Jornal GGN – A derrota da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) na Câmara dos Deputados já era anunciada. Mas, os 229 votos a favor do texto defendido por Jair Bolsonaro (sem partido) causaram espanto, porém eles podem ser justificados pela liberação de R$1,03 bilhão em emendas individuais a parlamentares em 2 de agosto, às vésperas de a comissão especial também reprovar o projeto.
A PARTIR DE R$ 10 VOCÊ PODE AJUDAR A MANTER O JORNALISMO INDEPENDENTE DO GGN. CLIQUE AQUI E SAIBA MAIS.
Esta foi a maior liberação de emendas do governo para o mês de agosto desde 2016, quando esses dados passaram a ser mensurados, de acordo com as informações obtidas pelo Estadão, por meio da plataforma Siga Brasil do Senado.
Segundo a reportagem, os pagamentos foram feitos via “emenda pix”, ou “emenda cheque em branco”, um mecanismo criado em 2019 em que os valores são enviados sem fiscalização aos governos da base dos parlamentares.
A proposta da deputada federal bolsonarista Bia Kicis (PSL), que tornaria o voto impresso e a contagem pública e manual de votos obrigatórios a partir da próxima eleição, foi ao plenário mesmo após negativa da comissão especial e teve 229 votos a favor, ante 218 contra e 1 abstenção. Para ser aprovado, o texto deveria ter obtido, pelo menos, 308 votos favoráveis.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.