O caso da importação da imunoglobulina chinesa

A denúncia foi feita pela dra. Silvia Brandalise, do Centro Boldrini de tratamento de câncer infantil, figura central no desenvolvimento do tratamento no Brasil.

De uns tempos para cá, pacientes do SUS apareceram com imunoglobulina de países asiáticos. O estranho era que as bulas vinham na língua estrangeira – ela não soube identificar se chinesa ou de outro país da região.

Alertou o Ministério da Saúde e a Anvisa, que explicaram que a decisão se devia à necessidade de acelerar as importações. O Brasil possui a Hemobrás e um amplo programa de doação de sangue. Qual a razão para essas compras apressadas.

A Saúde enviou, então, a tradução da bula. E lá vinha uma ressalva importante, não acessível aos usuários comuns: “há risco potencial na transmissão de alguns agentes infecciosos conhecidos e até mesmo desconhecidos”.

Luis Nassif

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