Após explosão, Líbano enfrenta recordes de casos e mortes por coronavírus

Mesmo com números relativamente baixos comparados a outros países da região, houve um aumento nos últimos dias, e as unidades de saúde já estão sobrecarregadas com os feridos na explosão de 4 de agosto.

Jornal GGN – Após a explosão no porto de Beirute, o Líbano registra seu maior número diário de mortes e novas infecções por coronavírus. E isso em meio ao caos instaurado na capital libanesa com afetados pela explosão sobrecarregando hospitais.

Sete pessoas morreram com o novo coronavírus em um dia e 309 novos casos foram registrados. Com isso, o número total de infecções subiu para 7.121 e de mortes para 87 desde

Mesmo com números relativamente baixos comparados a outros países da região, houve um aumento nos últimos dias, e as unidades de saúde já estão sobrecarregadas com os feridos na explosão de 4 de agosto.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que o caos causado pela explosão que matou 200 pessoas, feriu cerca de 6.000 e deixou 300.000 sem moradias, corre o risco de acelerar a disseminação da Covid-19. Hospitais, muitos dos quais danificados e seus funcionários feridos, receberam um volume muito grande de feridos.

“Nossas prioridades incluem atendimento de emergência imediato para pacientes feridos, avaliação contínua do impacto na saúde e necessidades humanitárias, coordenação da resposta médica internacional, continuidade do atendimento COVID, aquisição de EPIs para profissionais de saúde, fornecimento de suprimentos médicos essenciais para preencher lacunas urgentes e também restauração do funcionamento de instalações de saúde danificadas “, disse o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, em  uma entrevista coletiva das Nações Unidas em Genebra na terça-feira.

A grande explosão e o trauma que se seguiu fez com que os libaneses deixassem temporariamente os hábitos de distanciamento físico. Os próximos dias serão críticos pois, como lembra o chefe do principal hospital público de Beirute, o início do ano letivo se aproxima bem como a temporada de gripe.

Com informações da Al Jazeera.

Redação

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