Eles jogaram sempre contra o Brasil, por W. Sobrinho

Eles jogaram sempre contra o Brasil

Por W. Sobrinho

Sou engenheiro, com mais de 30 anos na área da infraestrutura e um apaixonado pela engenharia e pelo Brasil. Primeiro os tucanos bombardeiam o TAV, agora o TCU mostra sua cara. Um desabafo a um senador tucano: o que me chamou atenção foi novamente a insistência de seu partido o PSDB contra o empreendimento do trem bala, propondo o seu cancelamento e o direcionamento dos recursos para os Metrôs (coincide curiosamente com a fala dos ministros do TCU). <img alt="” height=”1″ src=”file:///C:Usersredac5AppDataLocalTempmsohtmlclip11clip_image001.gif” width=”1″>

Primeiro, como brasileiro e levemente conhecedor de como se dão estes investimentos no setor público, sei claramente que ao contrário do que o Sr posiciona, metrô e trem de alta velocidade (TAV, e não trem bala) não são investimentos excludentes e sim complementares, e quem ponderar ao contrário ou adota uma posição meramente política ou não tem conhecimento da interconectividade e complementaridade entre os diversos sistemas de transporte. 

Outro aspecto, já analisando o histórico das propostas do PSDB, desde o Governo de FHC, eu vejo uma timidez cruel, uma falta de ambição covarde, quase um complexo mesmo de vira-lata, que predomina em todos. Acho que primeiro esquecem que o Brasil hoje é a 5a ou 6a economia do planeta e precisa e deve começar a agir como tal, sem as escolhas da mediocridade, sob pena de além de matarmos a autoestima de nosso povo, condená-lo ao segmento de nações de segunda classe, a reboque do conhecimento e da tecnologia dos países mais agressivos no conhecimento e desenvolvimento.

No governo FHC, matamos a nossa pesquisa aeroespacial (e nunca vi nenhum membro de seu partido objetar sobre este importante tema que vai definir as nações que no futuro estarão na ponta do conhecimento – se fosse de outra forma, o Brasil estaria hoje concorrendo no campo de veículos lançadores de satélites e se juntaria aos países que irão discutir o futuro uso estratégico e político do espaço).

Da mesma forma, o TAV (Trem de Alta Velocidade) é a solução para o transporte a médias e curtas distâncias, uma alternativa concreta e viável à cara e cada dia mais complexa estrutura de transporte aeroviário (não há mais como aumentar a capacidade de transporte passageiros no Eixo Campinas – Rio de Janeiro e a ligação aérea é excludente para cidades como São José dos Campos, Rezende-Barra Mansa, entre outras).

Assim o TAV no Brasil, além de solução concreta para o deslocamento e integração de uma região altamente adensada (maior eixo populacional, econômico e de conhecimento do hemisfério sul) e de complexas relações econômicas e sociais, é uma necessidade tecnológica para a engenharia brasileira (por favor não me venha com a conversa neoliberal de comprar pronto na hora que quiser, não cola, e grandes nações não se constroem assim), falo de desenvolver a real transferência tecnologia ao longo de todo o empreendimento, aprender com o sofisticado projeto de fundações e traçado, aprender e capacitar nossa indústria na fabricação de materiais de alta resistência, concretos de alta resistência, sofisticados sistemas de controle de tráfego, enfim uma infinidade de ganhos para a engenharia brasileira que este empreendimento envolve.

Se o pensamento tucano estivesse presente na primeira pista da Imigrantes, em SP, estaríamos hoje comprando e importando projetos chineses e coreanos para túneis e viadutos de grandes vãos em solos instáveis. Sem a Imigrantes não teríamos o conhecimento para traçar e executar o metrô por baixo dos prédios do centro de SP.

Enfim senhor senador, porque o PSDB desacredita tanto na capacidade de realizar do Brasil? Porque, em nome de uma suposta eficiência de gestão, prefere comprar conhecimento de prateleira que criar tecnologia própria (não esqueci do sucateamento daquela que foi a 2a maior indústria naval do planeta, das plataformas que afundam, fabricadas em Singapura, como também não esqueci do quase fechamento das escolas técnicas federais).

Por que senador, essa falta de crédito na capacidade do brasileiro promover e desfrutar de tecnologia de ponta, com conteúdo e conhecimento nacional? Será um pensamento neoliberal tão arraigado que os impede de pensar que o Brasil pode e merece mais?

Se a China fosse esperar resolver todas as suas mazelas de pobreza, ela nunca teria o protagonismo tecnológico que tem hoje. Ela não encheria de orgulho seu povo ao colocar um astronauta em órbita com tecnologia própria e por isso é respeitada e ouvida e melhor ainda, justamente por ousar nestes investimentos, hoje, mais que nunca, tem os meios e o conhecimento para mais rapidamente tirar sua população da miséria, assim com está se propondo a Índia (que tem conhecimento de ponta em todas as áreas e lança a baixo custo todos os seus satélites além da renda na venda do serviço a outros “miseráveis” como o Brasil – um lembrete Senador: o Brasil está prestes a sofrer um apagão de comunicações se não repor seus satélites que estão em final de vida útil).

Por isso, caro senador, me decepcionei com as diversas lideranças do PSDB, que carregam sempre nesta submissão de que não podemos, não temos capacidade, não temos recursos, impondo a escolha da mediocridade que nos levará sempre a ficar para trás das demais nações que ousam e realizam grandes projetos nacionais.

Redação

18 Comentários

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  1. Sobre plataformas de petróleo…

    Alguém viu a notícia na TV?

    A primeira de uma série de imensas plataformas construídas no Brasil (no tempo do tal do FHC eram feitas em cingapura) saiu ontem de Rio Grande.

    “A encomenda dos oito cascos recebeu o nome de replicantes, pois serão todos iguais.”

    Alguém lá deve ser fã de Blade Runner.

    “Atualmente, 12 mil metalúrgicos trabalham na construção dos replicantes” —  Empregos gerados graças ao governo não-entregista do PT.

    http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/12/casco-da-plataforma-p-66-deixa-o-polo-naval-de-rio-grande-rs.html

    Casco da P-66 deixa o Polo Naval de Rio Grande (Foto: Mauricio Gasparetto/RBS TV)

     

     

    Casco da plataforma P-66 deixa o
    Polo Naval de Rio Grande, RS

     

    Estrutura será rebocada até o Rio de Janeiro nesta segunda-feira (8).
    Casco feito para o pré-sal tem 52 mil toneladas e 30 metros de altura.

     

    O casco da plataforma P-66, o primeiro construído no Brasil para o pré-sal, deixou nesta segunda-feira (8) o Polo Naval de Rio Grande, na Região Sul do Rio Grande do Sul, em direção ao Rio de Janeiro. A estrutura, que não tem propulsão, começou a ser rebocada por volta das 6p0 e deixou o local sem apresentar problemas.

    Inicialmente, a operação seria realizada neste domingo (7), mas foi adiada após uma medição da correnteza. Oito rebocadores estão sendo utilizados, e 100 pessoas participaam das manobras, que começaram por volta das 3h. O casco tem 52 mil toneladas e 30 metros de altura.

    Esta foi uma operação inédita no Porto de Rio Grande. A plataforma não tem motor e nem tripulação, e será rebocada até Angra dos Reis, onde será feita a integração com a instalação de 18 módulos.

    Toda a construção foi realizada no porto da cidade gaúcha, dentro do dique seco, uma espécie de piscina onde é feita a montagem e, depois, a P-66 é retirada e colocada o canal de acesso do porto. A plataforma é a primeira construída no Brasil, de uma série com outros sete cascos, a primeira encomenda do projeto do pré-sal.

    O porto de Rio Grande é a sede da única fabrica do mundo que produz  cascos de plataformas em série. A encomenda dos oito cascos recebeu o nome de replicantes, pois serão todos iguais.

    Atualmente, 12 mil metalúrgicos trabalham na construção dos replicantes. As oito estruturas estão avaliadas em US$ 3,46 bilhões, cerca de R$ 9 bilhões, e serão utilizadas  na  exploração de petróleo e gás na camada do pré-sal na Bacia de Santos.

    Como a saída da p-66, fica no estaleiro rio grande a P-67, que também está sendo finalizada e, deve deixar o porto em janeiro. A P-66 concluída deixa o porto com pouco mais de um ano de atraso.

     

     

    1. Replicantes ?????

        Deve ser um apelido dado no estaleiro, que o imbecil assumiu, para desclassificar a matéria.

         Qualquer idiota, até mesmo se for formado em comunicação social, sabe que todo e qualquer produto industrial de longa série, segue uma industrialização padrão – é produção seriada – o que no caso das plataformas e/ou navios, é ótimo, o “general scheduler and long-term itens”, a aquisição do aço, seus softwares de corte e soldagem, o grupo propulsor e de energia, guindastes, brocas etc.., são adquiridos com antecedencia, para entrega “just on time”, e até mesmo financiados por um master finance contract or agreement ( contract se for com um sindicato de bancos, agreement se estiver um governo – uma agencia de fomento estrangeira envolvida ).

           E caros jornalistas: Navios/plataformas, não são “construidos”, o certo é que elas são montados.

      1. “Deve ser um apelido dado no

        “Deve ser um apelido dado no estaleiro, que o imbecil assumiu, para desclassificar a matéria.”

        A própria Petrobras os chama de replicantes:

        “Nesta quarta-feira (29/10), foi realizada a cerimônia de entregados módulos e batismo das balsas de transporte São Tomé e São Luís, ambas construídas especialmente para atender ao projeto Replicantes. As duas balsas pertencem ao Consórcio Tomé Ferrostaal e sua construção ocorreu em Manaus (AM), no Estaleiro Juruá.”

        http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/modulos-da-plataforma-p-66-seguem-rumo-ao-estaleiro-integrador.htm

         

        1. A PBR

           Desqualifica seu próprio produto, depois vem reclamar que é “perseguida” – a classificação de qualquer produto naval seriado, desde tempos imemoriais – é “Classe”/”Class”/”Klass” – se é para ser “replicante”, porque a PBR diz que seus novos navios são da “Classe Zumbi dos Palmares”, poderiam ser os “replicantes” do Celso Furtado.

            Alguem na PBR deve ser fã do Mel Gibson, para escrever uma besteira deste tamanho, “Classe de Plataformas Brasileiras ” ( CPB – Class ) ou Pre-Salt Off Shore Plataforms (PSOP).

          1. opinião

            Desqualifica seu próprio produto, depois vem reclamar que é “perseguida”

             

            Desqualifica na sua opinião.

            Para os outros, deve ser um nome como outro qualquer.

            Só porque faz referẽncia a um filme, isso não significa submissão aos EUA.

            Se vc alguma vez gostou de uma música de Rock, ficou irremedialvelmente a favor dos EUA?

          2. detalhe

            Alguem na PBR deve ser fã do Mel Gibson, para escrever uma besteira deste tamanho,

             

            O papel principal era do Harrison Ford, não do Mel Gibson.

  2. Adorei

     Bela postagem que explica bem as atitudes burro-liberais do PSDB, mas algumas atitudes do governo PT-Dilma com seus subservientes ministros, tambem seguiram em um caminho semelhante – o “apagão” satelital é uma delas; a não exigência que os motores dos navios, da imensa encomenda da Petrobrás, não fossem construidos, ou pelo menos montados no Brasil, é outra – todos são da MAN-Doosan, uma “jojnt-venture” alemã+coreana; outra “cagada” foi o acordo com os ucranianos referente a Alcantara, a ACS Cyclone-4, que drenou nossos investimentos próprios em nossos lançadores, para sustentar um programa ucraniano – US$ 300 Milhões .

       Já para os que conversam comigo, engenheiros, técnologos, TIs, que almejam uma posição na BID ( base industrial de defesa), sempre os aconselho, para que tenham um diferencial, visando sua contratação: outras linguas alem do obrigatório inglês – técnico e coloquial -: 1. Hebraico; 2. Francês; 3. Sueco.

       P.S.: Experiência boa, para todo engenheiro ou empreendedor tecnológico, brasileiro, inovador e trabalhador – Tenha seu projeto/financiamento glosado para analise posterior, por um destes “técnicos concursados” do TCU ou do BNDES ( caso vc. não represente uma grande empreiteira – aí é facil ), desista, aceite tudo que ele fala – ela não irá entender nada do que vc. está falando, pois após o concurso e a posse, ele nunca mais estudou, sequer se atualizou, e já vem de BSB com idéia formada, nem tanto por “sacanagem” – como me disse um deles (em off): “Se meu parecer for de aprovação, tenho que justificar, me coresponsabilizo, se der “merda”, perco o cargo e ainda respondo a “processo administrativo”.

  3. VAMOS DEIXÁ-LOS SEM DISCURSO!

    Nas batalhas de antigamente, e creio que até hoje, seja uma legião, ou os regimentos, ou mesmo exércitos inteiros quando perdiam seus estandartes sofriam a pior humilhação imposta pelos inimigos. As tropas de César que desembarcaram na Britânia (Inglaterra) recusavam-se a descer dos navios até que o porta estandarte pulou na água, obrigando todos os demais a segui-lo, pois se ele fosse capturado, a legião ficaria humilhada. Depois que o governo vencer o 3º turno, a prorrogação e a cobrança de pênaltis, será hora de impor aos raivosos adversários a derrota definitiva, tomando-lhes as Bandeiras, os símbolos, os estandartes. Evidentemente o objetivo não será humilhar ninguém mas, apenas, deixá-los sem discurso.

    BANDEIRAS DA DIREITA. Algumas delas encontram eco nos medos e anseios da Classe C, que precisa ser reconquistada pelo governo, especialmente a do Centro-Sul do país. O governo pode se apossar de algumas delas como já fez antes? Como fazê-lo? É importante debater a questão? É o que o texto do link abaixo procura fazer: refletir a respeito.

    http://reino-de-clio.com.br/Pensando%20BR5.html

  4. jogam a favor do próprio bolso

    Há 20 anos os sistemas ferroviários paulistas, CBTC e FEPASA, foram integrados. Neste periodo já foi gasto o suficiente para levar os trens até Campinas, até São José dos Campos. No entanto o trem não chega nem ao Aeroporto(sic). O sistema é todo planejado para dar lucro às empreiteiras e aos gestores de contratos. A ferrovia paulista não tem um instituto tecnológico, não tem sequer um museu. A cultura e o desenvolvimento tecnológico ferroviários brasileiros contrariam interesses poderosos e enquanto o psdb for governo em São Paulo há certeza de uma ferrovia submissa.

  5. TGV

    Belo texto. Sou a favor de trazer a tecnologia. A China fez isto por política de estado. Se quiser montar algo lá para aproveitar o enorme mercado deles, tem que se associar a uma empresa local. Esta por sua vez “suga” toda a tecnologia, aprende, imita e depois aperfeiçoa.

    Entretanto precisamos tomar cuidado com empresas de fora que prometem transferir tecnologia. A indústria naval por exemplo, em alguns casos, sofre com fornecedores externos (no caso que conheço, coreanos) que trazem projetos ultrapassados, que eles não usam mais por lá, para fabricar navios aqui. Ficamos sim com a tecnologia, mas não a de ponta. Fora isto, palmas para o W. Sobrinho e tomates para o previsível Serra.

  6. O atraso para os

    O atraso para os politiqueiros do psdb, é “moralizador”. Caraca! E essas pragas vão continuar falando asneira ate´que alguém com culhoes encare esses mequetrefes e os coloque no lugar a que pertencem: esgoto ou, pelo menos, em prisão domiciliar. Devolvam a grana das privatarias, senão.. cadeia(kkkk quem terá culhões? O janot já foi pro saco. Foi só a mídia ameaçar, pronto, acabou o homem da justiça).

  7. Ótimo comentário,

    Ótimo comentário, Wsobrinho!

    Apenas para complementar seu comentário e mostrar como o Brasil está atrasado em transportes de massa, lembro que a cidade de Shangai em dez/2013 completou 480 km de metrô em contraste com São Paulo com 74Km, cujos governos do PSDB pouco fizeram para ampliar sua malha. Recentemente soubemos que o ex governador José Serra, declarado por ele, informou que boicotou a execução do TAV que além de trazer tecnologia para o nosso país resolveria em grande parte os problemas de transportes de massa em uma região densamente povoada. Observe que em qualquer grande cidade do mundo o transporte de massa é sobre trilhos em suas diversas modalidades como Metrô, TAV, VLT, Monotrilho, onde o transporte rodoviário atua como complemento. No nosso país o sistema de transportes é inverso.  

      Assim como você sou um vibrador da engenharia e como engenheiro trabalhei por mais de 35 anos em infraestrutura, principalmente em ferrovias, onde me aposentei. Abs

    1. Sem querer ofender mas este é

      Sem querer ofender mas este é um típico pensamento/mentalidade portuguesa. Sempre pensa pequeno. Salvo engano, Portugal é o único pais europeu que não tem este tipo de transporte de massa. Pelo menos Lisboa, pequeneninha, tem metrô. Ao contrário das nossas grandes cidades. 

  8. Tudo faz parte do sistema de

    Tudo faz parte do sistema de corrupção que se instalou no Brasil. Envolve mídia, banqueiros, empresários e políticos, eleitos ou nomeados, nos 3 poderes mais o Ministério Público. Intelectuais cooptados com bons empregos, depois de receberem legitimação de autoridade reconhecida por Fundações bancadas por capitalistas. Esses intelectuais têm suas idéias, que nem são deles, apenas repercutem a cartilha dos 10 mandamentos de Washignton, repercutidas pela grande mídia que tem a missão de manter acesa a ideologia neoliberal e  combater as iniciativas desenvolvimentistas acusando seus líderes de corrupção. 

    Sabem muito bem que as medidas que propõem não surtem efeitos positivos pro país. Sabem que os efeitos reais, são o contrário do que apregoam. Mas o objetivo é esse mesmo. Fazer o país perder lugar na concorrência mundial. Impedir que um pais de 3º mundo cresça e a ameace tomar lugar de algum país desenvolvido. Ocupar a 5ª ou 4ª posição global incomoda muita gente, melhor é seguir na direção que estávamos quando deixamos a 10ª posição em direção a 15ª. 

  9. Mais metrô e trens

    Total apoio. TAV ja para o Brasil. Nos podemos mais. E chega dessas mumias encasteladas, que so se mexem se houver um “prêmio” para eles. 

  10. trem bala

    Seria bom voce procurar saber quem são dos donos das empresas de onibus que circulam em SP, quem comanda a ponte aérea, vai entender o jogo dessa gente.

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