Agências humanitárias destacam impacto da fome em Gaza

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Relatórios apontam mortes e danos duradouros no desenvolvimento das crianças, independentemente de atrasos em anúncios

Foto: Reprodução/Anadolu Agency

Meses de fome extrema na região da Faixa de Gaza já causaram mortes e danos permanentes nas crianças por conta da desnutrição, segundo relatórios sobre segurança alimentar da região.

Documento elaborado pela Fews Net, uma rede norte-americana de alertas precoces sobre a fome, declarou ser “possível, se não provável” que a fome na Palestina teria começado em abril na região norte de Gaza.

Ao mesmo tempo, duas instituições ligadas à Organização das Nações Unidas (ONU) alertaram que mais de 1 milhão de pessoas “enfrentem a morte e a fome” até meados de julho.

Segundo o jornal britânico The Guardian, as entidades destacam que a guerra dificulta a coleta de dados que possam confirmar a chegada da fome na região, mas saber que a região de Gaza ultrapassou a situação de fome extrema corre o risco de obscurecer o preço já elevado que a falta de alimentos já tenha causado aos palestinos.

Quando usado por profissionais que atuam com alimentação ou ajuda emergencial, o termo ‘fome’ tem uma definição técnica estrita, com três condições que precisam ser atendidas em uma determinada região. No caso do limiar elevado, significa que muitas pessoas já terão morrido de fome quando o quadro for oficializado.

“Independentemente de os limiares da fome (IPC fase 5) terem sido definitivamente atingidos ou excedidos, pessoas estão a morrer de causas relacionadas com a fome em Gaza”, destacou relatório do Fews Net. “A desnutrição aguda entre as crianças é extremamente elevada e isso resultará em impactos fisiológicos irreversíveis”.

O Programa Alimentar Mundial e a Organização para a Alimentação e a Agricultura, no seu relatório Hunger Hotspots sobre a insegurança alimentar global, também alertaram para o preço que a fome está a cobrar, mesmo sem uma declaração de fome.

“Na ausência de uma cessação das hostilidades e de um maior acesso, o impacto na mortalidade e nas vidas dos palestinos agora, e nas gerações futuras, aumentará acentuadamente a cada dia, mesmo que a fome seja evitada no curto prazo”, diz o documento.

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  1. “Exodo cap. 32, transcrito abaixo:
    “E tendo se ajuntado à roda dele todos os filhos de Levi, lhes disse; Eis aqui o que diz o Senhor Deus de Israel: Cada homem meta a sua espada à cinta: passai e tornai a passar, atravessando o campo duma porta a outra ; e cada um mate seu irmão, seu amigo,e que lhe for mais chegado. Fizeram os filhos de Levi o que Moisés tinha ordenado, e foram quase vinte e três mil mil homens que cairam mortos aquele dia. Então lhes disse Moisés: Cada um de vós sonsagrou hoje as suas mãos ao Senhor, matando seu filho e seu irmão, para vos ser dada a bênção.” Exodus capítulo 32 versículos de 25(parte) a 29. Haja Misericórdia!
    Se um dirigente do estado de Israel, se inspira em Moisés, imagine do que ele será capaz de fazer para aniquilar milhões de islamitas palestinos, se são capazes de trucidar os seus.
    Embora seja uma narrativa ocorrida na época do pseudo êxodus, e que provavelmente foi escrita no período pós exílico (século V AEC) o texto pode ter se baseado em massacres ordenados pelos sacerdotes judeus, contra os camponeses de origem abrhamitas. Na sua sanha para impor o culto monolátrico ao deus Yaveh, embora o culto politeísta fosse o prevalente na região, eles notificaram o massacre de cerca de 23.000 mil judeus. Tudo isso nos mostra de que aberrações, os líderes sionistas, imbuídos do espírito bíblico podem praticar para aalcançar os serus objetivos.

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