China e Coreia do Norte realizam encontro diplomático histórico

Presidente da China é recebido por Kim Jong-un no aeroporto. Líder chinês afirma que o mundo espera coreia do Norte e EUA dialogando

Jornal GGN – O presidente da China, Xi Jinping, está em viagem à Coreia do Norte. A comitiva da liderança asiática chegou ao país do ditador Kim Jong-un nesta quinta-feira (20) e o encontro é avaliado na geopolítica como histórico.

Os principais assuntos previstos na agenda dos dois países são a desnuclearização e formas de ajudar a economia da Coreia do Norte. Ao lado da sua esposa, Ri Sun Ju, Kim recebeu Xi no aeroporto, como demonstração de honra pela visita. O encontro entre lideranças dos dois países em território norte-coreano acontece depois de 14 anos.

Segundo informações da Reuters, Xi Jinping disse que o mundo espera que a coreia do Norte e os Estados Unidos possam conversar e, ainda, que o diálogos gerem resultados.

Em fevereiro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e Kim se reuniram na cúpula de Hanói, no Vietnã. As discussões entre os dois líderes para chegar a uma solução para o desmantelamento do programa nuclear norte-coreano, com propostas para a recuperação econômica do país, foram infrutíferas e a cúpula acabou sendo encerrada uma hora antes do previsto, no último dia dos encontros.

O programa nuclear norte-coreano começou ainda na guerra da Coreia, que dividiu a península entre norte-coreanos e sul-coreanos, nos anos 1950. Por conta da escalada dessa atividade, os Estados Unidos e as Nações Unidas impuseram uma série de sanções que prejudicam o desempenho da economia da Coreia do Norte. No encontro, Trump ofereceu a suspensão completa das sanções se Kim aceitasse imediatamente a completa desnuclearização. O líder norte-coreano, por sua vez, defendeu um processo gradativo de suspensão.

O encontro de agora, entre Xi Jinping e Kim Jong Un acontece às vésperas de de outra reunião importante. Na próxima semana, o líder chinês irá se reunir com o presidente dos EUA na cúpula do Grupo dos Vinte, no Japão.

*Com informações das Reuters e Agência Brasil

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