Jornal GGN – Poucas horas depois de determinar a volta das aulas presenciais nas instituições federais, o Ministério da Educação voltou atrás. A portaria definia o retorno a partir de 4 de janeiro de 2021 e a comunidade acadêmica reagiu, a determinação teve repercussão negativa e a pasta voltou atrás, com mais uma mancha em sua já combalida imagem.
Publicada ontem, dia 3, no Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo titular da pasta Milton Ribeiro, a medida determinava o retorno das atividades presenciais nas universidades federais em 4 de janeiro e coloca para a instituição a responsabilidade no desenvolvimento do plano de retomada seguindo o protocolo de biossegurança.
A repercussão não foi boa e o MEC recuou. Havia a intenção de recuar, mas o alto escalão tem como meta estabelecer data de retorno, seguindo orientações do Palácio do Planalto. Milton Ribeiro estranhou a repercussão negativa e disse que será feita consulta pública antes de novas decisões.
O ministro, no recuo, entendeu que as escolas não estavam preparadas e que a liberação vai acontecer sim, mas quando as instituições estiverem ‘confiantes’.
Várias instituições afirmaram, por ocasião da publicação, que não acatariam a determinação, principalmente levando-se em conta o aumento das taxas de contaminação por coronavírus em diversos estados e no Distrito Federal.
Várias entidades também se manifestaram contra a medida, afirmando ainda que as atividades não foram interrompidas e as que retornaram o fizeram com os cuidados necessários.
Com informações do Correio Braziliense.
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