O Brasil é o país onde o número de grupos ligados à extrema-direita tem avançado com mais intensidade em todo o mundo, segundo dados divulgados pela ONG Anti-Defamation League (ADL).
Monitoramento do Observatório da Extrema Direita (formado por acadêmicos de mais de dez universidades brasileiras e de outros países) e de pesquisa da professora Adriana Dias, da Universidade de Campinas (Unicamp), mostra que esses grupos estão concentrados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Em entrevista ao jornal O Globo, Michel Gherman, membro do Observatório da Extrema Direita, professor de Sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do Instituto Brasil-Israel, afirma que a eleição de Jair Bolsonaro em 2018 fez do Brasil uma “Disneylândia do neonazismo”, uma vez que aqueles que defendem o extremismo ficam mais à vontade para fazê-lo.
São Paulo é o estado com maior presença de grupos extremistas: 137, sendo que 51 estão na capital. Cidades como Piracicaba, Campinas, Ribeirão Preto e São Carlos também registram a presença desses grupos.
No Brasil, mais de 530 células extremistas foram registradas. Elas se dividem em ideologias que vão do catolicismo radical ao neo-paganismo racista, passando pela negação do Holocausto, Hitlerista/Nazista, Fascismo e Ultranacionalista Branco, entre outras.
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Tal fortalecimento é o legado do mitosco.
O que não quer dizer que ele o tenha criado.
Isso vem desde sempre, com a oligarquia rural da cana, café, hoje soja e que tais.
É muita riqueza com muita moleza já desde a escravatura.
Tal crescimento se dá quanto mais se avança sobre o Cerrado, o Pantanal e a Amazônia, criando riqueza que não se distribui e fazendas e domínios que mais se assemelham a países do que a propriedades.
O maior criadouro do pensamento da ultra-direita é o interior rico e suas cidades por eles dominadas.
Já nos grandes centros, crescem as favelas, o tráfico e as milicias.
Ivamukivamu!
Pois é.
A cadela continua no cio.
Preparemo-nos para dias piores. Independente de quem ganhe a eleição.