Sanção econômica e ruptura diplomática dos EUA incitarão mais guerra no confronto Rússia-Ucrânia

EUA inflama, não para reduz as tensões. Todos os problemas poderiam acabar se o Ocidente apoiar a desmilitarização da Ucrânia

Foto: Xinhuanet

Washington aproxima-nos mais da guerra

Todos os problemas podem acabar já se o Ocidente apoiar a desmilitarização da Ucrânia.

Por Paul Craig Roberts

É importante compreender que, segundo as notícias, o governo dos EUA e a sua marioneta britânica irão sancionar Putin e Lavrov no momento em que escrevo. Putin já disse que qualquer insulto deste tipo resultará na ruptura das relações diplomáticas. Ou os governos dos EUA e do Reino Unido conduzem intencionalmente a situação para um conflito mais vasto ou são demasiado estúpidos para estarem no poder. Historicamente, uma ruptura nas relações diplomáticas é um passo em direcção à guerra.

A sanção é um insulto gratuito, pois Putin não tem bens no estrangeiro para serem congelados e duvido muito que Lavrov os tenha.

Claramente, Washington faz todo o possível para inflamar a situação, não para reduzir as tensões. Todos os problemas poderiam acabar agora se o Ocidente apoiar a desmilitarização da Ucrânia.

Ao invés disso, um governo americano louco, insano e psicopata está empurrando o mundo para a guerra nuclear. Os republicanos conservadores e os democratas liberais imbecis estão unidos para inflamar uma situação perigosa. O mundo nunca viu tal irresponsabilidade.

Os americanos displicentes deixaram de prestar atenção por tanto tempo que, se a verdade for dita, a situação está fora de controlo. Há zero inteligência em Washington. No seu lugar está uma Russofobia cega. Não há peritos russos objectivos nos EUA para encorajar uma política externa sã. A análise objectiva é considerada como propaganda russa e ignorada. Tudo o que Washington tem feito conduz a um conflito com a Rússia. A mistura de uma total falta de objectividade com armas nucleares é a receita do desastre.


* As opiniões do autor são individuais e não refletem, necessariamente, a posição do Jornal GGN.

Redação

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