Governo Bolsonaro liberou R$ 1 bilhão de emendas antes da PEC do voto impresso

Esta foi a maior liberação de emendas do governo para o mês de agosto desde 2016, quando esses dados passaram a ser mensurados

Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Jornal GGN – A derrota da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) na Câmara dos Deputados já era anunciada. Mas, os 229 votos a favor do texto defendido por Jair Bolsonaro (sem partido) causaram espanto, porém eles podem ser justificados pela liberação de R$1,03 bilhão em emendas individuais a parlamentares em 2 de agosto, às vésperas de a comissão especial também reprovar o projeto.

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Esta foi a maior liberação de emendas do governo para o mês de agosto desde 2016, quando esses dados passaram a ser mensurados, de acordo com as informações obtidas pelo Estadão, por meio da plataforma Siga Brasil do Senado.

Segundo a reportagem, os pagamentos foram feitos via “emenda pix”, ou “emenda cheque em branco”, um mecanismo criado em 2019 em que os valores são enviados sem fiscalização aos governos da base dos parlamentares.

A proposta da deputada federal bolsonarista Bia Kicis (PSL), que tornaria o voto impresso e a contagem pública e manual de votos obrigatórios a partir da próxima eleição, foi ao plenário mesmo após negativa da comissão especial e teve 229 votos a favor, ante 218 contra e 1 abstenção. Para ser aprovado, o texto deveria ter obtido, pelo menos, 308 votos favoráveis.

Redação

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