
O presidente dos Estados Unidos Joe Biden perdoou de forma ‘total e incondicional’ seu filho Hunter Biden na noite deste domingo, usando do poder de seu cargo para deixar de lado anos de problemas legais, incluindo sonegação fiscal e uma condenação pela compra ilegal de uma arma.
Em declaração emitida pela Casa Branca, o político democrata disse ter decidido pela concessão de clemência ao seu filho “por aquelas ofensas contra os Estados Unidos que ele cometeu ou pode ter cometido ou participado durante o período de 1º de janeiro de 2014 a 1º de dezembro de 2024”.
Segundo o jornal The New York Times, Biden destacou que a decisão foi tomada uma vez que as acusações contra Hunter Biden “surgiram somente depois que vários dos meus oponentes políticos no Congresso os instigaram a me atacar e se opor à minha eleição”.
“Nenhuma pessoa razoável que analisa os fatos dos casos de Hunter pode chegar a qualquer outra conclusão além de que Hunter foi escolhido apenas porque ele é meu filho — e isso é errado”, disse, destacando que, “ao tentar quebrar Hunter, eles tentaram me quebrar – e não há razão para acreditar que isso vai parar aqui. Já chega”.
Pode-se dizer que o anúncio de Biden veio ao mesmo tempo em que Trump deixou muito evidente que seu segundo mandato teria como foco a retribuição e a vingança contra Biden, fazendo de Hunter Biden seu alvo principal.
No último sábado, Trump oficializou a escolha de Kash Patel, um aliado que prometeu “perseguir os inimigos de Trump”, como diretor do FBI.
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