
Jornal GGN – A última instância da Lei de Acesso à Informação (LAI) impediu que 4 mil páginas de relatórios sobre o monitoramento de redes sociais pelo governo de Jair Bolsonaro, no ano passado, viessem à público. O serviço de monitoramento custou R$ 2,7 milhões do Orçamento.
De acordo com reportagem do Estadão, a decisão foi da Comissão Mista de Reavaliação de Informações (CMRI), o que seria a última instância da LAI. E o governo Bolsonaro tenta, desde o ano passado, manter em segredo estes documentos produzidos pela Secretaria de Comunicação (Secom).
Em duas outras oportunidades, a Secom negou o acesso a estes dados, justificando que violaria a Lei de Direitos Autorais, depois que seriam documentos importantes para a tomada de decisões do governo, e que “não se vislumbra interesse público”.
Na Comissão última em decidir assuntos de acesso à informação, o governo admitiu que havia 540 documentos produzidos entre janeiro e novembro do ano passado, totalizando 4 mil páginas, sobre usuários no Twitter, Facebook, Instagram e Youtube, e que o monitoramento custou aos cofres públicos R$ 2,7 milhões.
Segundo matéria do Estadão, documentos mostram que o objetivo do governo era identificar “a repercussão, reputação, evolução do sentimento, principais influenciadores e demais informações estratégicas para tomada de decisões” e que “situações que indiquem possíveis repercussões com alto volume de menções devem ser alertadas, especialmente aquelas que possam gerar crise”.

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até aí nada de novo, motores da propaganda, seja ela religiosa, científica ou política
motivo de negar acesso aos dados para livre conclusão é que me deixa encucado
Querem impedir a compreensão verdadeira? Querem que seja falsa?
Querem encontrar os pensamentos originais, dos que não se deixam levar pela propaganda?
Sendo do tempo em que era o que mais procuravam, só me resta acrescentar: que tempos estranhos!