

Foto: Reuters
Jornal GGN – Sem muita representatividade entre os eleitores brasileiros, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, recupera alguma esperança com o apoio anunciado pelo chamado “Centrão”, antigo “Blocão”.
Para o apoio dos partidos DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade à candidatura de Alckmin ao Planalto, contudo, foi necessário que alguns dos políticos abdicassem de candidatura própria, como foi o caso do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O deputado chegou a escreveu uma carta, divulgada nesta quinta-feira (26), afirmando que irá concorrer novamente ao cargo na Câmara, na qual está em seu quinto mandato. “Arquivo, momentaneamente, a pretensão presidencial que vislumbrei para marcharmos juntos, em 2018, com o projeto que estamos construindo em torno de Geraldo Alckmin”, disse Maia.
As intenções do parlamentar, contudo, são maiores. Com a inexistente possibilidade de uma vitória, decidiu unir as forças de articulações dos partidos do Blocão para um candidato que, apesar de também pouca ou ínfima representatividade junto aos eleitores brasileiros, é nome tradicional das disputas e integra o partido que até então era a principal oposição ao PT.
Alckmin viu na intenção dos pequenos partidos de direita um alento para a oficialização da aliança e o início da disputa eleitoral. Inicialmente, os partidos chegaram a mostrar-se divididos na decisão de apoiar ou não o tucano. Depois, decidiram que assim ficariam mais fortes e com maiores possibilidades nas eleições.
Assim, a possibilidade de candidatura de Maia ao Planalto tornou-se inviável. “Serei candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro e mais uma vez empenharei o novo mandato que espero ter a honra de conquistar em favor do Brasil e dos brasileiros”, escreveu o deputado em sua carta.
A decisão de abdicar à Presidência e tentar novamente o Legislativo, na qual ele tem maiores chances de conquistar, foi anunciada como uma escolha do “Centrão”, na manhã desta quinta.
E motivou os demais integrantes do PP, PR, PRB, DEM e Solidariedade, além do PHS e Avante, que o apoio ao tucano é a decisão correta, e que o tucano “saberá honrar os projetos, os anseios, a experiência e o espírito público e republicano” dos partidos do Centrão.
Em resposta, o candidato disse caracterizou o movimento dos partidos apoiarem a sua disputa como a “convicção em um grande esforço conciliatório”.
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