Barros diz que demissão de 73 da Saúde é para “desaparelhar”

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que a demissão dos 73 funcionários do gabinete ocorreu com o objetivo de “desaparelhar” o governo de Dilma Rousseff. Ainda, atacou as gestões anteriores do PT, acusando a criação de cargos na estrutura do Estado desnecessários, em sua visão, “só para poder acomodar a militância”.
 
As demissões foram publicadas no Diário Oficial da União nesta quinta (28). Foram, ao todo, 73 cargos comissionados exonerados, entre assessores-técnicos e coordenadores do Ministério da Saúde.
 
Barros anunciou, ainda, que o afastamento atingirá mais 315 cargos nos próximos dias, por determinação do governo interino de Michel Temer. Mas cadeiras serão substituídas por outros contratados, segundo Barros, por funcionários de carreira.
 
“Ministério da Saúde cortou muito além dos 190 cargos que foram solicitados. Cortamos além da meta porque há sim um aparelhamento do Estado que precisa ser desfeito”, disse, nesta quinta. 
 

8 Comentários

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  1. Sou só eu???
    Sempre que
    Sou só eu???

    Sempre que vejo foto desse cara, ponho logo a mão no bolso para ver se a carteira está lá. É instintivo.

  2. Demissão inconstitucional, pois por razão política

    O motivo confessado pelo ministro interino da saúde para a demissão dos funcionários é político: aparelhamento significa concordância dos funcionários demitidos com a linha política do governo petista. Em sendo assim, as pessoas estão sendo demitidas pelo governo interino por causa de suas inclinações políticas, e isto dito por ministro interino. Não será surpresa se adiante funcionários forem demitidos por opções religiosas, por exemplo, por serem homossexuais, por torcerem por time de futebol do qual o ministro interino não goste etc. A decisão do ministro interino não respeita mandamentos constitucionais e, tampouco, a decência que se espera do governo interino.

  3. Entre todos, quantos foram

    Entre todos, quantos foram exonerados por não concordarem em entregar o ministério aos hospitais privados e aos laboratórios médico-remediados? O que esse barros (o nome procede) quer é botar a bufunfa pra funcionar: dane-se todo e qualquer atendido. Outro angorá.

  4. Que isso sirva de lição para

    Que isso sirva de lição para qualquer partido de esquerda. Uma vez assumido o poder, deve-se promover uma caça às bruxas para livrar o estado de infiltrados.

  5. O próximo passo desse crápula

    O próximo passo desse crápula é demitir os doentes dos hospitais e clínicas públicas.  E ninguém o bota na cadeia !!

     

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