EUA teria estudado ataque cibernético à Rússia, diz agência americana

Neste tipo de ataque, seria possível derrubar a internet de toda a Rússia ou energia elétrica do país

Com dificuldades internas relacionadas às eleições, Casa Branca reage a Israel enviando armas e acobertando ações desproporcionais. Foto: Reprodução/Wikipedia

Sem precisar recorrer às forças armadas, a equipe de inteligência dos EUA apresentou ao presidente Joe Biden uma sequência de estratégias de ataques cibernéticos que poderiam ser feitos contra a Rússia.

A informação é da agência norte-americana NBC News, que obteve de fontes de funcionários da Casa Branca o plano apresentado pelo setor de inteligência a Biden. O presidente dos EUA, que fez discurso há pouco impondo sanções comerciais e outras medidas contra a Rússia, não teria se decidido sobre o suposto ataque cibernético.

Entre as opções oferecidas, segundo a publicação dos EUA, estavam a de derrubar a internet de toda a Rússia, desligar a energia elétrica do país, adulterar os interruptores de ferrovias e os trilhos de trens, para interromper o abastecimento das forças armadas do país.

Seriam medidas mais drásticas que não necessitariam deslocar militares, presencialmente, caso Biden quisesse oferecer um apoio mais incisivo à Ucrânia. Por outro lado, tais opções de ataques cibernéticos prejudicariam o abastecimento e a Rússia, mas não representaria um ataque direto à população.

No anúncio feito na tarde desta quinta (24), o presidente da maior potência mundial afirmou que não iria colocar tropas norte-americanas nas fronteiras da Ucrânia e que não ofereceria suporte militar. Como o GGN adiantou, os receios de gestos mais drásticos de países da OTAN poderia acarretar em um confronto mundial.

“Nossa resposta será dura e comedida, mas não tão severa a ponto de encorajar Putin a tomar medidas mais drásticas”, afirmou um representante da Casa Branca, segundo a NBC News.

Redação

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