Jornal GGN – A falta de definição sobre o cenário político em 2022 deve continuar a influenciar o cenário econômico e, assim, se tornar o chamado teto de vidro do presidente Jair Bolsonaro.
Tudo indica que o presidente, que busca sua reeleição, não terá dados favoráveis para apresentar nesse sentido, o que deve dificultar qualquer possibilidade da defesa de seu governo, ao mesmo tempo em que a inflação continua a avançar, cada vez mais pessoas tem dificuldades em se manter de forma digna e o risco de racionamento de energia elétrica ganha mais força.
Além disso, Bolsonaro precisará se explicar sobre os erros cometidos durante a pandemia de covid-19 – seja pela demora em reconhecer que não era apenas uma “gripezinha” como pela resistência em executar a vacinação em massa e os deboches com as vítimas. A CPI da Pandemia, em andamento no Senado Federal, deve garantir material suficiente para contrapor o atual presidente.
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As pesquisas eleitorais feitas até o momento colocam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança, com Bolsonaro aparecendo em seguida (ao mesmo tempo em que tem uma rejeição acima de 50%). Nos bastidores, empresários, banqueiros e associações empresariais continuam em busca de um nome que chame a atenção de quem não vota nem em Lula e nem em Bolsonaro, e até agora não obtiveram sucesso.
Entre os nomes cotados como terceira estão Ciro Gomes (PDT), Eduardo Leite (PSDB) e João Dória Jr. (PSDB), mas analistas ouvidos pelo jornal Correio Braziliense dizem que eles não possuem força nas redes sociais e nem articulação capaz de garantir espaço entre aqueles que não votam nem no petista e nem no atual presidente.
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Economia = teto de vidro ?
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