Haddad deve sofrer quarta baixa no secretariado com saída de Massonetto

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) deve sofrer a quarta baixa no primeiro escalão de seu governo com a saída de Luís Fernando Massonetto da Secretaria de Negócios Jurídicos. Consultor de Haddad desde a época em que o petista comandava o Ministério da Educação, Massonetto teria pedido para ser exonerado com o intuito de retomar a carreira na Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo). A informação foi publicada na edição do Painel da Folha desta terça-feira (6).

Desde a disputa majoritária de 2012, Massonetto é visto publicamente como um dos braços direitos de Haddad. Eles se aproximaram em 2002, quando trabalharam juntos na Secretaria Municipal de Finanças durante a gestão Marta Suplicy. Em 2003, Massoneto foi nomeado chefe de gabinete da Secretaria de Negócios Jurídicos, chegou a comandar a secretaria interinamente, e Haddad foi para o Ministério da Educação, à época comandada por Tarso Genro. Três anos depois, Haddad, já ministro, levou Massonetto para o MEC.

A Folha comparou a dificuldade de Haddad em substituir Massonetto à mesma que o prefeito terá na busca por um novo nome para a Controladoria-Geral do Município. O promotor Mário Spinelli, que instituiu o combate à corrupção no governo Haddad com poucas ferramentas e resultados rápidos (leia mais aqui e aqui), foi convidado para fazer o mesmo no estado de Minas Gerais, agora capitaneado pelo petista Fernando Pimentel.

Além de Spinelli, Haddad também perdeu Juca Ferreira para o segundo governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele retornou ao Ministério da Cultura, setor onde atuou durante o governo Lula. Na capital paulista, Ferreira era secretário da mesma área. Nos últimos dias, ventila-se que Haddad deve escolher o vereador Nabil Bonduki (PT) para substituir Juca Ferreira.

A terceira baixa de Haddad nesta virada de ano também aconteceu a partir da reforma ministerial encampada por Dilma. Gabriel Medina, coordenador municipal de Políticas para Juventude de São Paulo, foi convidado pela presidente para assumir a Secretaria Nacional de Juventude. A negociação foi feita por meio do ministro Miguel Rossetto, novo titular da Secretaria-Geral da Presidência.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

8 Comentários

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  1. Governo Haddad Fazendo Água?

    A saída de Luís Fernando Massonetto da pref de sp parece-me sintomática. Passada metade do mandato do prefeito, pessoa que quem conhece de perto sabe ser uma espécie de Dilma (cara feia; sabetudo; “eu que mando aqui e vai ser do meu jeito”), quadros importantes da equipe, achando um jeito de pular fora, pulam. Mas a saída de Massoneto é chocante, ainda por cima dizendo que vai dar aula. Ou não acredita no governo haddad, ou brigaram. De qualquer maneira é espantosa!

    O perfil do prefeito de sp é parecido com o da presidenta, Lula buscou alguém parecido com ela. Mas ela é presidenta, quem sai de sua equipe. na área pública, não tem muito pra onde ir. No caso do haddad, até o governo do Pimentel serve. Pra lá está indo o controlador paulistano, o spinelli.

    Os maiores defeitos desse prefeito são: não ouvir (de verdade) os paulistanos, “quebrar a ordem” para instituir a dele, atropelar o legislativo, arrumar confusão com diversos setores, desrespeitar e permitir que desrespeitem a classe média paulistana.

    Foge a equipe, fugirão seus eleitores, e restarão os problemas que ele deixou e criou.  

    Esperamos que essa judiada cidade aguente os próximos dois anos.

    1. 1-Da pra comentar menos

      1-Da pra comentar menos merda?

      2-O que voce ta pensando que ta fazendo quando escreve seus desafetos politicos com minusculas?

      3-Quem eh a judiada cidade????????  Sua merda paulistana de merda excrementicia?????

      4-Ja notou niki as “perdas” de Haddad significaram pros ministerios?

      5-Ou ta pensando que nunca te vimos aqui antes com um monte de nomes diferentes?

      6-Da pra ler a merda de post antes de comentar merda?

      1. Não passa de uma opinião

        Camarada Ivan de Union,

        Apenas expressei a minha opinião, um mero palpite. Mas, sem utilizar a ofensa que você escreveu 5 vezes, tentarei considerar cada colocação sua:

        1 – Devo apenas comentar seguindo as suas convicções?

        2- Desculpe-me pelo ato falho.

        3- Nem todos no PT pensam da mesma maneira.

        4- Não compreendi a sua pergunta.

        5- Creio que valham os comentários e não o apelido que escolhemos; opiniões passam a ter vida própria quando vêm a público.

        6- Termino aqui meu comentário após ler o seu post.

    2. Meu Deus, que locura, então

      Meu Deus, que locura, então estamos todos perdidos? . . . . . Quem poderá nos salvar ? . . . . Ele, o xapadin tucanaldo? . . . . 

  2. Desculpe mas tive que voltar

    Desculpe mas tive que voltar . . . . . . “Governo Haddad Fazendo Água?” . . . . . . . . . até isso o PT tem que fazer, água pra São Paulo . . . . . k k k k k k k . . . . . . . . 

  3. Haddad fazendo escola

    Eles não sairam porque estariam “pulando do barco de Haddad”. Ao contrario, Spinelli foi para Minas porque fez bom trabalho na prefeitura paulistana, Juca Ferreira idem, assim como Gabriel Medina. Faz parte do jogo, quem trabalha bem, acaba sendo içado. O unico que deixou o serviço publico foi Massonetto, mas ai podem ser muitos os motivos, incluindo os de ordem privada. 

    1. Pode até ser, mas…

      Pode até ser que não estejam pulando fora, mas poderiam ter ficado. Uma das exigências de Haddad ao escolher a sua equipe foi que todos se comprometessem a ficar até o final dos 4 anos. De acordo com sites próximos ao PT, o pref não quis liberar o controlador. E este se foi. Não faz sentido, a priori, que o pref queira liberar Massoneto. O Medina, segundo os sites (procure) “comunicou sua saída ao pref). Quanto ao Juca, encaixa-se no que supus: sentiu que a Prefeitura de São Paulo era pouco pra ele e foi para o Governo Federal deixando o pref haddad pra trás.

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