Dilma garante Bolsa Família, mas pode cortar outros programas, diz ministro

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O ministro das Comunicações Ricardo Berzoini disse nesta terça-feira (8) que, diante da previsão de orçamento deficitária, os investimentos em áreas como saúde, educação e habitação em 2016 dependerão da arrecadação e podem sofrer impactos com a perda de receitas. O titular garantiu que programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, serão “absolutamente preservados”. Porém, o Minha Casa, Minha Vida, que tem o lançamento da terceira fase marcado para esta semana, deve sofrer adaptações.

“Na parte de investimento, será importante olharmos de acordo com a arrecadação e com o que está programado de investimentos. Os programas da área de investimentos físicos, que envolvem educação, saúde e habitação são programas que evidentemente não podem ser feitos sem o alinhamento total com a programação orçamentária”, disse o ministro, após reunião da coordenação política com a presidente Dilma Rousseff. As informações são da Agência Brasil.

Berzoini ainda disse que a Fase 3 do Minha Casa, Minha Vida, não corre risco de interrupção, mas será “evidentemente ajustada à disponibilidade orçamentária.”

O ministro ainda defendeu a estratégia do governo que enviou ao Congresso, na semana passada, a proposta orçamentária para 2016 com previsão de déficit de R$ 30,5 bilhões. Diante das criticas, ele observou que o Planalto busca alternativas para reverter a previsão.

“É posição do governo perseguir o superávit fiscal. Não vamos abrir mão de buscar alternativas, acreditamos que há alternativas de baixo impacto na inflação e na atividade produtiva e que é possível construir isso no diálogo”, destacou.

A discussão sobre a tramitação da proposta orçamentária para 2016 no Congresso foi o principal tema da reunião de hoje entre Dilma, dez ministros e líderes do governo na Câmara dos Deputados, no Senado e no Congresso Nacional. Além de negociar alternativas para reverter a previsão de déficit, Berzoini disse que o governo está preocupado em evitar a aprovação de propostas que aumentem despesas da União.

O vice-presidente Michel Temer, que sempre participa das reuniões de coordenação política, não veio ao Palácio do Planalto nesta manhã justificando problemas pessoais.

Com informações da Agência Brasil

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

15 Comentários

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  1. Alinhamento

    Vão tocar os  programas com alinhamento total à programação orçamentária. Muito bem, é uma solução  de corte de despesas,que ferra os mais pobres.  Por que não fazem o alinhamento com aumento da receita?  Criando o imposto sobre a renda, por exemplo, para substituir o imposto sobre salários. E se querem mesmo reduzir os gastos, por que não cortam os escandalosos juros sobre a dívida pública?  Ou os juros do depósito cumpulsório, pagos sobre um dinheiro que não existe? E que tal dar uma olhada nos vencimentos do funcionalismo público, cortando todos aqueles que, A QUALQUER TITULO, ultrapassem os dos ministros do Supremo?

  2. Santa ingenuidade.

    É bem interessante a ingenuidade dos interlocutores do Governo Federal. 

    Se tiver que haver cortes nos programas sociais não diga que fará, só se fôr inevitável acontecer hoje, e hoje for o dia do corte. Tente ao máximo evitar de dar notícias ao PIG. 

    Infelizmente, eles conversam com a velha mídia há décadas e não conhecem as feras.

    Ter cortes ou não ter cortes sempre o Governo Federal estará fazendo coisas erradas.

    Se cortar tomará pau porque cortou e estarão alardeando aos quatro cantos do País: Governo Dilma corta gastos sociais para equilibrar rombos nas contas públicas.

    Se não cortar estarão alardeando aos quatro cantos do País; Governo Dilma não faz lição de casa para equilibrar rombos nas contas públicas ao não corta gastos. 

    Então, sejam espertos. Fiquem de boca fechada e não deem notícia para o PIG. 

     

    1. Pois é!!!
      Nem vou criticar o início de governo neoliberal…
      Mas a ingenuidade da Dilma está demais.
      Governo nunca em hipótese alguma deve anunciar a crise.

    2. Estão fazendo a cartilha ao

      Estão fazendo a cartilha ao inverso.

      Dando boas notícias de supetão e más notícias a conta gotas, como a Globo pediu.

  3. Nassif, ela, com certeza não

    Nassif, ela, com certeza não leu a sua crônica sobre a Sinfônica Estrelas da Serra. E se leu, não se importou.

    Parece que resolveu de vez adotar o programa derrotado nas urnas.

  4. Voltando a comentário anterior

    Sinto muito, mas MCMV com imóvel de 40 metros quadrados ( para família) a R$ 180 mil em SP ou R$ 120 mil em Camaçari é um pouco piada.

  5. Encrenca pouca é bobagem!
     
    E

    Encrenca pouca é bobagem!

     

    E logo com quem o giverno vai tretar, com quem tá quieto e poderia e pode vir a ser de grande valia para apaziguar os animos e conter as carpideiras. Dá para acreditar?

    Parece que nosso governo aderiu de vez a ideologia tretera e não nos avisou. 

     

    Minas Gerais Dilma tira poderes de comandantes militaresDecreto delega ao ministro da Defesa competência para assinar atos relativos a pessoal militar, reforma de oficiais, promoção e nomeação, dentre outros iG Minas Gerais | Agência Estado | 08/09/2015 08:40:25undefinedWilson Dias/ABrundefinedAlém das crises política e econômica que atingem o governo, o Palácio do Planalto agora enfrenta problemas com a área militar. Na quinta-feira da semana passada, a presidente Dilma Rousseff assinou decreto que estava na gaveta da Casa Civil há mais de três anos, tirando poderes dos comandantes militares e delegando ao ministro da Defesa competência para assinar atos relativos a pessoal militar, como transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos; reforma de oficiais da ativa e da reserva; promoção aos postos de oficiais superiores; nomeação de capelães militares, entre outros. Hoje, esses atos são assinados pelos comandantes militares. A medida foi recebida com “surpresa”, “estranheza” e “desconfiança” pela cúpula militar, que não foi informada de que ela seria assinada por Dilma. A responsabilidade pela decisão de o decreto ter saído da gaveta era considerada um mistério. No fim do dia, no entanto, a Casa Civil informou que o envio do decreto à presidente atendeu a uma solicitação da secretaria-geral do Ministério da Defesa, comandada pela petista Eva Maria Chiavon. O comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, que estava ocupando o cargo de ministro interino da Defesa, e que viu seu nome publicado no Diário Oficial endossando o decreto, disse que não sabia da existência dele. “O decreto não passou por mim. Meu nome apareceu só porque eu era ministro da Defesa interino. Não era do meu conhecimento”, disse o comandante ao deixar o desfile de Sete de Setembro. O ministro da Defesa, Jaques Wagner, que estava na China quando o decreto foi editado, também demonstrou surpresa com a medida. “Posso assegurar que não há nenhum interesse da presidente Dilma em tirar poderes naturais e originais dos comandantes”, afirmou à reportagem. “Ainda não estudei o decreto, mas ele visa normatizar as prerrogativas de cada instância com a criação do Ministério da Defesa e não tirar o que é da instância dos comandantes”, justificou. Wagner lembrou que o decreto ainda não entrou em vigor e que “qualquer erro ainda pode ser corrigido”. Repercussão O decreto gerou “uma histeria geral”, pela maneira como foi feita a publicação, sem que a cúpula militar fosse avisada. “Há uma preocupação de que este decreto, que estava dormindo há anos, foi resgatado por algum radical do mal ou oportunista, com intuito de criar problema”, disse um oficial-general, ao lembrar que a publicação do texto foi “absolutamente desnecessária”. Outro militar afirmou que “faltou habilidade política de quem tirou o decreto da cartola, em um momento em que o governo já enfrenta tantas dificuldades, criando uma nova aresta, pela forma como foi feita”. 

    Este mesmo militar comentou que, mesmo o ministro da Defesa podendo delegar aos comandantes os poderes previstos no decreto, a medida é uma retirada de atribuição dos chefes das três Forças e que, no mínimo, a boa regra de relacionamento ensina que você avise a quem será atingido 

    1. A fruta

        Mais consumida em certa sala do Planalto : Banana.

         O problema é que quem tem bigode farto, e adora banana, joga as cascas em qualquer lugar, e não está nem ai, se alguem vai escorregar.

  6. É difícil de entender

    Dilma reduz poderes de comandantes militares

    Segundo o 24/7, a presidente Dilma Rousseff passa ao Ministro da Defesa competência para assinar atos relativos a pessoal militar, como transferência para a reserva remunerada, reforma de oficiais, promoções e até nomeações. Diz o Ministro da Defesa: “Ainda não estudei o decreto, mas ele visa normatizar as prerrogativas de cada instância com a criação do Ministério da Defesa e não tirar o que é da instância dos comandantes”.

    A declaração do Ministro da Defesa de que ainda não estudou decreto que mexe com competências dos comandantes militares é, para se dizer o mínimo, estranha. Como é possível que um decreto destes seja publicado e o ministro não o tenha estudado? Um decreto que certamente será explorado pelos inimigos do governo que verão nele manobra para reduzir o poder dos comandantes militares, o que tende a pôr os militares como um todo contra o governo, e precisamente agora.

    Em momento crítico, o governo assina um decreto que dorme nas suas gavetas há mais de três anos! Um decreto que o desgastará! Logo agora!

    Novamente, Dilma põe o governo na defensiva, pois terá de explicar o decreto: não é bem como dizem, os comandantes não perdem poder etc. Porém, com todas as explicações que venham a ser dadas, o desgaste evitável não assinando o decreto (que foi assinado praticamente num sete de setembro!) é, agora, inevitável.

    Como se não bastassem as burradas na área econômica que a indispõem com sua base eleitoral, Dilma abre agora frente de desgaste com os militares, que em boa parte compõem uma de suas forças de sustentação mais importante. Os militares e a base eleitoral que ainda lhe restam são as verdadeiras forças com que Dilma conta no momento, mas, numa tática suicida e inexplicável, em vez de cativá-las, Dilma não para de agredi-las.

     

    1. Bagunça

        A publicação deste decreto, que foi “engavetado” por Celso Amorim, pois é inócuo, uma vez que o MinDefesa nem tem tempo, ou disponibilidade para exercer diretamente tanta burocracia ( passar pelo Ministro a nomeação até de capelães ), alem de causar uma “marola” inutil, causou constrangimento a duas pessoas:

         1. O ministro Jacques Wagner , que soube pelo DOU do teor do decreto, que realmente nunca tinha lido, nem o assinou pois estava em viagem ao exterior (China ).

         2. O ministro – interino Almirante Bacellar Ferreira, que apesar de ter sua “assinatura” no decreto, tambem não sabia de nada.

         A publicação tem uma “mãe”, a Secretaria Geral do MinDef , a Sra. Eva Chiavon, nomeada em 01/2015, que enviou-o para o DOU, sem comunicar nem seu chefe.

          Como vc. pode perceber , com assessores que fazem o que bem entendem, cada vez mais aumenta a sensação de bagunça em Brasilia,  agora o Jacques Wagner terá que se virar para explicar .

          Revogar ele não vai , desautorizaria a Casa Civil e sua secretaria geral por ele nomeada, no minimo ele editará uma portaria ministerial de delegação direta, que na pratica resolve o assunto, retorna ao que sempre foi.

  7. BERZOINI NOVAMENTE NÃO, QUE O DIGA OS VELHINHOS AINDA VIVOS.

    Este cidadão parece ser um algoz, um emediato de coisas ruins, não sei sinceramente se ele gosta de dá notícia ruim, mas que o cara é uma mala, isso é… talvez seja ele uma especie de enviado do saco das maldades contra os menos favorecidos, nunca, siceramente nunca o vir em jornais ou qualquer mídia dá uma noticia ruim para ricos ou empresários sonegadores, o prazer dele é falar aos pobres tipo assim… “SE FU…” como disse o LULA. Governo que dá cargo para gente desse tipo quer mesmo é se auto desmatelar como assistimos esses ultimos meses… Tenha dó né DILMA, BERZOINI mil vezes não…sai pra lá entuba pobre…sai pra lá….

  8. Bolsa Familia

    Nunca da para confiar no governo mesmo, e só para e analisar, olha agora 800 mil familia cortadas do programa, do anda, então melhor não dar o benefício, ao menos elas não ficam contando com o valor no final do mês.

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