos de exacerbado nacionalismo. A tela é, até hoje, a mais cara já vendida na Brasil (US$ 1,5 milhão), e foi comprada pelo colecionador Eduardo Costantini e encontra-se exposta no Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires (MALBA).
Mas qual o significado do quadro? Difícil dizer, mas, na opinião de certos círculos, o homem avantajado com a cabeça pequena seria o brasileiro desmiolado. Quanto aos pés e mãos, enormes, era como Tarsila via em nosso povo sofridos trabalhadores. O sol e o cacto simbolizavam a penosa rotina do homem do campo, dando duro debaixo de sol inclemente. Ainda hoje a polêmica obra tem avivado acaloradas discussões.
Tarsila do Amaral: [Site Oficial]
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Houaiss até o registra
Abaporu Regionalismo: Brasil.o que come carne humana; antropófago E ao pé da página, em Etimologia explica que em tupi awa a’wa ‘homem, índio’ e poru, ‘comer carne humana’.
“Quem vê cara, não vê coração”
O quadro quer retratar as características física-intelectual-sóciocultural do povo nordestino (simbolizado pelo sol e o
cacto), demonstrado pelo membros avantajados e a cabeça desproporcional pequena ao conjunto do corpo. Querendo
dessa forma, expressar que a única característica positiva desse indivíduo são a força bruta e a propensão para
trabalhos braçais (manuais), porém, a autora peca e erra redondamente, por não mostrar também o coração, sede da
inteligência e da sabedoria, que são as qualidades e os brios que permeiam a índole do povo nordestino. A cabeça
chata e pequena, são consequência de privações de uma alimentação adequado, devido a séculos de abandono da
região nordestina em quase todas áreas, principalmente a área educacional. Como consequência disso, a cabeça
pode parecer atrofiada com pouca massa encefálica, mas em compensação o coração desse indivíduo hepertrofia. .
Como diz o ditado: “O essencial é invisível aos olhos.”
é !
é !
Tarsila mostra-se um
Tarsila mostra-se um autêntica paulista neste quadro. Então tá. “Brasileiro desmiolado, cuja única característica positiva é a força bruta”.
E qual a imagem da elite da qual Tarsila era oriunda? Elite cafeeira que nadava em dinheiro roubado da nação por causa do Convênio de Taubaté.
Prezado Nasif
Não tem
Prezado Nasif
Não tem significado algum! . Porra louquismo de alguns pintores modernistas brasileiros a la Picaso , que achavam que pintar as agruras do campesinato brasileiro infligidas pelo Coronéis de plantão ,era importante para conscientizar o povo campesino , especialmente nordestino , para a grande revolução , e ainda era o supremo da arte !. Parece a famosa “coisa” de SAlvador Dali !. Mas diferente do SAlvador Dali ,aqui o quadro é o significado de toda a profunda mediocridade da estética da pintura brasileira modernista .O quadro é horrível , como o nome …Pergunte para algum campesino para saber o conteúdo artístico que o quadro desperta ..a pintora parecia ser adepta do puro chá de São Damião!.
a la Picaso..???
Mas era este o sentido da antropofagia: Deglutir o estrangeiro
“(…) Funda-se em seguida o, Clube de Antropofagia, juntamente com a Revista de Antropofagia, em que é publicado o Manifesto Antropófago(aqui) escrito por Oswald de Andrade como o cerne teórico do movimento nascente, que se dissolve com a separação entre ele e Tarsila, em 1929. Com frases de impacto, o texto reelabora o conceito eurocêntrico e negativo de antropofagia como metáfora de um processo crítico de formação da cultura brasileira. Se para o europeu civilizado o homem americano era selvagem, ou seja, inferior, porque praticava o canibalismo, na visão positiva e inovadora de Andrade, exatamente nossa índole canibal permitira, na esfera da cultura, a assimilação crítica das idéias e modelos europeus. Como antropófagos somos capazes de deglutir as formas importadas para produzir algo genuinamente nacional, sem cair na antiga relação modelo/cópia, que dominou uma parcela da arte do período colonial e a arte brasileira acadêmica do século XIX e XX. “Só interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago”, bradou o autor em 1928(…)”
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=74
Peraí. O quadro foi pintado
Peraí. O quadro foi pintado em 1928. Tarsila morreu em 1973. Nunca perguntaram o siginificado do quadro a ela???!!!!! Ah, e eu acho bem feio.
Nunca gostei desse quadro da
Nunca gostei desse quadro da Tarsila. Uma tentativa “infantil” de copiar talvez o Picasso? Horrível, mesmo. Antropófago ou não.
Q ISSU? PICASSO?
COPIANDO PICASSO TSC TSC BRS HU3HU3 JA NESSA ÉPOCA???
comentar e aonde consigo comprar uma capa do ABAPORU iphone 4S
Todo grande artista precisa de uma inspiração, e o enigma desperta a curiosidade e admiração de quem apreica e inveja de quem não conhece artes.
ps: Por favor, a minha capa do ABAPORU do iPhone 4S quebrou como faço para conseguir outra?
Tarsila do Amaral – Uma mulher brilhante e talentosa.
O Abaporu pode ter muitas leituras mas, sem dúvida , em minha opinião mostra que o homem/mulher do campo/simples valia mais por sua força do que como ser humano. Por isso os braços e pernas (pé) imensos e a cabeça pequena pensando (dúvida) sobre a vida e sobre sua identidade. Esses homens & mulheres (brancos, mulatos ou negos) eram consumidos pelo trabalho exaustivo. Daí a “antropofafgia”.
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