Usina solar na Bahia será a maior da América Latina

Do Portal Vermelho

Bahia terá a maior usina de energia solar da América Latina

A cidade de Tabocas do Brejo Velho, na Bahia, vai receber a maior instalação de usina de energia solar da América Latina. O projeto começou a ser implementado em dezembro de 2015, estima-se que terá capacidade de produzir 500 GWh por ano.

O projeto que começou a ser implementado em dezembro passado deve começar a gerar energia em meados de 2017

A previsão é que o parque solar entrará em funcionamento em meados de 2017. Esta é uma das maiores usinas de energia solar da Enel Green Power, que ajudará a suprir à demanda constante de energia elétrica no país – que de acordo com estimativas vai aumentar a uma taxa média de 4% ao ano até 2020.

O CEO da empresa responsável pelo projeto, Michael Scandellari, disse que o projeto é uma grande oportunidade porque o Brasil tem um mercado com perspectivas de crescimento “muito significativas” a médio e longo prazo. “Iniciar nossos negócios com a construção da maior usina fotovoltaica no país é uma conquista que nos enche de orgulho e demonstra a importância que o Brasil terá para nós”, disse. 

Energia Solar no Brasil

O aumento no consumo de energia que o Brasil está enfrentando nos últimos anos, não está sendo acompanhado pelo crescimento na geração de energia de fontes tradicionalmente presentes no país, entre as quais a hidrelétrica, e, portanto, exige uma diversificação na matriz energética. 

A solução para esse problema é representada pelas usinas fotovoltaicas, que entre todas as fontes de energias renováveis são as que apresentam o menor impacto ao ambiente, além disso a geração distribuída apresenta grandes vantagens econômicas. 

Do Portal Vermelho, com Investimentos e Notícias

Redação

9 Comentários

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  1. UMA VIABILIADADE CADA VEZ MAIS PRÓXIMA.

    Buscar energia da estrela, em última análise, significa buscar energia atômica.

    A energia que faz as estrelas entrarem em equlíbrio bolométrico advém da fusão de núcleos atômicos no núcleo estrelar. Ou nos núcleos, pois uma estrela possui mais de uma camada nuclear, em função da densidade dos elementos químicos nela sintetizados.

    Trocando em miúdos, trata-se de energia limpa e sem prazo (humano) para terminar.

    No caso da energia fotovoltáica,  se não há conta de luz a ser paga no final do mês, há um custo elevado de instalação. Isso remete a um  retorno pecuniário relativamente lento.

    Entretanto, levando em conta que eu sou da época da “régua de cálculo” , a viabilidade de sistemas fotovoltáicos vem se tornando uma realidade.

    Já há indícios de viabilidade para o suprimento de energia destinada à iluminação de áreas comuns e jardins em condomínios ( verticais ou horizontais ).

    Fico feliz com a matéria e confesso-me vislumbrado com a quantidade de painéis solares na foto.

    Com certeza, farei uma visita ao local.

     

     

  2. Marina Silva

    Prezada Marina Silva,

    1- A senhora não emite opiniões sobre aviões.

    2- A senhora não emite opiniões sobre Mariana – MG.

    3- A senhora não emite opiniões sobre queda de desmatamento da Amazônia.

    4- Quem sabe agora, algum comentário…

  3. Haverá compensação pelo
    Haverá compensação pelo desmatamento desta terra?
    E sobre os sítios arqueológicos, como foram as escavações?

    A noite gera quanto?
    E o PRINCIPAL, quanto custa?

    500GW? ???? Deve ser um usina grande heim. Talvez agora esvaziar itaipu seja uma opção.
    Kkkkk
    Se precisa mentir, não vale a pena!

  4. Não me parece ecológicamente

    Não me parece ecológicamente correto sombrear áreas enormes para fins energéticos. Ainda mais quando se trata de gerar por apenas12 das 24 horas diárias.

    Melhor seria o governo fomentar mais fortemente a geração residencial, comercial e industrial. Afinal os telhados das cidades já sombreiam naturalmente, grandes áreas. 

    1. Totalmente equivocado o caminho “a maior usina solar do mundo”

      Você está coberto de razão, José Francisco. Além de ecologicamente incorreto, tais projetos de geração solar centralizados são economicamente incorretos e absurdamente irracionais.

      Os custos da geração solar são competitivos com o custo da energia elétrica em baixa tensão, que atende as pequenas cargas, principalmente residenciais e também das pequenas empresas; os projetos centralizados em grande escala terão de contar com subsídios para serem viáveis. A opção centralizador faz parte da lógica da “tradição” brasileira, de de conceder privilégios para grupos do poder, em detrimento de financiar as pequenas iniciativas.

      Se o estado, via BNDES ou outro agente público como a Caixa e o Banco do Brasil, abre financiamentos, os grupos de poder correm para montar o cerco ao dinheiro barato. Assim não sobra nada ou muito pouco para o cidadão, para a pequena empresa, para o agricultura familiar. É significativo o caso dos vetos às energia energias renováveis, verificadas no Plano Plurianual (PPA) para o período de 2016-2019. Ali, por exemplo, para atender os interesses das companhais distribuidoras e da máquina de arrecadação de impostos, caiu a política de “Implantação de Usinas de Fonte Solar em Instalações Públicas”. Imagina que fantástico impulso se daria no desenvolvimento da energia solar no país, se a união, estados e municípios começassem a implantar geração descentralizada, em escolas, postos de saúde, delegacias e outra instalações prediais de uso público? O que se privilegia é a prática faraônica da “maior usina solar do mundo”. É a cara da política econômica “desenvolvimentista” da ditadura militar.

      1. Financiamento para a energia limpa.

        Prezado Almeida,

        Permita-me abrir discordância.

        Financiamentos para implantação de usinas quaisquer que sejam não necessitam de subsídios.

        Instituições estatais podem emprestar para que haja investimento nesse setor, mas isso não significa que tenha que haver contribuição permanente do  governo ( subsídio ).

        Parques fotovoltáicos são viáveis. Mas, custam caro.

        Quanto ao sombreamento, cabe lembrar que toda a área da selva amazônica é extremamente sombreada ao nível do  solo e os vegetais lá estão. A reposição e o surgimento de novas árvores é viável, a fotossíntese precisa de pouca luz.

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        A energia fotovoltáica ainda está longe de competir com as concessionárias.

        A geração pontual (  casas, por exemplo ) não supre todas as neessidades.

        O aquecimento  global trará o ponto de viabilidade para mais próximo das energias alternativas. Isso é fato.

        ——————-

        Usinas fotovoltáicas produzem energia em corrente contínua.

        O sistema Eletrobrás opera em corrente alternada. Não se armazena corrente alternada.

        Por isso, para que uma usina fotovoltáica seja sincronizada ao sistema da eletrobrás é necessário que haja potentes inversores e que haja um rapidíssimo sistema de proteção contra rejeições de carga pela concessionária local.

        A regulação (  estática e/ou dinâmica ) de usinas fotovoltáicas é algo extremamente sofisticado, do ponto de vista da engenharia.  Daí o veto, para que o Estado fosse o indutor dessa modalidade enrgética. O veto está correto. O serviço da dívida pública (  da ordem de três bilhões de reais por dia ) impede-nos de fazer muitas coisas.

        Valeu,

        Sergio Govea.

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    2. Vou dar uma olhada no fator W/ área verde.

      Prezado José,

      Prometo dar uma olhada no fator W por área verde. Deixo aqui o  meu email. 

      [email protected]

      Sou engenheiro de sistemas de potência há 36 anos. Sou biólogo pela Unb há 11 anos.

      A sua colocação é pertinente.

      Todavia, entendo que deva ser mais pesquisada no sentido de formatar uma ponderação aceitável.

      A placa fotovoltaica não precisa tocar o solo e a quantidade de lúmens necessários para que ocorra a fotossíntese sob as placas é baixa.  A questão da umidificação  do solo também não é problema, pois as placas são inclinadas.

      Seja por precipitação natural (chuva) ou por irrigação (exemplo … pivô)  a água tem como chegar aos vegetais sob as placas.

      O que eu quero dizer é que há plantações que podem ser feitas sob placas fotovoltáicas, sem quaisquer problemas.

      Eu endosso a tese de que impacto ambiental não se paga com dinheiro.

      Dinheiro é uma convenção humana. Não se aplica a outras espécies.

      Espero o seu contato, porque não sei se pode debater através desse canal.

      Saudações,

      Sergio Govea.

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      1. Sr. Sergio, o sr. parece

        Sr. Sergio, o sr. parece entender do assunto e talvez possa esclarecer um assunto.

        Me refiro ao uso de baterias para armazenamento da energia. Nos anos 90 trabalhei instalando sistemas fotovoltaicos de pequeno porte no interior de Goiás. Era apaixonado pelo assunto.

        Mas um dos problemas eram as baterias. A gente usava, em geral, aquelas de caminhão de 180 amperes, pois economicamente eram mais viáveis em vista daquelas baterias secas que se usam em torres de telecomunicação, caríssimas, somadas aos coletores importados. Eu usava os da Kyiocera, japonesa. Hoje em dia não sei se mudou alguma coisa nesses equipamentos.

        Enfim a dúvida é se com sistemas descentralizados, em grande número, como se faria o descarte das milhares de baterias usadas, pois elas tem um tempo de vida útil. Bateria de caminhão não tem ciclo profundo e não dura tanto. Uma casa média deve usar de 6 a 8 baterias, no barato. Nesses grandes sistemas não sei se existe armazenamento.

        Não seria também um problema ecológico o descarte das baterias?

        Um abraço

         

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