Walter Dávila, a inteligência coletiva e a arte de estocar vento

De repente a nação amanheceu inteligente. De norte a sul, mentes apagadas puderam brilhar, inteligências borradas se coloriram como arco-íris de caderno escolar, cabeças vazias se encheram com os ventos da presunção, desinformados em geral saíram do armário da ignorância e pela primeira vez se viram de posse da suprema oportunidade de caçoar da desinteligência de alguém, momento único na vida de muitos.

Essa demonstração coletiva de inteligência se deveu à afirmação da presidente Dilma Rousseff sobre o desafio de estocar vento.

Dilma poderia ter sido mais técnica. Poderia falar em técnicas de armazenamento da energia eólica. Mas corria-se o risco de metade dos críticos achar que estava mencionando a energia que sai do corpo feminino durante as cólicas menstruais.

Talvez melhorasse se falasse em técnica de armazenar energia produzida pela ação dos ventos. Mas aí os gênios do cartesianismo-ao-alcance-de-todos bradariam do fundo da récova: vento não produz energia, quem produz energia é a máquina. E haveria uma nova discussão sobre o tema, com todos irmanados no mesmo nível de informação e de raciocínio.

Hoje em dia uma das grandes vocações brasileiras é no campo da energia limpa. E, dentro dela, a energia eólica – energia o que? perguntariam os que se regozijaram com demonstrações de inteligência crítica caçoando da estocagem de vento.

O grande desafio da energia eólica é que tem que ser consumida no momento em que é produzida. Ao contrário da energia hidrelétrica, que fica acumulada nos reservatórios com a água estocada ou das termoelétricas cujo combustível é o óleo ou o gás.

Enquanto não se encontrar um meio de estocar a energia eólica (e-ó-l-i-c-a, gênios do senso comum), o seu crescimento estará condicionado à quantidade de energia hidráulica armazenada na forma de água dos reservatórios e interligados por um sistema nacional integrado.

https://www.youtube.com/watch?v=riCTLqy5vCM width:400 height:400 align:leftÉ chata essa discussão? É. Imagine explicar aos gênios do senso comum o trabalho, em um sistema interligado, de casar a produção de energias não contínuas, como a do vento, com as energias estocáveis das hidrelétricas.

Afim de poupar o senso comum de conceitos acessíveis apenas aos iniciados, a língua portuguesa se permite figuras de linguagem. Dizer que os reservatórios estocam energia é uma metáfora que explica bem o conceito, sem precisar explicar aos explicadinhos todo o processo de transformação da água em energia. O mesmo ocorre com a estocagem de vento.

Mas o país que consagrou piadas sobre a férrea lógica dos irmãos portugueses, herdou de Portugal tipos inesquecíveis, imortalizados por quem, mais do que qualquer um, entendia a alma de personagens típicos da vida nacional, os autênticos cabeças de vento: Walter Dávila.

Enviado por Odonir Oliveira

 

 

(function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = “//connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3”; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, ‘script’, ‘facebook-jssdk’));

 

 

Luis Nassif

123 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    1. Defender o indefensável chega a ser ridiculo

      Entendo que o Nassif quer defender a presidente a qualquer custo, mas vamos concordar que ela fala besteira… Mulher sapiens, saudar a mandioca, estocar vento…. Ela fala besteira sobre vários assuntos, história, geográfia, antropologia, astrologia entre outros… Não tente desmoralizar as outras pessoas para defender o indefensável. Ela deveria apenas ler o discurso, sem improvisos, já que se perde

      1. Oi Rosemeire,
        para afirmar

        Oi Rosemeire,

        para afirmar que Dilma fala besteiras sobre história, geográfia, antropologia, astrologia entre outros, presume-se que você conhece bemhistória, geográfia, antropologia, astrologia entre outros. O blog está aberto para suas colaborações.

        1. A pessoa só pode ter opinião

          A pessoa só pode ter opinião sobre um assunto do qual é especialista? Eu sou arquiteto, só devo então falar de arquitetura e me calar sobre todos os outros assuntos?

          1. Vamos combinar assim: se

            Vamos combinar assim: se alguém não domina um assunto, que procure informar-se antes de dar palpite. É uma boa estratégia pra não correr o risco de pagar mico perante outros.

          2. Mas quem está pagando o mico?

            Mas quem está pagando o mico? A Dilma ou os que se imaginam muito espertos quando a criticam mas nao fazem idéia do que estão falando?

             

             

      2. Acho muito engraçado a lógica

        Acho muito engraçado a lógica desses coxinhas. A presidenta falou em “estocar vento”, que independente da terminologia usada ser literalmente correta ou não, traduz bem o que é a tecnologia que procura resolver um problema, que resolvido ajuda na questão ecológica. Aí antes de se informar do que se trata, pega algo que parece ser uma piada, e difunde para desqualificar mais uma vez a presidenta. 

        Aí o Nassif mostra que indenpendente de como se quer chamar o processo, a idéia no fundo é essa, “estocar vento”. E essa tecnologia já é um realidade sendo desenvolvida. E segunda a coxinha aí, é o Nassif que quer defender a Dilma a qualquer custo, e não o contrário, a coxinhada no ânsia de atacá-la a qualquer custo, acaba quebrando a cara

      3. Ridiculo por qual razao???

        Ridiculo por qual razao???  Voce realmente acha que a presidente NAO estava fazendo uma ironia contextual???

        Deixe me advinhar:  voce eh paulista.  Acertei?

      4. Mulher Burra derrota tucano super inteligente

        É impressionante como uma mulher tão burra possa ter derrota um candidato tão inteligente e preparado. É acho que é preciso temer os burros ou desconfiar dos tão inteligentes…

      5. Explica para a gente porque

        Explica para a gente porque brincar com o termo “mulher sapiens” é besteira e não um comentário sobre o machismo inerente a nossas formas de comunicaçao,

        Explica porque saudar a mandioca é besteira quando a mandioca é o alimento símbolo do brasil – forma base importante em nossa culinária em pirões, farofas, tapiocas, bolos e pães, além de ser peculiar ao país e nos remeter às origens pre-cabralinas de nossos costumes.

        Quanto a estocar vento, nao precisa comentar nada. Acredito que você não tenha idéia do que está sendo discutido e nem ao menos leu/ouviu o discurso de Dilma na ONU.

         

         

         

      6. Dilma entende mais de intermitência de vento do que a maioria…

        Dilma entende mais de intermitência de vento do que a maioria das pessoas.

        No tempo que ela foi secretária das Minas e Energia no RS ela participou DE MEDIDAS DE INTENSIDADE DE VENTO!

        Ou seja, Rosemeire, ela está falando do que sabe e não abobrinhas como tu escreves.

      7. Dilma

        Dona Rosimeire R,

        Sabe  o que é realmente indefensável? A estupidez coletiva que assola esse país, através da incapacidade de formular críticas com argumentação plausível. 

        Via de regra críticas são baseadas em coisa nenhuma – a Dilma é burra, o Lula é um bêbado que cortou os dedos pra não trabalhar, como disse um cidadão lá em cima – gente incapaz de ler, refletir, organizar, fundamentar seu ponto de vista sem partir para ofensas pessoais.

        E digo que a presidente deveria – em cadeia nacional – mandar todo mundo pro quinto dos infernos, o povo, a corja do Congresso e do Senado, os abutres da oposição, a mídia podre, largar esse país nas mãos dessa gente que há um ano inferniza a vida dela cotidianamente, com um só  objetivo: garantir seu quinhão.

         

      8. Digamos que a presidente

        Digamos que a presidente Dilma não seja muito boa em oratória, e de fato creio que não seja, mas pegar esses seus assuntos ou frases e tirá-los do contexto é um prato cheio para difundir falsas verdades. Vocês aprenderam rápido o método da mídia da tradicional de manipulação.
        A interpretação de um texto ou fato depende muito da capacidade cognitiva do interlocultor.

  1. Não apenas dá para Estocar Vento como, até, “Pum”…

    Nassif,

    Além da transformação em energia Hidráulica (Reservatório) já dá para Estocar Vento na forma de … Vento (ou Ar).

    Como a Dilma deve saber o que é a FAPESP, ela deveria estar se referindo à Tecnologia da Univ. de Birmingham (e ao Convênio desta com a Fapesp):

    1. Estocando Peido:

    http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2014/04/tecnologia-transforma-pum-das-vacas-em-energia-limpa.html

    Tecnologia transforma pum das vacas em energia limpa

    Solução para um dos gases causadores do efeito estufa vem da Argentina

    As vacas e seus puns produzem até 25% das emissões de gás metano, um dos causadores do efeito estufa. Um problema realmente sério, apesar de render muita piada.

    2. Estocando Vento (FAPESP):

    Dilma está errada por querer ‘estocar vento’? Para cientistas britânicos, não

    Pesquisadores da Universidade de Birmingham desenvolvem sistema com ar líquido para estocarenergia proveniente de fontes intermitentes, como a solar e a eólica

    O debate sobre o desenvolvimento de fontes de energia limpas e sustentáveis segue na ordem no dia e, nesta semana, agitou as redes sociais depois da afirmação da presidente Dilma Rousseff que, em entrevista coletiva concedida na ONU (Organização das Nações Unidas), disse não existir tecnologia atualmente para “estocar vento”, em menção às dificuldades decorrentes da viabilidade técnica de se substituir as hidrelétricas por fazendas de energia eólica.

    Veja o vídeo com a declaração da mandatária:

    https://www.youtube.com/watch?v=sQwnyAwBsGs

    Apesar da confusão de palavras na frase da presidente, o aproveitamento máximo da produção de energias alternativas, como a eólica e a solar, é um tema que chama a atenção de especialistas no setor. Neste sentido, a Revista Samuel republica a reportagem da Agência Fapesp, de 2014, sobre o processo que está sendo desenvolvido por cientistas britânicos para usar ar líquido como forma de otimizar a utilização de fontes renováveis como a solar e a eólica, reduzindo os efeitos de sua intermitência no abastecimento da rede elétrica. Confira a íntegra da reportagem de José Tadeu Arantes:

    O Reino Unido vai utilizar ar líquido para estocar energia proveniente de fontes renováveis (solar e eólica). O método, já testado em planta-piloto, deverá entrar em escala comercial em 2018.

    Segundo os responsáveis pelo projeto, a proposta é contribuir para a superação de altos e baixos no abastecimento provocados pela intermitência das fontes renováveis. Estocada em ar líquido, a energia estaria disponível para o consumo mesmo em dias nublados ou de calmaria.

    O projeto foi explicado pelo professor Richard Williams, pró-reitor e diretor da Faculdade de Engenharia e Ciências Físicas da University of Birmingham, no Reino Unido, em palestra na FAPESP, durante o evento “UK-Brazil interaction meeting on cooperation in future energy system innovation”, realizado para promover a cooperação científica entre pesquisadores brasileiros e britânicos na inovação de sistemas de energia.

    “Uma planta-piloto de 350 quilowatts (kW) encontra-se em funcionamento, conectada à rede elétrica do Reino Unido, há três anos. Essa unidade está sendo, agora, transferida para a University of Birmingham como uma plataforma de testes. E o governo disponibilizou um financiamento de £ 8 milhões para que uma unidade de demonstração, de 5 megawatts (MW), esteja operacional em meados de 2015. Tudo isso para que tenhamos a opção comercial da estocagem de energia em ar líquido até 2018”, disse Williams à Agência Fapesp.

    Projeto britânico pode solucionar uma das questões mais problemáticas para a disseminação da energia eólica

    O princípio físico do processo é relativamente simples. Setecentos e dez litros de ar, resfriados a menos 196 graus Celsius, dão origem a um litro de ar líquido. Esse ar líquido pode ser estocado e, posteriormente, quando entra em contato com uma fonte térmica, volta a se expandir. A expansão do ar é utilizada, então, para movimentar uma turbina, convertendo a energia mecânica em energia elétrica.

    A liquefação do ar é uma forma de estocar a energia proveniente de fontes intermitentes, como a solar e a eólica, assegurando que a rede não sofra decréscimo de fornecimento nos momentos de menor insolação ou de redução no regime dos ventos.

    De acordo com Williams, dessa forma, otimizando a utilização de fontes renováveis, a estocagem criogênica (que utiliza temperaturas muito baixas) passa a ser uma importante peça na política britânica de descarbonização da matriz energética.

    1. Só como complemento.

      A maior usina hidrelétrica na França é a barragem de Grand’Maison, ela é uma barragem feita para estocar energia nuclear gerada a noite para ser consumida a energia durante o dia.

      Ela é composta de turbinas reversíveis que a noite servem como bombas, elevando a água aproximadamente 140 m e durante o dia funcionam como turbinas.

      Vide em: https://fr.wikipedia.org/wiki/Barrage_de_Grand%27Maison (é só utilizar o google translation).

    2. Picaretas

      O Reino Unido vai utilizar ar líquido para estocar energia proveniente de fontes renováveis (solar e eólica). O método, já testado em planta-piloto, deverá entrar em escala comercial em 2018.

      O projeto foi explicado pelo professor Richard Williams, pró-reitor e diretor da Faculdade de Engenharia e Ciências Físicas da University of Birmingham, no Reino Unido, em palestra na FAPESP.

      “… o governo disponibilizou um financiamento de £ 8 milhões para que uma unidade de demonstração, de 5 megawatts (MW), esteja operacional em meados de 2015. Tudo isso para que tenhamos a opção comercial da estocagem de energia em ar líquido até 2018”, disse Williams à Agência Fapesp.

       

      Não tem coisa mais deprimente do que “cientistas” picaretas. Se para essa raça falta competência para criarem soluções práticas, sobra competência política para obter verbas…

      A estocagem de energia por compressão do ar é caríssima. E pior do que isso, o ar comprimido ou condensado por liquefação só se torna eficiente se for usado para alimentar uma turbina a gás. E ai a vantagem “energia limpa” cai por terra. A explicação do porque disso não é difícil de entender…

       

      Qualquer criança pode imaginar comprimir o ar numa garrafa e depois soltar esse ar para soprar as pás de uma hélice que então moveria um gerador elétrico.

      Acontece que o processo de compressão faz o ar esquentar e esse calor irradiado significa perdas de energia. Para piorar, a expansão do ar cria um processo inverso, isto é, rouba calor. Portanto, para manter a expansão é preciso introduzir calor e isso significa mais perdas ao processo.

      Assim os técnicos que estudaram essa idéia de acumular energia descobriram que para aumentar a eficiência seria preciso trocadores de calor em ciclo fechado. A solução foi então usar o ar comprimido não para tocar diretamente as pás de uma turbina, mas como fonte de oxigênio para uma turbina a gás.

      A lógica é que parte da energia gerada em uma turbina a gás precisa ser gasta para aspirar e comprimir o ar para as câmaras de combustão da turbina. Assim se o ar foi aspirado e comprimido numa etapa anterior, a turbina produzirá mais energia do que numa turbina que concomitantemente a geração precisa aspirar e comprimir o ar. E como a turbina gera grande quantidade de calor que seria perdido de todo jeito, alia-se ao processo uma fonte de calor “de graça” para favorecer a expansão do ar comprimido.

       

      Resumo da opera, até hoje o melhor acumulador ecologicamente limpo são as hidrelétricas em ciclo fechado ou Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR). No caso basta ter uma montanha por perto e construir dois grandes lagos, um no alto e outro na base dessa montanha. A noite a rede toca bombas que esvaziam o lago da base e enchem o do alto. Durante o dia o lago do alto esvazia e enche o lago da base tocando turbinas… No Japão existem instalações assim para GW e não essa palhaçada de 350 KW ou mesmo 5 MW.

       

  2. A Arte de Estocar Vento

    Nassiff.

    Concordo que para ser jornalista não é necessário ser inteligente, mas desconhecer que a presidenta já ocupou um cargo de chefia no conselho de energia, ou algo parecido, e portanto deveria saber como funciona a energia eólica, é você extrapolar seu direito de ser burro.

  3. Esses coxinhas quiseram

    Esses coxinhas quiseram tripudiar a fala da  presidenta.

    Essa mesma frase dita por FHC, por exemplo, seria considerado o estado da arte da inteligência tecnológica.

    É a negação de tudo que o PT/governo diz.

    É só isso.

  4. Só mais uma coisa: este

    Só mais uma coisa: este assunto, o “armazenanto de vento” serviu pra demonstrar que aquela frase “os idiotas perderam a modéstia” serve como uma luva ao Brasil destes tempos de Intentona Fascista.

  5. Se faz de besta para comer capim

    O comentário vêm de alguém com forte sentimento de inferioridade, como não consegue acrescentar nada de útil ou proveitoso ao assunto, parte para a ofença gratuita.

    A maneira de conseguir isto é diminuir a capacidade dos outros e não brilhar mostrando o seu valor, infelizmente até aqui no blog vêz por outra aparecem estes tipos, que são olipicamente olvidadados pelos comentaristas.

    Mas sou pela livre expressão, assim, se o indivíduo quer mostrar sua ignorância para todos, quem sou eu para falar qualquer coisa.

  6. Vento ainda não, ondas sim
    http://og.infg.com.br/in/5122837-bf2-c02/FT1086A/384/2012051650987.jpg

    Esse sistema armazena energia das ondas bombeando ar para um reservatório. Esse ar pressurizado pode ser usado quando necessário para acionar uma turbina.

    Projeto 100% nacional.

    Do Globo:

    – O país começa este mês sua primeira grande experiência para aproveitar a energia das ondas do mar. A primeira usina de ondas da América Latina funciona no porto do Pecém, a 60 quilômetros de Fortaleza e será lançada oficialmente durante a Rio+20. Para os pesquisadores, o local é um laboratório em escala real onde serão ampliados os horizontes da produção energética limpa e renovável.

    O potencial é grande, asseguram. O litoral brasileiro, de cerca de 8 mil quilômetros de extensão, é capaz de receber usinas de ondas que produziriam 87 gigawatts. Na prática, de acordo com especialistas da Coppe, que desenvolve a tecnologia, é possível converter cerca de 20% disto em energia elétrica, o que equivaleria a 17% da capacidade total instalada no país.

    Fronteira estratégica para a tecnologia

    Antes de pensar em mais usinas no litoral brasileiro, porém, é preciso testar conceitos e comprovar tanto a viabilidade quanto a confiabilidade do projeto, que é financiado pela Tractebel Energia através do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica, com o apoio do governo do Ceará.

    Dois enormes braços mecânicos foram instalados no píer do porto do Pecém. Na ponta de cada um deles, em contato com a água do mar, há uma bóia circular. Conforme as ondas batem, a estrutura sobe e desce. O movimento contínuo dos flutuadores aciona bombas hidráulicas, que fazem com que a água doce contida em um circuito fechado, no qual não há troca de líquido com o ambiente, circule em um ambiente de alta pressão.

    — Fazendo uma analogia com uma usina hidrelétrica, em vez de termos uma queda d’água, temos isso de forma concentrada em dispositivos relativamente pequenos, onde a pressão simula cascatas extremas de 200 a 400 metros — explica Segen Estefen, professor de Engenharia Oceânica da Coppe. — A água sob pressão vai para um acumulador, que tem água e ar comprimidos em uma câmara hiperbárica, que é o pulmão do dispositivo.

    O mar tem sido encarado pelos pesquisadores da Coppe como uma fronteira estratégica na qual o Brasil pode ser o líder tecnológico. Somente no projeto da usina de ondas, foram investidos R$ 15 milhões em quatro anos.

    O Ceará não foi escolhido aleatoriamente. Sua grande vantagem estratégica é a constância dos ventos alísios, resultado da rotação da Terra. O movimento do ar gera ondas regulares no mar brasileiro. Elas não são grandes, mas estão sempre batendo. Poder contar com o movimento praticamente o tempo todo aumenta a eficiência da nova usina.

    — Há alguns anos, o Brasil, por suas características, não era incluído em debates ou fóruns internacionais. Hoje, entendemos que não basta ter ondas grandes. Elas atuam em somente 20% do ano. Já as nossas batem de forma constante em mais do que 70% do ano — afirma Estefen. — Desenvolvemos o domínio tecnológico para atividades que, nas próximas décadas, vão acontecer cada vez mais no mar, que cobre 71% das superfície do planeta.

    Ainda há um longo caminho a ser percorrido para que as usinas de onda passem a fazer parte da paisagem brasileira. Os especialistas evitam compará-las às hidrelétricas, que, em geral, têm custo de produção quatro vezes menor.

    Na corrida pela viabilidade desta tecnologia, o vento é o principal concorrente. A energia eólica costuma ter a metade do custo. No entanto, os especialistas esperam uma redução de custos com aumento da escala de produção das usinas de ondas.

    — Em alguns locais, há grande vantagem estratégica para a usina de ondas. Por exemplo, há estudos para o arquipélago de Fernando de Noronha, onde a energia vem da queima de diesel. Isso leva a riscos ambientais, inclusive em relação ao transporte do combustível — ressalta o especialista da Coppe.

    Estação abastecerá o próprio porto de Pecém

    Por outro lado, barreiras legais, além do custo, se interpõem no caminho das usinas de ondas. Algumas das localidades consideradas de grande potencial energético são preservadas por leis ambientais. Nestes casos, seria necessário alterar a legislação, num processo que costuma suscitar muita polêmica e, muitas vezes, resistência de associações locais.

    — Há limitações para colocar dispositivos de conversão em áreas de preservação ambiental. Temos que levar em conta os benefícios da usina de ondas e os riscos ambientais que já existem hoje — alerta Estefan. — Dependendo do local, apesar do custo de implantação, a usina de ondas se torna mais competitiva. O Reino Unido entra com força nesta tecnologia porque julga fundamental ter fontes de energia alternativas ao petróleo. Daqui a dez anos, eles querem garantir que 20% de suas fontes sejam renováveis.

    A energia gerada em Pecém será consumida no próprio porto. Mas já há planos de ampliação da quantidade de braços mecânicos com bóias, que captam a energia do mar convertida em eletricidade. Toda a estrutura é feita em módulos, que podem ser acrescentados para aumentar a potência. Basta acrescentar flutuadores.

  7. É a mesma história da
    É a mesma história da mandioca e da meta que dobra.
    Quando a má vontade combinada com a burrice imperam, sacrifica-se o bom senso.
    O ótimo bordão “odeio falar com gente burra” cai como uma luva para as multidões de iletrados que assolam o país.

  8. Especialista

    Vivemos o apice de especialistas depois que o PT assumiu o poder , antes era a ignorancia analfabetica do torneiro mecanico que cortou o dedo pra nao trabalhar,agora a vivencia como tecnica administradora da area de energia é sumariamente ignorada , para que ela pareça uma pessoa ignara que esta no poder ,especialistas em assuntos economicos , especialistas em assuntos de extraçao de petroleo em aguas profundas, nos acidentes aereos a quantidade se multiplica quem se lembra de declaraçoes como ´´buraco de radar na amazonia ´´ que todo mundo conhece ou o outro que afirmou que a falta de um suco na pista de congonhas do tamanho de uma moeda de 50 cents derrubou uma aeronave de algumas toneladas, Sao tantos e em dicersos assuntos, a  ponto de muitas vezes terem de desdizer o dito de algum especialista ou testemunha que nao era assim tao especialista!,

  9. *

    Essa turma compra qualquer coisa. “É apenas brincadeira!”,  “kkkkkkkkk” e outros sons semelhantes. A tecnologia francesa de fazer os outros de tolos.

  10. Coxinha ou pastel de vento?

    Essa tecnologia já existe há muito tempo. O pig a domina muito bem. Estoca vento na cabeça da coxinhada. Que nesse caso transformam-se em outro salgadinho, pastel, mais precisamente de vento

  11. Já que estamos falando de

    Já que estamos falando de eólica, o buraco é mais embaixo: no NE, onde temos mais problemas de abastecimento de energia hidrelétrica, venta mais nos meses em que chove menos. Nem precisa “estocar” a energia, ela é utilizada no momento mesmo em que o sistema precisa efetivmente dela. Não somos um país de gênios, mas mesmo assim acertamos em priorizar o NE na produção de energia eólica.

    Mas impossível deixar de lembrar de Sartre: o inferno somos nós mesmos…Qualquer inovação que fira o senso comum conservador custa muito caro para quem a propõe ou implementa. Aqui é um pais de gente séria: sem essas frescuras de acabar com o quebra-vento, cinto de segurança, airbag, energia alternativa, faixa do ciclista ou casamento homoafetivo. No “campo da ecologia” asfaltamos até as praias e problema social, resolvemos comprando mais viaturas e armas para a Rota. 

    Tem um arco conservador que sempre desfaz ou torna quase impossível qualquer atualização da nossa vida social. Uma mídia e um conjunto de políticos e membros do judiciário que têm vida fácil simplesmente apostando no “meu tempo não tinha nada disso e todo mundo era sério”. Na real, precisamos mostrar como a vida melhorou nos últimos anos e como ela seria pior se tivéssemos nos rendido (mais ainda) aos conservadores de sempre. É uma enorme tarefa para a intelectualidade brasileira. Mas necessária. Pena que nosso governo seja tão inerte nesse segmento… 

  12. Eletricidade renovável

    Existe uma bela defesa da complementariedade entre renováveis variáveis, como a eólica e o sistema hidrotérmico brasileiro: http://www.google.com.br/search?q=ricosti+hidre%C3%B3lica&ie=UTF-8&sa=Search&channel=fe&client=browser-ubuntu&hl=pt-br&gws_rd=cr&ei=e-0bVuGnPIfRePHvgHA

    Mais uma coisa: eletricidade, de qualquer procedência, precisa ser consumida no momento em que é produzida. Para isso se inventou um treco chamado “sistema elétrico”.

  13. dilmices

    “Poderia falar em técnicas de armazenamento da energia eólica.”

    Ela não poderia porque também desconhece.

    Basta ouvir a fala de Dilma para se perceber que ela não tem nenhuma informação sobre o assunto.

    Outro ponto: desde quando a água represada para operação de usinas sai de graça?

    Será que ela faz ideia do ônus ambiental de uma hidrelétrica?

    Nassif, não adianta tentar aliviar mais uma bobagem proferida por Dilma.

    Não tem como esconder: Dilma, além da falta de projeto, é confusa, insegura e se expressa de

    modo sofrível.

    Se essas já folclóricas deficiências são exploradas a torto e à direita, paciência.

    Hás de convir que a presidenta cansa de dar mole.

        1. Sim, mas…

          Não saí por aí falando mal de quem já foi secretária de Minas e energia do RS.

           

          Mas me informo bastante,  e sei que o maior problema da energia eólica é  que ela é  intermitente, depende do vento, e o vento nem sempre sopra quando precisamos.

           

    1. Mas se ela se expressa de

      Mas se ela se expressa de modo sofrível, já está bom, certo?. Já dá para aceitar, tolerar, entender. Ou nào?

       

      sofríveladjetivo de dois gêneros1.que se pode sofrer; suportável, tolerável.”era uma dor s.”2.o que não é bom, mas tb. não é inteiramente mau; passável, tolerável.

       

      1. dilmices

        Utilizar “sofrível” para a fala em questão – além de muitas outras – foi concessão piedosa.

        Eu escrevera termo mais contundente, porém preferi trocá-lo.

        1. Como você é magnânimo, não é

          Como você é magnânimo, não é mesmo.

          Mas veja: ela é uma anta mas presidente. Você é um gênio superior mas comentarista de internet.

           

          As injustiças deste mundo.

    2. Caras de pau

      Esses caras não desistem. Agora a Dilma é uma gênia visionária?  Por favor ….

      E não venham chorar. Aquela campanha para presidente mentirosa e deslavada faz por merecer toda forma de ataque que levam atualmente.

    3. Você é um burro com
      Você é um burro com autocrítica: esconde a burrice atrás de pseudônimo. No seu período como Minas das Minas e Energia, casa civil e presidente o Brasil se tornou uma potência na geração de energia eólica. De onde vieram os planos, seu burraldo? Do vento?

    4. Eis um típico gênio do senso
      Eis um típico gênio do senso comum.

      Não adianta debater com estes. Mesmo desenhando as pérolas iriam pulular.

      Aliás, como há “minions” aqui neste post.

    5. Esse é o principal esporta

      Esse é o principal esporta dos coxinhas: Querem parecer esperto criticando qquer coisa que é dits pela Dilma. O pior é que acabam pagando o maior mico.

      Pra quem não sabe, a Dilma esteve a frente do primeiro mapa eolico, qdo era secretaria de minas e energia do RS ainda nos anos 90.

      O que ela falou a respeito de armazenar vento não tem nada de mais, é apenas uma maneira que qquer um da área de energia entende perfeitamente o sentido, qual seja, o da dificuldade de se armazenar energia eletrica em grandes quantidades, como a produzida por qrandes parques eolicos. Uma prova disso é que o pronunciamento dela foi no final do mes passado, para provavelmente jornalistas de varios paises alem do Brasil e nenhum reportou sua fala como gafe. Só quase 10 dias depois é q começaram a ciruclar esses videos pelas redes sociais. Alias, acho que seria interessante checar de onde partiram essas montagens que fizeram a alegria dos coxinhas, sempre prontos a comprar certas verdades plantadas não sei onde.

  14. Depósito de vento

    Prezado Nassif

     

    A expressão depósito, reservatório de vento aparece sempre, como geográfo tenho estudado este assunto e já deparei muitas vezes com essas palavras pois a energia que tem o vento como matéria prima é um produto que conheço bem. Com relação a mandioca é preciso dizer para este pessoal que trata-se mãe da nossa culinária, portanto estudar mais faz bem, com isso evita falar bobagem ou se achar!!!

  15. Dilma estava certa

    Nassif, estava editando um vídeo de Dilma sobre essa questão quando vi esse post seu.

    Resolvi então mudar e incorporar o vídeo do Blog Clilson. Só que tive de fazer outras coisas e demorou.

    Mas aí está.

    Preconceito e ódio, combustíveis da idiotização; Dilma estava certa

    Mentes pequenas não permitem a visâo adequada do mundo

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=6Htv8SuWD7c&feature=youtube_gdata align:center]

  16. A solução de como estocar vento EXISTE e está aqui a muito tempo

    Já há mais de 10 anos eu e outro colega publicamos na Revista Informativa da Associação Brasileira de Recursos Hídricos, (Porto Alegre , v. 8, p. 16 – 16, 26 jul. 2002.) um artigo que mostra como se pode estocar energia eólica no litoral sul do país com muita eficiencia.

    Posteriormente em outro trabalho foram selecionados três pequenos reservatórios e verificada a viabilidade (PASQUALI, Lucas M. ; D’AGOSTINI NETO, José ; BELUCO, Alexandre ; MAESTRI, R. D. . Três locais para implantação de usina hidrelétrica reversível ao sul dos Aparados da Serra, no Litoral Norte do RS. PCH Notícias & SHP News, v. 52, p. 32-37, 2012.),  como não houve nenhum interesse de a linha de pesquisa terminou por aí, mas de qualquer forma fica registrado.

    É POSSÍVEL ESTOCAR VENTO. (Olha que não sou um dos maiores adeptos da energia eólica!).

  17. Esqueceram….

    ….de dizer que ela em um de seus discursos disse que um das maiores conquisras do governo lula e o dela foi a volta da inflação.

  18. http://flaviogomes.grandepremio.uol.com.br/

    SEXTA-FEIRA, 9 DE OUTUBRO DE 2015 – 23:43 • TECNOLOGIA

    O VENTO E O VÁCUO

    SÃO PAULO (cholem mais) – Dia desses Dilma Rousseff fez um discurso na ONU, e quando falou sobre fontes limpas de energia, mencionou os parques eólicos e a dificuldade tecnológica que ainda se encontra hoje em dia para estocar vento.

    Claro que a ignorantzia brasileira, representada pela malta paneleira das varandas gourmet, imediatamente tirou o pescocinho para fora do balde de merda no qual vive para caçoar da presidenta. Montaram vídeos, memes e gifs — são os guerrilheiros do Whatsapp, do Twitter e do Facebook, que imaginam estar fazendo algum tipo de revolução.

    Como tenho alguma formação científica — trabalhei com isso por anos no meu início de carreira como jornalista –, óbvio que entendi do que se tratava. Cansei de entrevistar gente sobre o assunto, e faz bastante tempo, inclusive. Mas comecei a receber muitos desses vídeos, memes e gifs, o que só fez reforçar minha percepção de que a falta de conhecimento sobre qualquer coisa da maioria das pessoas é o grande mal da humanidade — o que chamo de burrice endêmica.

    Pois bem.

    iowa-stored-energy-park-1Na Inglaterra, já se estoca vento. Não vou descrever o processo, é bem simples, apenas leiam o link indicado que dá para entender.

    Na Noruega, um projeto parecido foi implantado numa pequena ilha e está funcionando bastante bem.

    Nos EUA, uma tecnologia mais trabalhosa (com o uso de rochas em camadas porosas de arenito bem profundas para armazenar o vento com o uso de compressores na superfície) estava fase de implantação em Iowa, mas não sei se a usina ficou pronta. O esqueminha de funcionamento dela é esse aí do lado, bem interessante, inclusive.

    Na Alemanha, estuda-se muito seriamente o assunto e uma usina do tipo CAES (Compressed Air Energy Storage) funciona há quase 40 anos em Huntorf, estocando vento em cavernas de sal — tem uma irmã gêmea americana em McIntosh, Minnesota, inaugurada em 1991.

    Portanto, meninos e meninas, estocar vento é algo que cientistas especializados em energia vêm estudando faz tempo — e é disso que a presidenta falou na ONU.

    O problema não é falar em estocar vento. O problema é falar em estocar vento para portadores de vácuo cerebral.

     

  19. O meu Deus.
    Pra que tanta

    O meu Deus.

    Pra que tanta celeuma.

    É só construir um monte de parques eólicos.

    Quando estão gerando energia, diminue-se a vazão das aguas nas hidroelétricas, ou então desliga-se as termoelétricas. Uma usina hidroelétrica pode gerar muito mais energia se ela puder ser “desligada” durante o dia, diminuindo-se o consumo de agua.

    Não precisa estocar ventos, economizar combustíveis e economizar água já é o suficiente.

    O mesmo com a energia solar, de dia usa-se a energia solar. A noite ou em dias nublados, usa-se a energia das companhias.

    O conceito de estocar vento é uma idéia confusa e estúpida.

     

  20. Estocar energia

    Você sabe porque usamos combustível fluido (gases e líquidos), simples, pois se tem grande quantidade de energia em pequeno volume, e de fácil distribuição. Outras formas de energia falham em um destes pontos, a energia elétrica e armazenável, mas requer volume, e a tecnologia ainda não deu solução, e se quiser usar baterias de lítio, ai se barra na disponibilidade do lítio, e seu custo seria inviável. Lembrando que as linhas de transmissão não armazenam energia, como disse a expert.Sua defesa não guarda a minima relação com que disse a ex ministra de minas e energia, me parece que o estagio dela, não foi venturoso, como nada tem sido.

    Ela disse muito claro, ARMAZENAR VENTO, e agora você diz armazenar energia, não creio que foi fala de alto eruditismo, ou figuras de linguagem, já que não e uma qualidade da referida.

    Esta historia, me lembra um filme: Muito além do jardim.

     

    1. Estocagem de vento

      Prezado João Carlos

      Os comentários da Presidente relacionados a uma falta de tecnologia para a estocagem de vento estão absolutamente corretos. Não se pode ter um sistema de abastecimento de energia elétrica baseado somente em energia eólica. Muito fácil de entender.

      A Presidente não afirmou que a energia elétrica é estocada nas linhas de trasmissão, mas sim que se contorna o problema da inconsistencia do fornecimento de energia elétrica de fonte eólica trazendo energia, para o consumidor, de outras fontes pelas linhas de transmissão.

      É uma pena ós brasileiros gastarmos tanta energia em uma discussão tola.

       

      Abraços

       

  21. A obsessão de denegrir, fazer

    A obsessão de denegrir, fazer chacota, depreciar é tão grande que esquecem até de checar se tem fundamento ou não o dito pela presidente.

    Esse processo começou quando um ex-metalúrgico e retirante do nordeste assumiu a Presidência da República. Desde então essas pseudos elites e mais alguns arremediados que os mimetizam se valem do que tem de melhor, a pequeneza de espírito, para extravasarem seus inconformismos. O ponto de irradiação, como sempre, se localiza na mídia com seus pretensos analistas “geniais” que se valem da empáfia para enganar uma legião de incautos seguidores. Um deles, o mais autossuficiente, ainda hoje se vangloria de ter sido o pioneiro em alcunhar o Lula de “apedeuta”.

    Pois é: o apedeuta já inscreveu seu nome na história enquanto o que o assim o nomina já começa a retornar para o lugar que mais se ajusta à sua mediocridade: o anonimato. 

     

     

    1. Nada pra adicionar

      A expicação, o vídeo de Chico City e os comentários são perfeito. A pseudo elite, cheia de pseudo intelectuais, que são pseudos democraticos não suportam tres linhas de debate. Já chegam xingando, enrraivecidos e jogando ao vento o senso comum.

  22. a legião dos fúteis

    Havia uma critica acerca do discurso da Dilma. O de ter improvisado uma explicação técnica no plenário da ONU. Inoporturno, mas uma quebra de protocolo menor e desimportante. O que ficou muito claro é a legião de desocupados e infantilizados incapazes de estalecerem a relevancia e a prioridade das questões. Riem da presidenta honesta representando o país e toleram o celerado no comando da câmara dos deputados. Vai entender. 

  23. Muita gente vestiu a carapuça

    Muita gente vestiu a carapuça da ignorância com esse episódio da estocagem de vento. As reações são esperadas, pois não há nada mais odiante para um sangue latino do que ter sua ignorância exposta quando tentando ridicularizar os outros. Esse é o problema dos inteligentes do Brasil.

  24. Estocar Vento.

    Quem vencerá esta luta intelectual: Os gênios do senso comum ou os analfabetos funcionais? Esta inteligência nacional provará cientificamente que Deus é brasileiro e que nasceu em São Paulo. “Rir das pessoas inteligentes é privilégio dos tolos: eles são, no mundo, o que os bobos são  na corte, quero dizer, inconsequentes” – La Bruyère.

    1. André, só por curiosidade….

      André, só por curiosidade, já tentaste fazer algum comentário inteligente nestes sites direitosos contrariando o senso comum? Ou só aqui que o pessoal de respeita?

      Queria ver o resultado, tente e me dê o link para minha diversão.

    2. Baterias são extremamente

      Baterias são extremamente agressivas ao meio ambiente  porque geram um resíduo químico enorme e de dificil manejo, descarte e reciclagem, manejo esse  que também consome energia. Além do que utilizarão materiais quimicos complexos e patenteados. Como os EUA não estão nem aí para o meio ambiente, até o dia que isso se torne um bem econômico que possa ser efetivamente negociado, toca start ups e baterias milagrosas. A propósito, essa evolução violenta das baterias é uma conversa vendida há muito tempo e os carros eletricos continuam sendo umas geringonças apenas para uso urbano.

      Resumo é uma tolice tecnologicamente novíssima.

  25. BABOZEIRAS

    NACIF QUE ME PERDOE, MAS O QUE ESSA SENHORA VEM FALANDO DE ABOBRINHAS, NOS ÚLTIMOS TEMPOS, NÃO SERIA DIFERENTE A REAÇÃO PARA ESSA “TEORIA” DA ESTOCAGEM DO VENTO, QUE ELA TENTOU EXPLICAR.

    AGORA, PARA QUE TANTO BLA BLA BLA, A ESTE RESPEITO?

    QUEM QUISER “ESTOCAR VENTO” QUE ESTOQUE ONDE QUISER, SÓ NÃO PRECISA É DE TANTOS “GÊNIOS” MOSTRANDO SEUS EXPERIMENTOS E TEORIAS QUE NINGUÉM SE INTERESSA.

    A GRANDE VERDADE É QUE ESTAMOS PAGANDO A CONTA DA LUZ, COM ACRÉSCIMO DE MAIS DE 60%, DEPOIS QUE A DONA DILMA ASSUMIU SEU SEGUNDO MANDATO.

    SE ELEVOU TANTO, AGORA, POR QUE, ENTÃO, REDUZIU A TARIFA ANTES DE SUA REELEIÇÃO?

    AGORA VEM FALAR EM “ESTOCAR VENDO”?!

    TERIA QUE ESTOCAR ERA CAPACIDADE DE GESTÃO, PARA GOVERNAR UM PAÍS COMO O NOSSO (O QUE NÃO ESTAMOS VENDO).

    1. Uma característica de reacionários!

      Escrever tudo em caixa alta para dizer que estão gritando. Aqui não é necessário, sabemos que voces não argumentam, simplesmente GRITAM!

    2. Esse texto é exatamente pra

      Esse texto é exatamente pra você, e talvez por isso incomode tanto.
      Quanto ao porquê reduziu o preço da energia para depois aumentar, vamos lá, aulinha de matemática básica.

      Com a redução
      100 – 20% = 80
      80 + 40% = 112

      Sem a redução:
      100 + 40% = 140

      Respondido.

      1. 80 + 40 = 112????
        Só se for

        80 + 40 = 112????

        Só se for na sua cabecinha de vento…

        E ainda diz que vai dar uma aulinha de matemática básica.

        É impressionante como este pessoal faz de tudo para explicar o inexplicável, na tentativa de inverter o rumo das coisas… 

          1. Ok, reconheço meu erro no

            Ok, reconheço meu erro no comentário. Não havia atentado para o valor percentual, daí o meu erro.

            Mas ainda assim acho que tenta-se mudar o teor do discurso, para “amenizar” o erro do que foi falado. 

            A Dilma falou em estocar vento…

            E o que está sendo expondo no projeto abaixo é uma maneira de estocar a “energia do vento”. 

            Através da energia do vento (eólica) gera-se a energia elétrica, alimenta-se compressores que comprimem o ar ambiente para posterior uso. Isto são formas consecutivas de conversão de energia.

            A esta altura o vento já foi… já se dissipou e sua energia foi aproveitada (convertida). Este é o conceito do projeto.

            Aí sim, energia é estocável, vento não.

             

          2. Ruim de matemática. Ruim de português.

            Metonímia. Nunca ouviu falar dessa figura de linguagem?

            “Metonímia é a substituição de uma palavra por outra, quando entre ambas existe uma relação de proximidade de sentidos que permite essa troca.

            Metonímia é uma figura de linguagem que surge da necessidade do falante ou escritor dar mais ênfase à comunicação.”

          3. Meia palavra e um dicionário

            Metonímia

            1. Ling. Figura de linguagem baseada no uso de um nome no lugar de outro, pelo emprego da parte pelo todo, do efeito pela causa, do autor pela obra, do continente pelo conteúdo etc. (p.ex.: beber um copo no lugar de beber a cerveja do copo).

            Aulete digital

             Ou ainda… estocar vento no lugar de estocar energia gerada pelo vento. 

             

             

          4. Mas estocar energia já existe

            Mas estocar energia já existe faz tempo. Pelo que ela falou, não é possivel estocar vento ainda, então ela não quis falar em estoque de energia, mas de vento mesmo.

      2. 80 + 40 = 112????
        Só se for

        80 + 40 = 112????

        Só se for na sua cabecinha de vento…

        E ainda diz que vai dar uma aulinha de matemática básica.

        É impressionante como este pessoal faz de tudo para explicar o inexplicável, na tentativa de inverter o contexto do que foi dito… 

        Ela falou em armazenar vento….

        O que está se expondo em vídeos abaixo é a conversão da energia eólica (do vento) em energia elétrica, depois em energia mecânica através de compressores, comprimindo o ar retirado do ambiente. No momento necessário, converte-se esta energia do “ar comprimido” em energia elétrica novamente e alimenta-se o sistema de transmissão de energia.

        O “vento” que gerou tudo isto já foi embora, já se dissipou… portanto não se armazenou o vento… foi armazenada a energia do vento, através de sucessivas outras formas de conversão de energia. 

        1. Aumento

          Sem precisar recorrer ao aspecto político, caro amigo, mas quando você ataca o sujeito que somou 80+40 e obteve 112, demonstrou sua ignorância. Provo.

          O seu rival pode não ser um primor de clareza, ainda vez nesse tipo de texto conciso que é o usado nos comentários de Blog. Mas qualquer brasileiro com Ensino Fundamental concluído, antes de atacar o oponente, daria a ele o benefício da dúvida. Com mais um mínimo de bom senso, deduziria que 80 corresponde a um valor-base tomado para exemplificação.  E que o 40 na verdade significa 40%. 40% de 80 Reais são 32 Reais.  Assim, 80 Reais mais 32 reais perfazem 112 Reais. Creio que não precisarei desenhar. Mas então… 

          Na lógica dele, se um cidadão qualquer pagava 100 Reais num certo momento e foi beneficiado com uma redução de 20% , passou a pagar 80 reais. Se isso não tivesse ocorrido, a base sobre a qual seriam calculados os 40% de aumento resultaria em 140 Reais. Seguindo essa lógica, o sujeito, diante do aumento recente, estaria pagando 28 Reais a menos do que pagaria sem a redução anterior (estou sendo bem redundante porque vi que o senhor precisa mesmo disso…)

          Logo, cidadão, só me resta agradecer pelo fato de o Senhor ter me confirmado mais uma vez o tremendo problema da falta de base de conhecimentos matemáticos da população em geral.

          O que a população em geral não tem é essa  postura dos que se pensam superiores e dão num espaço público como este o registro, bem documentado, de uma arrogância ignorante.

          Conheço uns meninos bem pobres, da escolinha do bairro, que tiraram de letra o entendimento certo quando lhes mostrei o texto confuso do seu oponente. Por isso, aceite um singelo e humilde conselho: vá estudar.

      3. a resposta:


        Você está ganhando quando, pra defender aumentos abusivos?

        Se estás contente com este governo, pague também as nossas contas e viva feliz, meu caro.

        Mesmo que esta resposta não seja editada, como não foram as outras que enviei, aí vai o meu descontentamento com as mentiras e trapalhadas desse governo que agoniza e que só falta enterrar.

        É cada uma!!!!!

  26. O bom de hoje, que acredito

    O bom de hoje, que acredito  seja a moral do texto do Nassif, é que ninguém mais tem dúvidas, estamos num país onde todos têm certezas, e quando todos têm certezas, para que pesquisar, estudar ou se informar?

  27. A arte de ser simples

    Apesar do assunto suntuoso, não pensem que lerão um comentário filosófico: Concordo em partes com o texto, e quem provoca a enxurrada de “opiniões inteligentes” é a própria Dilma que pensa em improvisar em um órgão de visão mundial, fale de tudo que está na pauta, mas seja simples! Está passando por uma situação de guerra praticamente e sobve “ao palco” para improvisar!!! Aquilo não é palanque do Jardim Ângela,  onde eu moro, caramba! Fala de energia-limpa, sem aprofundar-se tanto, não entende do assunto, não despiroca! Só da lenha pra galera mais exaltada. Sim, tem muito exagero na crítica e atitude neo-conservadora ( e os idiotas que pedem intervenção militar), mas não se pode tirar o direito da crítica e até do humor, se não via politicamente-correto insuportável e monitorado. 

  28. E o problema é o pobre?

    Acredito que quem diz uma besteira desta também diz que o problema é o pobre que vota.

    Dilma “falha” quando diz que se pode estocar água para gerar energia hídrica. Ela poderia ensinar ao Alckmin.

  29. Caros Nassif e Odonir,
    Sou

    Caros Nassif e Odonir,

    Sou engenheiro eletrcista e no grupo de profissionais que foram meus colegas de faculdade não faltaram críticas grosseiras, mal-educadas e baseadas no senso-comum, além dos mais primitivos preconceitos contra a presidente Dilma, as mulheres, o PT e a esquerda. Imagino o tanto de besteira que os ‘inteligentes Espones’ andaram escrevendo nas redes sociais, nos botecos, restaurantes grã-finos e na imprensa.

    Dilma não sabe se expressar; ela fala e discursa mal. Mas para essa malta, mesmo que Dilma fosse exímia oradora, ela mereceria críticas grosseiras e mal-educadas. Nada que Dilma, Lula ou alguém do PT diga agrada a essa classe média, com pretensões de elite. É por essas e outras que a filósofa Marilena Chauí sentenciou; “eu odeio a classe média”. Não é qualquer classe média que ela odeia, mas essa que é odienta e que baba ódio contra tudo que a presidente Dilma, Lula ou qualquer figura do PT e da esquerda proponham ou digam.

    1. O vento

      Caro engenheiro, o vento é o ar em movimento portanto, não é possivel armazena-lo.  Um pouco mais atento e vera que a energia eolica é um subproduto da energia solar. Isso é be-a-ba no ensino básico, que dirá nas aulas de engenharia mecanica.

      1. Anàlogamente não se estoca

        Anàlogamente não se estoca corrente elétrica, que nada mais é que cargas elétricas em movimento ou em vibração, transmitindo energia. O que se pode estocar é energia potencial (elétrica, no caso das baterias, hudráulico-gravitacional, no caso das barragens; ao mover as turbinas essa energia potencial é convertida em movimento e o gerador que compõe a máquina síncrona converte a energia mecânica em elétrica). Não fico ofendido, mas não preciso que você me diga que o vento é o ar em movimento, que move as ‘turbinas’ eólicas e o gerador a essas acoplado converte o movimento em eletricidade. A Física é uma ciência natural, universal; e pelas leis dessa ciência não se estocam grandezas essencialmente transitórias e/ou dinâmicas como a corrente elétrica ou o movimento. Mas se estoca energia potencial, capaz de se converter numa dessas grandezas transitórias ou dinâmicas.

        Também não preciso que me diga que a maior parte da energia disponível junto à superfície terrestre provém do sol; além da energia eólica que você citou, toda a energia da biomassa do carbono, das quedas e dos cursos d’água, das marés e mesmo de boa parte do petróleo tem origem solar. Para ser engenheiro eletricista, certamente aprendi direitinho o be-a-ba do ensino básico e um pouquinho mais, não  acha?

        Mas o cerne da questão não é o aspecto técnico do que a presidente Dilma falou; por ela não ser especialista na área de energia, não devemos cobrar dela todo esse rigor que mesmo entre profissionais, estudiosos e acadêmicos não apresenta consenso. Há 150 anos, quem dissesse que uma máquina de várias toneladas, mais densa que o ar poderia atravessar os céus do planeta, seria ridicularizado e hostilizado, como a presidente está sendo, após esse pronunciamento na ONU; em 1906, Santos Dumont e o 14 Bis mostraram que tal façanha seria realizável em breve. O que motiva as críticas à presidente é o ódio político e de classe, alimentado pela mídia e oposição canalhas, fermentado e institucionalizado por aparelhos do Estado (PF, MP e PJ, além do parlamento fisiológico, corrupto e também golpista) que tentam diuturnamente sabotar um governo legìtmamente eleito pela maioria dos brasileiros. Não bastassem os atores nacionais, a trama conta também com maestros em terras estrangeiras; os procuradores do MP foram aos EUA tomar instruções sobre como proceder, quem investigar e encarcerar; meses depois da visista ao comando estadunidense, forjaram uma investigação, para prender o coordenador do programa nuclear brasileiro, vice-almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva. Não podemos esquecer que foi no governo Lula que se retomaram os investimentos na área nuclear, tanto para a geração de energia, como para a construção de submarinos nucleares, essenciais à defesa do País, sobretudo após a descoberta do pré-sal pela Petrobrás, o que levou os EUA a reativarem a quarta frota.

        Portanto, caro Waldemar Canalli, essa crítica que alguns profissionais, estudiosos, acadêmicos e outro tanto de ESPONES estão fazendo à presidente parte de um mote supostamente técnico – o pronunciamento feito pela presidente Dilma sobre fontes renováveis de energia, na ONU – para conferir alguma racionalidade ao ódio político e de classe que nutrem pela mandatária-mor do País. O resto é firula, para inglês ver.

      2. Já estudou Mecânica dos Fluidos?

        Já estudou Mecânica dos Fluidos? Tem noções de Energia Cinética? e de Dinâmica?

        Não é estocar o vento propriamente dito, mas a acumulação da energia excedente que ele produz…

      3. Caro leigo

        Não é o vento que se armazena, e sim a Energia Cinética que as massas terrestres de ar e de água, colocadas em movimento, adquirem, a energia que acelera essas massas de ar e água colocando-as em movimento é a Energia Térmica que chega do sol. 

  30. Não é presidente entaõ pode

    Não é presidente entaõ pode ser burro? To falando que esses machinhos tem ódio da Dilma porque eles não se sentem nem aptos a peidar sem autorização dos traidores. Os debochadores, sempre analfabetos intelectuais e politicos, que deixam o Brasil com vergonha no exterior por suas barrulhentas burrices, breguices, só tem isso a oferecer: peido intelectual com autorizaçao do seu escravocrata. Raciocinar pra que se o “legado cultural” desses frustrados que odeiam o país, é só chorar, berrar e permanecer de joelhos. Imagine governar um país onde a imbecilidade chega ao ponto de não se sentir na obrigação de ser inteligente se não for presidente? É ou não um fundo de poço para os bestiais? O verdadeiro bobo da corte. Foi de lascar, não se responsabiliza nem pela própria necessidade de tentar ser inteligente. A “inteligencia” dos da direita entra sempre na história como a escória, a rabeira, a servidão. E eles dão risada, é mole? Como dizia minha vó, a burrrice e o deboche, são  a mãe e o pai do tolo. Acabam sempre desmoralizados. Ainda bem. Dá-lhe Dilma, mata esses invejosos fracassados de raiva.

  31. Poucas vezes

    Poucas vezes se viu na net texto tão real. Vou traduzí-lo em uma frase: “A burrice geral coloca em risco qualquer um que se atreva a tratar publicamente de questões científicas…”

    1. Brilhante tradução de toda a

      Brilhante tradução de toda a “asneira” midiática produzida em massa para não estimular a inteligência humana. Alguns só sobrevivem da ignorância alheia. E como tem ignorante!!!! Por isso que poucos têm muito e muitos têm pouco!!!. “Bora mudar essa realidade???!!!!”

  32. Explicar certas coisas a um

    Explicar certas coisas a um “globidiota” é uma missão impossível. Idiotas são idiotas e os golpistas aproveitam-se deles para apoiar suas ideias. 

  33. Idade Média

    Sabe aqueles filmes que mostram o povo da Idade Média nas ruas, desdentados, sujos, de aspecto degradante, ignorantes…. rindo, rindo, rindo, rindo…. de qualquer bobagem, de qualquer fala, de qualquer coisa que os retirassse, ainda que ilusariamente, daquele ambiente fétido e de doenças??? É mais ou menos o que acontece hoje nos faces e whatsapps da vidal!

  34. Talvez haja outros assuntos

    Talvez haja outros assuntos sobre os quais muitas pessoas estejam mal informadas, e que bastaria sensatez e curiosidade para perceber. Talvez não seja culpa dessas pessoas darem crédito à mídia tradicional, seja, sei lá… falta de tempo ou por uma credibilidade há muito tempo questionável…

    Tanto essa questão, para pessoas inteligentes e que querem um país bom, próspero e justo para todos, quanto outras tantas mereceriam um pouco de checagem, independente do que a turma está dizendo, por si mesmas. Questão apenas de consciência.

  35. Estocar vento? Bem, Dilma não

    Estocar vento? Bem, Dilma não falou besteira no sentido literal.  E no sentido figurado, deveria ter em mente naquele momento, os inúmeros brasileiros conhecidos como “cabeças de vento”, configurando assim um gigantesco estoque de vento em solo brasileiro.

  36. Restrição Hídrica

    Não se esqueçam quando o governador (?) de SP falou que não havia racionamento e sim Restrição Hídrica ou da gripe suína no porquinhos do Cerra.

     

  37. Falas de Dilma

    Acho que a própria presidente Dilma corrobora para esses deboches, quando tenta falar de improviso. Se usasse a sua complexidade de técnica soaria prolixa; no entanto quando tenta falar numa linguagem mais popular acontece coisas como essa, e outras falas como o da “mandioca” a “mulher sapiens” etc.

    Acho que ela deveria escrever os discursos antes de lelos e não tentar mais o improviso.

  38. Se o dólar continuasse

    Se o dólar continuasse artificalmente em dois reais os combatentes do teclado, os ociosos da bunda amassada estariam achando graça de tudo que a Dilma fala.  

    De um país esfacelado, uma das coisas que se salva como projeto de nação  é uma matriz energética de baixissimo impacto ambiental, de baixissima produção de monóxido de carbono em relação ao resto do mundo. A energia eólica que a Presidente Dilma está  priorizando é fundamental para manter esse perfil não agressor à atmosfera que hoje temos. Parabéns ao governo federal. O que sobra é uma entonação e uma  escolha de palavras que só serve para piadinha de uns e outros que vivem disso. 

  39. Foi na ONU

    Ela falou isso na ONU, em uma sessão oficial. Não foi em uma escola promária ou num comício de inauguração de casas. Não queiram dourar a pílula. Imaginem os demais líderes mundiais, ministros da área, etc. ouvindo isso. 

    1. Bobagem

      Essa conversa só escandaliza tucano burro.

      Para quem mal consegue estocar água, estocar vento é coisa do outro mundo.

      Tipo Anhanguera botando fogo na água.

    2. Pros sabidos de plantçao: a

      Pros sabidos de plantçao: a Dilma esteve à frente da elaboração de um dos primeiros mapas eólico para produção de energia eletrica do Brasil, qdo era secretaria de minas e energia do RS ainda nos anos 90.

      O que ela falou a respeito de armazenar vento não tem nada de mais, é apenas uma maneira que qquer um da área de energia entende perfeitamente o sentido, qual seja, o da dificuldade de se armazenar energia eletrica em grandes quantidades, como a produzida por qrandes parques eolicos.

      Uma prova disso é que o pronunciamento dela foi no final do mes passado, na presença de  jornalistas de varios paises alem dos brasileiros e nenhum reportou sua fala como gafe. Só quase 10 dias depois é q começaram a circular esses videos pelas redes sociais.

      Alias, acho que seria interessante checar de onde partiu isso, pois acredito q essa difamação sistematica não é a toa ou simples gracinha pra animar coxinha…

  40. Mas já se estoca o “vento” há muito tempo.

    Mas, até você, Nassif! Até você?

    Uma Turbina Eólica não entra “em linha” diretamente. Ela faz rodar um gerador, que gera corrente contínua (DC), que fica “estocada” em grandes baterias, no interior do pedestal de cada turbina. Reúne-se várias – um parque – de baterias carregadas pelas turbinas eólicas, converte-se o DC para AC (corrente alternada) e aí, sim, o parque entra “em linha”, na “malha” do sistema elétrico do país. Já se estoca o “vento”, portanto, há muito tempo – em forma de outra energia, como em forma de outras energia estão todas as outras soluções que pipocaram nas redes sociais, no “Brasil inteligente” de hoje em dia. Mais surpreso do que a Presidenta não saber disso fico em você não saber em como funciona um parque de geração eólica. Ela não tem o dom da palavra. Você tem, apesar de que, quando te vejo entrevistando alguém, sempre digo para mim mesmo, “desacelera, Nassif, desacelera….”. Bom no “ao vivo”, no improviso, só mesmo Lula, Brizola – e Ciro Gomes, que é fantástico. 

  41. Um País de beócios

    Ah, mas quando aquele panfleto da VEJA fez a reportagem do Boimate (cruza de boi com tomate) bem que todos os midiotas acreditaram e bateram palmas para a insólita descoberta científica…

    Causa uma certa urticária quando pessoas ignorantes, pouco esclarecidas, debocham de pessoas publicas com estofo intelectual sobejamente superior.

    Cada dia fico mais em pánico com a nossa regressão em todos os aspectos.

  42. Quem critica Dilma não tem a mínima ideia de como se faz

    a divulgação científica. Mesmo os mais renomados cientistas usam de metáforas e outros artíficios para que o publico possa entender um assunto,  Na verdade, até nas Universidades, nos primeiros ciclos, é comum fazer isto.  Muitas vezes introduzimos um erro proposital e depois explicamos o erro e avançamos nas definições e conceitos.  Como já foi dito   aqui é muito comum usarmos a expressão “reserva de energia elétrica” para se referenciar às represas. Aos mangues usamos a expressão “berçário da vida marinha” . 

  43. Dilma acerta sobre estocar vento. Mas equivoca-se na

    promessa desconectada da realidade de reduzir emissões.A presidente Dilma Rousseff anunciou, em setembro, durante discurso na Conferência das Nações Unidas para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, que o Brasil vai reduzir em 43% a emissão de gases do efeito estufa (GEE) e vai zerar o desmatamento ilegal até 2030.
    Ora, em minha opinião, a presidente está muito mal assessorada na questão ambiental e prometeu inúmeros equívocos, aplaudidos pelos ambientalistas.

    Nos últimos 8 anos tenho estudado em profundidade a questão ambiental, e acabei escrevendo durante os últimos 4 anos o livro título “CO2 aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?” (DBO Editores, 288 pg), lançado em setembro último.
    Considero-me, portanto, apto a contestar as promessas e compromissos da presidente, conforme analiso a seguir, e que no livro estão com maior aprofundamento, além de riqueza de detalhes, inclusive citações bibliográficas, técnicas e científicas. Assim sendo, mostro a incoerência da presidente:

    1º – a emissão de gases de efeito estufa possui medição imprecisa na escala planetária. São emitidos 200 bilhões de toneladas de GEE, ou 200 gigatoneladas. O viés da imprecisão atinge 20%, para mais ou para menos.

    2º – O desconcertante nisso é que 97% de todas as emissões de GEE (CO2, metano, óxido nitroso e outros) são feitas pela natureza (vulcões, oceanos, florestas tropicais).

    3º – o fato é que apenas 3% das emissões dos GEE são de causa humana, ou antropogênica, pelo uso de automóveis, fábricas, navios, aviões, criação de gado, plantio de arroz, lixões urbanos gigantescos, queimadas etc.

    4º – o Brasil emite 460 milhões de toneladas por ano, ou seja, apenas meros e ridículos 0,25% das emissões de todos os países, especialmente se comparado aos desenvolvidos. É uma posição coerente com o nosso tamanho e importância, eis que movimentamos 1% do total das exportações, e temos uma das fontes mais limpas de produção de energia elétrica, através da hidroeletricidade, afora o fato de que cerca de 50% do nosso combustível automotivo é etanol, consumido puro ou em mistura de 27,5% na gasolina.

    5º – se as assessorias da área ambientalista da presidente Dilma Rousseff encontraram uma fórmula mágica para reduzir as emissões feitas pela natureza, a promessa pode ser cumprida, caso contrário vai cair no vazio, assim como caiu no vazio a promessa de Lula durante a COP de Copenhague.

    6º – se a promessa de Dilma refere-se a economizar apenas sobre as emissões antropogênicas, teríamos 43% de redução sobre 460 milhões de t, uma economia de 197,8 milhões de t, e a paralização das atividades comerciais do país. Como a promessa não especifica qual a base de dados para essa economia, ou redução, sou obrigado a esclarecer que nem uma e nem outra é possível, é uma utopia mais do que virtual. É uma promessa midiática, nada mais.

    7º – CO2 é o gás da vida. Sem ele não existiriam plantas, pois através da fotossíntese as plantas sequestram o carbono da atmosfera, e sem plantas não existiria vida no planeta, pela absoluta falta de alimentos, seja para os animais, seja para a humanidade. Portanto, economizar o quê? Precisamos é economizar emissão de CO2 nas cidades, onde o dióxido de carbono inferniza a saúde das pessoas. Fora isso é piada.

    8º – Em dezembro próximo teremos a COP21, em Paris, e os ambientalistas do IPCC pretendem consolidar a Agência Internacional Ambiental (AIA), órgão da ONU com poderes supranacionais, e que terá autorização expressa para impor sanções econômicas, políticas e até mesmo militares, aos países que desobedecerem as regras a serem criadas por eles mesmos. Uma ou duas queimadas poderão gerar ações como a implantação do corredor ecológico, que corta a Amazônia de Leste a Oeste.

    9º – Duas ou três queimadas na Amazônia poderão também impor multas e sanções econômicas adicionais, como a proibição de o Brasil exportar carne. Afinal, não foi isso que fez a Agência de Energia Nuclear ao proibir o Irã de exportar petróleo, porque teimava em dar continuidade ao seu programa interno de energia nuclear?

    10º – As denúncias sobre as ações da AIA são suposições, baseadas no histórico da AEN, e poderão determinar um regime de terror ao Brasil.

  44. Ventos soprados e águas passadas não MOVIAM moinhos.

    Mais uma vez a ciência batendo com a filosofia, tudo evolui, tudo é relativo, hoje se pode aproveitar os ventos soprados e as águas passadas, se, quando a energia cinética deles no passado, estava disponível e sobrando, e nós armazenamos, com vários truques físicos.

  45. Consórcio PPP Dilma-Nassif lança a pedra filosofal da VENTOBRAS

    A ideia desta arrojada e inovadora matriz energética by Energia Eólica Estocada defendida pela mais nova PPP da praça é nossa, o consórcio Dilma-Seu Nassif, provisoriamente chamado Programa Vento a Favor, deve ser vista como genial brainstorming para criação do Centro Nacional de Energia Renovável, com futura sede na aprazível estância climática de Poços de Caldas.

    No ensejo de dar minha contribuição a este revolucionário “programa estoca vento” para que seja o novo paradigma dos recursos energéticos renováveis de fontes de energia limpa aos quatro ventos, que, com toda certeza, norteará a política planetária do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, penso que este auspicioso consórcio Governo Dilma / GGN-NASSIF deverá aqui agora tomar duas medidas geopolíticas estratégicas de Segurança e Soberania Nacional, digna de um autêntico governo socialista-bolivarianista não-alinhado com nada à esquerda e biruta abandonado aos caprichos fortuitos dos golpes de vento:

    1ª. encampar e estatizar todos os túneis de vento do país (por definição geo-econômica é o lugar onde abunda naturalmente vento entubado ou já estocado): tanto os túneis de vento presentes na natureza dos ventos climáticos migratórios sazonais como a vasta gama de túneis de vento construídos para testes e pesquisas aeroespaciais, automobilísticos, aerodinâmicos, científicos etc.

    2ª. contratar Cartel ODEBRECHT UTC, por notório saber engenhístico aos quatro ventos, para projeto e construção de uma vasta rede estatal de túneis de vento (futura VENTOBRAS SA), exclusivamente destinados ao Programa de Energia Limpa Vento a Favor, do consórcio patenteado PPP Dilma-Nassif.

     

     

  46. Os comentários foram

    Os comentários foram inconsistentes, muito mais por uma mania que a gente tem de dar palpite em tudo: há alguns anos (muitos), a rádio joven pan saiu, ao vivo, perguntando às pessoas o que elas achavam do projeto da Câmara Federal de extinguir a lei da gravidade. Todo mundo deu palpite: concordando, discordando, dizendo que era preciso avaliar melhor, etc… etc… Nenhuma percebeu o absurdo da pergunta e ninguém se esquivou de responder. Os tais 15 minutos de fama sobem mesmo à cabeça de todo mundo (agora acho que são 15 segundos, mas vale). 

  47. Não é por nada, não,
    Mas uma

    Não é por nada, não,

    Mas uma forma possível de estocar energia eólica seria aproveitá-la no bombeamendo de água do mar ou de rios e estocá-la em reservatoórios contruidos em nivel superior.

    Não é verdade?

    1. Parabéns. Você realmente

      Parabéns. Você realmente entendeu a questão… armazenar energia.

      Sim. Seria uma possibilidade, mas acredito, ainda que não tenha feito os cálculos, que esse sistema seria impraticável, pois precisaríamos bobear toneladas de água para um local alto e distante, ao meu ver, inviável.

      Atualmente é viavel armazenar energia em bancos de baterias para geração de energia de pequeno porte (residencial), dai as perdas são menores. Para sistemas de grande porte ainda não há, até onde sei, meios viaveis de armazenamento, dai a tentativa de comprimir o ar em rochas para tentar reaproveitar parte desse excedente energético.

      Mas isso não é e não será “armazenamento de vento”

  48. Como existem incapazes na internet.

    A matéria foi exatamente sobre os “inteligentes” que caçoaram da presidente pelo termo que aliás sempre existiu…….e os comentários foram manifestados exatamente pelos “inteligentes” insistindo na matuteza como padrão e banalizar o termo correto e técnico.

     

    Lembram quando Chaves (do oito) no alto de sua ignorância sempre concluia saber que os outros não sabiam?

    Soltando a hilária frase: “Que burro da zero pra ele!” para o professor?

    Que perguntava porquê? Se ela respondeu corretamente?

     

    Pois então são todos comédias!!

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador