Dilma lidera em 11 de 12 estados pesquisados pelo Ibope

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O G1 publicou nesta sexta-feira (26) um resumo do desempenho dos presidenciáveis nos principais colégios eleitorais brasileiro segundo o Ibope. Pelo estudo, Dilma lidera em 11 dos 12 estados analisados. A exceção é São Paulo, onde Marina Silva (PSB) tem vantagem sobre a petista. Aécio Neves (PSDB) está apenas 1 ponto atrás de Dilma em Minas Gerais, sua terra natal. Confira abaixo.

Média nacional
Dilma Rousseff (PT) – 38%
Marina Silva (PSB) – 29%
Aécio Neves (PSDB) – 19%
Pastor Everaldo (PSC) – 1%
Outros com menos de 1% – 2%
Branco/nulo – 7%
Não sabe/não respondeu – 5%
Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou menos

São Paulo – 22,4% do eleitorado brasileiro
Marina Silva (PSB) – 32%
Dilma Rousseff (PT) – 25%
Aécio Neves (PSDB) – 19%
Luciana Genro (PSOL) – 2%
Pastor Everaldo (PSC) – 1%
Outros com menos de 1% – 1%
Branco/nulo – 10%
Não sabe/não respondeu – 10%
Margem de erro: 2 pontos percentuais, para mais ou para menos

Minas Gerais – 10,7% do eleitorado brasileiro
Dilma Rousseff (PT) – 32%
Aécio Neves (PSDB) – 31%
Marina Silva (PSB) – 20%
Pastor Everaldo (PSC) – 1%
Luciana Genro (PSOL) – 1%
Outros com menos de 1% – 1%
Branco/nulo – 6%
Não sabe/não respondeu – 7%
Margem de erro: 2 pontos percentuais, para mais ou para menos

Rio de Janeiro – 8,5% do eleitorado brasileiro
Dilma Rousseff (PT) – 34%
Marina Silva (PSB) – 32%
Aécio Neves (PSDB) – 13%
Pastor Everaldo (PSC) – 2%
Outros com menos de 1% – 2%
Branco/nulo – 10%
Não sabe/não respondeu – 7%
Margem de erro: 2 pontos percentuais, para mais ou para menos

Bahia – 7,1% do eleitorado brasileiro
Dilma Rousseff (PT) – 52%
Marina Silva (PSB) – 23%
Aécio Neves (PSDB) – 11%
Luciana Genro (PSOL) – 1%
Outros com menos de 1% – 1%
Branco/nulo – 6%
Não sabe/não respondeu – 7%
Margem de erro: 3 pontos percentuais, para mais ou para menos

Rio Grande do Sul – 5,9% do eleitorado brasileiro
Dilma (PT) – 42%
Marina Silva (PSB) – 21%
Aécio Neves (PSDB) – 20%
Luciana Genro (PSOL) – 1%
Outros com menos de 1% – 1%
Branco/nulo – 6%
Não sabe/não respondeu – 8%
Margem de erro: 3 pontos percentuais, para mais ou para menos

Pernambuco – 4,5% do eleitorado brasileiro
Dilma Rousseff (PT) – 39%
Marina Silva (PSB) – 38%
Aécio Neves (PSDB) – 4%
Pastor Everaldo (PSC) – 1%
Outros com menos de 1% – 1%
Branco/nulo – 6%
Não sabe/não respondeu – 11%
Margem de erro: 2 pontos percentuais, para mais ou para menos

Ceará – 4,4% do eleitorado brasileiro
Dilma Rousseff (PT) – 61%
Marina Silva (PSB) – 19%
Aécio Neves (PSDB) – 7%
Pastor Everaldo (PSC) – 1%
Outros com menos de 1% – 2%
Branco/nulo – 4%
Não sabe/não respondeu – 6%
Margem de erro: 3 pontos percentuais, para mais ou para menos

Santa Catarina – 3,4% do eleitorado brasileiro
Dilma Rousseff (PT) – 36%
Aécio Neves (PSDB) – 25%
Marina Silva (PSB) –  19%
Pastor Everaldo (PSC) – 2%
Eduardo Jorge (PV) – 1%
Luciana Genro (PSOL) – 1%
Outros com menos de 1% – 1%
Branco/nulo – 4%
Não sabe/não respondeu – 12%
Margem de erro: 3 pontos percentuais, para mais ou para menos

Goiás – 3% do eleitorado brasileiro
Dilma Rousseff (PT) – 35%
Marina Silva (PSB) – 28%
Aécio Neves (PSDB) – 18%
Pastor Everaldo (PSC) – 1%
Outros com menos de 1% – 2%
Branco/nulo – 7%
Não sabe/não respondeu – 9%
Margem de erro: 3 pontos percentuais, para mais ou para menos

Mato Grosso – 1,5% do eleitorado brasileiro
Dilma Rousseff (PT) – 42%
Aécio Neves (PSDB) – 23%
Marina Silva (PSB) – 19%
Pastor Everaldo (PSC) – 2%
Outros com menos de 1% – 1%
Branco/nulo – 7%
Não sabe/não respondeu – 7%
Margem de erro: 3 pontos percentuais, para mais ou para menos

Distrito Federal – 1,3% do eleitorado brasileiro
Marina Silva (PSB) – 34%
Dilma Rousseff (PT) – 20%
Aécio Neves (PSDB) – 20%
Luciana Genro (PSOL) – 2%
Pastor Everaldo (PSC) – 1%
Eduardo Jorge (PV) – 1%
Outros com menos de 1% – 1%
Branco/nulo – 8%
Não sabe/não respondeu – 14%
Margem de erro: 2 pontos percentuais, para mais ou para menos

Mato Grosso do Sul – 1,3% do eleitorado brasileiro
Dilma Rousseff (PT) – 32%
Marina Silva (PSB) –  29%
Aécio Neves (PSDB) – 22%
Pastor Everaldo (PSC) – 1%
Levy Fidelix (PRTB) – 1%
Outros com menos de 1% – 0%
Branco/nulo – 6%
Não sabe/não respondeu – 10%
Margem de erro: 3 pontos percentuais, para mais ou para menos

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

34 Comentários

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    1. Um paradoxo, os paulistas!


      É inacreditável constatar que o povo do estado que é considerado o mais importante do país, tem o pensamento tão pequeno. Além da total desinformação sobre a falta d’agua ( que julga ser somente devido à estiagem ) ainda consegue, em sua maioria, acreditar no engodo que é a Sra.Osmarina. Até o zelador do meu prédio, já percebeu a sua inconsistência. Um paradoxo, um enígma instigante tentar entender os amigos paulistas!! Cruz Credo ! 

  1. Duvideodó!! Ontem, dia tinha

    Duvideodó!! Ontem, dia tinha 15 pontos de frente. Agora, essa pesquisa com essas pequenas diferenças entre Dilma e Marina ou Dilma e Aécio nos estados? Além do mais, Fernando Pimentel está cotado para vencer no primeiro turno. Como petistas vão votar com o Pimentel e votar em outro candidato para presidente? Como disse, duvideodó!!!

  2. Dilma vence em três estados

    Dilma efetivamente ganha, somando-se a votação de Marina com Aécio em tres estados e empata em outro:

    Ceará 61% a 26%

    Bahia 52 a 44%

    Rio Grande do Sul 42 a 41

    Mato Grosso 42 a 42

     

    O título não está correto : ela vence em 10 dos 12 e não 11 dos 12.

    Não lidera São Paulo e Brasília.

     

  3. Foi o tempo de uma alegre cantoria

    Já fui do tempo em que em São Paulo, cantava-se:

    Ei, São Paulo.

    Ei, São Paulo.

    São Paulo terra boa, cidade da garoa!

    Parece que o conservadorismo, aqui em São Paulo, bateu recorde.

    Está difícil convencer nosso povo de que a locomotiva do Brasil está devagar e muito, quase parando.

    Está na hora do povo paulistano acordar.

    Melhorou de vida e passou para a elite?

    Não é possível!

     

  4. O mapa eleitoral do

    O mapa eleitoral do Brasil

    Por , postado em setembro 25th, 2014 | 98 comentários

    Os infográficos abaixo evidenciam uma realidade incontestável, só mesmo escondida pela mídia.

    O eleitorado de Marina Silva é incrivelmente concentrado em São Paulo, onde tem caído (tinha 38% e agora tem 32%).

    O primeiro infográfico é do Estadão Dados, feito com números do Ibope. A mancha vermelha é Dilma. A amarela, Marina.

    Marina lidera em 3 estados e no Distrito Federal. Dilma lidera em quase todo o resto do país.

    Em Minas, pintado como cinza ou “empate técnico”, Dilma tem 32%, Marina 20% e Aécio 31%.

    No Rio Grande do Sul, Dilma tem exatamente o dobro das intenções de voto em Marina: 42% X 21%.

     

    dilma

    Abaixo, um infográfico do Globo de domingo. Mostra os palanques de cada candidato  no 1º e 2º turno. É impressionante a superioridade política de Dilma Rousseff.

     

    ScreenHunter_4916 Sep. 25 10.55

    Está claro que a candidatura de Dilma Rousseff é infinitamente mais capilarizada, mais representativa, mais distribuída, por todo o Brasil.

    O fenômeno Marina é uma reação assustada de São Paulo, querendo subjugar o resto do Brasil. Sendo um estado com alto nível de industrialização, e com receitas próprias muito relevantes, São Paulo não se entusiasma tanto com os programas sociais federais, nem com a política de investimentos em infra-estrutura.

    São Paulo está errada, contudo.

    O PSDB, que governa o estado há décadas, não fez os investimentos mais básicos: infra-estrutura hídrica, para melhor distribuir a água nas áreas de maior concentração urbana; e metrôs, para desafogar o trânsito da capital.

    A política industrial do governo federal, usando o BNDES para emprestar a juro baixo para as grandes empresas produtivas de São Paulo, permitiu a travessia da crise internacional com danos mínimos. Não houvesse a política industrial, poderíamos – incluindo São Paulo – ter saído da crise com um cenário de devastação.

    – See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/09/25/o-mapa-eleitoral-do-brasil/#sthash.0ibOq0ef.dpuf

  5. A ONDA VERMELHA NAS RUAS DO

    A ONDA VERMELHA NAS RUAS DO PAÍS VIROU O JOGO

    Vagner FreitasVAGNER FREITAS26 DE SETEMBRO DE 2014 ÀS 10:11O que está fazendo a diferença é a militância ir para as ruas dizer em alto e bom som: #NemQueaVacaTussa vamos admitir perda de direitos conquistados com tanta luta

     

    Mais do que propaganda política nas TVs, o que está fazendo a diferença nessa eleição é a ação da militância nas ruas e nos locais de trabalho, conversando, debatendo, mostrando as diferenças entre os projetos que estão em disputa – o nosso, que garante avanços e conquistas; e o da direita, que quer nos impor retrocessos, como flexibilização da CLT. O que está fazendo a diferença é a militância ir para as ruas dizer em alto e bom som: #NemQueaVacaTussa vamos admitir perda de direitos conquistados com tanta luta.

    Espaço de propaganda eleitoral na TV todo mundo tem, marqueteiro todo mundo tem. Mas militância só Dilma e Padilha têm. E é isso que faz a diferença, podem ter certeza disso.

    Pegue sua bandeira, ponha a estrela do PT no peito, informe-se nos sites e blogs comprometidos com a verdade dos fatos, que não manipulam nem distorcem as informações, são contrapontos à pauta única, negativa e mentirosa de parte da grande mídia e vá para o debate, conquistar cada vez mais votos.

    Leia o Muda Mais, o Brasil da Mudança, a Rede Brasil Atual, acesse as páginas dos blogueiros progressistas que têm compromisso com a informação, respeitam o leitor e vá para o debate bem informado, pronto para conquistar cada vez mais votos, com orgulho e confiança.

    A militância já virou outras campanhas e garantiu vitórias históricas como as de Lula, em 2002 e 2006 e a de Dilma 2010. E quando as pesquisas e as matérias negativas da grande mídia foram mais valorizadas do que deveriam o PT deixou de ganhar, como no caso da Marta Suplicy, em 1998. Marta disputava o governo do Estado de São Paulo com chances de ganhar. Naquele ano, em função das pesquisas que diziam que Marta não tinha chances, foi praticado o voto útil (inútil) a favor de Mário Covas (PSDB) para derrotar Paulo Maluf (PPB). Quando as urnas foram abertas, a surpresa: mesmo com voto útil no tucano, ele teve 22,95% dos votos no primeiro turno contra 22,5% da Marta. Estou relembrando esse episódio para que ninguém despreze as reais chances que temos no dia 5 de outubro.

    Essa semana uma socialite de São Paulo mostrou porque a elite nos teme. Ela disse para uma repórter da Folha de S. Paulo que não quer que Dilma reeleita porque tem medo que os pobres passem a mandar no País.

    Nosso recado a ela é esse: Vamos ganhar com Dilma lá, Padilha aqui e no Senado, Suplicy! E sabe por quê? Porque temos o que dizer, temos o que defender, temos discurso, formamos a maior liderança popular do País, somos militantes de uma causa e por isso não descansamos. Estamos transformando o País e queremos que todos sejam beneficiados com mais emprego e renda, saúde e educação de qualidade. Queremos mais segurança e a consolidação das políticas públicas que garantem a todos o sonho da casa própria, alimento na mesa três vezes ao dia e chances reais, concretas de melhorar de vida.

    O governo Dilma gerou mais de 5 milhões de empregos, tirou 36 milhões de pessoas da extrema pobreza e distribuiu renda. Além disso, sancionou Leis como a que instituiu a Política de Valorização do Salário Mínimo, ampliou o aviso prévio de 30 para 90 dias, aprovou a PEC das domésticas, a PEC 81 que determina a desapropriação de terras sem qualquer indenização de propriedades urbanas ou rurais em que se constatar a prática de trabalho análogo à escravidão, entre tantas outras medidas. E ela vai fazer muito mais no próximo mandato.

    Temos o melhor candidato ao governo de São Paulo. Padilha, médico jovem e brilhante, o melhor ministro da Saúde que já tivemos, com uma capacidade enorme de entender as necessidades da população, como mostra a criação do Programa “Mais Médicos”, que levou atendimento profissional para todos os cantos do Brasil.

    SP tem de entrar na rota da mudança, da transformação social com Dilma lá e Padilha aqui. Os tucanos não aproveitam as linhas de crédito para desenvolvimento e infraestrutura por questões políticas. Eles não pensam no povo, essa gente diferenciada ignorada durante 500 anos pelo poder público, pelos políticos conservadores para quem pobre existe apenas para servi-los humildemente.

    Alckmin é incompetente, inoperante, não fez nada pela saúde, deixou a água acabar, acobertou os escândalos do Metrô e da CPTM, impediu que mais de 20 comissões parlamentares de inquérito fossem instaladas para investigar desvios em seu governo. Tudo isso sob a proteção da grande mídia. Ele é blindado por seus pares, os donos dos grandes meios de comunicação, os ricos e poderosos.

    Dilma vai ser reeleita e Padilha vai ser governador, com a força, a garra, a persistência e capacidade de trabalho da militância petista/cutista, que não desiste nunca porque acredita em um Brasil melhor e para todos.

    Nesta reta final vamos ocupar mais as ruas. Vamos defender as nossas propostas, o legado dos doze anos de governo, de 34 anos de existência do PT e 31 da CUT. Vamos defender nossos direitos. #NemQueaVacaTussa vamos eleger candidatos que querem tirar direitos dos trabalhadores. Vamos continuar transformando o Brasil numa Nação mais justa e inclusiva.

     

     

  6. Coloca ai mais um, o meu Rio

    Coloca ai mais um, o meu Rio Grande do Norte:

    2.327.000 eleitores (1,64% do total)

    Candidato

    Intenções de Voto (%)

    Dilma (PT)

    46,71%

    Marina Silva (PSB)

    23,29%

    Aécio Neves (PSDB)

    11,12%

    Branco/Nulo

    8,59%

    Indecisos

    9,41%

     

    Levantamento Consult encomendado pelo jornal “Tribuna do Norte”, divulgado dia 26 de setembro.

    Pesquisa realizada entre os dias 20 e 22 de setembro de 2014 com 1.700 eleitores em 10 regiões e 58 municípios do Rio Grande do Norte.

  7. Tendências

    Mais importante do que esta fotografia de momento é analisar as curvas e oscilações dos postulantes.

     

    Olhando as curvas de intenções de votos, percebe-se nitidamente que Osmarina está em queda e que Aécio sobe levemente em alguns estados. Dilma se mantém ou sobe em todos os estados.

     

    -Osmarina deverá vencer no primeiro turno no Espírito Santo, no Acre, no Distrito Federal e talvez em São Paulo (está caindo sistematicamente).

    -Aécio Neves deverá vencer no primeiro turno no Paraná e em Minas Gerais, por estreita margem.

    -Dilma Rousseff vencerá em todos os outros estados e talvez vença até mesmo em São Paulo, onde ela está se recuperando fortemente.

     

    Na análise por regiões, Dilma Rousseff vai vencer nas 05 regiões da República Federativa do Brasil. 

  8. Nós mineiros nos acostumamos

    Nós mineiros nos acostumamos a não externar o voto antes do sufrágio. Não acredito que o Aécio esteja tão colado assim na Dilma. Aqui também ela vai dar de lavada!!

  9. Nassif, corrige aí… no DF

    Nassif, corrige aí… no DF Marina tb tá na frente…

    Aliás, cabe uma pergunta: o que acontece no DF? Eu sei que Agnelo sofreu campanhas difamatórias bem canalhas por parte da mídia e na Internet, mas será que seu governo não tem nada de bom ? Queria entender o pq dele  ser tão rejeitado e não alcançar nem 20% das intenções de voto…

    1. Sobre o DF

      Estranho é que aqui no DF, pelo menos por onde circulo, é muito raro ver algum carro com adesivo da Marina. Vejo muito carro com adesivo e bandeirinha da Dilma e alguns outros adesivos do Aécio. Eu acho que os eleitores dela são meio envergonhados.

    2. tenho uma teoria…
      acho que os dois primeiros anos de mandato de Agnelo foram desastrosos…    e ficou no ar aquela impressão do gestor que deixa pra fazer tudo no final do mandato (pra capitalizar na eleição), o que não soou sincero. Além disso, houve um gesto simbólico que na minha opinião marcou fortemente o início de sua gestão. Um dos principais motes de campanha de Agnelo era o de que iria assumir pessoalmente a Secretaria de Saúde nos três primeiros meses de governo, pois a situação da saúde era escandalosa. o DF vinha de um mandato tampão após a cassação de Arruda, que praticamente deixou o GDF acéfalo.  Pois bem… Agnelo assumiu o governo e não tocou mais no assunto de assumir a Secretaria da Saúde. Mesmo buscando resolver os problemas, é evidente que o sistema demorou um tempo até entrar na normalidade. Na minha opinião foi um erro fatal… outra coisa foi a partilha de poder feita com o PMDB….  Agnelo deixou as secretarias mais importantes com o PMDB. E assim como todo o resto da administração do Distrito Federal, a máquina demorou mais de dois anos para começar a engrenar. Até pensei em sabotagem do vice Filipelli…    A coisa era tão ruim, que em certo momento houve uma espécie de intervenção branca, com a nomeação de  Swardenberger Barbosa para a casa civil (cargo que Agnelo havia extinguido) para que houvesse uma “pegada” executiva mais forte, tamanho era o imobilismo.  O fato é que se solidificou uma antipatia que eu nunca havia visto antes, o que foi facilmente detectado pela oposição, que soube capitalizar…. Mesmo entre os correligionários, o prestígio de Agnelo não era dos maiores… faltou política, sobrou PMDB, e muitos do PT se deslumbraram com os cargos e os pequenos nacos de poder que foram naturalmente distribuídos. Além disso, não havia qualquer coesão entre os os outros partidos da coligação, era cada um por sí (o que inclusive está acontecendo no processo eleitoral. Os partidos da Coligação não mostram qualquer empenho na reeleição de Agnelo). Faltou muita sensibilidade da parte das lideranças para perceber este processo…  lá dos gabinetes, imagino que não viam nada, mas na rua era assunto corriqueiro.  A rigor, no final das contas, foi um mandato com administração razoável, com alguns feitos consideráveis, como a intervenção que fez em uma empresa de ônibus, além de muitas realizações em mobilidade urbana. Só que a Secretaria dos Transportes era do PMDB… Capice? Em qualquer outro contexto seria suficiente para conseguir um novo mandato, mas neste caso não foi….   esta é uma teoria para um fato difícil mesmo de se entender…     uma pena, pois o Distrito Federal entra agora num período de incertezas…  Rolemberg não é má pessoa, mas é uma incógnita em termos administrativos. Pelo seu passado político, não acredito que terá qualquer dificuldade em se relacionar com Dilma (que esperamos todos, seja reeleita), ao contrário…   acho até que podem se dar muito bem… mas…   uma pena…

      1. Valeu, Dario, pelo bom relato

        Valeu, Dario, pelo bom relato de sua percepção. Imaginei mesmo que tinha sido alguma desorientação administrativa. Morei em BSB e sei bem o que foi descalabro no auge da máfia Roriz. O tal Filipelli nunca foi muito confiável, assim como Gim Argello… aliás o PMDB todo era da turma do Roriz… Enfim, uma pena… quem sabe o Agnello vá para o segundo turno, mas tem que diminuir a rejeição dele, que é implacável numa eleição qdo está acima de 40%.

        E dos males o menor, se tiver que perder por incompetência, que seja pro Rollemberg mesmo, que pelo menos é do bem…

        Valeu, abraços.

  10. Ninguem percebeu?

    Percebi uma coisa nestes números: Dilma lidera em quase todos os estados entre os candidatos, mas a oposição tem mais votos que ela na maioria deles (soma de aecio e marina). 

  11. Vamos lá Direita! Não tá

    Vamos lá Direita! Não tá dando, vamos pra cima deles. Cês tão fraco demais. Mesmo com o noticiario contra, o ódio espalhado a Dilma continua na nossa frente? Que que há? Repito o que que há, minha gente?!

  12. Vamos considerar que Serra em

    Vamos considerar que Serra em 2010 era um candidato bem mais forte do que Aécio é hoje, além de ser paulista, conhecido dos brasileiros,e teve em primeiro turno 32,61%. 

    Marina em todo o seu apogeu em 2010, também conhecida dos brasileiros, impulsionada para levar a campanha ao segundo turno, teve em primeiro turno, 19,33% de votos válidos.

    Dilma, desconhecida da grande maioria do povo brasileiro e sendo massacrada pela oposição midiática, teve em primeiro turno 46,91% de votos válidos.

    Reparem que estou colocando os votos válidos.

    Qual seria, então, a possibilidade da reeleição da Presidenta Dilma ser em primeiro turno, em 2014?

     

  13. Importante o boca a boca!

    Mais do que nunca faz-se necessário o boca a boca a fim de que não haja segundo turno. Aliás, há um artigo no Blog da Cidadania hoje, que é de arrepiar, sobre o que pode ocorrer no segundo  turno. Tenho feito a minha parte, sempre que posso, inclusive indicando o nosso Blog para pessoas que não o conheciam. Caso haja segundo turno, as forças ocultas e também as que estão escancaradas, farão miséria, principalmente no período final, quando não haverá mais tempo de defesa. Vamos à luta!!  Trabalho de formiguinhas! Não subestimem os nefastos profissionais do mal, sempre a postos para calúnias!!!! 

  14. “Distrito Federal – 1,3% do

    “Distrito Federal – 1,3% do eleitorado brasileiro

    Marina Silva (PSB) – 34%
    Dilma Rousseff (PT) – 20%

     

    Olha aí o resultado da política do “big stick” de Dilma contra os servidores…

    Eu avisei isso lá em 2012…

    No DF sempre deu Lula e PT na cabeça para presidente, mas dona Dilma resolveu dar paulada nos servidores, na classe média progressista e se eleger só com o voto da classe C.

    Classe C essa que não é politizada e vai de acordo com a maré… No dia que a economia piorar e o desemprego subir (o que é cíclico no capitalismo), acaba a lua de mel.

    Aí qualquer aventureiro (tipo Marina ou Collor) será eleito. E o PT não poderá contar com os votos de seus redutos tradicionais, por absoluta inépcia. 

    1. Sempre?

      Vencedores dos primeiros turnos disputados nas eleições presidenciais do Brasil:

       

      1) Distrito Federal

       

      -Em 1989: Lula;

      -Em 1994: Lula;

      -Em 1998: FHC;

      -Em 2002: Lula;

      -Em 2006: Alckmin;

      -Em 2010: Marina;

      -Em 2014: ?

  15. Não São 11 de 12, mas sim 10

    Não São 11 de 12, mas sim 10 de 12. Dilma perde em São Paulo e Distrito Federal se for considerado como estado.

  16. TEATRO DE FACTÓIDES
    Dado que o uso da propaganda subliminar contida na profusão de pesquisas eleitorais divulgadas prossegue num crescendo, é importante reiterar os aspectos que demonstram a necessidade de avaliar com a devida ponderação os resultados veiculados.

    O aspecto mais relevante de tal ponderação deriva do fato de que os resultados obtidos em qualquer pesquisa de opinião variam fortemente em função dos locais pesquisados.

    Decorre que é preciso não perder de vista que uma pesquisa como esta de que trata o artigo em tela apresenta resultados colhidos em apenas 12 das 27 unidades federativas que compõem a República do Brasil. E, os dados exibidos acima mostram o quanto as preferências do eleitorado variam de um estado para outro.

    Portanto, não é difícil entender que é muito fácil influenciar os resultados da média nacional através da simples seleção dos estados incluídos na pesquisa.

    Este mesmo fenômeno, da grande variação das preferências do eleitorado de um estado para outro, ocorre também entre os diferentes municípios. E os institutos de pesquisa conhecem, com base em amplo histórico de pesquisas anteriores, a distribuição das preferências em cada estado e município.

    Então, resulta evidente que a seleção intencional de estados e municípios pode influenciar os resultados de uma pesquisa, para induzir a aparente verificação de uma pseudo “tendência” do eleitorado.

    Além disso, muito provavelmente os dados colhidos na maioria das pesquisas eleitorais refletem resultados relativos a parcelas da população que frequenta locais de mais fácil acesso, e áreas mais centrais de cada localidade. Isto implica no fato de que as pesquisas tendem a captar em menor escala a opinião de parcelas da população cuja presença é menos frequente nos locais mais acessíveis para os entrevistadores.

    Por outro lado, é importante observar que, nas pesquisas divulgadas cotidianamente, há sempre mais estados mais bem localizados e com perfil mais desenvolvido, do que o contrário. E certamente o mesmo ocorre em relação aos municípios pesquisados, e também às áreas pesquisadas em cada município.

    Portanto, as conclusões que deve ser extraídas das ponderações ora expendidas são óbvias. Visto que a preferência do eleitorado pela reeleição se mostra mais predominante em áreas menos desenvolvidas e menos acessíveis, a conclusão inescapável é no sentido de que os resultados das urnas deverão ser muito mais favoráveis à candidatura petista do que sugerem os resultados das pesquisas divulgadas com extenuante frequência. E isto resulta das metodologias de pesquisa utilizadas.

    Para encerrar, cabe reiterar que não constitui nenhuma novidade o uso de pesquisas dirigidas para fins de propaganda eleitoral subliminar, donde a percepção de o alarde midiático compõe um teatro de factóides.

    Todavia, de tudo isso, o mais importante é estimular a militância dos defensores da reeleição, para prosseguirmos na promoção de uma campanha limpa, pautada pelo debate objetivo das questões mais relevantes, referentes ao significado e às implicações da trajetória histórica de cada um dos candidatos à presidência, e dos respectivos grupos políticos e econômicos que apoiam cada candidatura, bem como na evidenciação das realizações e propostas de governo. E vamos, assim, redobrar os esforços, mais e mais, para garantir o sucesso da reeleição no primeiro turno.

    1. È tudo mais tucanês para

      È tudo mais tucanês para enganar os petistas. Pois, 1% de vantagem em SP, compensa mais de  20% a menos na maioria dos  outros estados. Dito como foi,  é mais para que petista fique dormindo com certeza que Dilma já se elegeu.

      1. ENXERGA A VERDADE QUEM QUER VER

        Haja má fé e cinismo para postar insinuações caluniosas tão distorcidas e falsas.

        Pra começar, o total de eleitores dos estados incluídos na pesquisa representa 3/4 do eleitorado nacional.

        Portanto, no total do universo eleitoral do país, uma vantagem de 1% no conjunto dos estados pesquisados ‘compensa’ apenas 3% no conjunto dos demais estados.

        Além disso, uma diferença de 1% em São Paulo só compensa mais de 20% de diferença em 5 dos 15 estados não pesquisados. E na comparação do total de eleitores dos estados não incluídos na pesquisa com o total de eleitores do estado de São Paulo, o que se observa é que uma diferença de 1% em SP compensa menos de 1% de diferença no conjunto dos estados não estão inclúidos (eleitores estado SP 28mi, eleitores estados excluidos 32 mi).

        Ademais, a falsa alegação já desmascarada não enfrenta a questão relativa às características das preferências por município e por área, nem tampouco a questão relativa à possibilidade de influenciar os resultados através de uma seleção dirigida dos locais de aplicação das pesquisas.

        E o mais abjeto e ridículo do comentário provocativo e falacioso ora rebatido é que, ao contrário do quanto falsamente insinuado pelo sr. óbvio, a conclusão final das ponderações que apresentei diz expressamente que o mais importante é estimular a militância dos defensores da reeleição, para redobrar os esforços com vistas à garantia do sucesso da reeleição no primeiro turno.

        Assim, resta evidenciado que o comentário provocativo ora rebatido não passa de uma ridícula e inepta tentativa de distorcer a realidade, e revela a utilização de uma tática diversionista fracassada e fascistóide.

        1. [ Portanto, no total do

          [ Portanto, no total do universo eleitoral do país, uma vantagem de 1% no conjunto dos estados pesquisados ‘compensa’ apenas 3% no conjunto dos demais estados.] se voc~e soubesse fazer alguma conta não estaria defendo pela net que os bilhões a mais já gasto pelo governo petista na refinaria de Pernambuco teria sido apenas um pequeno erro de conta, passivo de toda estatal cometer, assim como o mesmo ocorreu no IBGE.  Calcule o total de eleitores do Acre e de SP e veja como são as contas

          1. RIDÍCULA PROVOCAÇÃO FALACIOSA

            Você mostra ser incapaz de encarar a realidade.

            Antes de responder à provocação anterior, tive o trabalho de preparar uma planilha com a estimativa das ponderações relativas a cada um dos estados excluídos da pesquisa, e a situação referida, relativa à comparação entre São Paulo e Acre só assume uma desproporção tão extrema em 4 das 27 unidades federativas que compõem o país.

            E o que importa mesmo é a comparação referente ao conjunto dos estados, principalmente porque em alguns estados a vantagem da candidatura petista é superior a 20%, conforme mostram os dados da pesquisa em tela.

            No Ceará, por exemplo, a diferença da candidata do governo para a segunda colocada é de 42% (61 a 19), Na Bahia esta diferença é de 29% (52 a 23), no Rio Grande do Sul esta diferença é de 21% (42 a 21).

            Então o raciocínio que apresentei é consistente, e mostra que os resultados gerais das pesquisas são sim condicionados pela escolha dos estados pesquisados, e que a realidade no conjunto do país tende a ser muito mais favorável à reeleição do que a direita golpista finge crer.

            Além disso, a leviandade e a falta de escrúpulos do seu comentário provocativo ficam ainda mais evidentes diante do fato de que eu jamais mencionei o que quer que fosse a respeito de gasto do governo em refinaria de Pernambuco. Sua tentativa de desestabilizar minha militância política resulta tão ineficaz quanto falaciosa e ridícula.

          2. Para ser mais claro, vale

            Para ser mais claro, vale ressaltar que não afirmei nada, em nenhum momento, em nenhum lugar, acerca de refinaria em Pernambuco. Nem sobre o IBGE. Então, ou a falsa afirmação contida no comentário provocativo acima rebatido incorreu em equívoco, e nesta hipótese deverá retratar-se, ou é fruto de má fé fascistóide.

  17. Pesquisa Datafolha —TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”.

    ———- Segundo turno
    O levantamento divulgado nesta sexta indica que, em um eventual segundo turno entre Dilma e Marina, a candidata do PT tem 47% das intenções de voto e a do PSB, 43%. Segundo o Datafolha, “embora persista o empate técnico no limite da margem de erro, há maior probabilidade de Dilma estar à frente de Marina neste cenário”. Na semana passada, Marina tinha 46% e Dilma, 44%.—–

    Dilma tem 40%, Marina, 27%, e Aécio, 18%, aponta pesquisa Datafolha
    Em simulação de segundo turno, Dilma tem 47% e Marina, 43%.
    Instituto ouviu 11.474 eleitores nos dias 25 e 26 de setembro.
    Do G1, em São Paulo—26/09/2014 19p4 – Atualizado em 26/09/2014 19p7

    Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (26) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto na corrida para a Presidência da República:
    – Dilma Rousseff (PT): 40%
    – Marina Silva (PSB): 27%
    – Aécio Neves (PSDB): 18%
    – Pastor Everaldo (PSC): 1%
    – Luciana Genro (PSOL): 1%
    – Eduardo Jorge (PV): 1%
    – Zé Maria (PSTU): 0%*
    – Rui Costa Pimenta (PCO): 0%*
    – Eymael (PSDC): 0%*
    – Levy Fidelix (PRTB): 0%*
    – Mauro Iasi (PCB): 0%*
    – Branco/nulo/nenhum: 5%
    – Não sabe: 6%
    * Cada um dos cinco indicados com 0% não atingiu, individualmente, 1% das intenções de voto; somados, eles têm 1%.
    No levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 19, Dilma tinha 37%, Marina, 30%, e Aécio, 17%.
    A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”.—

    —- Segundo turno
    O levantamento divulgado nesta sexta indica que, em um eventual segundo turno entre Dilma e Marina, a candidata do PT tem 47% das intenções de voto e a do PSB, 43%. Segundo o Datafolha, “embora persista o empate técnico no limite da margem de erro, há maior probabilidade de Dilma estar à frente de Marina neste cenário”. Na semana passada, Marina tinha 46% e Dilma, 44%.

    Na simulação de segundo turno entre Dilma e Aécio, a petista vence por 50% a 39% (49% a 39% na semana anterior).
    O Datafolha ouviu 11.474 eleitores em 402 municípios nos dias 25 e 26 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00782/2014.

    Espontânea
    Na modalidade espontânea da pesquisa (em que o pesquisador somente pergunta ao entrevistado em quem ele pretende votar, sem apresentar a lista de candidatos), os resultados são os seguintes:
    – Dilma Rousseff  : 33%
    – Marina Silva: 21%
    – Aécio Neves: 14%
    – Outras respostas: 2%
    – Em branco/nulo/nenhum: 5%
    – Não sabe: 25%

    Rejeição
    A presidente Dilma tem a maior taxa de rejeição (percentual dos que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum). Nesse item da pesquisa, os entrevistados puderam escolher mais de um nome.
    – Dilma Rousseff: 31%
    – Marina Silva: 23%
    – Pastor Everaldo: 22%
    – Aécio Neves: 20%
    – Zé Maria: 17%
    – Levy Fidelix: 17%
    – Eymael: 16%
    – Luciana Genro: 15%
    – Rui Costa Pimenta: 14%
    – Eduardo Jorge: 13%
    – Mauro Iasi: 13%—-

    Datafolha - 26.9 - sem avaliação (Foto: Arte/G1)

    url:
    http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/noticia/2014/09/dilma-tem-40-marina-27-e-aecio-18-aponta-pesquisa-datafolha.html

  18. PESQUISA ISTOÉ SENSUS| BR-0756/2014

    Empate na reta final
    Pesquisa ISTOÉ/Sensus mostra que a sucessão presidencial será decidida no segundo turno e que Aécio e Marina chegam embolados na última semana de campanha
    ISTOÉ |  N° Edição:  2340 |  26.Set.14 – 19:30 |  Atualizado em 26.Set.14 – 20:43

    Os candidatos Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) entram na semana que antecede o primeiro turno das eleições presidenciais em empate técnico. Essa é a principal constatação feita pela pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre o domingo 21 e a sexta-feira 26.
    Segundo o levantamento, Marina tem 25% das intenções de voto e Aécio 20,7%. Como a margem de erro da pesquisa é de 2,2% para mais ou para menos, ambos estão empatados tecnicamente na briga por um lugar no segundo turno.
    A presidenta Dilma Rousseff (PT) conta com 35% e só não estará na segunda etapa da disputa se houver uma hecatombe nuclear sobre a sua campanha.
    A pesquisa mostra que tanto Dilma como Aécio acertaram nas estratégias adotadas nas últimas semanas. A presidenta reforçou os ataques contra Marina, exagerou na defesa de seu governo e intensificou as agendas públicas. Com isso, cresceu 5,3% durante o mês de setembro. O senador mineiro procurou demonstrar as semelhanças entre Dilma e Marina, questionou a veracidade do que ambas mostravam em seus discursos e colocou-se como a alternativa mais segura para mudar os rumos do País. A estratégia lhe valeu um crescimento de 5,5 pontos percentuais nos últimos 30 dias.
    Já Marina apostou em se colocar como vítima de uma campanha que chama de “difamatória” e adotou um tom emocional tanto em entrevistas como nos palanques. Não conseguiu explicar as contradições de seus discursos e perdeu 4,5 pontos percentuais em menos de um mês.

    “Pela primeira vez se constata a situação de empate técnico entre Marina e Aécio. O senador mineiro chega na reta final com tendência de crescimento e a ex-senadora com tendência de queda”, diz Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus.

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    A pesquisa ouviu dois mil eleitores de 24 Estados e também constatou um significativo aumento no índice de rejeição da candidata Marina Silva. No início do mês, 22,3% dos eleitores diziam que não votariam em Marina de forma alguma. Na semana passada esse índice saltou para 33%, superando a rejeição ao senador tucano que variou de 31,5% para 31,9%. A rejeição à presidenta continua na casa dos 40%, o que, segundo Guedes, é um empecilho à reeleição. “O aumento da rejeição a Marina, já superior ao de Aécio, é outro dado que permite afirmar que permanece aberta a possibilidade de um segundo turno entre PT e PSDB”, avalia Guedes. Segundo ele, a candidata do PSB entrou na disputa com um forte apelo emocional, mas com o passar do tempo o eleitor passou a enxergar sua candidatura de forma mais racional.

    O levantamento realizado em 136 municípios de cinco regiões mostra em um eventual segundo turno com Aécio, Dilma somaria 43,4% dos votos contra 38,2% se a disputa fosse realizada agora.

    No cenário de segundo turno entre Dilma e Marina haveria empate, com 40,5% para Dilma e 40,4% para Marina.

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    O GURU
    FHC procura mobilizar as lideranças tucanaspara transferir
    votos a Aécio. Alckmin é o principal aliado

    As tendências mostradas pela última pesquisa ISTOÉ/Sensus confirmam os dados levantados diariamente pelas campanhas dos três principais candidatos. E é com base nesses números que são traçados os planos para os dias que antecedem o primeiro turno. No PT, a palavra de ordem é manter os ataques contra a candidatura de Marina e intensificar a mobilização dos militantes para atos de rua nas principais cidades do País.

    No QG de Dilma há a avaliação de que, como as principais lideranças no partido não têm obtido bons resultados em seus Estados, é necessário ocupar as praças para manter um crescimento na última semana. Os caciques petistas avaliam que é possível sair das urnas com cerca de 40% dos votos.

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    Nesses últimos dias de campanha antes do primeiro turno, os tucanos, comandados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, preparam uma ofensiva nos maiores colégios eleitorais do País. Aécio, que na última semana esteve sete vezes em Minas, irá ficar mais tempo nas ruas. Em São Paulo, os eventos ao lado do governador Geraldo Alckmin serão quase diários. No Estado com o maior número de eleitores, os tucanos lideram a disputa e o governador deverá ser reeleito no primeiro turno. Aliados de Aécio também têm chances de sair vitoriosos já no domingo 5 no Paraná, no Pará, em Goiás e na Bahia. Segundo FHC, é possível que essas lideranças regionais consigam transferir uma grande quantidade de votos para Aécio na reta final da campanha.

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    No PSB, a proposta é sair da defensiva para procurar estancar a perda de votos verificada nas últimas semanas. Para tanto há um esforço para procurar não contaminar a campanha com a divisão interna que vem ocorrendo no partido. Com fragilidade nos palanques regionais, Marina deverá usar os últimos programas no horário eleitoral e os debates nas tevês para fazer críticas ao governo de Dilma e à polarização PT/PSDB, que pauta as disputas presidenciais desde 1994. No lugar de vítima dos ataques dos adversários, Marina tentará se posicionar como uma real terceira via, repetindo o discurso que o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos entoou no início da campanha. 

    Apesar de as tendências já estarem postas, de acordo com Ricardo Guedes, não será surpresa se durante esta semana as pesquisas mostrarem movimentos bastante acentuados por parte dos eleitores. Ele avalia que, ao contrário do que ocorreu em eleições anteriores, os eleitores só agora, na reta final, passaram a observar melhor os candidatos e as escolhas não têm seguido uma lógica partidária. “O brasileiro quer mudar, mas não quer embarcar em aventuras”, conclui.

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    URL:

    http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/economia/20140926/pesquisa-isto

     

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