Bombardeio israelense atinge fronteira entre Líbano e Síria

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Ataque perto da passagem fronteiriça cortou estrada usada por civis para fugir dos ataques, segundo ministro dos Transportes

Embarque dos Estrangeiros que moram no Líbano fugindo da Guerra com Israel. Foto: RS/Fotos Públicas

O exército de Israel atacou uma região próxima da fronteira do Líbano com a Síria nesta sexta-feira (04), cortando uma estrada que milhares de pessoas usam para fugir dos bombardeios.

De acordo com o ministério dos Transportes libanês, o ataque criou uma cratera de quatro metros de largura perto da passagem da fronteira, dentro do território do Líbano.

Segundo a Al Arabiya English, um porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF) acusou o grupo libanês Hezbollah de usar a travessia para transportar equipamento militar, mas nenhuma evidência a respeito foi apresentada.

Estatísticas do governo libanês mostram que mais de 300 mil pessoas (a grande maioria síria) cruzou a fronteira do Líbano para a Síria nos últimos 10 dias para fugir do bombardeio israelense.

Ao mesmo tempo, a agência oficial de notícias do Líbano afirma que o Reino Unido aumentou seu apoio humanitário com mais 10 milhões de libras para responder ao deslocamento em massa da população e o crescente número de vítimas civis.

O financiamento ocorre em meio aos pedidos para que os cidadãos britânicos deixem o Líbano o mais rápido possível e por um cessar-fogo imediato entre Hezbollah e Israel.

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