O mercado financeiro continua a aumentar a expectativa da inflação, com a divulgação do Boletim Focus projetando, agora, um IPCA de 4,2% para 2024. Este é o maior aumento das projeções do ano e um claro recado dos analistas de instituições financeiras de expectativa de se distanciar da meta do governo de inflação, que é de 3% neste ano.
As previsões têm sido um dos principais palcos de embate do governo Lula e de sua equipe econômica, vistas como uma pressão para os indicadores do Banco Central, que deveria atuar de forma independente.
O relatório desta segunda-feira (12) é o quarto aumento semanal consecutivo. Há um mês, a expectativa do IPCA divulgada no boletim era de 4% e passando de 4,12%, na semana passada, para 4,2% hoje.
O índice reflete, diretamente, na taxa básica de juros. Isso porque o Banco Central define a Selic para conter a alta dos preços e a meta de inflação. Assim, o resultado do relatório desta segunda é uma pressão direta do setor pelo aumento da taxa básica de juros.
Atualmente, a Selic está em 10,50%, mantida nos índices considerados altos pelo governo federal e sem projeção de redução. Mas representantes financeiros pressionam por um aumento ainda maior ou, ao menos, pela manutenção da Selic para o restante do ano.
A projeção do relatório desta semana é que se mantenha a Selic em 10,50% e que uma redução viria somente no fim de 2025, apresentando uma estimativa de 9,75% da taxa no final do ano que vem.
Na contramão destes índices, o Boletim Focus mostrou um Produto Interno Bruto (PIB) mantido em crescimento de 2,20% para este ano.
O Boletim Focus é uma pesquisa consultando representantes de cerca de 100 instituições financeiras. Em entrevistas e declarações anteriores, o presidente Lula já havia apontado que os índices econômicos do Brasil cresceram mais do que estas previsões.
“A gente está crescendo mais do que a previsão do mercado. O mercado previa 0,8%, nós crescemos 3%. O mercado previa a inflação descontrolada, a inflação está totalmente controlada”, expôs o presidente, em entrevista à Record em julho.
“Esse país é muito grande. Muito poderoso. O que é pequeno é a cabeça dos dirigentes, de alguns especuladores. Porque esse país não tem nenhum problema. Se o déficit é zero, se é 0,1, o que é importante é que o país esteja crescendo, que a economia esteja crescendo, o emprego, o salário crescendo”, completou, na ocasião.
Leia mais:
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Os vagabundos que vivem de juros querem mais juros. Não deveriam aprender investir mais na economia real para pescar lucros?
Cada vez mais as evidências são de que no braZil os juros são “calculados” não para “baixar a inflação”, mas para manter juros reais acima dela que assegurem renda mais que confortável para não precisar correr risco ou esforços em atividades produtivas. Como os “industriais” de aluguel de galpões
Primeiro porque nem sempre os juros são remédio para inflação, como p.ex.no caso de uma alta de petróleo. Pelo contrário!
Segundo porque a diferença entre o remédio e o veneno é a dose. Todos costumamos tomar xaropes para combater uma tosse. Mas 3 colheres de sopa de 8-8h e não 3 frascos cheios ao dia.
O pior é que hoje, assim como um CFM promove cloroquina para Covid, a míRdia promove o “combate” a inflação com 3 frascos de xarope por dia. E a economia vai-se envenenando…
As milícias midiáticas-financeiras-digitais seguem na extorsão de sempre.
O governo?
Que governo?
Dá pena ver o nosso Joe Biden claudicando por aí…
Como cópias mal feitas dos EUA, conseguimos, tanto faz republicanos ou democratas, lulistas ou bolsonaristas.
Aqui, só nossa versão de Trump não seu certo, nem com Silvio Santos, nem com o cretino do Luciano Huck…
Mas não desistam, sempre há tempo para surpresas.
Vamos abrir as portas da esperança, ou quem quer ser um milionário?
Arf…
Pais de gente indigente, de sub intelectuais…