A publicação da reportagem da agência Reuters, informando que o diretor da CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) manifestou diretamente ao governo brasileiro a sua preocupação pela campanha de Jair Bolsonaro para levantar suspeitas ao sistema eleitoral brasileiro gerou a primeira reação por parte de figuras ligadas ao bolsonarismo, na forma de uma nota divulgada pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional), na tarde desta quinta-feira (5/5).
No documento, o organismo confirma a realização dos encontros em Brasília em julho de 2021, e a presença do titular do GSI, Augusto Heleno – quem, ademais, é citado na matéria da Reuters como sendo um dos assessores próximos de Bolsonaro que ouviu as advertências da delegação estadunidense sobre os perigos de se colocar em xeque o sistema eleitoral.
No entanto, o organismo nega as afirmações da matéria, e disse considerar que as recomendações feitas pelos representantes do governo de Joe Biden teriam sido recebidas como uma mensagem de “promoção da democracia”.
A nota também diz que o governo brasileiro “não recebe recados de nenhum país do mundo, nem os transmite”, e que “nós temos um excelente corpo de diplomatas e adidos para tratar dos interesses nacionais”.
Para completar, o GSI afirmou que a agenda do encontro entre Heleno e Burns “foi devidamente divulgada”. A nota também manifesta que “os assuntos tratados, em reuniões, na área de inteligência, são sigilosos”.
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Hum, o heleno disse isso à Reurters? ´Ta macho ele, hein? Será a prótese?
Pela pronta reação, o assunto deve ter doído muito ao governo.
‘Ceio’!
Não recebeu nada né? Eu ‘ceio’.