Com vistas a 2018, Alckmin ressuscita o inacreditável Roberto Freire

As análises dos grupos de mídia sobre o ministério de Dilma obedecem ao seguinte manual:

1.     Se for um Ministério eminentemente técnico, critique pelo fato de Dilma enfraquecer a base de apoio. E não elogie pelo fato de ser um Ministério técnico.

2.     Se for um Ministério eminentemente político, critique o fato de Dilma não montar um Ministério técnico. E não reconheça que o Ministério fortaleceu a base de apoio.

3.     Se o Ministério contentar o grupo majoritário de um partido da base, dê a palavra ao grupo minoritário, preferencialmente em off, e coloque as reclamações debaixo de um genérico: “Ministério descontentou partido da base”. Não explique que descontentou apenas o lado minoritário, caso contrário enfraquece a crítica.

Não aplique os mesmos critérios na análise do Secretariado de Alckmin. Na Folha de hoje, diz-se que Alckmin está escolhendo um secretariado com vistas às eleições de 2018.

Os dois candidatos apresentados são Roberto Freire, a mais deplorável herança que o comunismo-fisiológico legou à política brasileira; e José Luiz Penna, segundo suplente do PV.

Há tempos a representatividade de Freire reduziu-se a ele e meia dúzia de apaniguados. Dos tempos do velho comunismo herdou apenas a virulência desqualificadora, a capacidade de regurgitar ódio, o uso de qualquer ferramenta para a luta política. E a serviço de quê? De Serra, de Campos, de Alckmin e de quem mais vier, sem um vestígio de princípios políticos legitimadores.

http://painel.blogfolha.uol.com.br/2014/12/26/alckmin-desenha-secretariado-com-vistas-a-2018/

Luis Nassif

38 Comentários

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  1. Envelhecer com dignidade

    O notório general Marcarthur, aquele que quis acabar com a Guerra da Coreia lançando 11 bombas atômicas sobre a China, cunhou a famosa frase ” os velhos soldados não morrem, desaparecem lentamente…”

    Tá fiando extensa a lista dos brasileiros que não sabem envelhecer com dignidade: Joaquim Barbosa, Fernando Henrique Cardoso, Roberto Freire…

    1. E os outros ?

      Caro Conejo, você foi muito modesto. Estes nomes que você citou, jamais deveriam serem o que foram, se é que podemos encontrar algo, que eles tenham feito, para em prol da sociedade, e nesta lista, faltam o Sarney, o Maluf, o Demóstenes, os Neves(desde o avô, até o Aecio) o Bonhausen, o Álvaro Dias e mais uma centena de nomes politicamente impronunciáveis da nossa política.

  2. Houve um tempo, já ido há

    Houve um tempo, já ido há muito, em que ouvir o Roberto Freire dava gosto. Lembro dele nos debates, era a abertura, eu garota bebia daquele discurso bonito, cheio de esperança e certezas. Representava uma esperança de mudança, um pensamento crítico, um indicador de rumos.  Será que são lembranças mesmo ?  Fico me perguntando se não registrei uma fantasia. 

    Perdeu uma eleição, perdeu espaço e se perdeu. Parece, sem possibilidade de retorno. Ir para São Paulo, deixar sua base e se associar a quem se associou… Produzir discurso raivoso, preconceituoso, discriminatório… Apoiar o que vem apoiando… Tornou-se um pesadelo, um estafeta dos tucanos. Lamentável.

    1. O mesmo aconteceu comigo.

      O mesmo aconteceu comigo. Roberto Freire, Eduardo Campos, Marina, FHC, Serra , Serjão Mota,Gabeira, Covas, etc, jamais os esquecerei. As vezes até prefiro o pessoal do DEM, pelo menos são coerentes.

      1. Seja mais coerente !

        Lenita, permita-me uma crítica. Assim como o Conejo 10, acho que manter o Roberto Freire em evidência, é um crime. Ele está morto, e não sabe, porem seu espírito do mal, consegue amedrontar os PSDBistas de São Paulo, que o acolhem. Só tristeza !  E mais: Nesta lista de imprestáveis, você mistura nomes relativamente importantes, em alguns momentos históricos, como o E.C; o Sérgio Motta; Covas, que eram pelo menos políticos coerentes e não fantasmas cheios de ódio, como o Roberto Freire, que se não existisse, não faria nenhuma falta.

        1. Rai, a lista que fiz foi das

          Rai, a lista que fiz foi das pessoas que me decepcionaram em algum momento, não que sejam desimportantes. Os políticos paulistas que mais gostava eram o Montoro e o Covas. Ambos mortos. O Covas, fiquei sabendo de tanta coisa dele nos últimos anos, que me decepcionei tb. Eu estava respondendo à comentarista anterior, talvez vc não tenha notado,  e ela falava das suas decepções.

  3. Cínicos

    E os dois acabaram de dizer ao IG que agora que não foram eleitos iriam se dedicar a cuidar do Partido de ambos, sendo que o Penna ia se dedicar mais a música, de onde é originário.

  4. Que tal trabalhar um pouco?

    Que tal governador trabalhar um pouco em pról dos enganados paulistas no pleito de 2014 antes de pensar em 2018? Quem sabe até lá o paulista acorde, o que acho difícil, e acabecom  a capitania hereditária tucana em Sumpa de uma vez por todas.

  5. Bons tempos aqueles

    Tive um excelente professor de História no cursinho, comunista militante, que dizia ter votado em Roberto Freire para presidente na eleição de 1989, pois seria mais consistente que Lula (para ele uma opção mais imatura).

    Fico pensando como se sente hoje meu nobre professor.

  6. Ajudando os amigos

    Na escolha dos ministros como dos secretários, tanto a presidenta como o governador paulista se mostram reféns dos partidos. É chocante ver Alckmin, em meio de uma crise hidríca imensa e de uma crise imensa na segurança pública que existe há mais de dez anos (ou seja, sob governos tucanos) se preocupar com “amigos” não eleitos. Especialmente com o raivoso Freire que, desde que abandonou o seu estado, Pernambuco, durante o governo Serra já ganhou fartos jetons pagos pelo governo de SP, como conselheiro de alhumass empresas e secretarias ligadas ao estado. Algo em torno de 6 mil reais por reunião. Ajudar os amigos tem mais peso do que procurar pessoas de perfil adequado às secretarias e ao legislativo. Que tristeza.  

    1. Vou insistir até cansar.

      Pois é, vou novamente fazer minhas as palavras do Belluzo: temos de extinguir a política de privilégios. Estes Jetons por reunião de conselhos de empresas públicas 9onde quase não há apaniguados) é mais um exemplo. Uma hora eu sento e tentarei enumerar os sem número que permeiam o serviço público.

    1. Alguém me responda

      Por que só SP ainda crê em tucanucumunista, essa avis rara?

      O Brasil todo, com idas e vindas, já sacou que o bicho não existe.

      Sei, SP tem uma enorme classe média. E daí?

      Clemência, indulgência e comiseração, os males de SP são.  

  7. Nunca fui simpatizant d Partidao mas d onde o Nassif tirou isso?

    “do velho comunismo herdou apenas a virulência desqualificadora, a capacidade de regurgitar ódio, o uso de qualquer ferramenta para a luta política”

    É profundamente injusto, o Partidao, pelo contrário, vinha sempre com discurso “conciliador”, de “Uniao”, etc, sempre a favor do direitista menos direitista, inclusive na época da Ditadura, o que foi o principal motivo da saída dos militantes que migraram para as organizaçoes auto-ditas revolucionárias. Discurso de ódio era usado contra eles, isso sim. 

        1. É…acho que não fui claro. O

          É…acho que não fui claro. O fato do Nassif ter associado o velho comunismo a intransigência remete ao exercício de se Equilibrar entre as vertentes ideológicas que existem na Web: corda e vara.

  8. Nassifvelho de guerra,

    Nassifvelho de guerra, concordo com a Anarquista Lúcida. Mais uma bola fora sua essa afirmativa infeliz sobre o Partidão, certamente digno de muitas críticas, mas nã essa. Muitas vezes suas afirmações o tornam irreconhecível. Quanto ao Freire, Goldman e outros do mesmo nível, são pessoas que se tornaram simplesmente indignas.

  9. Herança ?

    Politicamente falando, o ex-comunista e atual revanchista, Roberto Freire, não herdou nada,  que pudesse ser aproveitado no atual momento político, mais deve ter um “santo forte’ pois o apadrinhamento dos PSDBistas de São Paulo, é total, e efetivamente é isso que o mantem vivo, ou não totalmente na obscuridade, pois seu partido, há anos inexiste na prática; Sua atuação política é insignificante, e nem no seu Estado, ele é benquisto, portanto…

    Porem vamos concordar, que exerce uma condição de simpatia dos tucanos, que nunca o deixa desempregado. Tá sempre “mamando” nas têtas da adm.paulista, como se fosse algo mais importante que qualquer cabo-elitoral de bairro.

    1. Tá certo o Picolé.
      Em uma

      Tá certo o Picolé.

      Em uma mesma ação agrada a imprensa amiga ($$$) e ainda divulga o que fez (fez?) na sua região.

      Quando é que o Governo Federal vaI começar a fazer publicidade das suaS realizações? Só na campanha eleitoral mesmo? …

  10.  
     
    O PCB   se entregou aos

     

     

    O PCB   se entregou aos poderosos fazem decadas .  Esse tal R.Freire  nem  era partidário da sigla. Esta registrado na História . Esse pernambucano sempre foi um oportunista .

  11. Mimetismo

    O Partidão se inflitrou tanto na burocracia estatal para sobreviver na clandestinidade que acabou se confundindo com ela…

    Até hoje há  excesso de politização na burocracia e falta dela nas ruas…

  12. Com dinheiro público, é claro.

    Ressucita? Esta mais para “Walking Dead”… Com dinheiro público, é claro.

    E “quadrilha” são os outros….

    Não aguento mais esses hipócritas! Êita ferro!

  13. Estranho alguém achar que o

    Estranho alguém achar que o finado “partidão” era conciliador, “bonzinho”. Quem quer que estivesse à esquerda dele em qualquer situação recebia o fogo dos infernos físico e moral…porrada e calúnia. De certa forma, o freire é sim a continuidade do partidão. Sua postura contra o PT é a mesma de antes. A diferença é que antes os grupos mais à esquerda eram muito pequenos. Agora, o jogo inverteu. E a raiva que essa situação provaca no Freire e em outros, muitos dos quais assinaram aquele documento da “esquerda democrática”  só morre quando o último deles morrer. 

    1. Nao era bonzinho mas tinha sim 1 discurso pra lá d “conciliador”

      Na verdade um discurso de desistência. Prestes chegou a se aliar a Getúlio, que mandou a mulher dele para Hitler! E falo por conhecimento próprio dos anos 60. Acompanhei o desligamento primeiro do PCBR e depois da Dissidência, exatamente porque o PCB estava sempre “abrindo as pernas” e optando pelo “mal menor”, mesmo quando o mal menor era um candidato a ditador sobre outro. 

  14. Este não é eleito vereador em

    Este não é eleito vereador em Recife, sua terra que o conhece bem. Ele traiu o comunismo e o caputalismo. Salvou-se em São Paulo?

  15. AÉCIO VAI RESSUSCITAR NO PMDB

    Tomem nota:

    Alckmin será o candidato tucano em 2018;

    Aécio será o candidato pelo PMDB;

    O PT irá de Haddad;

    Abraços…

  16. POBRE SÃO PAULO, POBRE PAULISTA!

    Tirando o ego do Freire, seu discurso sempre foi articulado para seus próprios fins. O PSDB persegue essa competência com fins “estelionatantes”: vender um discurso aparentemente articulado para o despolitizado que se acha politizado, típico do cara do midiotizado do rebanho paulista. É o nicho comercial do Freire e o PSDB tem dinheiro. Triste fim!

  17. Reforma partidária

    Freire não contribui em nada com o jogo político brasileiro. Só tem algum valor por conta do controle que exerce sobre o PPS desde os tempos do saudoso partidão. Detentor da máquina partidária, negocia os segundos de tempo de televisão em troca de vantagens para si e seus apaniguados, bem como se aproveita do fundo partidário. A Reforma Política precisa incluir mecanismos para que os partidos tenham mais democracia interna e que não sejam legendas de aluguel na mãos de donos. Isso inclui do Roberto Freire (PPS), o Lupi (PDT), a família Jefferson (PTB), sem contar o infame Levy Fidelix (PRTB). 

  18. Alckmin & Roberto Freire: encaixe perfeito.

    Devido aos interesses pessoais, quase todas as pessoas mudam. Eduardo VIII não pôde se divorciar da esposa, criou uma religião, anglicana, só para ele. Nessa religião ele podia fazer tudo o que queria. Roberto Freire foi do partidão, até descobrir que era mais rentável apoiar a política tucanóide. Lobão era um rebelde da música, ignorante, mas rebelde. Não conheço nenhuma composição ou interpretação desse cara, mas assim que se passou com mala e cuia para a extrema-direita, descobriu o enorme prestígio de que poderia gozar nesta São Paulo de Piratininga, destroçada pelo malufismo na Ditadura, amestrada e domesticada pelos tucanos nas eleições diretas. Saio às ruas, eu, quatrocentão, não mais vejo conterrâneos. Só enxergo coxinhas. Triste, mas é essa nossa realidade deprimente.. Nosso último governador eleito antes da Ditadura foi Adhemar de Barros, médico formado na UFRJ. Já o governador atual, anestesista, formou-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Taubaté, no Vale do Paraíba. Curioso é que ele cursou Medicina enquanto era vereador e depois prefeito de Pindamonhangaba. E olhem que na época a Via Dutra só tinha uma pista. Acho que Alckmin ia de helicóptero para a aula, se é que ia…

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