Levantando as informações sobre o lobby de pastores e irregularidades no MEC, a Comissão de Educação do Senado irá ouvir diretores do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento), comandado pelo representante do Centrão, Marcelo Lopes.
Dois desses diretores, Garigham Amarante e Gabriel Vilar tornaram-se suspeitos, após o jornal Estadão revelar que eles compraram carros de luxo, cujas prestações superariam 99% dos salários destes servidores.
O caso foi noticiado na semana passada, após denúncias da Folha de S.Paulo darem conta de um lobby de pastores, com o repasse de recursos do MEC, dentro do FNDE, para prefeitos que pagassem propina a pastores.
Também se somam às irregularidades, veio à tona a suspeita de superfaturamento no pregão do Fundo para a compra de ônibus escolares. O GGN revelou que a aquisição dos ônibus, ainda, envolviam interesses de parlamentares de capital eleitoral (leia aqui).
Todas essas irregularidades seriam investigadas em uma CPI, a pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), junto ao Senado. Entretanto, ainda faltam assinaturas suficientes para a abertura da investigação.
Enquanto isso, contudo, os parlamentares mobilizam as comissões da Casa para levantar informações. Dessa forma, a Comissão de Educação conseguiu aprovar o convite para ouvir os diretores do FNDE, por 13 votos a favor, contra três senadores, o líder do governo Carlos Viana (PL-MG), Carlos Portinho (PL-RJ) e Esperidião Amin (PP-SC).
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