Guerra entre Favreto e Moro não abalou intenções de voto em Lula, que segue favorito

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A guerra em torno da liberdade de Lula não abalou a candidatura do petista à presidência da República, segundo pesquisa do Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) realizada entre 9 e 11 de julho, e divulgada pela Info Money nesta sexta (13).
 
No dia 8 de julho, o desembargador Rogério Favreto, do TRF-4, concedeu a Lula uma liminas em habeas corpus e determinou sua soltura imediata. Mas o juiz Sergio Moro agiu para impedir que o ex-presidente deixasse a prisão em Curitiba.
 
Apesar da crise, as intenções de voto em Lula oscilaram 2 pontos para cima em relação à pesquisa anterior e está em 30%. Atrás do petista aparece Jair Bolsonaro, com 20% das intenções de voto. Marina Silva tem 10% e Geraldo Alckmin e Ciro Gomes empatam com 7%. Brancos, nulos e indecisos somam 15%. 
 
A margem de erro da pesquisa encomendada pela XP Investimentos é de 3,2 pontos percentuais. “Como o movimento de Lula se deu dentro da margem de erro, é necessário monitorar o desempenho do petista nas próximas pesquisas para saber se, de fato, ele cresceu”, indicou a Info Money.
 
Quando Lula não está na disputa, Bolsonaro lidera a corrida presidencial com até 10 pontos de vantagem em relação aos adversários, que estão tecnicamente empatados. Nesse cenário sem Lula, o grupo dos que não votam em nenhum candidato atinge 35%.
 
Quando Fernando Haddad é apresentado como o candidato de Lula, ele salta de 2% para 12% e fica atrás apenas de Bolsonaro, com 21%.
 
Ainda de acordo com o instituto, quando a pesquisa é espontânea (o eleitor não recebe uma lista de candidatos), Bolsonaro aparece com 15% das citações e Lula, com 13%. Ciro e Alckmin vêm atrás com 2%. Mas 35% não sabem ou não responderam e 29% votariam em branco ou nulo.
 
No segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o placar é favorável ao petista, por 40% a 33%. Entre Bolsonaro e Alckmin fica 34% a 32%, respectivamente. Entre Marina e Bolsonaro, 37% a 33%, respectivamente. Entre Alckmin e Ciro, 32% a 30%.
 
Quando questionados sobre quem será o vencedor da disputa independente da preferência pessoal, 28% dizem que será Bolsonaro, 28% não sabem e mais 27% dizem que será Lula. O resto se divide entre os demais candidatos.
 
A pesquisa XP/Ipespe é feita por telefone, com um entrevistador. Ela custou R$ 30 mil.
 
METODOLOGIA POLÊMICA
 
O DataPoder 360 também faz pesquisas presidenciais por telefone, mas com uma metodologia que dispensa o entrevistador. O eleitor responde o questionário que foi gravado previamente. O resultado é que Bolsonaro aparece com vantagem sobre os adversários tanto no primeiro quanto no segundo turno – neste último caso, destoando das pesquisas do Ipespe e de outros institutos que vão a campo, como Datafolha e Ibope.
 
O GGN fez uma matéria abordando a polêmica em torno da metologia aplicada pelo Poder360. Leia aqui.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

6 Comentários

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  1. A principal consequência do

    A principal consequência do Bolsonaro para essas eleições é impedir que o PSDB dispute o 2º turno. Ele é responsável por inviabilizar qualquer candidatura da direita. 

  2. Com apoio de Lula pesquisa dá Haddad x Bolsonaro no 2o. turno

    Haddad com apoio de Lula, ainda escondido, sem ser ainda candidato e sem fazer campanha, já larga com 12%, atraś apenas de Bolsonaro. Ciro em plena campanha, mesmo sem Lula, fica em 8%, em quarto lugar, neste mesmo cenário.

    Note que Haddad larga na frente dos candidatos lavajateiros: Marina Silva, Álvaro Dias e o bipolar Ciro Gomes.

    Detalhe: Haddad ainda crescerá pelo menos entre os 25% dos que dizem não votar em ninguém, neste cenário com ele apoiado por Lula.

    O quê tem a dizer aqueles amigos comentaristas que defendiam apoio do PT e das esquerdas a Ciro, dizendo que Haddad seria inviável?

    Os correligionários de Ciro andam ocupados demais em formar a tal frente de exquerda (com x mesmo, de ex) com o DEM, PP, Solidariedade, o Márcio França, e o resto do Centrão que até 2016 seguia a liderança de Eduardo Cunha e depois de Temer.

    Em tempo: A XP do Itaú publicou a pesquisa no idioma oficial da chefia do Golpe.

    1. Direita arrancando os cabelos

      Sinal de que numa pesquisa séria Lula ou Candidato de Lula deve estar fazendo a direita comer poeira.

      Aqui no RN um instituto de pesquisa colocou a alternativa do jeito mais difícil possível pro eleitorado: “Candidato do PT”. Ainda assim deu em primeiro lugar.

  3. Enquanto isso, Ciro Gomes sifu. Foi bater em Temer e lascou-se

     

     

    MARUN: PARTIDO QUE APOIAR CIRO PERDE TODOS OS CARGOS NO GOVERNO

    O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse nesta sexta-feira que os partidos da base que decidirem apoiar o candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, devem deixar o governo. “É difícil alguém que tem ministros no governo dizer que o melhor é Ciro Gomes”, disse ele; Ciro trata Michel Temer como bandido e diz que ele irá para a cadeia após o fim do mandato que usurpou da presidente Dilma Rousseff

     

    https://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/361674/Marun-partido-que-apoiar-Ciro-perde-todos-os-cargos-no-governo.htm

    APRENDE, CIRO: só Lula tem a paciência de um monge budista. Golpista só tem compromisso com o Golpe.

  4. Nem com uma excrescência

    Nem com uma excrescência dessas, conseguem uma pesquisa que bata Lula. Que tristeza, não têm o mínimo pudor, querem enganar, quem? Façam-me o faovr!

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