Xadrez da era Lula e do pós-Lula, por Luis Nassif

Para entender os dilemas da chamada frente de esquerda, há que se colocar no tabuleiro vários componentes extra-eleitorais e algumas peças políticas.

Peça 1 – a composição do Estado de Exceção

Há uma frente heterogênea, que sustenta o Estado de Exceção. Essa frente reflete majoritariamente o sentimento da classe média, exposta a mais de uma década de campanha raivosa da mídia. E conseguiu o feito de juntar desde o mercado financeiro até setores da indústria teoricamente beneficiados pelas políticas industriais do governo Dilma.

Há uma característica paradoxal nessa frente.

  • Fortalece-se com a expectativa de volta de Lula/PT.
  • Dispersa-se com a presunção de Lula/PT fora do jogo eleitoral. Aí começam a aparecer as divergências.

O comando maior, o agente articulador das expectativas são as Organizações Globo. Com poder de Estado, integram essa força a maioria do STF (Supremo Tribunal Federal), o Judiciário – incluídos o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) -, a Procuradoria Geral da República (PGR) e parcelas majoritárias do Ministério Público Federal (MPF) – incluído o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) -; a Polícia Federal; os órgãos de controle. Em suma, a burocracia brasiliense e o Judiciário.

Na economia, junta o chamado mercado e a maioria das confederações empresariais. Na sociedade civil, a classe média.

Há uma série infindável de episódios de exceção demonstrando que a frente continua ativa:

Estratégia do STF – Há constitucionalistas, os que defendem a Constituição, os ativistas judiciais, surfando nas ondas do neo-moralismo., e os oportunistas políticos. Nas grandes votações, há situações de quase empate, que dão algum alento acerca da reação do STF contra o arbítrio. Mas o colegiado sempre dá um jeito de que o voto decisivo seja pela manutenção do Estado de Exceção. É o que garante a tranquilidade para os constitucionalistas. O voto Rosa Weber no julgamento do habeas corpus de Lula; e, agora, o de  Dias Toffoli, contra a libertação de Lula, são sintomáticos desse jogo de subterfúgios. Se seu voto não fosse decisivo, provavelmente ambos votariam pela libertação.

Do mesmo modo, a decisão do “punitivista” Alexandre Moraes, de remeter os processos de Aécio Neves para a 1ª instância, a pretexto de retirar privilégios, devolve Aécio ao seu habitat, Minas Gerais, onde mantém ampla influência sobre o Judiciário. Enfim,  STF se tornou o órgão máximo das espertezas processuais escandalosas.

Aécio tinha dois caminhos a seguir. Mantendo-se senador, as investigações pela PGR e PF entravam na reta final. Para pular fora da frigideira, teria que renunciar ao posto de senador, e perder a prerrogativa de foro.

O bravo Alexandre de Morais resolveu a questão: retirou o foro sem a necessidade de Aécio abrir mão do cargo de senador.

É o país da hipocrisia!

Estratégia da PGR, MPF e PF – as delações permitiram juntar um enorme arsenal de fatos ou meras evidências, que são armazenadas nas gôndolas do MPF e da PF e retirados de acordo com o prato político que está sendo preparado. Se o PT pensa na alternativa Jacques Wagner, imediatamente tira-se uma denúncia da gôndola e abre-se um inquérito ou alimenta-se a mídia de uma mera possibilidade de denúncia contra ele; se é Fernando Haddad, outro; se Gleisi Hoffman se mostra muito aguerrida, outra denúncia é retirada da gôndola. Enquanto isto, os inquéritos contra o PSDB caminham a ritmo de cágado. Só andam após a morte política dos alvos, como o caso de Aécio Neves

Não apenas isso. A imagem do helicóptero com 500 quilos de cocaína, com o piloto sendo liberado dias depois, e o caso do tio de Aécio, responsável pelo aeroporto da família, e denunciado por esquemas com desembargadores visando libertar traficantes, lançam suspeitas fundadas. A primeira, de que há ligações entre o crime organizado e parte da estrutura política e de repressão do país. A segunda, que se criaram territórios intocáveis. Tudo isso sob o manto do macarthismo que se apossou das instituições.

Não foi mero “azar” do PT ter o Joaquim Barbosa como relator do mensalão, Sérgio Moro como juiz da Lava Jato, os três sobrinhos do Pato Donald (um completando a frase do outro) no TRF4, processos com juízes punitivistas do Rio de Janeiro e do Distrito Federal. O Partido do Judiciário conta com a adesão fortemente majoritária de juízes em todas as instâncias.

Estratégia no CNJ e CNMP – todos os abusos contra a esquerda são tolerados; qualquer abuso pró-esquerda é reprimido. Tome-se o caso Rodrigo de Grandis, o procurador que atrasou por anos as investigações sobre as propinas da Alstom para o governo de São Paulo. Não sofreu uma sanção sequer da parte do CNMP.

Até hoje o CNJ não encontrou disposição para julgar o mais óbvio abuso cometido até agora: a divulgação de grampos ilegais de conversas de Dilma e Lula, autorizados pelo juiz Sérgio Moro e pelo então PGR Rodrigo Janot.

Estratégia no TSE – na análise das contas de Dilma e do PT, nas eleições de 2014, tentou-se transformar em infração grave até o enquadramento de máquinas de picotar papéis como bem de consumo durável. Agora, o futuro presidente do TSE, Luiz Fux, acena até com impedimento de candidatos que, segundo as avaliações do TSE, tenham sido eleitos recorrendo a fake news. Disse isso em Seminário da revista Veja, a mesma que soltou uma capa falsa contra Dilma no dia anterior às eleições do segundo turno de 2014.

Estratégia na Câmara – transformar “pedaladas fiscais” em crime de responsabilidade.

Conclusão – Esses são os personagens que estarão à espreita do próximo presidente eleito, caso seja considerado um “inimigo”. Tudo isso compõe um quadro permanente de arbítrio, que não cessou com a queda de Dilma ou com a condenação de Lula. É um tigre que continua sentado na sala de visitas, sem ser incomodado, devorando qualquer carne fresca que se apresente. Basta a Globo escandir um “isca”.

Abrem-se dois desafios, portanto: como vencer as eleições, e como enjaular novamente o tigre do Estado de Exceção.

Peça 2 – a herança maldita

Some-se a essa instabilidade política e institucional a herança maldita deixada pela quadrilha que se apossou do poder.

Em geral, governantes eleitos têm um período de graça, no qual podem ousar passos mais ousados com o beneplácito do Congresso. Seria o período para aprovar uma reforma fiscal progressiva para valer e anular as principais maldades cometidas por esse inacreditável “dream team” da economia.

A maneira como foram aprovadas as reformas da Previdência e trabalhista desmonta todo um modelo tributário que, desde as reformas de Roberto Campos, no governo Castello, dava um mínimo de previsibilidade à arrecadação, com os descontos em folha. Desestimulando a formalização do emprego, de um lado, e a adesão à Previdência, de outro, somado à Lei do Teto, essa suposta “equipe de ouro” da Fazenda produziu um desastre a curto prazo.

Tudo isso, mais a Lei do Petróleo, mais os grandes negócios armados em torno da Eletrobrás, terão que ser enfrentados, ao lado de uma pauta de reformas fundamentais. E com o maior poder do país, a Globo, jogando contra, em um ambiente de não recuperação da economia, com a irresponsabilidade da PEC do Teto inviabilizando a gestão econômica.

Peça 3 – Lula vs Lula

Por outro lado, tem-se um quadro em que o grande eleitor, sendo candidato ou não, continua sendo Lula. Intimamente, poucos acreditam que Lula conseguirá viabilizar sua candidatura. Mas é necessário manter a chama acesa.

Contudo, a prisão de Lula jogou no imaginário da esquerda discursos conflitantes.

De um lado, os que não admitem mais nenhuma forma de pacto – escaldados com os pactos firmados na era Lula-Dilma, que terminaram em golpe. De outro, porta-vozes de Lula procurando consolidar e ampliar o arco de alianças para as eleições, inclusive com a possibilidade de abrir mão da cabeça de chapa, entendendo que apenas ganhar as eleições não garantirá a governabilidade.

Há duas estratégias para o dia seguinte ao do impedimento de Lula:

Estratégia 1: com a hegemonia do PT

  1. Mantém Lula candidato até o prazo final.
  2. Escolhe-se um vice representativo do PT. As discussões internas no momento estão entre Fernando Haddad e Jacques Wagner, embora ambos defendam a ideia de até abrir mão da cabeça de chapa, para consolidar a frente de esquerda.
  3. Quando o TSE proibir a candidatura Lula, automaticamente o vice assumiria a cabeça de chapa, o que seria entendido por todos os eleitores como o ungido por Lula. Ao mesmo tempo, seria desmascarada mais uma vez a farsa do impeachment.
  4. O segundo turno seria o momento de se consolidar a frente de esquerda, mas aí com o PT na cabeça da chapa.
  5. A legitimação do novo presidente, pelo voto popular, seria a arma para desmontar o aparato do golpe.

Quais as dúvidas acerca dessa estratégia:

  1. A vitória de um candidato de Lula é provável, mas não é certa.
  2. Um candidato do PT, que não seja Lula, dificilmente conseguirá manter intacta a frente de esquerdas. Há uma possibilidade do racha entre candidatos de esquerda excluí-los do segundo turno.
  3. Dificilmente conseguirá romper a aliança golpista. O novo presidente enfrentará o terceiro turno a partir do primeiro dia de mandato em um quadro econômico francamente desfavorável.

Estratégia 2: com a frente ampla de esquerda

  1. Mantém Lula como candidato até o prazo final.
  2. Até lá, sem alarde, irão sendo montadas alianças com outros partidos de esquerda, em torno do candidato com melhores possibilidades já com vistas às disputas do 1º turno. É a possibilidade que está sendo conduzida por Fernando Haddad, Jacques Wagner e por lideranças do PCdoB. E aí, a balança penderia para Ciro Gomes.
  3. Some-se a isso a implosão próxima da centro-direita com o fracasso das políticas de Temer, o fim das apostas em outsiders e o desânimo generalizado com a candidatura Geraldo Alckmin. E, principalmente, a constatação de políticos do nordeste sobre o papel crucial de Lula na região. O antilulismo poderá ser fatal para as pretensões políticas de muitas raposas. Esse pessoal tentará se aproximar de Ciro Gomes, em uma frente nordestina que tem o apoio de Jacques Wagner – montado na expressiva vitória do PT na Bahia em 2014.
  4. Ciro tentaria alargar a base de apoio com uma campanha baseada em reforma fiscal que taxe o capital financeiro, uma reforma previdenciária que invista contra os privilégios das corporações públicas, na regulação do sistema financeiro, em políticas desenvolvimentistas.

As dúvidas acerca dessa estratégia:

  1. Resistência de parte da militância petista quanto aos grandes acordos nacionais – dos quais Lula foi campeão.
  2. Resistência do próprio Ciro em relação ao PT.
  3. Destempero de Ciro, que acaba gerando resistências em muitos setores empresariais.

Peça 4 – os protagonistas do jogo

Apesar de algumas declarações infelizes, a presidente do PT Gleisi Hoffman representa um sopro de renovação do partido, tornando-o menos infenso à burocracia interna e aos dogmas partidários. Tem potencial para conduzir negociações e fazer a interlocução com as bases petistas.

Fernando Haddad e Jacques Wagner são outros dois polos de bom senso e de capacidade de articulação, Haddad com o principal interlocutor de Lula para as articulações políticas, especialmente para ampliar o arco de alianças; Wagner com a ampla influência sobre a política regional nordestina.

Guilherme Boulos logrou trazer para o jogo político uma boa relação de intelectuais de esquerda, com capacidade de formulação, e que perderam espaço com a estratificação do PT na última década. Seu discurso sobre o aprofundamento da democracia é uma das peça centrais a ser assumida por todos os partidos de esquerda.

Flávio Dino e Manuela D’Avila são outros dois políticos que estão crescendo.

E Ciro Gomes, que terá o desafio de controlar o próprio temperamento e mostrar talento para montar um quebra-cabeças de inúmeras peças conflitantes.

PS – Considere, ainda, a possibilidade da evolução do inquérito contra Temer e quadrilha, abrindo espaço para um governo provisório que possa adiar as eleições. Dentre todos os políticos brasileiros, não há um mais obediente às orientações da Globo que Rodrigo Maia.

Luis Nassif

127 Comentários

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  1. Esse xadrez se resolve como
    Esse xadrez se resolve como foi resolvido na Turquia. Com a prisão de milhares de “juízes”, “desembargadores”, “procuradores” e tantos outros criminosos fantasiados de agentes da lei. Mas vocês são cagões demais para isso.

    1. Vá se catar, GRINGO ARROGANTE

      Seu país é a sede da exploraçao mundial, do uso de torturas, de legislaçoes de exceçao, e vc pretende vir nos dar liçoes? VÁ SE CATAR!

  2. Golpe é agenda, não pessoas.

    A crítica exagerada a pessoas e organizações visando despertar ódio e medo, especialmente nos setores médios da sociedade, é uma estratégia diversionista dos poderosos que têm o objetivo de definir e tocar a agenda econômica (interna) e geopolítica brasileira.

    Diante disso, a pergunta que fica é:

    Quem tem sob seu comando “o agente articulador das expectativas … a Globo. … a maioria do STF, o Judiciário – incluídos o TSE, CNJ, PGR, parcelas majoritárias do MPF– incluído o CNMP; a Polícia Federal; os órgãos de controle. Em suma, a burocracia brasiliense e o Judiciário … mercado e a maioria das confederações empresariais. … a classe média.”, por que abrirá mão do seu poder de definição e operação da agenda econômica e geopolítica para entregá-la aos representantes de uma maioria pobre e dispersa da população?

    Por que? Por amor à democracia?

    Ora, se eles tivessem amor à democracia não teriam dado um golpe.

    E quem tem força e coragem para dar um golpe, não recuará senão diante de outra força mais poderosa.

    Essa elite do poder que representa 20% da população já pagou para ver dando um golpe, condenando e prendendo o Lula, e, se suspeitar que sua agenda pode sofrer um revés em outubro, não vacilará. Pagará para ver novamente. Ou seja, dará quantos golpes os 80% da população e seus representantes deixarem. Lembrando que se trata de uma minoria institucional e econômicamente muito poderosa contra uma maiora muito pobre e dispersa – cujo único trunfo é possuir um líder inconteste.

  3. A prioridade NAO É GANHAR ELEIÇOES

    Sobretudo se “ganhando” na verdade se perde. E menos ainda é “garantir a governabilidade”. Se isso significa se dobrar à Direita, melhor perder e lutar contra, em vez de dar aval a uma FARSA.

    1. O grande problema, Anaquista

      O grande problema, Anaquista Lúcida, será a continuidade dos golpistas em 2019. O Brasil está assim como uma galinha da qual já tiraram os ovos e  irão tirar as penas, as carnes e os ossos. Sobrará apenas o bico. O que se fará com um país arrasado, assemelhado ao Haiti, ou a Porto Rico? A continuar assim, com a Globo encastelada e com esse poder descomunal, um governo legítimo e progressista não advirá antes de (para ser otimista) uns dez anos. O STF, por exemplo, tenderá a piorar muito, se é que isso é possível. Acredito que, além das alternativas expostas no post, haverá o acréscimo de figuras importantes do país que irão aderir à frente ampla de esquerda, caso se consolide. Essas pessoas importantes (do Bem – hoje a situação está entre o Bem e o Mal, maniqueísta mesmo) tais como, intelectuais e artistas, encontrarão espaço para colaborarem com a campanha eleitoral da Frente. Durante a campanha, os espaços para expressão das opiniões dessas pessoas se abrem, não estarão somente na mídia progressista, estarão nas ruas e em outros lugares. A luta tem de começar agora, antes que o Inferno apareça por inteiro.

      1. Não adianta ganhar perdendo.

        Não aprendemos nada com o tanto de traição que sofremos? Golpe do vice, traições no STF?

        Ciro não faz campanha anti-golpe, não cria correlação de forças anti-golpe, não trabalha para fortalecer bancadas anti-golpe no parlamento, trabalha para esvaziar a maior liderança e o partido de massa anti-golpe. Ora, vamos apoiar Ciro para ele ser outro Temer “mais light” e irmos para a oposição como traídos de novo e enfraquecidos?

        Não temos escolha.

        Ou ganhamos ganhando com um candidato anti-golpe de verdade e fortalecendo bancadas no parlamento, ou perdemos ganhando fazendo uma campanha forte de denúncia, de protesto e de oposição ao golpe, para sermos oposição forte, com bancada maior no parlamento e com capacidade de mobilização popular.

      2. Cafezà, faço minhas as palavras de Neotupi abaixo/acima

        Nao adianta “ganharmos” com um político que nao fará uma política que nos interesse, e que ainda nos desmoralize, por termos votado nele e no dia seguinte sendo obrigados a ir para a oposiçao… Prefiro um lobo que se apresente como tal a um lobo em vestes de cordeiro, pelo menos com o primeiro fica mais clara a política a seguir, sem ilusoes. As opinioes mais à esquerda terao oportunidade de aparecer de qualquer modo, para isso existe o Boulos, rs. Ele, se nao tiver os votos petistas por indicaçao de Lula, nao tem a menor chance de ganhar, mas, por isso mesmo, pode dizer coisas que devem ser ditas para além daquelas que o candidato indicado por Lula já dirá. A ênfase, a meu ver, deve ser na denúncia da reforma trabalhista, da lei dos venenos, das propostas de reforma da previdência (coisa que Ciro nao fará, porque tb está propondo uma, mesmo se for “menos pior”). E mais importante do que ganhar o executivo deve ser tentar aumentar a bancada progressista no Congresso. Senao nao adianta ganhar o executivo, porque o eleito nao conseguirá governar, e se amolar os poderosos será impedido tb, ou inventarao um processo judicial contra ele…

  4. O Mais do Mesmo, Agora a Molho Pardo

    “Há uma frente heterogênea, que sustenta o Estado de Exceção. 

    (…) Há uma característica paradoxal nessa frente.

    Fortalece-se com a expectativa de volta de Lula/PT.Dispersa-se com a presunção de Lula/PT fora do jogo eleitoral. Aí começam a aparecer as divergências.”  (LN)

    Trocando-se em graúdos o paradoxo, só a candidatura Lula impede-os de vencerem a eleição, legalizarem o golpe, estabilizarem o governo tirando-o do atoleiro e permanecerem no poder para realizarem as mudanças políticas que os perpetuam no mesmo e as mudanças econômicas que transformarão o Brasil em Colônia e entreposto comercial. 

    Tanto é verdade que dispersa-se a frente com a presunção de Lula/PT fora do jogo eleitoral, pois aí começam aparecer as divergências exatamente para decidirem quem será o representante deles para vencer a eleição ganha, com Lula/PT removidos, o que não conseguiram, até hoje, mesmo com intensa razia lavajateira de quatro anos e com Lula na prisão, e que a “Curadoria da Esquerda” quer-lhes entregar de bandeja, gratuitamente. 

    Acordem e entendam, só “Lula” de fato tem força para impedir que vençam, legalizem o golpe e consolidem-se no poder.

    Só “Lula” obriga os a cancelarem a eleição para não perderem-na, aprofundando o golpe e adiando o fim por curto prazo, no beco sem saída da intervenção militar ou a aceitarem à eleição por pressão popular, a derrota e o fim do golpe, ao vence-los por direito ou de fato “à moda Putin” e, portanto, já tendo estabelecido as condições de consolidação da governabilidadade.

    Sem enfrentar os golpistas, através da única opção que resta, restará assistirmos a consolidação do golpe e do atraso ou seja, mudar para ficar tudo como está, caso não deseje-se enfrenta-los de fato e pra valer com “Lula”.   

     

     

    1. Querem nos impor só candidatos que o golpe permite.

      Só podermos votar na lista sextupla de interventores ungidos pelo golpe para ser “eleito diretamente”. É cada uma.

      O ditador Strossener também passou 30 anos ganhando todas as eleições “livres” no Paraguai, só com ele na cédula.

  5. Até Ciro sabe que queimou pontes com o eleitor fiel de Lula

    Não sei porque sequer cogitar a estratégia 2 a esta altura. Ainda mais colocando Ciro como cabeça de chapa de uma frente de esquerda. Nem Ciro trabalha por essa estratégia mais. Aliás nunca trabalhou desde que lançou sua candidatura.

    A estratégia de Ciro não é herdar a transferência de votos de um Lula forte, líder das pesquisas. É crescer em cima do esvaziamento da liderança de Lula com o correr do tempo e com Lula preso. Todos os gestos e atitudes de Ciro são neste sentido de enfraquecer e esvaziar Lula.

    Logo é o contrário da estratégia do próprio Lula e do PT. Então só existe a estratégia 1. Pode encerrar o jogo de xadrez que já deu xeque.

    Então esse assunto de chapa Ciro-PT é assunto morto. É blá-blá-blá de burocrata partidário sem voto para transferir, polêmica de ciristas, ou mero aceno de boa vontade para dialogar do PT e PCdoB com PDT, fazer pactos de não agressão e apoio mútuo no segundo turno, montar palanques regionais, etc, mas sem estar de fato em cogitação unificar candidatura em torno de Ciro.

    Outro ponto é que tanto Lula como Ciro já sabem que a transferência de votos de Lula para Ciro seria muito mais baixa do que para qualquer outro candidato. Além da militância cristianizar Ciro e votar no Boulos, para o povão Ciro tem uma coleção de frases ofensivas a Lula que a imprensa e a oposição iria explorar se quiser desconstruí-lo para derrotá-lo. Com a habilidade de elefante em loja de louça de Ciro, ele vai se atrapalhar todo nas respostas a esses questionamentos, e perder votos dos dois lados. Até Ciro sabe disso e faz tudo para não ter esse apoio formal, ou vocês acham as reiteradas declarações contra o PT são meras gafes?

    Ah… E se mesmo assim Lula viesse a apoiar Ciro, caso não cobrarem Ciro pela contradição das ofensas, é porque ele já estararia traindo Lula durante a campanha e teria vendido a alma ao golpe para ganhar.

    Outra coisa ruim neste xadrez é dizer que um candidato petista enfrentaria o 3o. turno e Ciro não. Ora qualquer candidato de esquerda contrário a agenda anti-golpe se vencer enfentará um 3o. turno se não trair o eleitorado (e digo que Lula é o mais capacitado e hábil para negociar soluções para isso. É o Brasil que precisa mais de Lula do que nunca.). Se Ciro não terá esse problema é porque ele fará o governo que o golpismo deixa fazer, contemplando os interesses do golpe. Por isso ele não pode liderar frente de esquerda, onde a esquerda elegeria Ciro para ir para oposição depois da posse, o que é muito pior do que perder eleição lutando contra o golpe.

    Para mitigar a força do golpismo, só candidatura anti golpe (ganhando ou tornando oposição forte) e trabalhar para a esquerda fazer uma bancada maior de parlamentares. A estratégia de Ciro não atende nenhum destes dois objetivos.

    1. É isso mesmo amigo, Ciro fez

      É isso mesmo amigo, Ciro fez e faz questão de se queimar conosco e tem gente que ainda quer que eu vote nele, é um destemperado e falastrão e se tivesse mesmo a intenção de fazer algumas das coisas que, às vezes, diz que fará, não faria pose com mbl e certamente sofreria tentativa de impeachment, já posso até vê-lo, novo collor implorando: não me deixem só! ciro é um trem muito esquisito, tô fora! #LulaLivre #LulaBoullos! 

  6. Alguns fatores a considerar

    Nas eleições anteriores eram o candidatos que procuravam os eleitores, nestas eleições pode ocorrer o contrário, com eleitores procurando um candidato para revogar as reformas trabalhistas e impedir a reforma na previdência.

    Se houver eleições, as eleições parlamentares terão uma importância maior para a maioria dos eleitores, igual ou maior que as eleições presidenciais, em função da reforma trabalhista e da previdência e do processo de Impeachment, e muito provavelmente o PT será disparado a legenda mais votada.

    Nas  eleições de 2012, para prefeitura de São Paulo o candidato do PT iniciou a campanha com 2% nas pesquisas eleitorais, e obteve quase 17% dos votos úteis no primeiro turno, e venceu as eleições no segundo turno, um candidato do PT apoiado pelas esquerdas e contra a reforma trabalhista e da previdência pode fazer o mesmo nas eleições de 2018.

    Por dois fatores, o primeiro é que sem a mobilização dos trabalhadores do campo e da cidade a esquerda, não é reconhecida pelos controladores do capital, como alternativa de poder.

    Boa parte da desmobilização ocorreu em função de que a maioria da reivindicações dos trabalhadores do campo e da cidade foram atendidas pelos Governos do Presidente Lula e da Presidenta Dilma, como o aumento dos salário mínimo, o aumento do emprego com carteira assinada, o acesso ao crédito bancário, a inclusão social com os  programas sociais, principalmente o Bolsa família, Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar,  a ampliação do Prouni, e a criação do Pronatec.

    O segundo fator é que da mobilização e da luta dos trabalhadores, é que surge a proposta políticas e quadros de liderança política.

    A luta contra a reforma trabalhista e da previdência, aliada a campanha por Lula livre, permite unificar a maioria da correntes de esquerda.

    Neste sentido uma aliança PT-PSOL e demais partidos de esquerda pode ampliar a mobilização contra a reforma trabalhista e da previdência, e na impossibilidade de Lula se torna candidato, Guilherme Boulos poderia receber os votos de Lula e disputar o segundo turno.

    Neste cenário, de intensa mobilização, os candidatos da direita seriam enfraquecidos, os eleitores da direita podem descarregar seus votos em Ciro Gomes na tentativa desesperadora de derrotar o PT e o Lulismo nas eleições de 2018.

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  7. Presidente Mauricio Macri anunciou que pedirá ao FMI

    A crise na Argentina poderá ter um impacto significativos nos eleitores, principalmente do SUL do Brasil, provocando um deslocamento dos eleitores para a esquerda do espectro político.

    A esquerda é péssima, mas a direita pode ser muito pior.

  8. O drama é que a esquerda quer

    O drama é que a esquerda quer chegar ao poder num ambiente politico que claramente está articulado pra ela não vencer as eleições (retirando o seu principal nome, Lula, e atacando os que ousem entrar, como Haddad e Jacques Wagner) e se vencer será boicotado desde o primeiro dia pelo congresso, alimentado pela Globo. O lógico seria toda a esquerda se unir pra mobilizar o povo de verdade pra haver uma tomada nas ruas como em 2013 exigindo que Lula possa disputar as eleições de 18, pois ele é o único político brasileiro com qualidades pra tentar desarmar a bomba relógio que está o país. Sem dúvida o pior dos mundos será a legitimação de um presidente apoiado pelos rentistas – e acho que nessa altura do campeonato, por pura falta de opção pra eles, será o Alkimin. E pra que o xuxu ganhe, é fundamental que Bolsonaro seja seu adversário no segundo turno. 

    Enfim, a esquerda só terá permissão de ganhar uma proxima eleição quando esses rentistas malditos tiverem implodido economicamente o país – repetindo o que os militares fizeram nos anos 80, permitindo que um civil voltasse ao poder pelo voto indireto pra pegar um país destroçado por 21 anos de regime militar. 

  9. Muitos rodeios para novamente Nassif chegar ao Ciro

    O Nassif apela para uma enorme introdução e amplo contexto para chegar sempre ao mesmo ponto – que alguma parcela de lobistas tenta embutir diariamente neste blog: o Ciro Gomes, de paraquedas, para levar gratuitamente toda a votação da esquerda para sim. Capitalizando para sim o golpe contra Dilma, o cerceamento de direitos, a prisão de Lula, tudo o sacrifício do povo para que chegue este boquirroto posando de esquerdista, depois de 4 anos escondido em Harvard, e leve de graça.

    Ciro é de direita:

    A história recente está aí para provar que Ciro é papo furado. Acena com o poder para ganhar votos de centro e, em forma soberba, quer ganhar a esquerda inteira de graça.

    PDT foi golpista:15 deputados do PDT e todos os três senadores, no momento do golpe, votaram em favor do impeachment, contra Dilma.

    Aecista: O Ciro apoiou Aécio Neves, desde sempre.

    http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1382330-5601,00-CIRO+SE+AECIO+FOR+CANDIDATO+MINHA+CANDIDATURA+NAO+E+NECESSARIA+MAIS.html

    http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/nacional/ciro-gomes-admite-apoiar-aecio-neves-1.577873

    Estado de Exceção?

    Nada há de paradoxal na frente golpista. Nos últimos 30 anos a direita sempre cresce ou perde em função do Lula e do PT. Há os Lula e os anti-Lula, os PT e os anti-PT. Esse é o jogo político nestes últimos anos, por conta disso, é obvio que os golpistas se armam perante a eventual volta do Lula e do PT e, pelo contrário, se dispersam se Lula e o PT saírem de cena.

    Concordo que a GLOBO é a articuladora, mas, segue comando do poder financeiro global. Os meritocráticos seguem isso por alienação, desde Disney até a meritocracia do seu diploma e do concurso que os levou a serem “Deuses”.

    Estratégia do STF e Judiciário

    É um assunto mais pessoal e não coletivo, com base no comando golpista. Existem lá os antigos, que vem da época em que a Constituição valia alguma coisa e os mais novos, deslumbrados pela mídia e punitivos, que agem assim por conta da “moda”, mas, principalmente por vulnerabilidades, rabo preso e medo de escândalos, por conta de eventuais delações dos “amigos”. O STF não joga em posição de ataque, mas na defesa, de sim mesmos. Tudo gira em torno dos verdadeiros donos do poder. No judiciário, além do fator coxinha (alienados desde crianças), quando Moro age o faz com apoio de cima, do comando golpista e o resto pusilâmine do Judiciário se conforma com chancelar as decisões do Moro sem entrar no mérito destas.

    Estratégia da PGR, MPF e PF

    “Se o PT pensa na alternativa Jacques Wagner, imediatamente tira-se uma denúncia da gôndola e abre-se um inquérito ou alimenta-se a mídia de uma mera possibilidade de denúncia contra ele; se é Fernando Haddad, outro; se Gleisi Hoffman se mostra muito aguerrida, outra denúncia é retirada da gôndola”.

    Neste caso, a lógica é a mesma. Se há material para atacar o PT é porque o poder golpista possui material contra os golpistas também e, principalmente contra o judiciário. Assegurando assim o rabo de muita gente. O Joaquim Barbosa deve ter desistido apenas por medo de abrir os seus podres (apartamento em Miami e etc.) num debate de TV e sair chamuscado. O Barroso morre de vergonha cada vez que se lembra do seu imóvel na Flórida comprado por offshore fuleiro da sua esposa. Nos podres do judiciário, que aprisionam o seu rabo, deve haver sim promiscuidade com o crime organizado, bem lembrado pelo caso do helicóptero. Há mais episódios, como o caso da mulher do Carlinhos Cachoeira ter ameaçado um juiz e saiu por isso mesmo. Os irmãos “Joesley” ameaçaram de abrir o bico contra membros do judiciário e rapidamente foram soltos (podem procurar no Google que vão achar muita coisa).

    TSE

    Chama a atenção o mecanismo de ameaça que o Fux acena em relação aos fake news, indicando que poderiam até anular a eleição. Se Lula for eleito, por exemplo, podem anular a eleição se quiserem. Podemos esperar algo ruim daquele lugar, considerando que o Fux, desde a sua peruca em diante tem jeito de falso e de quem deve ter um enorme rabo preso com os donos do poder.

    E o tigre na sala de visitas?

    Tudo bem o tigre está aí, desde sempre. Nassif se esqueceu de indicar o caminho mais importante para combater esse tigre, qual é focar a campanha em encher o legislativo de deputados e senadores progressistas, em 2018 e em todas as próximas eleições, até conseguir que o presidente de origem popular eleito tenha consigo, no mínimo, a mesma proporção de votos no congresso. Se os eleitores do Lula fossem orientados (pelo Lula) a votarem em deputado do PT e aliados e o mesmo no Senado, haveria mais de 300 deputados progressistas e mais de 40 senadores.

    Herança maldita

    Com maioria no congresso e agindo rápido, nos primeiros 30 dias de governo, chamar a plebiscito para anular todas as arbitrariedades do governo golpista.

    Estratégias

    Plano L de Lula. Não há plano B neste assunto.

    Lula é inocente e, portanto, esse é o discurso do momento. Abrir mão disso hoje é condenar Lula na cruz e sair apoiando o Barrabás. Além disso, tecnicamente a melhor estratégia é continuar combatendo o golpe dessa forma, com Lula Livre e inocente, pois esse é o melhor combustível para este momento. Chegando a hora H a gente resolve. Isso não é imprevisão nem falta de planejamento, mas isso é coerência, emoção e solidariedade popular. Dar uma de planejador agora e abortar Lula é mata-lo com as nossas próprias mãos. Prefiro chegar até o final e anular o voto, se necessário for, mas nunca abandonar o Lula.

    Há pontos soltos e desconexos nas argumentações do Nassif, particularmente nas suas “duvidas”.

    A vitória de um candidato de Lula é provável, mas não é certa. Nada disso! A chegada ao segundo turno sim é certa. Disso estamos falando agoraUm candidato do PT, que não seja Lula, dificilmente conseguirá manter intacta a frente de esquerdas. Há uma possibilidade do racha entre candidatos de esquerda excluí-los do segundo turno. Absurdo. Depois de tudo o que tem acontecido e o quadro geral da esquerda hoje, tudo indica que a esquerda vai votar na esquerda, mesmo a revelia de algum ou outro “dirigente” magoado por algo.Dificilmente conseguirá romper a aliança golpista. Lula deve pedir explicitamente o voto para deputado e senador. Não abrir mão para aliados não programáticos.

    Depois da introdução, Nassif chega com o Ciro

    Mesmo sem Lula, qualquer um que este indicar chega ao 2º turno, para disputar contra Bolsonaro ou alguém de centro que conseguiu desidratar a votação do Bolsonaro. Esse alguém é evidente que deve ser do PT, por dezenas de razões que seria extenso aqui descrever. Em compensação, nada há que justifique a doação de graça para um boquirroto como Ciro Gomes toda a votação da esquerda. Ciro Gomes não tem votos, no quadro atual e nada para aportar na nossa frente de esquerda. Bastou o Joaquim Barbosa ameaçar por uma semana ser candidato e já ultrapassou o Ciro nas pesquisas. Ciro vai ficar fora do 2º turno.

    Me nego a apontar aqui o Haddad, ou Wagner ou qualquer um (até eu, rs, rs, rs) pois qualquer um de nós indicado por Lula chega lá. Nada há para discutir em relação a isso, de submeter o PT e a esquerda para as mãos de novatos ou de aventureiros.  Gente tem sofrido muito com este golpe, com o martírio de Dilma e com a prisão do Lula. Não vamos a entregar este “patrimônio” de sacrifício (que hoje, gradativamente, se está convertendo em intenção de votos) para o oportunista de plantão, tucano ressentido com FHC (desde que Itamar tirou dele o Plano Real e colocou embaixo do braço do FHC) que desce de Harvard de quatro em quatro anos querendo levar de graça o planalto, como um plano B esperto da direita, nunca da esquerda.

    1. Calma, toma um copo d’água,

      Calma, toma um copo d’água, concentre-se, esqueça o Ciro Gomes e releia o texto: verá que aquilo que você está querendo expressar, Nassif o faz brilhantemente.

      Abraço

      1. Parece muito…

        Parece muito com o pensamento do tribunal de 2a instância sobre a sentência do Moro….Calma Lula, tome um copo de água e leia as 400 páginas e tente entender o que estão querendo expressar, pois o Moro o fez brilhantemente.

    2. Alexis, Penso que o Nassif e

      Alexis, Penso que o Nassif e muitos brasileiros não somos exatamente “fãs do Ciro Gomes” – ao menos esse de hoje, por algumas falas absolutamente desnecessárias e/ou exacerbadas, e porque foi dúbio, por exemplo, em relação à Lava Jato, entre outras coisas que considero detestáveis para “o meu candidato”.

      Sempre votei em Ciro! Em 2009 comprei “uma briga” boa aqui no Blog com um post contendo críticas severas a Lula por ter indicado Dilma e não Ciro…..  Chegguei a falar que não apoiaria Dilma, estava tão zangado quanto vocês ficam hoje quando falamos no nome do Ciro….  Dois dias depois, estava eu arrependido – rs – e já em campanha por Dilma, porque Dilma era a esquerda, e eu SEMPRE vou estar junto ao  candidato da esquerda que represente uma plataforma mínima coerente com as necessidades do povo brasileiro – veja, eu nem acreditava que ela pudesse fazer um bom governo, por não ser uma boa política, apenas uma grande gerente…. mas se meu candidato “original” estava fora, nada mais interessava a partir do momento que Serra podia ganhar.

      Porqued falo isso? Hoje a situação se inverteu. Queria que Lula ganhasse, porque merece, porque os empresários acreditariam nele quando os chamasse ao diálogo, por várias razões.  Mas creio convictamente que esse Judiciário fascista, acanalhado, jamais permitirá que ele concorra.

      Então, decepcionado com falas e comportamentos do candidato que tanto admirei no passado, – preferia sinceramente que houvesse outro com cahnces reais….. – RACIONALMENTE FALANDO, não consigo enxergar outra opção VIÁVEL, essa é a minha questão, minha dúvida, dúvida honesta, diga-se. Ora, sem Lula no páreo, quem resta? Não consigo acreditar, hoje, que Haddad ou Jaques Wagner recebam a transferência dos votos de Lula, porque o eleitor de Lula é eleitor de LULA, não necessariamente do PT….. – Falo por mim e por dezenas e dezenas de amigos, que estão “com o Lula, não necessariamente com o PT” – mas que são de esquerda, sempre, portanto, se não considerarem o candidato do PT o melhor, não se sentirão “traindo o Lula”, nem mesmo ao PT, simplesmente estaremos exercendo o nosso direito de REFLETIR quem pode navegar nesse mar fétido que virou nosso país.

      Abraço!!!!

      1. Entendo

        De qualquer modo, tomar um plano diferente hoje é suicidio nosso e assassinato do Lula, pelas nossas mãos.

        Aguarda mais um pouco. Lula indicará um vice, do PT, e este irá ficando conhecido e pronto para substituir a chapa no caso de emergência. O importante é manter o povo mobilizado em apoio à liberdade do Lula, contra o golpe e exigindo da justiça que mostra alguma prova…O resto é jogo da direita e dos aproveitadores que querem os votos da esquerda de graça.

        1. Exigir da justiça? Insisto,

          Exigir da justiça? Insisto, releia o texto do Nassif, abstraia-se de sua ingenuidade (legítima) e descobrirá que não existe justiça no Brasil. Ao menos não no que diz respeito ao tema da discussão aqui, Política. Grande abraço!

        2. Nada pode ser mais

          Nada pode ser mais importante, urgente, necessário e justo do que a liberdade de Lula!!!!!! Concordo inteiramente!!!

          Abraço!!!!

      2. Xará, parece-me que somos

        Xará, parece-me que somos xarás também em idéias, exceto um pequeno senão :  Por que Ciro Gomes não vem para a chapa de Lula como Vice ? Seria, é claro, seu substituto, quando, e se Lula for impedido. Não tenho a “expertise”, mas penso que não há lógica política em Lula apoiar agora um candidato a presidente, considerando sua situação de preso político e, segundo pesquisas, vencedor em qualquer cenário.

        1. Eduardo, penso que é justo e

          Eduardo, penso que é justo e legítimo que Ciro queira se apresentar à  sociedade como opção política, e convenhamos, capacidade intelectual e experiência ele tem de sobra.  Ser vice do PT não acrescentaria nada a ele e na verdade, talvez nem ao próprio PT, por incrível que pareça – até pelo clima hoje existente entre Ciro e o PT, por conta acima de tudo da acidez de algumas críticas do Ciro.

          Mas sua ideia seria extremamente válida, até lúcida eu acho, se Ciro não se sentisse traído por Lula em 2009, quando Lula afirmou que ele seria o sucessor mas acabou optando por Dilma. Provavelmente ele reciocinou algo do tipo: se me ofereço, me chamarão de oportunista, se fico esperando, perco a oportunidade de já ir me apresentando à sociedade brasileira” –

          Mas agosto ainda está tão longe nesse Brasil de dez mil fatos novos por dia – rs – que até isso que vc citou pode ocorrer, quem sabe?

          Abraço!!!!

           

    1. Desde os governos Lula e

      Desde os governos Lula e Dilma, ou melhor, desde 2002 e uma famosa  “Carta aos brasileiros”, quer dizer, “Carta ao mercado financeiro”.

  10. O problema é o congresso

    Como os eleitores elegem um bolsonaro, um tiririca, um malafaia, um caiado, imagine a tarefa herculea de um presidente de esquerda nesse pais.

    A plutocracia sabe que é no congresso que está o dinheiro, e não na vitrine que é o cargo majoritário. Por isso as coligações com o PT em busca de votos de Lula nos vários estados. Para manter-se no congresso.

    Enquanto for possivel a re-eleição ao congresso, ou não for extinta a possibilidade de coligação, será dificil não ter um congresso hostil.

    Minha sugestão seria que a proporção de cadeiras no congresso se desse em função do percentual de votos do partido do candidato majoritário no 1o turno, com a votação pessoal proporcional servindo apenas para definir a ORDEM dos eleitos dentro da proporção alcançada por cada partido.

    Assim todos os partidos obrigatoriamente precisariam de candidatos majoritários fortes, puxando votos para o partido, e os puxadores de voto como tiririca ou o finado eneas perderiam sua função de deturpar a proporcionalidade representativa da eleição. Além de garantir a governabilidade

  11. Lindo, maravilhoso,

    Lindo, maravilhoso, inquestionavel.

     

    APENAS INFORMO QUE NÃO VOTO NO CIRO GOMES.

     

    EU E OUTROS MILHÕES DE BRASILEIROS!

  12. Lindo, maravilhoso,

    Lindo, maravilhoso, inquestionavel.

     

    APENAS INFORMO QUE NÃO VOTO NO CIRO GOMES.

     

    EU E OUTROS MILHÕES DE BRASILEIROS!

  13. RESUMINDO: Ciro Gomes será o próximo presidente da república

    Quando eu vou contratar alguem considero assim:

     

    1. Analiso sua experiência na atividade

    2. Procuro conhecer o seu histórico na atividade

    2. Pesquiso os antecedentes

    3. Entrevisto e testo seus conhecimentos

    4. Por fim, avalio sua visão de futuro e se está dentro da expectativa da empresa.

    1. Josimar, eu sou lerdo para

      Josimar, eu sou lerdo para entender textos, pior ainda quando há contextualização. Depois das 4 atitudes (a 2 está repetida) que você toma para contratar alguém, excelentes, você opta por aquele cuja visão de futuro está ou não está dentro da expectativa da empresa ?

    2. O Treco do Burugundum e…

      O burugundum do treco é que, país não é empresa, presidente não é empregado e tampouco se contrata

    1. Não vejo Nassif dessa

      Não vejo Nassif dessa maneira. Não faz uma semana, ele postou criticando justamente os lulistas mais fanáticos dizendo que querem voltar a ser gueto não buscando apoios em outras correntes de opinião. Agora, a grande maioria dos comentadores do site é lulista de carteirinha e acredita piamente em qualquer declaração oficial do PT por mais desastrosas que sejam e mesmo que todas as evidências sejam em contrário.

    2. Concordo plenamente. Com
      Concordo plenamente. Com nossa influencia junto ao Nassif, vamos exigir que em suas análises não esqueça de sempre mencionar e ressaltar a importancia tambem do Levy Fidelix e outros menos votados.

  14. O brazil nasceu com vocação

    O brazil nasceu com vocação irrevogável para ser colônia. Isso aqui vai virar um Paraguaizão, um Haitizão, etc. A velha república foi restaurada. No quadro atual, é muito difícil acreditar que ocorra uma nova revolução de 1930 para derrubá-la no curto ou médio prazos. O estado está sob controle de uma casta que atua a serviço da plutocracia interna e externa. A globo precisa ser eliminada do jogo para reduzir o desequilíbrio de forças.  Isso aqui vai ficar parecido com o Irã, onde o povo pode votar em qualquer um, desde que este qualquer um seja aprovado por nossa versão de conselho dos aiatolás. “O brazil só resolve com sangue derramado na calçada…” Enfim, é melhor jair se acostumando: nosso destino é nos tornarmos um Paraguaizão, uma Honduras, um Haitizão, etc. O que se viveu no período 2003-2016 foi apenas aquela melhora súbita pela qual muitos morinundos passam antes de morrer.

  15. Sobre a polêmica entre Gleisi e Ciro

    Não foi a Gleisi quem disse que o Ciro não passava nem com reza brava no PT, isso foi um boato criado por mau jornalismo disposto a criar polêmica e divisão na esquerda. Também, foi a Gleisi que tomou a iniciativa de procurar o Ciro Gomes para conversar, ao passo que o Ciro é quem não quer estabelecer diálogo e evita o encontro com a presidenta do PT.

    A esquerda não consegue se unir pelo temperamento desequilibrado e intransigente do Ciro Gomes e não dos dirigentes do PT. E justiça seja feita, a Gleisi está fazendo um trabalho extraordinário na liderança do PT. Ela se comporta como uma verdadeira estadista. Finalmente o PT se encontrou com sua direção nacional. O Partido está bem encaminhado.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=4Ry1eb9HB1w&t=165s%5D

  16. O Jogo do Jucá

    Gleisi e algumas figuras de proa do PTprecisam de certa forma jogar o jogo do Jucá. Fazer o que ele fez. O que fez Jucá? “Falei com ministors do STF” Falei com os Militares”  Ora, o PT precisa aglutinar também aquelas forças conversar com elas. No mínimo pressioná-los em prol daqueles que lutam pela estabilidade das instituições e contra a quadrilha instalada nos treis poderes. Acho que não se deva se admitir  a priori que todos os militares e ministros do STF estão do lado do golpe assim como o judiciário. O PT precisa nessa  hora parar de se achar o patinho feio. Onde andam Jacques Wagner e Celso Amorim? Não foram os dois Ministros da Defesa? Pelo que se saiba respeitáveis dentro das corporações. Por que não usam seu bom relacionamento para apararem arestas e distencionarem a relação com o partido? Onde andam Nelson Jobim e Aldo Rebelo? Acho que o PT deveria juntar mais firmemente essas pessoas para fortalecer a luta contra o golpe.

  17. Sem Lula

    Curto e grosso, SEM LULA, sem eleição!

    Primeiro: #LULALIVRE

    Segundo: #LULACANDIDATO

    Terceiro: #SEMLULANÃOTEMELEIÇÃO, boicote geral, povo na rua, PT unido colocando o povo,sindicatos e movimentos populares para denunciar de forma forte a continudade do golpe.

    O momento que atravessamos é gravíssimo e não pode ser legitimado com uma eleição sem LULA!

  18. E por que não fundir desde já

    E por que não fundir desde já a estratégia 1 com a 2 ? Lula cabeça de chapa com um vice não do PT que ocuparia automaticamente o lugar de Lula quando, e se, ele fosse definitivamente impedido ? Na minha imodesta opinião eu prefiriria, se ainda for possível, Requião como vice de Lula. Mas se for o Ciro e o Lula for impedido eu votaria nele sem culpa. E sem culpa votaria também em Manuela, Boulos ou qualquer poste, mesmo não sendo do PT. Ah ! mas o Ciro não aceita ser vice ! Então quem é que não quer a união ? 

    Em mais uma imodesta opinião penso que a discussão no momento deveria ser sobre a escolha possível e aceita do melhor vice de Lula, quem mais agregaria, mais uniria e, se necessário, melhor o substituiria.  Suicídio político, quase literal também, seria Lula jogar a toalha neste momento, aceitação passiva de sua “culpa”, coroação do Estado de Exceção. O provável impedimento de Lula não é de nossa responsabilidade, Davi tinha ao menos uma funda, nós nem um estilingue. É dos golpistas, e aí estaremos livres para votar em Ciro, Requião, Boulos, Manuela ou Poste. Mas falar em substituir Lula por alguém do PT ou não, com vice não do PT ou sim, é tibieza.

  19. Ciro

    Ciro trabalhou com Steibruch na CSN

    Steibruch deu uma entrevista no Uol Folha para o Fernando Rodrigues dizendo que o trabalhador tem muito tempo de almoço, 1 hora de almoço, nos Estados Unidos o empregado come o sanduíche com uma mão e trabalha com a outra, lembram?jornada flexível, flexbilizar a idade de trabalho?

    Ou seja, um dos financiadores da reforma trabalhista.

     [video:https://www.youtube.com/watch?v=NYoWUJ2j6U0%5D

      1. E daí? Até o Nassif responde

        E daí? Até o Nassif responde processos por danos morais. Além do mais, desde quando que o sistema judiciário brasileiro é base para se medir a trajetória de alguém?

  20. Sobre o Xadrex da era Lula e pós-Lula e o eleitor comum
    Há uma questão “boba” no meio desse imbroglio da eleição que não é muito percebida ou comentada por quase ninguém. Falo do povo, do eleitor, que é quem decide afinal – ou era assim antes… – quem ganha e quem perde, qual proposta é “a melhor” – ou o candidato, que seja.
    .
    Não podemos confundir e misturar na mesma dimensão a força do “lulismo” com a “força do PT” – ou a influência de um ou de outro sobre o eleitor.
    .
    Peguemos os eleitores de esquerda, os que sempre votam na esquerda, mas não são automaticamente alinhados nem militantes do PT: para nós (me incluo nesse contingente) é irrelevante, absolutamente irrelevante “quem o Lula vai indicar” – e somos severamente criticados por isso, quase que tratados como traidores! E isso tem a ver com o massacre perverso e covarde a que Lula e sua família e amigos, além do próprio PT foram submetidos como nenhuma liderança ou partido foi antes na História do nosso país. Soa, quando o apoio a esse líder e a esse partido não é ABSOLUTO, como uma espécie de “ingratidão”, uma “injustiça” – “Como você se diz de esquerda e não “fecha” radicalmente com a gente depois de tudo o que Lula e nós do PT fizemos pela esquerda e pelo país?” – parecem sentir/pensar muitos petistas….
    .
    Não somos “traíras”, ou ingratos ou insensíveis, nós, os brasileiros comuns, “apenas de esquerda”, sem paixões pelo partido “A” ou “B”, que apoiamos Lula e o PT e Dilma, esse tempo todo, até hoje, e seguimos apoiando, lutando por LulaLivre, lutando contra o golpe, FAZEMOS PARTE DISSO TUDO, mas com uma diferença: na hora que precisamos mais do que nunca evitar a desgraça total, o inferno total que representaria para nosso povo pobre e miserável cinco anos de Marina Silva ou Alckimin, nos damos o DIREITO de ser PRAGMÁTICOS, é apenas isso! Porque não podemos em nome de uma “paixão por Lula e pelo PT” fechar os nossos olhos, perder o uso da RAZÃO, caso o caminho escolhido pelo PT não seja o mais indicado para que se vença a eleição. Assim como compreendemos as angústia de todo membro ou militante do PT, assim como estamos juntos e solidários nesse sofrimento, nessa luta, que éTAMBÉM por justiça e pelo Brasil, por tudo o que o PT e que Lula representam para todos nós, JUNTO a essas angústias e lutas, e não excluindo-as, trazemos a ansiedade feroz dentro de nós por uma solução urgente para o desmonte do país e a ditadura em si, que nos degrada a todos, reféns que somos da Globo e do Judiciário corrompido.
    .
    Seguindo essa linha de raciocínio, não me parece correto afirmar que “Lula transferirá para seu candidato a maior parte de seus votos” – Ora, isso é válido se analisamos o eleitor “fechado com o PT”, que é apenas UMA PARTE do eleitor “fechado com a esquerda”. Nem Haddad nem Jaques Wagner me empolgam, no primeiro turno eu não votaria em nenhum dos dois, pensaria em Boulos ou Manuela ou Ciro Gomes…. Milhões pensariam/sentiriam assim….. E se essa FRAGMENTAÇÃO alijar a esquerda do segundo turno?
    .
    Então, apesar de todas as injustiças o PT tem que pensar sim NO BRASIL, e não apenas no PT. A frase parece uma heresia, e das bem falsas, porque os petistas poderiam dizer: “Porque o “menor” (Ciro Gomes ou qualquer outro) não pode ele, “pensar no Brasil” e apoiar o candidato do PT, o candidato de Lula?” – E eu responderia que no caso de Ciro Gomes, é direito dele, depois de se sentir enganado por Lula em 2009, colocar-se como opção de uma NOVA EXPERIÊNCIA DE GOVERNO diante da sociedade brasileira.
    .
    E isso nada tem a ver – essa minha opinião – com “simpatia” pelo candidato que citei. Sinto-me decepcionado por falas desastrosas, desnecessárias no tom, no exagero, na acidez. Mas quero e preciso ser racional como nunca, nesse pleito. E o Ciro Gomes que vi na Band afirmando com todas as letras que RETOMARIA PARA O BRASIL todas as riquezas entregues pelo governo Temer, me interessa.
    .
    E isso não exclui meu respeito e solidariedade a Lula e ao PT, as coisas se somam, não são do tipo “uma ou outra”.
    .
    Por fim, paremos com essa bobagem (perdoem a presunção do termo, mas é assim que vejo) de que “não é hora de se discutir alianças ou candidatos, a hora é de lutar por Lula” – como se alguém normal pudesse deixar de pensar vinte e quatro horas por dia em caminhos e soluções para esse país devastado, esse tempo hediondo.
    .
    Onde estiver a solução, vou junto: Manuela, Boulos, Ciro, Requião, se mudar de ideia e achar que é o Haddad, tamojunto, enfim, querer que as pessoas não tenham DÚVIDAS IMENSAS, angústias e queiram pensar no país ALÉM DE LULA E DO PT, é pedir de mais.

  21. Aécio pode ser um morto

    Aécio pode ser um morto político, mas éum nome conhecido no Brasil inteiro e sua fama (negativa) pode ser importante na campanha, assim como a de Temer.

    Está na hora do PT fortalecer o seu número, que no final das contas é o que vale na hora de digitar o voto na urna. E deve fazer isso em todos os cargos, justamente usando a “fama” dos três personagens dos partidos principais:

    “Se você digitar 15, estará votando no Temer e nos seus companheiros.”

    “Se você digitar 45, estará votando no Aécio e nos seus companheiros.”

    “Mas se você digitar 13, estará votando no Lula e nos seus companheiros.”

    Não vai adiantar eleger um presidente de esquerda se o congresso for igual ou pior do que esse que está aí.

    1. Aécio pode ser um morto

      Acho que é por aí.

      Ciro é a esfinge a decifrar.  

      Terá que trabalhar para ser aceito pelo campo esquerdista. É o candidato mais viável, hoje, para compor uma frente.

      De outro lado as candidaturas de Manuela, Boulos e outras não seriam interessantes como cabeças de chapa. Melhor seriam se candidatos ao Legislativo levando bancadas fortes para a Câmara e Senado. E a hora é agora. O conservadorismo está esfacelado pela continuidade de denúncias e pela insensibilidade e descaramento do bando que nos governa. No Legislativo é que a cobra vai fumar. Nomes fortes fazendo a maioria em torno de um programa aceitável a todos é o caminho. Isso posto, os atuais monstros a solta poderão ser domados.

      A opção está posta: ou os partidos ou o país.

      A luz no fim do túnel pode ser mais um golpe do Legislativo com um governo fantoche pós bando de ladrões.

  22. Só com um milagre!

    Muito boa análise…

    O Brasil sendo vendido fracionado e a prestações, de tal maneira que tornará o pais ingovernável fora do modelo do estado minimo!

    Não haverão recursos para bancar investimentos!

    Virão a quebra da infra-estrutura do país, a primeira será sentida com força no fim do ano com as rodovias, não haverá riscos de apagões devido ao recuo na atividade econômica, rombos da previdência, aumento do subemprego e queda de faturamento das empresas!

    O modelo Cunha para o congresso estará na ordem do dia das corporações que elegerão suas bancadas.

    Fora isso você tem as forças armadas, não preocupadas com desmonte nacional, nem com seu povo, mas em garantir a prisão do LULA!

    Ou seja, as forças do ódio e da ignorância comandam a horda anti-democrática e anti-humana…

    Estamos fora do rumo para o humanismo, para a democracia e para o que seria uma grande nação! 

    Acho que somente quando esgotar esse “projeto”, essa energia que emergiu do golpe é que poderemos pensar novamente em democracia.

    Meu otimismo com o Brasil depende só de uma coisa – de um milagre, fora isso só consigo ser pessimista….

    1. “as forças do ódio e da

      “as forças do ódio e da ignorância comandam a horda anti-democrática e anti-humana…”

      Penso exatamente o mesmo, meu caro. E também acho que somente quando se esgotar esse tal “projeto” é que poderemos pensar em algo diferente. Tenho para mim que há dois modos de isso acontecer: primeiro, pelo auto-esgotamento desses modelos de horror – um caminho longo e árduo através do inferno -; segundo, pelo basta da população mais afetada por esse projeto – que até, repito até, pode se dar mais cedo. 

      Pessoalmente sou mais propenso à acreditar na primeira hipótese.

       

      Suerte a nosotros! Abrazos.

  23. Lendo-se o artigo onde está

    Lendo-se o artigo onde está centrado o problema principal do Brasil? Nas instituições que não funcionam. Perseguição política, estado policial, alinhamento com amplos setores de empresários corruptos como os irmãos marinho, impunidade de castas, desrespeito as leis, destruição do sistema democrático, tudo está focado na miséria moral e intelectual das instituições brasileiras. Fruto de um país e uma população inculta, preconceituosa e cúmplice do arbítrio. Majoritariamente na sua elite acondicionada  num sistema social extremamente injusto e cruel. 

    Como colocar esses ditadores e torturadores do Judiciário, da Procuradoria, da PF, das Forças Armadas e das policias em geral dentro da lei? Com demissão sumária. É a garantia de impunidade e a vitaliciedade do cargo que fabricou esses déspotas que estão destruindo o país. 

    Sem mexer no aspecto principal que é o respeito as leis do país que o organizará e fará funcionar como um estado democrático não tem saída. Ah! Mas pode gerar injustiças. Se gerar, com certeza não será uma injustiça maior do que a sofrida pelo presidente Lula e seus familiares. Menos ainda do que a cassação do voto de 52 milhões de pessoas conduzida por um juiz de primeira instancia apoiado pelo tribunais superiores corruptos e pela imprensa golpista.

     E como se resolve isso? Com uma nova Constituinte em que a nação seja privilegiada e protegida e não as castas dos poderes institucionais.

    Dependendo de quem for eleito a questão social e econômica do país poderá se agravar ou minorar momentaneamente. Mas a questão estrutural da violência do Estado contra os mais pobres e os setores politicos e insittucionais que o defendem  terá que ser enfrentada para que esse imenso território brasileiro se transforme num país com Leis que submetam a sua elite cruel e ignorante. 

    1. Quem sera que vive dentre de uma matrix?

      Delirio é o Brasil nesse transe paralelo criado pelas instituições que dirigem o Pais com a mão pesada e levaram parte dos brasileiros a acreditar em qualquer coisa, por mais sem sentido que seja, que seja dissiminado pela imprensa ou redes socais.

  24. A ESQUERDA NÃO ESTÁ EM POSIÇÃO DE ESNOBAR OPÇÕES COMO CIRO!

    Eu até entendo algumas críticas feitas contra Ciro Gomes… eu só não entendo quando as pessoas se saem com um papo furado de “eu acho ele arrogante”, “eu prefiro Bolsonaro”, “ele é pavio curto”… aff

    A esquerda ainda não percebeu que o Titanic já afundou… agora é se agarrar até no Iceberg se for necessário.

    QUALQUER CANDIDATO DE ESQUERDA QUE SE MOSTRAR MINIMAMENTE VIÁVEL CONTRA ESSE MEGAZORD QUE VIROU A DIREITA NACIONAL … TERÁ MEU VOTO. 

    Agora é hora de ganhar o jogo… não jogar bonito!

    O Brasil está caminhando para mais uma “quebra-liberal” e para mais algumas décadas de “ditadura-democrática” de direita. Vai se armar um esquema político onde se tornará proibitivo qualquer candidato de esquerda graças ao massacre midiático e judicial.

    Além disso, politicas desenvolvimentistas serão reduzidas graças ao fim da Embraer, do SUS, da Petrobrás… fim da previdência pública… fim do salário mínimo… fim da CLT… as pautas da esquerda irão desaparecer ou vão se tornar uma utopia distante! Em alguns países é praticamente impossível falar de SUS ou tecnologia nacional.

    Se esse jogo não for revertido o quanto antes… pode ser que não apareça outra oportunidade nas próximas décadas. O Brasil vai passar a ser disputado pela direita-centro e a direita-extrema.

     

  25. É incrível,os golpistas estão
    É incrível,os golpistas estão fazendo tudo errado e com uma única bandeira q é a corrupção e enfiam goela abaixo do povão,via Globo,e nós da esquerda perdidos com a faca e o queijo na mão sem saber elaborar um mínimo de argumento convincente,só sabemos apanhar mesmo, como somos incompetentes eu mesmo falhei, não consegui proteger Lula,sou fraco !
    Obs: Afirmação exagerada minha eu sei, não é tão simples lidar com a sociedade brasileira e lutar contra todas as instituições prostituidas ou é ?É só pegar um porrete e pááá,devia começar pelo medíocre do Gen.Vilas Bôas q deixou essa zona toda acontecer e o país ser vendido a preço de banana,ele pensa q vai se safar da sua medicridade perante a história,vai lá generalzinho “meter o pau no Lula ou nos comunistas no twitter” e aproveita depois arria as calças e fica de quatro p os EUA (mas pode ser a Globo mesmo,ou são a mesma coisa?)

    1. O objetivo é desmoralizar a classe política para….

      O objetivo é desmoralizar a classe política para dar chance a entrada dos verde-olivas.

  26. Mais uma vez o jornalista

    Mais uma vez o jornalista negligencia a participação de duas forças, quando não seja por inação. As Forças Armadas como garantidoras da deflagração do golpe 2016, e no momento, da execução dos objetivos, como bem mostra, o Judiciário e demais órgãos operadores do Direito. As Forças Armadas, além de alimentar, através de militares da reserva o ódio das viúvas da ditadura de 1964, aos Comunistas, identificando os trabalhistas a estes, está atuando em favor do golpe, a intervenção no Rio de Janeiro tem esse objetivo e a criação do Ministério da Segurança Pública ainda mais. Garantia de que se a Justiça não impede a volta de Lula e do PT, se puderem intervirão diretamente, afastarão os da “justiça” do comando, não saindo barato para todos. Isso é, se puderem! Estão se preparando e não escondem de ninguém. A segunda força, sempre negligenciada nas análises, e que vem pagando na própria carne o insucesso econômico do golpe, são os que votam, principalmente os mais pobres, com milhões de chefe de família e seus filhos desempregados, muitos dos quais estão sendo empurrados para a miséria extrema, e inclusive as classes médias a que se refere estão sendo atingidas, que na era Lula lotavam os aeroportos, iam a Miami, ver os bonecos da Disney até duas vezes por ano. Não vai ser fácil direcionar o voto dessa gente em benefício do golpe, por mais que a Globo se esforce, destorcendo análises, plantando falsas notícias, e escondendo outras, por mais que a mídia apoie o golpe,a” do comando

  27. Pós Lula, Nassif?
    O que significa fazer essa chamada na matéria, “pós Lula”!? O Lula não está vivo?, não é candidato?, não foi preso injustamente?, não estamos em um estado de exceção? teremos eleições normalmente? Dentro de regras democráticas? A capitulação do golpe pela dita “esquerda” é vergonhosa e tão nojenta quanto qualquer ação dos que deram esse golpe no país!

      1. É esse o seu “argumento” p/ responder ao que ela disse?

        Eu diria que retórica é isso, fugir da questao e impingir um perfil pejorativo, ad personam, na comentarista, usando o carisma de dono do Blog. Ora francamente!

  28. Faltou uma peça nesse seu

    Faltou uma peça nesse seu xadrez: o PSB. A grande notícia do dia de ontem foi justamente a desistência de Joaquim Barbosa de disputar a presidência, deixando o PSB a principio sem candidato. É um partido médio, mas que possui boa base em alguns estados e um número razoável de governadores. O que fará o PSB após da desistência de JB ? Tentará uma frente de esquerda ? Segundo observadores, a última convenção nacional decidiu fazer o partido voltar a ter a esquerda como referência, chegando ao cúmulo de nomear o pensador norte-americano Noam Chomsky como a grande referência de pensador para o partido. Ontem também, Flávio Dino e Manuela D’Ávila chegaram a mencionar que, na ausência de Lula, a esquerda deveria se unir em torno da candidatura de Ciro Gomes que é a que hoje mantém o segundo lugar das preferências. O que faria o PT se PSB e PCdoB formassem uma frente com o PDT por Ciro ? A militância, ao que parece, se entusiasma por Boulos. Seria possível uma aliança PT-PSOL ? Acho muito difícil. Ganha alguma coisa o PT indo sozinho até o final (do primeiro turno) ?

    1. PST e o PSOL

      Acho que é bem possivel uma aliança PT- PSOL porque Lula gosta do Boulos e o PSOL se manteve fiel na luta contra o golpe e na perseguição juridica ao Lula. A grande questão é uma aliança com PDT-PSOL. Muito pouco provabel que o PSOL e Boulos sejam palataveis ao Ciro Gomes… Ainda que numa grande frente de centro-esquerda pode ser que um Ciro pragmatista aceite o PSOL na sua chapa. 

      1. É o Psol que não aceita Ciro em nenhuma hipótese.

        Se Ciro não passa no PT nem com reza brava, muito menos no Psol.

        Vamos ter Lula-13 na urna com ou sem Lula (alguém que seja um candidato 100% lulista, se o TSE impedir) para ganhar em 2018, e vamos ter o Boulos-50 na urna para fazer a bancada do Psol, de esquerda, crescer, e ele se tornar um candidato forte nas próximas eleições. 

         

    2. PSB só busca sobrevivência depois de apoiar Temer.

      Amigo, gosto da racionalidade dos seus comentários, mas não se iluda. O PSB conspirou ativamente para o golpe, deu o golpe e participou do governo Temer. Refresquemos a memória que foi o ministro das Minas e Energia do PSB, com apoio do partido, que conduziu o encaminhamento da privatização da Eletrobras, do RENCA (que deu ruim por pressões ambientalistas internacionais). Como bons ratos, abandonaram o navio quando a Globo bombardeou Temer com as gravações de Joesley, achando que Temer ia renunciar, que o governo tinha acabado. 

      A estratégia do PSB não tem nada a ver com esquerda. É a mesma do DEM, PP, PR, que deram o golpe, ficaram num mato sem cachorro junto ao eleitor que rejeita Temer e com a resistência da popularidade de Lula, e agora querem sobreviver no guarda chuva de uma candidatura com verniz de oposição a Temer (não necessariamente de oposição à agenda do golpe).

      O PSB calcula se ganha mais apoiando uma candidatura do PT (interessa aos governadores e bancada do Nordeste para sobreviver), ou se uma candidatura de Ciro “terceira via do golpe” (mais simpática para Márcio França de SP, porém correndo o risco de varrer do mapa os governadores do Nordeste).

      Detesto, mas engulo canais de diálogo com golpistas “arrependidos”. Estadistas colocam interesses maiores da nação acima dos menores, por mais indigestos que sejam. O jogo é tão pesado que, se for para receber apoio, em vez de dar apoio contra o golpe, até rato é bem vindo ao navio momentaneamente, contanto que sejam mantidos em seu lugar: fora da cabine de comando e da casa de máquinas.

      Não adianta nos iludirmos sem entender o significado da candidatura Ciro. Ela não é de esquerda, nem de centro-esquerda, nem de resistência ao golpe. É arca de Noé de golpista arrependido, da Globo e do mercado se ninguém mais à direita decolar. Em termos de correlação de forças, tem a função da dar sobrevivência às bancadas do centrão e governadores golpistas que querem se camuflar de “oposição” a Temer. Junte-se a isso o trabalho que Ciro faz para esvaziar a liderança de Lula e sangrar o PT, o velho sonho da Globo, tucanos e Bornhausen. Então a candidatura Ciro tem focinho da continuidade do golpe, tem orelha da continuidade do golpe, tem a cara apenas mais branda da continuidade golpe, tem a aprovação e permissão de ganhar dos golpistas, então não é discurso nem programa de governo no papel que vai fazê-la uma candidatura a governo contra o golpe.

      Então se o PSB e Ciro se coligarem em candidatura continuísta do golpe mais “brando”, tchau e benção! Não creio que o PCdoB abandone Lula, mas se abandonar, bom suicídio. Se sobra só o PT e o PSOL como partidos de resistência ao golpe, paciência. A sorte estará lançada para ganhar ganhando ou perder ganhando, mobilizando para fazer uma oposição forte e popular. 

      Se nos isolarem, talvez seja até males que vem para bem. Vamos usar a estratégia “Sou Lula-13 de cabo a rabo, voto Lula-13 de presidente a deputado”. No caso do Psol “Sou Boulos-50 de cabo a rabo, voto Boulos-50 de presidente a deputado” (caso mantenham as duas candidaturas, coisa que acredito que manterão, e podem se somar em vez de dividir, inclusive fazendo tabelinha em debates). Neste caso, só nos restará irmos ao enfrentamento para varrer do mapa a “esquerda” golpista junto com a direita golpista.

      Em tempo: A “grande referência” Noam Chomsky (um anarco-sindicalisca segundo ele mesmo se define) não sai do papel dentro do PSB. Nem palavras ao vento merecem de seus líderes. Duvido que 99% dos caciques do PSB conheçam sequer o pensamento de Chomsky (agora que leram você, devem procurar na wikipédia), e os que concordam, se é que existem de fato, não enchem uma kombi. Ou você acha que o alckmista Márcio França é um anarco-sindicalista?

  29. Se eleito um Congresso
    Se eleito um Congresso Democrático nas próximas eleições, será muito fácil dá um basta nos monstros golpistas. Principalmente no judiciário.
    Basta impitimar pelo menos dois ministros no STF, Gilmar Mendes, que tem vários pedidos nesse sentido e Alexandre de Moraes, indicado ao STF pelo golpe.

    Se isso acontecer, todo meio jurídico se enquadra.

    Outro caso que deverá ser resolvido para melhor governabilidade, deverá ser a regulação da mídia.

    Resolvido esse dois fatores, acredito que o próximo governo terá relativa tranquilidade para governar.

    Agora, para isso acontecer, tem que ter um Congresso de machos e fêmeas comprometidos com a Democracia.

    1. Penso que tem mais alguns que

      Penso que tem mais alguns que não têm condições mínimas de permanecer no STF> para mim são piores do que o Gilmar.

      fucks, fraquim, borroso, rosa “Amarela” weber e a bandida carmém “Mortícia” lúcia, e, logico, o cabeça de ovo.

      Só fechando mesmo.

       

  30. Por que Xadrez pós Lula,
    Por que Xadrez pós Lula, Nassif já decidiu que Lula está fora do jogo.

    Muitas coisas podem acontecer, o imponderável sempre aparere. Claro que as chances da candidatura Lula são mínimas, mas não podemos descartar a possibilidade.

    Tudo pode acontecer, inclusive o nada.

    1. Em política tudo é possível.
      Em política tudo é possível. Quem garante que não está sendo formada nos bastidores uma chapa Lula/Ciro.
      Seria uma forma indireta da candidatura Ciro , se Lula ficar inabilitados

      1. Só pra te lembrar, Gilson,

        Só pra te lembrar, Gilson, papai noel não existe. Os movimentos do Ciro claramente são em direção aos golpistas da Globo e dos patos amarelos.

         

      2. Quem garante é o próprio Ciro

        quando trabalha dia e noite para esvaziar a liderança de Lula pelo esquecimento na prisão e sangrar o PT (a mesma estratégia da Globo, do Itaú, dos EUA). Quem faz o que o golpe quer, candidato do golpe é.

  31. Se o mundo acabar antes das eleições no Brasil, tudo estará

    RESOLVIDO.

    Trump rasga acordo com Irã, Rússia, China, França, Alemanha e Inglaterra

    EUA ficam sozinhos ao lado de Israel    
     Publicado em 08/05/2018 no Conversa AfiadaTrump.jpg

    Ele é uma total e completa catástrofe (Reprodução: CNN)

    Do New York Times:

    Trump retira EUA do acordo nuclear “desigual” com Irã

    O presidente Donald Trump declarou neste terça-feira que está retirando-se do acordo nuclear com o Irã, desfazendo assim um dos principais feitos da diplomacia de seu antecessor, Barack Obama, e isolando os Estados Unidos de seus aliados ocidentais. 

    “Esse foi um acordo desigual que nunca, nunca deveria ter sido feito”, Trump disse ao anunciar sua decisão. “O acordo não nos acalmou, não trouxe a paz, nunca irá”.

    O anúncio de Trump, ainda que já esperado, aumenta as incertezas sobre as relações entre os EUA e seus aliados na Europa, que se comprometeram a manter o acordo. Isso pode aumentar tensões diplomáticas e econômicas, à medida em que os americanos voltam a impôr sanções ao Irã. A retirada aumenta também as tensões com Rússia e China, que também participaram do acordo. (…)

    Em tempo: os índices das Bolsas de Nova York desabaram: o Dow Jones chegou a cair de 24.344 para 24.228 pontos (queda de 0.47%) antes de fechar em alta, e Nasdaq de 7.264 pontos para 7.258 (-0,092%). O preço do petróleo volta a subir e se aproxima dos US$ 70, o barril; e a BMF patina: subiu apenas 0,51%.

     

    1. Eugenio, comoção social não é

      Eugenio, comoção social não é sinônimo de histeria social. Esta não costuma levar a nada, é só uma reação momentânea, impensada, ocorre por motivo banal, tipo “meu time perdeu o campeonato”. È sempre perigosa, por impensada, pode resultar em linchamento, assassinato e outras violências. Já a comoção é um sentimento de grande parte da sociedade, por motivo não banal, porém sofrida individualmente. Por exemplo, se Papa Francisco morrer inesperadamente, haverá enorme comoção entre os católicos, até entre os não. E o máximo que acontecerá é se reunirem em oração. Tenha certeza, houve uma comoção com a prisão de Lula, só que não foi de trem. No silêncio de seus lares, condomínio ou favela, o povo reflete. Pesquisas mostram isso. Já perceberam as injustiças, pior ainda, a justiça seletiva, as hipocrisias. Não queiramos que o povo dê o que não tem. Davi tinha ao menos uma funda para enfrentar Golias, nós não temos sequer um estilingue. 

  32. O Ciro não vai nem para o

    O Ciro não vai nem para o segundo turno. Sinto informar Nassif. E não há plano B que dê jeito nisso.

    É um sujeito em que não se pode confiar de jeito nenhum, tipo Paulo Hartung.

    Se o Lula não puder ser candidato as esquerdas deveriam trabalhar para eleger uma bancada forte na câmara e no senado. Deixem o bolsonaro vencer pois é isto que vai acontecer se o Lula não disputar.

    Acho que o Brasil tem de ir além do fundo do poço para a população entender o que é um programa de governo e políticas públicas em favor do país.

    Quanto ao judiciário, sempre achei que advogados são idiotas totais. Só sabem  decoreba e distorção da lei para benefício próprio.

    O resultado da juristocracia em vigor é este aí, um país quebrado, paralisado e a caminho do abismo político, econômico e social.

    Espero que quando a revolta vier os membros do judiciário junto com a globo sejam os primeiros a sentir a ira dos revoltados.

    1. Tiro no Pé

      Ciro não vai para o segundo turno, não por questão de confiança, mas porque Ciro nunca deixa, e não será dessa vez que irá deixar. 

  33. Xadrez da era Lula e do pós-Lula

    tanto barulho para nada…

    Ciro Gomes está para a Esquerda do mesmo modo que Luciano Huck e Joaquim Barbosa estiveram para a Direita. mal esquenta a chapa e logo está fora…

    Ciro é um cara que não inspira confiança nem mesmo quando sinceramente declara estar sendo falso!

    o não-voto (brancos, nulos e abstenções) tem sido o grande vitorioso em todas as últimas eleições. por enquanto, terão uma nova e esmagadora vitória nas Eleições de 2018.

    seja Lula, Haddad, Boulos ou Manuela, qual o programa mínimo e qual sua estratégia de viabilização?

    o acirramento de todas as frentes da crise está asfixiando as condições de sobrevivência. já não há qualquer hipótese de saída por dentro do sistema e de suas instituições.

    lamento informar: ainda muito sofrimento e muitas decepções à frente.

    .

    1. Já ouviu falar em resistência?

      Ganhando faz-se um governo de resistência, com todas as dificuldades inerentes a isto, inclusive de sofrer outro golpe. Perdendo faz-se uma oposição de resistência.

      Outra alternativa? Rendição incondicional, para burocratas partidários “de esquerda” sobreviverem dentro do golpe, claro, que dizendo que abrandam, reduzem danos e suavizam o golpe (sem que isso seja necessariamente verdade, principalmente para quem está desempregado ou vivendo na pobreza). Como é caso de Ciro.

      1. Xadrez da era Lula e do pós-Lula

        o mundo no qual se procura superar o Golpe de 2016 é muito diferente do mundo em que as condições para o Golpe de 2016 foram geradas.

        agimos como se estivéssemos numa encruzilhada, mas já não há nenhuma escolha a ser feita. a opção se deu muito tempo atrás.

        nada vai nos levar de volta. aquele mundo está extinto. por mais que supliquemos, a vida não permitirá nenhum retorno.

        mas para aqueles que compreendem estarem vivendo os últimos dias de um mundo, a morte adquire um sentido diferente.

        vídeo: The counselor

        [video: https://www.youtube.com/watch?v=X89AXNO6TBw%5D

        .

         

  34. Quem achava que o Lula iria

    Quem achava que o Lula iria acabar com uma explosão vai ter de se contentar que o lula vai acabar com um suspiro.

    Dia a dia ele vai caindo no esquecimento.

    Quem esperava uma comoção social quando o Lula fosse preso, vai ganhar uma comoção social se o Lula for solto.

    O STF já viu que essa fábula da comoção social foi contada com os sinais trocados.

    Juridicamente não é e nunca foi inconstitucional a prisão após a 2ª Instancia. Quem diz que é inconstitucional cita o inciso 57 do art. 5º da Constituição mas omite o inciso 61 que permite a prisão..

    Ciro Gomes não é e nem nunca foi de esquerda. Ele foi trazido à política pelas mãos de Tasso Jereissati.

    guilherme Boulos é um desconhecido, radical, e de um partido odiado pela direita, pela esquerda e pelo centro. o PSOL. Além do mais está enfiando uma faca nas costas do Lula bem devagarinho.[

     

  35. Lula e o Pós Lula

    Com todo o respeito ao Nassif, e sem querer ser fraticida, não consigo ver estas virtudes na Gleisi e não vejo como avanço ela ser a Presidente do PT. 

     Ela e o maridão sumidíssimo pertencem ao mesmo grupo que dirige o PT há décadas. Se o PT do PR é inexpressivo o mérito é todo da família. Agora se vê finalmente uma renovação no PR com o Dr Rosinha na direção0 dos trabalhos.

    Acho classe media demais pro meu gosto. Não sinto saudades de macacão com graxa na direção do Partido, mas de alguém que consiga pensar além da sua própria classe e unir o Brasil em torno de um projeto que signifique a vitória do movimento popular em 2018, não importando quem esteja na cabeça da chapa.

    E é arriscadíssimo ela ser Presidente do Partido e ao mesmo tempo ser candidata em outubro  já que o cobertor e muito curto.

  36. O centro da Eleição é Lula e não uma esquerda apressada.

    A Eleição de 2018 tem como centro de irradiação do voto Lula e não uma esquerda apressada, penso eu. Opiniões e ideias particulares vou colocar aqui. 

    Não se pode esquecer que Lula é o exemplo do Brasil que deu certo para os pobres e, até para muitos brasileiros de outras classes sociais. Quem tem votos é Lula, e dentro desse cenário de quem tem votos, conta bastante o PT, porque é o seu partido.

    Não adianta querer desgrudar de Lula e acreditar que se possa vencer o Golpe, fugindo de Lula todos os gatos são pardos. Álvaro Dias, Ciro Gomes, João Amoedo, Flávio Rocha, etc. Por quê?

    Porque construir um discurso palatável à população de fora do habitual jogo eleitoral como Alckmin não pode todos podem. O marketing permite. E o marketing aliado do candidato pode dar ou não votos, pode vencer qualquer um.

    Lula é quem agrega nas esquerdas um patamar inicial de 40% dos votos, não é a esquerda propriamente dita. Ilusão querer ser o novo Lula sem as bênçãos de Lula. A transferência de votos se dá a partir de Lula, não é a partir da esquerda, este conceito é mais uma discussão político-acadêmica, na prática, o que as pessoas fazem é saber o que foi feito nos governos, os benefícios que tiveram, a crença nas propostas e a empatia com o governante conta, e, ajuntado a isto, tem a força dos meios de comunicação para defender seus candidatos neoliberais e um Judiciário partidarizado tentando influir no resultado final do pleito.

    Lula revolucionou o modo de governar colocando o pobre no orçamento, certo? E colocando o pobre na sociedade de consumo. O recall desse tempo de bonança social é de Lula e de Dilma, o eleitorado, a maioria, já tem a condição de separar o antes e o depois do PT e o PT no Poder e até já se consegue uma proporção maior de pessoas que consideram o seguinte: o PT e a Dilma foram golpeados do Poder, foram golpeados porque governavam para todos, inclusive e preferencialmente, para as classes mais baixas.

    Há uma coisa importante.

    O povo não perdoa traição. Para os apressados da esquerda, que querem resolver no imediato, sem Lula, uma candidatura de esquerda, para competir eleitoralmente sem a batalha do agora que é #LulaLivre pode sobrar a imagem dos traidores, dos que abandonaram Lula.

    Não há esta possibilidade de uma chapa pós-Lula, ele é a presença viva do Brasil que dá certo. Ele carrega consigo 40% do eleitorado e está com viés de alta diante do caos da realidade econômica e social de hoje, e não há uma candidatura que possa vencer com segurança nas esquerdas sem ele dando o aval: – você é meu candidato.

    Quem vai vencer a Eleição em 2018 é Lula ou seu candidato, penso eu. O Brasil está em franca decadência econômica e social, prestes a uma convulsão social. E os que aprisionam a esperança ou os que querem ocupar um espaço que é de Lula, esquecendo da batalha do hoje, que é #LulaLivre! Tem poucas chnances de vencer a Eleição.

    Toda legitimidade eleitoral passa por #LulaLivre, Lula em campanha, Lula candidato e/ou Lula fazendo campanha por seu candidato.

    Lula é a imagem do Brasil que dá certo!

    A vitória eleitoral de 2018 só terá dado um passo para a sua legitimação se Lula e seu eleitorado puderem ter vez e voz, do contrário é fraude, é abrir a porteira para outros golpes e não para o retorno do período democrático.

    Eu venço, mas não levo.

    Pontuemos que ter 5% das intenções de votos como tem Ciro, aventado como o candidato de parte das esquerdas, talvez, de uma coligação PDT, PCdoB e PSB, não é garantia de que terá crescimento por se dizer que é uma candidatura de oposição ao Golpe.

    Ciro está candidato no mesmo percentual, fazendo uma analogia ao Temer, que este tem de aprovação do seu Governo. É muito pouco para quem, na pressa, costura alianças no campo progressista, porém, costura alianças com partidos e não com votos, porque quem os têm é Lula e Bolsonaro numa proporção de um pouco menos da metade de Lula.

    Quem vai vencer não vai ser pós-Lula vai se passar por Lula, vai valorizar o legado do PT nos governos de Lula e Dilma, legado real e não discurssivo.

    Em outubro, as esquerdas terão chances de vencer novamente e de realizar uma guinada no Congresso Nacional, criando listas eleitorais de candidatos pró-Lula, pró-Boulos, pró-Manuela, este um fato saudável, afinal, desta vez estamos livres das coligações, antes do pleito, com os partidos de direita e fisiológicos. Será uma Eleição plebiscitária e as bancadas de esquerda, se houver sabedoria, podem chegar a ter uma representatividade no Congresso, capaz de produzir um número de deputados e senadores para propor projetos, para barrar emendas constitucionais, para fazer referendo revogatório.

    O problema maior é se afastarem de Lula, quererem independência de quem tem os votos e acreditar que a coisa é mecânica, discurso como progressista, como desenvolvimentista e nacionalista, falo em geração de empregos e industrialização e aumento real do salário e o voto cai no meu colo. Não é assim que funciona. Como disse antes, com Marketing se pode tudo, até dizer essas coisas e um candidato da direita pode encarnar esse papel facilmente.

    Lula sempre foi muito mais que isto, foi um ser humano sensível e capaz de querer para o outro o que sonha para si mesmo, ele tem a empatia, a capacidade de comunicação, a capacidade de se misturar, de tocar o outro com sinceridade, de se emocionar, de chorar e de rir junto do povo. Além da capacidade político-administrativa e inteligência raras. Quem mais têm estas qualidades hoje?

    Sem contar que Lula foi forjando sua vitória em quase 25 anos de Luta em defesa dos trabalhadores, em campanhas eleitorais (3 para Presidente que não venceu) e conhecendo praticamente todos os rincões do Brasil profundo. Lula não foi produto de marketing e, ainda, elegeu sua sucessora por seus méritos governamentais, afinal, Dilma não é um produto de Marketing ideal. E Dilma e o PT por competência governamental e com ligação íntima com Lula venceram 4 vezes seguidas.

    Por isto, atravessar etapas, mostrar um certo desprezo por ambições pessoais ao Lula no cárcere e a todo o seu eleitorado pode nos dar uma derrota em 2018, caminho que vejo para a derrota, que não acontecerá se nos for dada a certeza de que não traímos Lula e que nos sensibilizamos com seu infortúnio e prisão arbitrários.

    Imaginemos, com todo o Lawfare diário e a perseguição implacável do Sistema a pessoa de Lula ele tem um capital eleitoral de ao menos metade dos votos válidos, e gente acreditando que é só discursar e propor medidas econômico-sociais inclusivas que tudo se resolve no voto favorável ao candidato de esquerda. Não é assim. Não nos esqueçamos da Globo & velha mídia e do Judiciário, e do Poder do Capital e do Império na retaguarda.

    Quantos políticos estariam vivos se tivessem 1% de exposição negativa nas rádios, tvs, mídias impressas, Judiciário, etc.? Ilusão o discurso: – Eu Sou Honesto, sendo de esquerda e/ou candidatura progressista e defensora dos interesses nacionais, o Poder do Capital vai inventar denúncias para lhe derrubar em 3 tempos. Lula é um fenômeno, foi testado na prática e aprovado e é carismático. Muitos tentam, mas não duram 5 minutos na batalha do Lawfare midiático da Era Ultra Neoliberal.

    E que se tenha claro para as esquerdas, por justeza, eu e muitos do povo queremos ter o direito de votar em Lula.

    Não sou contra outras candidaturas de esquerda, porém, reafirmo, acredito que os candidatos e apoiadores apressados da esquerda vão perder votos, não o contrário.

    hoje, o que importa é #LulaLivre.

    A Direita nem candidato tem e Bolsonaro estacionou nos 15 a 20%, não parecendo que vá mais além. só crescerá, uma candidatura do Golpe se a esquerda estiver desunida ou acreditar em voo livre, voo livre que não dá resultado prático, o povo quer votar no certo, que é Lula ou o candidato de Lula, que estará no segundo turno eleitoral, e será a candidatura mais forte da Eleição Presidencial.

    E Ciro precisa conquistar votos para ser uma candidatura viável, que possa disputar a Eleição com chances de ir ao segundo turno, não é na simples imposição de sua candidatura, querendo seus apoiadores que Lula e o PT desistam de concorrer por uma unidade das esquerdas em torno da candidatura Ciro e seus 5% de intenções de votos.

    A forma de Ciro conseguir, se for com apoio da maioria da Esquerda militante, é com lealdade a Lula, de outro modo, repetindo, o povo verá como uma traição ao Lula e não será transferido votos de Lula para Ciro em uma proporção desejada capaz de fazê-lo crescer eleitoralmente.

    Ciro e seus apoiadores podem lança-lo candidato, dar conselhos e opinar sobre Lula e sua candidatura pelo PT, jamais querer impor, com seus 5% de intenções de votos, ao partido e candidato com 40% de intenções de votos, a desistência e os procedimentos a serem tomados pela candidatura Lula, candidatura com 8 vezes mais votos.

    Hoje é tempo de #LulaLivre!

    1. ONDE EU ASSINO?

       

      Que bom ver que ainda existe lucidez.

      Está aborrecendo essa história de jogar Lula ao mar.

  37. Pizzaria do golpe

    Cheguei sábado à noite na pizzaria onde sempre comprei uma redonda. Forno em brasa, frissom danado. Entra e sai de motoboys do delivery. Alguns clientes tomavam uma geladinha enquanto aguardavam seus pedidos. A moça que sempre me atendeu falou: A de sempre? Respondi que ia mudar. Ela disse: qual você prefere? Eu falei: a Pizza do Jucá. Ela me falou com STF? Eu respondi com STF E TUDO. O pizzaiolo lá no balcão ouvindo o pedido gritou:com borda de catupiry? A garota respondeu: MANTENHA ISSO AI VIU!

  38. O que é mais importante,
    O que é mais importante, vencer a eleição e governar com o centrão e direita ou reconstruir o PT?
    Acredito que reconstruir o PT é fundamental. E o caminho é a candidatura de Lula, até onde der, e
    depois seguir com o vice, que poderia ser Haddad. A estratégia 1 é, sem dúvida a melhor, mais identificada com todos nós que aguardamos uma oportunidade para fazer o enfrentamento ao Golpe, mais justa com o partidoapontado como preferido pela maioria do eleitorado, e que recebe o maior número de novas filiações. Com Ciro, vejo uma repetição do que ocorreu na França com a candidatura e vitória do Macron: destruiram o PS
    por dentro. Lembrem-se de que o Macron dizia não ser nem de direita, nem de esquerda, mas a melhor opção para
    aglutinar o que “havia de melhor” e evitar a vitória da Le Pen.
    Não vamos cair nessa, depois de tudo que passamos. Nós já vimos onde vai dar a conciliação, os pactos e alianças
    para fins eleitoreiros. O PT não tem o direito de repetir os erros e o Lula não pode, caso vença, renegar tudo
    o que disse sobre a Globo, o Moro e o STF. Também não podemos apoiar um candidato que sirva para reeleger e depois
    governar com execráveis figuras que hoje estão no Congresso, aqueles que fizeram um show de horrores numa tarde de domingo,
    votaram com o governo Temer e o livraram de processos. E o PT na lógica do Ciro? Não vale nada. Todos os dias ele joga o Lula ao mar. Não é óbvio que fará o mesmo com o PT?
    Ciro é um demagogo. E as promessas dele de reverter os danos causados pelo Golpe serão apenas boas intenções destinadas
    ao esquecimento na primeira contrariedade, na primeira ameaça do mercado. Mero wishful thinking. P.S.: O Barbosa abandonou a disputa e saiu “arrotando” a possibilidade de Golpe Militar. É isso, gente, os
    conservadores vencem ou vencem. Ciro já assimilado nessa premissa.P.S.2: Bolsonaro inspira, até agora, mais de setenta candidaturas de militares. Quem vai fazer deste país uma Venezuela,
    mesmo?

     

    1. Muito bem lembrado o caso do

      Muito bem lembrado o caso do Macron, Vera mas divirjo de você com relação a”reconstrução do PT”. O partido no poder manteve-se fiel a proposta apresentada ao eleitor: inclusão social, proteção do patrimonio nacional, proteção ás minorias, proteção ao emprego com investimento interno e  investimento em saúde e educação foram promessas feitas e cumpridas pelo governos petistas. 

      O que houve foi uma campanha violenta de desinformação da mídia/mercado/governo americano que manipulou a opinião pública e contou com a cumplicidade da PGR e Judiciário para perseguir e destruir o PT. Houve erros mas os acertos foram muito maiores. Os que defendem a candidatura Lula são agora atacados por se negarem a aderir a candidatura do Ciro que: primeiro não está bem colocado nas pesquisas; e segundo insiste em atacar lideranças petistas e o próprio partido numa demonstração clara de rastejamento aos que comandaram o golpe e comandam o Brasil e desprezo ao legado petista.

      Os mesmos jornalistas/ “intelectuais/políticos que vem com a proposta Ciro não se dignam a discutir uma nova Constituição que restrinja o poder das perpétuas castas que desde sempre manipularam o país e que a cada avanço civilizatório inventam um golpe para se perpetuar. Foi assim com Getúlio em 54, com Jango em 64 e foi assim com o golpe de 2016. Até quando vamos continuar feito Sísifo empurrando uma pedra até o topo e vendo-a cair invariavelmente? 

      1. Sim, Vera. A campanha de

        Sim, Vera. A campanha de difamação contra os “petralhas” é um dado da realidade. O resultado prático foi a diminuição de petistas eleitos, em parte por causa até da desistência de muitos em concorrer nas eleições municipais.

        Por outro lado, o PT se transformou em um partido burocrático, envolvido somente na lógica eleitoral. Esqueceu as bases populares, quando Dilma tentou retornar a elas para evitar o Golpe, já era tarde.

        Quanto aos compromissos assumidos no palanque, concordo que a missão foi cumprida, em parte. Porém, deixou a desejar na construção de novas estruturas que enquadrassem os meios de comunicação, o rentismo e o mercado.

         

  39. ​O Lula é e continuará sendo

    ​O Lula é e continuará sendo candidato, o PSB indicará o vice, haverá uma melhora sensível na composição do congresso, os demais partidos de esquerda  e centro esquerda serão aliados naturais e o País vai dar início a uma fase de civilidade que nunca existiu, desde seu descobrimento.

  40. ​O Lula é e continuará sendo

    ​O Lula é e continuará sendo candidato, o PSB indicará o vice, haverá uma melhora sensível na composição do congresso, os demais partidos de esquerda  e centro esquerda serão aliados naturais e o País vai dar início a uma fase de civilidade que nunca existiu, desde seu descobrimento.

  41. Essa insistência de  que o PT
    Essa insistência de  que o PT deve entrar na base de apoio da candidatura Ciro, ainda que este se mostre quase sempre azedo, corrosivo e até ofensivo ao partido tem me consternado absurdamente. Pior que admiro muitas pessoas que estão com esse discurso, como é o caso do Nassif. Em outros tempos eu estaria no pelotão principal da defesa de uma frente ampla cirista. Mas é evidente que Ciro  quer rir sem fazer rir. Quer aumentar seu tempo de televisão com o PT mas ao mesmo tempo quer manter seu discurso complacente com a lava jato, que inclui legitimar nas entrelinhas os abusos que tiraram Lula da corrida presidencial. Já demonstrou que sua estratégia é pegar setores despolitizados simpatizantes da operação e obrigar a esquerda a votar nele por falta de alternativa. Nessas circustâncias vejo como mais do que legítimo que o pt não desenrole tapete vermelho para o pedetista passar. Ademais, também enxergava Ciro como a principal via na ausencia de Lula, porém não se pode responsabilizar ninguem quando o proprio candidato resolve minar  possibilidades de alianças com sua língua incontrolável e arrogante.  Ciro se comporta como se tivesse liderando todas as projeções eleitorais, quando não é cotado  nem  para o segundo turno. Se vê como o ultimo biscoito do pacote mas ainda não saiu de um dígito nas pesquisas. 

  42. RIP Lula, RIP via esquifes eleitorais?
    Nassif, todas as posições favoráveis ao apoio de Lula ao Ciro Gomes partem do pressuposto que só ele poderá evitar que o pior aconteça, o que transformou este observador em otimista, pois nem o golpe e as reformas acabando com os direitos e conquistas sociais somadas à prisão de Lula são consideradas o que de pior poderia ter nos vitimado; sem o presidente Ciro Gomes é que a situação vai piorar. Ou seja, ao classificar como péssima a quadra em que vivemos, eu não passava de um ingênuo otimista, pois o pior ainda está por vir, sob o nome de Jair Bolsoignaro, que é a suprema ameaça que só Ciro poderá evitar. O que nos espera, um estado de sítio permanente, com toque de recolher, fuzilamento de inocentes? Isso já existe em nossos bairros mais simples, assim como o porte de armas de guerra como os fuzis ostentados pelas facções em tiroteios diuturnos nos morros cariocas. Devemos temer um poder arbitrário despótico que encurrala inocentes e condena sem provas? Ora, qualquer juiz de primeira instância detêm tais prerrogativas, convalidadas se necessário por um STF acima do bem e do mal, Vox Populi, Vox Carmen Lucia, digo Dei. Como as reformas, privatizações lesa-soberania e cidadania faziam parte do ideário de Aécio Neves, abraçado por Ciro Gomes, fico sem saber o que este poderá evitar de pior, até concluir que ele poderá evitar a volta de Lula nesta encarnação, bem como a ressurreição do PT. Da solitária para o sepulcro, o preso político Lula jamais será anistiado, seguirá o destino de Zé Dirceu que, imolado em 2005 quando era ministro da Casa Civil, cumprirá penas até completar 102 anos de idade, se a Lava Jato não agravar ainda mais suas condenações. Aqui começo a entender quando escrevem que a prisão de Lula não provocou ou provocará qualquer reação popular e que só resta ao PT apoiar seus algozes. É a versão moderna do Resquiecat in Pace dos romanos, é o RIP Lula, RIP democracia – tudo legitimado nos esquifes ou caixões funerários, digo, urnas eleitorais…

  43. Qualquer governo

    Qualquer governo desenvolvimentista enfrentará um terceiro turno porque o arco golpista, sustentado sobretudo pelas classes médias, quer tudo menos ampliação de oportunidades e redução da desigualdade. As classes médias e altas no Brasil historicamente se constituiram a partir da instrumentalização direta do Estado. Como diz o Boulos, um Robin Hood às avessas. Um Estado Social das Classes Médias e Altas. Por isso elas têm horror à democracia. Tendem com facilidade para o fascismo, pois temem perder privilégios. O neoliberalismo com seu ideário excludente e antissocial veio para dar um verniz moderno ao sentimento escavista que ainda reina no Brasil.

    Desarmar e enfrentar essa situação somente com um programa que empolgue e mobilize a população, ao mesmo tempo, neutralize resistências

    Que programa conseguiria esse feito? Em 2002, Lula lançou a Campanha contra a Fome e a Miséria. Neutralizou opositores (como discordar da erradicação da fome?),  mobilizou populares, conseguiu resultados.  Hoje sem dúvida a pauta do momento é a segurança pública. Não por acaso, a temática de Bolsonaro. Trata-se de arrancar essa bandeira dos fascistas com uma proposta diferente, que centra na participação popular, que busca envolver a mídia (aprender com a Lava Jato), algumas igrejas, disseminando os valores da paz e da solidariedade, indo além da construção de presídios e matança de bandidos.

    Por que centrar a campanha numa proposta como segurança pública e não priorizar a divulgação de uma agenda desenvolvimentista? Não se trata de esconder tal agenda, mas sabemos que sua execução depende da correlação de forças após a eleição. E já vimos que ganhar eleição não é ascender ao poder. Sobretudo no caso do executivo nacional, que, diferentemente dos governos estaduais e municipais, mexe com pontos nevrálgicos da economia. Mais importante que confrontar a agenda neoliberal com canetadas de presidente, a la Dilma, é centrar na mobilização popular,  no aumento das bancadas legislativas, conquista de governos estaduais e municipais. Um bem articulado Plano Nacional de Segurança Pública que mobilize e empolgue a população, apresentando propostas críveis e viaveis, pode ajudar. 

    Existem ilusões quanto à real autonomia interventiva de um governo. O fato que o Estado ocupe um papel chave no processo de reprodução do capital – quando articula o mercado externo e interno, quando cria infraestrutura, quando regula as relações de trabalho, quando controla poderosos bancos públicos e uma petrolífera, entre outros – não significa que exista margem real para confrontar interesses dos grupos hegemônicos. Na lógica do mercado, ao Estado cabe viabilizar e não contraditar suas demandas. Confronto, somente com mudança na correlação de forças. Com muita articulação e trabalho político.  E com mobilização popular. Essa noção Lula tem, provavelmente Boulos também, Dilma definitivamente não tinha, e Ciro, muito provavelmente, tampouco.  Não existindo clareza sobre os limites da intervenção do Estado, os governos desenvolvimentistas tendem a partir para todo tipo de composição, ou terminam golpeados. Por isso a agenda desenvolvimentista é um projeto de longo prazo exigindo habilidade política. No curto prazo, é preciso trabalhar com propostas enxutas e exiquíveis. Baixar o preço da gasolina e os juros dos banco públicos já seria um grande avanço.

    No imediato, trata-se de garantir, a) uma unidade da frente desenvolvimentista e antifascista; b) mobilização e crescente apoio organizado da sociedade; c) condições para manter a popularidade ao longo do exercício do governo, entregando resultados positivos. A cabeça de chapa para presidente é menos relevante que os três aspectos citados.

     

  44. “Dificilmente conseguirá
    “Dificilmente conseguirá romper a aliança golpista. O novo presidente enfrentará o terceiro turno a partir do primeiro dia de mandato em um quadro econômico francamente desfavorável.”

    Discordo. O terceiro turno, neste caso, comecará logo após o resultado das eleições.

     

    Caso Ciro seja eleito, com qual base parlamentar ele fará as reformas que Nassif menciona? Infelizmente, esta pergunta vale para outros candidatos da esquerda, inclusive Lula (sabemos que Lula tem melhores condições de armar este pacto, mas temos que considerar todas as desconfianças geradas após o golpe). Estas eleições precisam ter um foco claro, seja qual for a situação, seja qual for o candidato: eleições parlamentares. É a única chance de se tentar enfrentar o esquema globo.

     

    A resistência do PT com relação a Ciro virá da descrença de que ele, voluntarioso como é, realmente cumprirá algo do que vier a prometer. Ciro me lembra muito o Collor. Quem segura a fera depois que ela se soltar (for eleita) da coleira?

     

    “Guilherme Boulos logrou trazer para o jogo político uma boa relação de intelectuais de esquerda, com capacidade de formulação, e que perderam espaço com a estratificação do PT na última década. Seu discurso sobre o aprofundamento da democracia é uma das peça centrais a ser assumida por todos os partidos de esquerda.”

     

    Meu voto é Lula. Isto não me faz cego. Este afastamento mencionado foi um dos grandes erros do partido no governo. E não só dos intelectuais, mas da política do dia a dia; Da formação política; da formação política de base; do dia a dia dos sindicatos.

     

    Este afastamento nos custou o governo e a despolitização do país, gerando o monstro que dançou nas ruas atendendo ao chamado da globo e tirando fotos para o facebook.

     

    Quanto a Boulos, tem me intusiasmado muito, pois se distacia daquele ódio que o PSol trazia, representado pela Genro, paracendo filho adolescente que descobre que o pai comete erros.

     

     

  45. Vc já foi a Curitiba, Nassif,

    Vc já foi a Curitiba, Nassif, apoiar a resistência e a luta pela liberdade de Lula?

    Considero triste essa sua posição tão anti-Lula. De que lado vc está Nassif?

    Isso resulta em uma tremenda miopia e quando fala do PT assume o discurso das Organizações Globo, embora todas as pesquisas desmintam que Lula eo PT estejam desaparecendo.

    Penso que uma ligeira maioria hoje pende para o PT, a esquerda e os progressistas. E o discurso do golpe está ganhando a narrativa. Isso é obra de uma resistência capiteneada pelo PT. Não se iluda. não é Ciro nem Boulos quem lideram a resistência ao golpe é Lula e o PT.

    Apesar de toda essa fortaleza que Nassif vê nos golpistas, a última coisa que imaginariam é que em maio de 2018 o PT e Lula fossem líderes. Não era para ser assim era para Lula e o PT estarem destruídos

    Gosto do Boulos e acho que Ciro Gomes é linguarudo e cabeçudo. Mas penso que no essencial podemos estar juntos.

    E penso que as mentiras do golpe podem ter suas pernas ainda mais encurtadas pela situação econômica do país que deu uma grande piorada recentemente e periga atingir a tal classe média conservadora.

    na verdade a economia só não está pior, permitindo ilusões, por conta dos governos petistas que quitaram a dívida externa e o construíram de fato as reservas do país. Mas nem isso vai sobreviver diante de uma tempestade provocada por Trump e seus capachos mercenários brasileiros temer, Meirelles, Goldjn et caterva.

    Aí, Nassif, o PT, Lula e a esquerda vão crescer mais ainda.

    #LulaLivre

     

  46. Se tudo depender do “temperamento” do Ciro Gomes, ferrou.

    Se tudo depender do “temperamento” do Ciro Gomes, ferrou.

    O engraçado é que em um ponto a “aliança de centro-direita” se desfaz e no outro a “frente do golpe” se consolida. Fica muito claro o poscionamento de quem escreve.

    No mais, a liderança continua sendo o Lula, seja qual for o candidato mais forte da esquerda. E, como tal, essa liderança é quem vai decidir sobre seu possível substituto. Vamos ver se o projeto de longo prazo do Ciro, desde que “se afastou da política”, vai dar certo.

  47. O cenário é bem esse mesmo,

    O cenário é bem esse mesmo, mas discordo de um ponto:

    “A vitória de um candidato de Lula é provável, mas não é certa.”

    A ida de um candidato petista que não o Lula para um segudo turno é quase certa, mas sua vitória num segundo turno é possível, mas acho que improvável. Lembremos, em 2014 Dilma era candidata a reeleição, o Lula está livre, leve, solto, fazendo campanha e próximo de sua popularidade máxima, sendo que o processo de desgaste do PT que culminou no impeachment só tinha começado. Com tudo isso  Dilma ganhou por pouco do Aécio. Agora o cenário político é outro, Lula preso e muito menos popular, sua rejeição é muito maior, a correlação de forças na sociedade é muito mais desfavorável, uma candidatura petista no segundo turno une o lado de lá. Um candidato ungido por Lula seria conhecido do grande público só nas vésperas do primeiro turno, podendo os votos lulistas já terem se esvaido para outras candidaturas, o eleitor não é besta, o voto útil é largamente utilizado. Esse cenário é uma aposta de altíssimo risco, com chances de entregar pra direita uma eleição largamente favorável para o campo progressista.

     

     

  48. Frente Democrática é única solução

    Defender Lula até o fim é politicamente correto como combate ao golpe e, além de tudo, significa lealdade, solidariedade.

    Mas o fim vai chegar e todos sabemos qual é: Lula impedido de ser candidato (ou alguém acredita que os golpistas vão permitir Lula voltar à presidência ?).

    Como não existe neutralidade, todos deverão assumir uma posição: a favor dos golpistas ou contra os golpistas. Uma frente de esquerda com candidatura única é a melhor alternativa. Nesse momento veremos se Lula é um estadista ou se vai optar pela absurda tese “PT = hegemonia da esquerda”.

     

     

  49. Não haverá eleição limpa em outubro.

    O jornalista descreve várias possibilidades de cenário eleitoral. Mas, não levou em conta que o jogo está sendo jogado de fora para dentro do Brasil. O “técnico” é o governo estadunidense. Os “craques” do time são Guantánomoro e seus procuradores-talebans, os “movimentos” e ONGs sob a batuta da CIA (MBL, Vem pra Rua e Instituto Millenium).

    Os políticos golpistas, a própria Rede Globo (lembremos que a Jovem Pan é mais “organicamente” ligada ao Millenium do que a emissora da família Marinho), setores oportunistas do aparato repressivo (MP-PF-Judiciário) que, por exemplo, tentaram cair nas graças dos estadunidenses (a desastrosa “Operação Carne Fraca” foi o maior exemplo de tais tentativas) apenas reagem aos movimentos dos “craques”.

    E, como a estratégia usada no Brasil não é inédita pois foi utilizada anteriormente no Paraguai e Honduras, maiores elocubrações sobre como o “técnico” vai orientar seus “craques” no jogo daqui. Com algumas nuances, vão jogar como jogaram no Paraguai e Honduras.

    Com uma Resistência fraca aos golpistas haverá a “normalização” do Golpe. Será eleito um governante sem a necessidade de grandes fraudes eleitorais e repressão aos opositores. Mas, caso a Resistência aumente, a fraude e a repressão posterior aos opositores será exercida de forma muito violenta.

    A desistência de Joaquim Barbosa revela que o Golpe vai tentar enfiar seu candidato “goela abaixo” do eleitorado de qualquer forma. Com a fraca reação popular contra a prisão política de Lula, os golpistas avaliam que haverá pouco resistência diante da fraude brutal que será a “eleição” de 2018. O governo estadunidense, “patrão’ do Golpe, reconhecerá o candidato “eleito” sob fraude brutal. Do mesmo modo que fez em relação a eleição em Honduras.

    Portanto, não existe a menor possibilidade de eleição limpa no Brasil neste ano. Qualquer candidato da Resistência deveria apresentar suas propostas para a população ao mesmo tempo que denunciaria o ‘jogo de cartas marcadas” que será jogado em outubro.

    A anticandidatura da Resistência servirá para que o povo acumule forças para o confronto com os golpistas.

     

  50. Nassif,

    você que é uma pessoa bem informada, poderia nos dizer por que as esquerdas, especialmente o PT, não denuncia com contudência o papel da Globo na articulação e na sustentação do golpe? Veja a dona Dilma, fez a sua milésima viagem ao exterior e em momento algum ousou citar o papel crucial da Globo no golpe. Qual é o xadrez desse jogo em preservar a Globo e seus capangas?

  51. Mesmo cenário do ES em 2014

    O ponto 1 da estratégia 1 (“A vitória de um candidato de Lula é provável, mas não é certa”.) não é veraz. Se o PT cometer o despautério de lançar candidato como cabeça de chapa pela enésima vez, sabendo que a maior parte da população está agasturada com o partido, verá se repetir o cenário do Espírito Santo em 2014.

    O PT lançou uma chapa puro-sangue, do jeito que os ortodoxos queriam: acabou com 6% dos votos.

    Se o PT lançar candidatura própria a esquerda virá dividida, assistiremos um segundo turno entre a extrema-direita (Bolsonaro) e alguém da direita (provavelmente Alckmin, mas talvez Rodrigo Maia ou afins).

    Ou o PT se coliga e uma vez na vida baixa a bola, cede a cabeça de chapa para outro partido na eleição presidencial, ou o Brasil seguirá nas mãos da mesma patota de agora.

     

     

    1. Perfeito
      Perfeito comentário.
      Qq um q seja lançado não chega a 10%.
      Pq será q esses caras não admitem largar o osso hein??????
      O que importa não deveria ser o povo, o país em si???

    2. PQP,  até você Doney ! A

      PQP,  até você Doney ! A maior parte da população está agasturada ? Qual é o partido mais admirado pela população ? De que partido é o candidato que segundo TODAS as pesquisas vencerá as eleições ? Quem realmente quiser a união das esquerdas tem que pensar em união em torno de Lula, ele sendo o cabeça de chapa. E discutir quem seria o vice que melhor agregaria e que melhor o substituiria quando, e se impedido definitivamente. Reconheço não ter a “expertise” mas penso que, nesse caso, o melhor seria um vice não do PT, Ciro, Requião, Boulos, Manuela, Jobim …Neste momento, o PT apoiar um candidato de fora como cabeça de chapa, ou lançar uma chapa puro sangue sem Lula é, na melhor das hipóteses, tibieza. 

      1. Adendos

        Eduardo, veja o resultado das últimas eleições… o PT foi arrasado, cara. A maior candidatura do partido era a prefeitura de SP, estando o Haddad (um político obviamente honesto e talentoso) posicionado no cargo, não conseguiu chegar sequer o segundo turno. Sequer ao segundo turno! Se o PT e a esquerda não aprenderem com isto…

        Ademais, o PT ser o partido mais admirado não significa muito, pois vivemos em um país que admira muito pouco tanto os partidos quanto os políticos. Ou seja, é uma minoria ínfima aquela que tem um partido preferencial. Desta minoria, o PT é o partido mais admirado.

        O que eu concordo contigo é que seria um equívoco o PT apoiar alguém agora, seria tanto lançar o Lula às feras quanto fazer convergir toda a metralhadora da mídia contra este novo candidato (o Ciro Gomes, por exemplo, expana rápido, ele não aguenta muita provocação).

        De qualquer maneira, há de se articular o plano B, sim, porque o Lula não será candidato e todo mundo sabe disso. Não reconhecer este fato é confundir o desejo com a realidade. 

    3. Comentario lucido
      Até esboço sorrizo quando leio um comentário lúcido assim. E vomlemento.

      Bolsonaro, Alckmin e PMDB sonha que o PT adote essa estrategia do Nassif. E a única forma de tirar a esquerda do segundo turno

  52. A matematica é simples pt e

    A matematica é simples pt e ciro separados no primeiro turno

    Ciro e pt juntos no segundo turno, quem quer que passe e a centro esquerda leva

     

    O problema é, sempre foi e sempre será, se ninguém tomar uma atitude, a rede globo

    Essa pocilga alienante, mentirosa e sociopata fará de tudo pra tentar continuar essa politica de bosta do governo temer e assim está sendo o maior cabo eleitoral da esquerda, mentindo diariamente à população e como consequência levando o país ao desespero econômico e tornando lula praticamente um mito religioso e redentor dos pobres no país,  não sem razão 

    Lula já está em nossas mentes e seu legado é o que todos querem ver restabelecido

    Não se enganem, o povo brasileiro não se importa com esquerda, direita, centro ou qualquer outra posição politica

    O que querem é dinheiro no bolso, comida na mesa, filhos na escola e ter um trabalho digno e sabem que só conseguiram isso com o governo lula

    E querem novamente, e sabemos que conseguirão, apesar de tudo, apesar de todos e apesar dos pesares 

    E a carta de lula à Gleisi Hoffmann é um primor de iconoclastia e resistência e demorou até demais

  53. Nassif colocou as peças do

    Nassif colocou as peças do enigma eleitoral. 

    A charada lhe parece que vai movimentar o tababuleiro.

    É preciso que o povo mate a charada.

  54. A verdade é uma: uma vaga

    A verdade é uma: uma vaga para o segundo turno já está consolidada, e ela é do Bolsonaro. Mas a tendencia é que quem enfrente o Bolsonaro VENÇA, a não ser que o Brasil tenha ido mais pro esgoto do que pensamos. O desafio da esquerda é conseguir ir pro segundo turno, o que dividida pode ser complicado. pode ser que um candidato fraco do PT – não o Lula – apenas tire votos do Ciro e os dois morram “abraçados”, e não cheguem ao segundo turno. Forçando assim as pessoas “com juizo” nesse país votar num candidato de direita do PSDB/PMDB mas não nazista como o Bolsonaro. Que ao meu ver é o plano A da direita. (e ele pode dar errado, era o plano dos democratas com a Hillary nos EUA, e deu no que deu…).

    1. Bolsonaro ganha de haddad num
      Bolsonaro ganha de haddad num Segundo Turno
      Bolsonaro vai jogar nas costas do Haddad todas as merdas e co tradiçoes do PT, e as costas do Haddad n sao tao largas pra segurar.

  55. A inviabilização das eleiçõs

    A única coisa que me chamou atenção nesse novo xadrez do Nassif foi o Post Scriptum.

    A peça  1 – a composição do Estado de Exceção  – tem omissões graves como o papel dos EUA no golpe e das FFAA, principalmente no pós-golpe.

    O resto, apesar de ter o mérito de organizar o ambiente político e desenhar cenários futuros, trata-se do mais do mesmo óbvio.

    Mas o PS é interessante pois dá a pista de como os golpistas vão acionar a PGR para impedir as eleições assim que os mesmo tiverem certeza que não vão ganhar o pleito eleitoral.

    Causa espécie o fato de que a PGR e o Ministro Barroso insistam em obter uma 3ª denúncia contra Temer às vésperas das eleições e do encerramento do mandato do atual Presidente.

    Temer, politicamente, está morto e enterrado. Não serve mais para os golpistas, aliás, eles querem é se livrar dele, pois trata-se do maior entrave aos objetivos do golpe.

    Então, nada melhor do que utilizá-lo para inviabilizar as eleições.

    Antigamente, sabia-se que um político estava fora do jogo quando o garçom não atendia mais os seus pedidos de cafezinho, agora, sabe-se quando a segurança não atende a ordem para pular no lago e salvar o cachorrinho da 1ª dama.  

    Com a carência de votos da centro-direita e o potencial de votos da centro-esquerda e da extrema-direita, os executores do golpe vão utilizar a denúncia contra Temer para inviabilizar as eleições, entronizando no Palácio do Planalto o poodle da Globo.

    Parabéns Nassif.

     

  56. Ou perde com ou sem honra.

    Ou perde com honra e mantém o partido, ou perde sem honra e o PT se desmonta.

    A hipótese de golpe militar é independente da posição do PT, pois se for confirmado Lula e este não for eleito ou se for eleito e não tomar posse tem duas possibilidades. Um golpe militar há curto prazo devido a incapacidade tanto de Ciro como qualquer outro também da direita de segurar a economia neste prazo, ou se Lula for eleito, um golpe militar a curtíssimo prazo.

    Se o PT compor com Ciro ou este impõe uma política de arrocho salarial e redução dos direitos sociais o golpe militar demorará um tempinho um pouco maior até que seu governo fique desmoralizado e a população revoltada. Se ele seguir uma política negociada com o PT o golpe militar vem mais cedo.

    O que é certo é que sem uma inversão nas prioridades do governo, voltando a maior parte do orçamento para ações sociais, nenhum governo se aguenta, e teremos dentro de um período curto ou um pouco mais longo um golpe militar.

    A grande pergunta que ninguém faz é quanto tempo aguenta um governo militar com todas as bobagens que eles vão fazer. Se o PT capitular e isto criar um desânimo no povo em geral, o regime militar aguenta mais um pouco de tempo através de uma repressão extremamente violenta. Se o PT, mesmo perdendo as eleições, mas mantendo a vergonha na cara, o período deste golpe militar diminui.

    Tem um problema que sempre coloquei e até agora ninguém me respondeu, quanto tempo as forças armadas vão esperar para ficarem ganhando menos do que os membros do judiciário?

     

    1. Mas na realidade não acredito que haverá eleições.

      O Temer vai ser defenestrado e com o objetivo de garantir a estabilidade do país, vão dar o golpe e Maia ou outro banana, vai tomer posse telecomandado pelo grande capital e apoiado pelas forças armadas.

      Vai ser uma merda de governo e talvez ou o Maio ou o Banana substituto lança o país na maior repressão de sua hitória, ou os proprios militares fazem isto.

      Porém por mais porrete que batam na cabeça dos descontentes, a economia não vai para os eixos, pois uma política neoliberal é insustentável num país periférico, e por revolta inerna nas próprias forças armadas, ou externa voltaremos a um normal depois de um período extremamente desagradável.

  57. De confuso o quadro passou

    De confuso o quadro passou para caótico. O país governado por uma súcia; a classe política com o prestígio e a confiança rés ao chão; um sistema repressivo indomável; vácuo de lideranças em todos os setores, estamentos e classes, afora algumas exceções; instituições esgarçadas e desprestigiadas; cenário internacional nebuloso; o maior líder político na cadeia; e por fim o ódio em cada esquina, em cada bar e em todo lugar. 

    Estamos bem mesmo é de “analistas” políticos. Talvez não tenhamos 200 milhões de “técnicos” como no futebol, mas chega perto disso. Há análises, palpites, chutes e afins para todos os gostos. As projeções vão do sensato ao mais puro non sense. De permeio, como sempre, as conspirativas envolvendo os indefectíveis estadunienses, esse ser  onipresente nas nossas recorrentes crises. Sem faltar, é claro, a inevitabilidade do golpe militar, uma espécie de “Dom Sebastião” quando se trata de antecipar cenários políticos sombrios.

    O certo mesmo é que tudo é incerto. O jogo, de xadrez, passou para de azar. Óbvio que há algumas brechas por concessão da boa lógica e pelo aprendizado de experiências pretéritas pelas quais podemos desvendar o nó do presente e tentar projetar alguma coisa para os próximos meses. Se tanto. 

    Só de uma coisa temos absoluta certeza: que amanhã, depois de amanhã, depois do depois do amanhã, acordaremos do sono dos justos e dos injustos com o noticiário informando mais uma etapa da Lava a Jato. Alguém é capaz de dizer qual a sequência? A 54ª, 67ª? São tantas que já perdemos a conta.

    Estranho e patético o país cujo devir era imaginado como grandioso, um óasis de progresso e paz num Mundo em decadência, ter, ao revés, se transformado no cadinho da desesperança, do medo, do ceticismo, do cinismo e que erige uma operação policial e um processo persecutório-judicial como o maior dos avanços, a ultimação de todo um esforço de gerações. Pior, muito pior, por motivações mesquinhas passa a orbitar em volta dos mesmos. 

    A dúvida final é: devemos rir ou chorar com e por tudo isso?

     

  58. Vocês ja viram alguma

    Vocês ja viram alguma variação dessa história antes?

    O mundo é uma criação inacessível aos homens, porque não vêem no radar do mercado as presenças de quem, na realidade, são escravos de formas, e estas sistema de imagens – de um grupo de exterioridade das informações de relacionamentos, à espera das eleições passarem – para carregarem os invisíveis ao seu mundo real.

    Todos os dias do mundo vão continuar perversos, ao longo do tempo, pois as trevas enconbrem o modelo capitalista.

    Se para nós o enigma são os candidatos e seus interesses pelas instituições manipuladas; para o mercado o seu capital são os que levam objetos sem projeções de valor; e eles podem concretizar para si – o que acontecerá no ano de 2019 em diante – com os prisioneiros na imagem do dinheiro fake.

    O mercado andará sempre na frente puxando a consciência socia, como senhores das instituições públicas que, corruptas ou não, os elegeram herdeiros e guardiões da luz dos dias, projetando o domínio do sol sobre todas as coisas da terra, por nós os cegos nas trevas.

     

  59. É preciso mostrar por quais interesses quem escreve propugna

     

    Luis Nassif,

    Uma observação prévia. Você como a maioria dos comentaristas de esquerda gostam de dar poderes incomensuráveis a rede Globo. É claro que como jornalista você é induzido a considerar que a Rede Globo é poderosa, afinal se a Rede Globo é poderosa, você seria poderosinho que é melhor do que não ter poder nenhum.

    Se for feita uma enquete para saber se a Rede Globo forma a opinião das pessoas mais de 60% dirá que sim. Pela enquete se poderia dizer que a Globo forma a opinião de menos de 40% das pessoas que coincidentemente são aqueles que não acreditam que a Globo forma a opinião das pessoas.

    Eu brinco que a Rede Globo pagaria caro se as pessoas não dissessem gratuitamente que a Rede Globo forma a opinião das pessoas. Encontrei com um primo que está fechando sua oficina. Alegou que até o final do ano a “regra de ouro vai ser quebrada e com isso teremos de volta a hiperinflação e ele vai investir em dólar”.  Investir em dólar agora faz sentido pois até 2020, se a economia americana conseguir crescer até lá, o dólar estará aumentando. Em relação a volta da hiperinflação em razão da quebra da regra do ouro o que se pergunta é como uma ideia destrambelhada assim pode-se tornar fator de direcionamento do investimento?

    Não há porque acusar a Rede Globo desse despautério de entendimento da realidade. As pessoas formam opinião no convívio familiar, com os amigos, com os colegas de estudo, com os companheiros de brincadeiras. A Rede Globo só tem que verificar qual é a opinião majoritária e ir ao encalço dela. Enfim, é o que existe lá na sociedade como opinião formada que faz a opinião da Rede Globo.

    Um dia a esquerda vai perceber a fraqueza da Rede Globo. Vai lembrar da parabólica com Ricupero e começa a entender porque ela não afetou a candidatura de Fernando Henrique Cardoso. E vai entender aquela crítica que Leonel Brizola fez à Rede Globo quando ela combatia o Sambódromo, utilizando o ditado popular. Dizia Leonel Brizola: “um dia o galo vai descobrir que o sol não precisa do seu canto para se levantar”.

    Até este parágrafo, eu faço apenasi um acréscimo que digitei hoje, a um comentário que salvo pequenas alterações, já estava praticamente pronto ontem. E uma vez que mencionei Leonel Brizola para quem eu votei em 1989 e 1994, não custa comparar a situação atual com a de 1989. A proposta de Lula apoiar Leonel Brizola, alguém mais de esquerda que muitos que estão na disputa atualmente, em 1989, levaria que partido a se transformar no grande escoadouro da esquerda nos dias de hoje?

    É preciso que as pessoas se deixem expressar mais explicitamente as suas concepções ideológicas. A gente lê o seu post e fica com dúvidas. Seria este seu texto um texto que põe o interesse da esquerda acima do interesse do PT? Ou este seu texto é um texto que põe o interesse da esquerda acima do interesse de Lula? Ou é um texto ao contrário, isto é, que põe o interesse de Lula ou do PT acima do interesse da esquerda?

    Ontem, quando interessei de fazer um comentário aqui para este post, eu estava lendo o post “Os dilemas da ‘Super Terça’ que sacudiu a política, por Ricardo Cappelli” de quarta-feira, 09/05/2018, às 09:05, aqui no seu blog e com texto de Ricardo Cappelli. Avaliei e achei o post muito direcionado, o que me fez interessar em saber quem é Ricardo Capelli. Vi que é um jovem nos seus quarenta e cinco anos, que presidiu a UNE de 1997 a 1999 e que em 2015 fora nomeado para secretário de representação no Distrito Federal por Flávio Dino.

    Conhecendo a pessoa e as ideias que essa pessoa defende qualquer texto fica mais compreensível e aceitável. O ruim foi que esta identificação não fosse feita no próprio texto. Ainda bem que Francisco de Assis, em comentário enviado quarta-feira, 09/05/2018, às 10:52, fez lá um registro de quem é Ricardo Cappelli e que de imediato supre essa falta de informação do texto.

    O endereço do post “Os dilemas da ‘Super Terça’ que sacudiu a política, por Ricardo Cappelli” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/os-dilemas-da-super-terca-que-sacudiu-a-politica-por-ricardo-cappelli

    As suas ideias já são bem conhecidas então se pode fazer uma avaliação prévia do lado que você está. Assim, sendo você, esta explicitação de interesses não é tão necessária, mas vale lembrar que você trata de modo semelhante este assunto em dois posts recentes. Um não tanto recente foi o post “Xadrez do pós-Lula e o fator Ciro, por Luís Nassif” de segunda-feira, 09/04/2018, às 00:50, e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/xadrez-do-pos-lula-e-o-fator-ciro-por-luis-nassif

    O segundo post seu tratando deste assunto da estratégia da esquerda para a eleição de 2018, e este mais recente, é o post “A esquerda que quer voltar ao gueto, por Luis Nassif” de domingo, 06/05/2018, às 08:54, e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-esquerda-que-quer-voltar-ao-gueto-por-luis-nassif

    De todo modo, eu indiquei os textos não tanto para mostrar sua opinião que já é bastante conhecida, mas porque para os dois posts eu enviei para você comentários que facilitam – naquilo que se pode dizer que os meus textos facilitam – o entendimento das minhas ideias, uma vez que vou deixando mais visível os interesses que eu pretendo defender.

    Uma crítica que eu faço aos seus textos sobre a eleição com ou sem Lula é que eu considero que se deva fazer uma distinção entre estratégia do PT e estratégia de esquerda. Você não faz essa distinção. Sem Lula, o PT é menor do que a esquerda e com Lula o PT é maior do que a esquerda. Desse modo a estratégia da esquerda e a estratégia do PT nem sempre são coincidentes.

    O PT é dependente de Lula para alcançar o poder ou para se manter no poder. A esquerda também é dependente de Lula, mas Lula é do PT e não da esquerda e, portanto, qualquer estratégia do PT é concebida no pressuposto de a esquerda junta-se ao Lula do PT e não o PT de Lula junta-se à esquerda.

    Você faz um texto para tentar entender os dilemas da chamada frente de esquerda. E quem compõe esta frente de esquerda? Não sabemos, nem você diz. Você divide o seu texto em quatro peças e tratou, no que chamou de Peça 1, daquilo que você considera uma característica que você chama de paradoxal e que acomete a frente oposta, ou seja, a frente da direita, e expressa essa característica com o paradoxo assim:

    “Fortalece-se com a expectativa de volta de Lula/PT.

    Dispersa-se com a presunção de Lula/PT fora do jogo eleitoral. Aí começam a aparecer as divergências.”

    Devem ser verdadeiras essas suas duas afirmações, uma vez que com Lula o PT é maior do que as esquerdas e assim a direita precisa se unir para enfrentar algo grande. A direita já sabe que independentemente do que faça o PT, ela não precisa temer, pois a nossa justiça não vai deixar que Lula seja candidato. É por isso que a direita está dispersa.

    De todo modo, supondo suas douas afirmações verdadeiras, ao PT já se apresenta como deve ser a condução da luta que o partido deve adotar. O PT deve insistir com Lula até o final e tudo fazer para que Lula continue preso (É claro que o PT precisa contar com a autorização de Lula, uma vez que a estratégia do PT depende do sacrifício de Lula), afinal, como a direita já sabe que Lula não será candidato, ela vai manter-se dispersa e o PT pode, no caminho, ir arregimentando as forças da esquerda para o lado do PT.

    Agora é preciso ter muita atenção. A direita que conta é a direita de São Paulo. Se São Paulo se apresentar, como em 1989, com vários candidatos: Paulo Maluf, Afif Domingos, Mario Covas, Ulisses Guimarães e outros sem importância, São Paulo não levará candidatos ao segundo turno. No entanto, se agora em 2018, São Paulo for apenas com o Geraldo Alckmin, ele estará garantido no segundo turno.

    Depois de iniciar a primeira parte do seu post, isto é, a Parte 1 com uma afirmação inspirada, você encerra esta Peça 1 dizendo um truísmo. Diz você lá:

    “Abrem-se dois desafios, portanto: como vencer as eleições, e como enjaular novamente o tigre do Estado de Exceção”.

    Trata-se da mais absoluta verdade. Tão verdadeira que é um truísmo. Um truísmo que ninguém sabe responder. Tanto na direita como na esquerda.

    A Peça 2 é para tratar do desarranjo econômico. A questão principal é a queda de arrecadação e a falta de investimento público. E aqui eu lembraria que Ernesto Geisel e Mário Henrique Simonsen elevaram a carga tributária de 24 para 27% do PIB de 1974 a 1978 e que João Figueiredo e Antonio Delfim Netto como bons defensores dos interesses paulistas, de 1979 a 1984, reduziram a carga para 24%. O PT de esquerda precisa evitar que o grupo paulista assuma o PT, porque eles acabam fazendo uma política contrária à esquerda. E que se lembre que os anos de Ernesto Geisel e Mario Henrique Simonsen foram os anos de ouro de João Paulo dos Reis Veloso, um grande incentivador dos investimentos públicos.

    Na sequência, você entra com a Peça 3 que você intitula Lula x Lula. E diz que há “porta-vozes de Lula procurando consolidar e ampliar o arco de alianças para as eleições, inclusive com a possibilidade de abrir mão da cabeça de chapa, entendendo que apenas ganhar as eleições não garantirá a governabilidade”. Quer dizer, ninguém sabe como ganhar as eleições e já há os que querem garantir a governabilidade do lado que vai ganhar. Se você tiver alguma intimidade com esses porta-vozes, então diz para eles que o apressado come cru.

    Na Peça 3, o mais interessante é a apresentação de duas propostas de campanha em que se manteria Lula até o final. Na primeira alternativa Lula seria substituído por um petista e na segunda por um não petista, situação em que, segundo você, “a balança penderia para Ciro Gomes”.

    As duas propostas não são as únicas dentro do PT que sofre com esse problema da pluralidade de tendências e de propostas. Um mal que não é tão grande assim uma vez que a quantidade gera qualidade.

    De todo modo você reduziu às propostas do PT a duas. Na apresentação que você faz as duas propostas se assemelham ao defender a ideia de manter Lula até o final. Qualquer proposta dentro do PT só prospera se ela mantém a candidatura de Lula. Afinal qualquer proposta que queime Lula na largada é uma proposta para desagregar o PT.

    Uma ideia para desagregar o PT só pode vir da direita (A direita que não sabe que Lula não será candidato está pedindo a todo momento para o PT desistir de Lula) ou de quinta coluna dentro do PT. Assim corretamente você se restringiu às duas propostas que lidam com a ideia de manter Lula até o fim.

    A ideia de desagregar o PT não pode prosperar para o bem do Brasil. É preciso perceber que quanto mais forte for o PT melhor será para o Brasil. Aconteceu muita coisa boa no Brasil nos últimos 15 anos e não é ficção nem delírio dizer que tudo de bom foi fruto do trabalho do PT.

    Então no sentido de manter a candidatura de Lula até o final as duas propostas não trazem nada de interessante. O que considero interessante é as dúvidas lançadas sobre as duas estratégias. Na verdade, o que ocorreu de realmente interessante foi você não repetir as dúvidas da estratégia 1, que consiste em manter Lula até o final e depois o substituir por outro candidato do PT bastante viável, quando da apresentação das dúvidas da estratégia 2.

    Para esclarecer este fato interessante reproduzo primeiro às dúvidas da estratégia 1:

    A vitória de um candidato de Lula é provável, mas não é certa.Um candidato do PT, que não seja Lula, dificilmente conseguirá manter intacta a frente de esquerdas. Há uma possibilidade do racha entre candidatos de esquerda excluí-los do segundo turno.Dificilmente conseguirá romper a aliança golpista. O novo presidente enfrentará o terceiro turno a partir do primeiro dia de mandato em um quadro econômico francamente desfavorável.

    Pretendia voltar a reproduzir as dúvidas da estratégia 1, mas da segunda vez apresentando-as como dúvidas da estratégia 2, mas fazendo pequenas alterações, ou como se diz, “mutatis mutandis”. Só que, atentando para o sentido explícito e implícito de cada dúvida, observei que elas não precisam de nenhuma modificação, nem de ajuste algum, salvo eliminar da segunda dúvida que a estratégia 1 acarreta a expressão “do PT”. Em outras palavras, ao se acrescentar às dúvidas da estratégia 1 às dúvidas da estratégia 2 verifica-se que a estratégia 1 gera menos dúvidas que a estratégia 2.

    Em relação a Peça 4, a última do seu post, que trata dos protagonistas do jogo político eleitoral, eu faço as seguintes considerações.

    A senadora Gleisi Hoffman seria uma ótima aglutinadora do PT, mas não creio que ela seria uma ótima aglutinadora da esquerda. Para perder é a melhor candidata do PT. De todo modo, nessa eleição, perder pode ser uma grande vitória. Se o PT conseguir fazer mais de 25% da bancada de deputados o partido terá uma grande vitória mesmo que perca a eleição para presidente.

    Talvez o PT venha expandir bastante a sua base no parlamento se fizer uma campanha centrada no PT. E muito provavelmente o PT consiga essa expansão fazendo uma campanha pelo voto no 13.

    Se já nas vésperas da eleição o PT mudar o mote de “Eleição sem Lula é fraude” para “Eleição sem Lula é 13”, o ganho do PT pode ser muito grande. Uma campanha assim é o que eu chamo de “voto bolim bolacho: voto 13, voto em cima, voto 13, voto em baixo”. Ou o “voto de quem tem lado: voto 13, de cabo a rabo, voto 13”. Nesta hipótese o PT pode até lançar dois candidatos ao Senado.

    Não se pode desconhecer que há muitos eleitores do PT que não tem conhecimento suficiente para votar corretamente em uma eleição que se tem que dar 6 votos na seguinte sequência: deputado estadual, deputado federal, duas vezes para Senador, governador de estado e presidente da República.

    O ex-prefeito Fernando Haddad é um ótimo candidato para o governo de São Paulo ou para Senador por São Paulo. A função dele, como ele já explicitou, é fazer o PT conciliar com a revolta de 32. Trata-se de proposta bastante eleitoreira quando circunscrita aos interesses de São Paulo, que pode ser atrativa aos eleitores do PSDB, mas que conta com uma grande resistência no restante do país nos eleitores do PT e de grande parte da esquerda.

    Em meu entendimento, o Fernando Haddad faria bem ao PT que, como eu, tem resistência à São Paulo, se ele se mantivesse mais dentro do espectro de defesa dos interesses paulistas e se candidatasse para a defesa dos interesses de São Paulo. Talvez no século XXII, com um país espacilamente igualitario, surja a oportunidade de o PT reconciliar com a revolta de 32.

    Se votasse em São Paulo, e Fernando Haddad fosse candidato a qualquer cargo por São Paulo diante de qualquer outro candidato, eu votaria em Fernando Haddad. Para presidente, eu certamente não votaria em Fernando Haddad, pelo menos no primeiro turno.

    Eu votaria no Jacques Wagner, mas considero que ele teria mais rejeição em uma eleição no Brasil do que o Fernando Haddad. Nos Estados Unidos seria o contrário, mas avalio que as possibilidades de Jacques Wagner só são maiores do que a de Gleisi Hoffmann, e assim mesmo dado o insucesso da ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff.

    A candidatura de Guilherme Boulos é atualmente apenas um potencial, não a vejo, entretanto, como capaz de arregimentar mais de 15% dos votos, com a ajuda de Lula. Eu defendi o lançamento da candidatura dele pelo PSOL quando você considerava o lançamento por Freixo da candidatura de Guilherme Boulos, como promoção de “festivais de onisciência” lá no seu post “Para entender as diferenças entre o PT e o PSOL, por Luis Nassif” de sábado, 30/12/2017, às 18:18, publicado aqui no seu blog e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/para-entender-as-diferencas-entre-o-pt-e-o-psol-por-luis-nassif

    O governador Flávio Dino não se descompatibilizou, e, assim, só pode ser candidato a governador do Maranhão. Se ganhar será um bom candidato do PC do B à presidente da República, na eleição de 2022. De todo modo, pelo PC do B, a eleição dele para presidente da República é muito improvável. A candidata do partido dele, Manuela D’Avila, não terá tempo nem votos. Ela é o grande problema de Flávio Dino nessa eleição para governador. Para o governador, o ideal seria se a Manuela D’Avila nessa eleição não concorresse.

    Na eleição de 2018, Flávio Dino terá que lutar desesperadamente para que o partido dele se una a algum candidato com perspectiva de segundo turno. É isso que move e moverá as manifestações de Flavio Dino de agora em diante. Ele não está interessado na sorte dos outros, mas apenas na dele.

    E quanto a Ciro Gomes, ele terá que se posicionar sempre mais à direita para pegar os votos da direita, mas evitando criar atritos com a esquerda. Ele sabe que se ele for ao segundo turno contra a direita, o PT e grupos de esquerda menos radicais vão votar nele.

    E a esquerda e o PT em particular precisam fazer campanha sem fazer crítica ao adversário. O PT precisa entender que até mesmo entre eleitores de Jair Bolsonaro, Lula tem eleitores. E esses eleitores podem contar votos para uma vitória. Criticar os candidatos dos eleitores é criticar os eleitores e os eleitores se vingam não votando em quem criticou seu candidato em um eventual segundo turno sem o candidato do eleitor.

    Às vezes, na eleição do primeiro turno, um candidato azarão desponta e os candidatos que se consideram mais prováveis de ir para o segundo turno ficam com receio de perder o lugar e passam a atacar o azarão. Foi o que fez José Serra em 2002, com Ciro Gomes. No segundo turno o eleitorado de Ciro Gomes foi todo para Lula. Nesses momentos é preciso ter calma e esperar que algum fator imprevisto derrube o azarão e tudo volta ao que era antes.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 10/05/2018

  60. Todos caminhos estão levando ao Golpe

    Ao golpe explícito, digo. 

    Considerando esta teoria, qual o cenário que teríamos mais chances de reverter o golpe com a frente levando a eleição?

    – com Ciro presidente? É golpe 

    – outro candidato do PT presidente? É golpe

    – qualquer outro (Boulos, etc)? Golpe de novo.

    – Lula presidente? Opa! Este acho que é o cenário onde a força popular pode sobrepor ao golpe. Poucas chances mas acho que a melhor que temos. 

    Pelos trâmites da justiça, Lula pode ser candidato. TSE julga inelegível. PT recorre ao STF baseado nos artigos 14 e 15 da constituição e seu nome continua na Urna. Conta-se os votos. Lula ganha. 

    Em ambiente super tenso, o STF golpista vai julgar um processo em que até minha netinha sabe que não se sustenta com um sopro de lei. 

    Brasília é tomada por populares. 

    Talvez este seja o único cenário que restaria uma ponta de esperança.

    Fora isso… Bau, bau.

     

     

  61. Quanto ao Judiciário,

    Quanto ao Judiciário, trata-se do poder mais corrupto e truculento quando se trata de defender os seus, ou seja, os interesses da Casa Grande e do Império….aliás, difícil saber qual o pior dos podres poderes, pois não podemos esquecer que  o Poder Verbalizador, chefiado pela Glxxxxbo, o mais atuante da governança é, em termos de maldade e de defesa de interesses que não os do povo, é inigualável….o que a Senzala tem que fazer senão lutar para ter, nas cidades, soberania sobre as Instituições e Entidades em geral, sejam elas do poder público ou privado

     

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