Diferente de Chris Rock, Amy Schumer procurou estrelas do Oscar para informar que faria piada com elas

Amy Schumer disse que os alvos de suas piadas estavam cientes do que estava por vir e aprovaram as piadas antes de acontecer

A comediante Amy Schumer, que também fez piadas na noite do Oscar 2022, afirmou em entrevista que, diferentemente do colega Chris Rock, procurou todas as celebridades que seriam citadas em seu texto, antes da cerimônia, para informar que faria piadas com elas. As informações são do site britânico The Independent.

Schumer disse que antecipou suas piadas e confirmou se estava tudo bem em fazê-las com estrelas como Leonardo DiCaprio, Kirsten Dunst e o próprio Will Smith. O ator marcou a noite de premiações ao dar um tapa no rosto do comediante Chris Rock, que fez uma piada infame com a alopecia da esposa do Smith, Jada Pinkett Smith.

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“Schumer confirmou que os alvos de suas piadas estavam cientes do que estava por vir e aprovaram as piadas antes do tempo”, anotou o Independent. A comediante ainda explicou que ela não queria brincar com as pessoas e ver que elas ficaram “parecendo tristes” diante das câmeras.

Uma das piadas de Schumer foi direcionada ao filme que levou Will Smith a ganhar o Oscar de Melhor Ator. Ao discutir o filme sobre King Richard – pai das estrela do tênis Venus e Serena Williams – ela disparou uma piada sobre machismo. “Depois de anos de Hollywood ignorando as histórias das mulheres, este ano finalmente conseguimos um filme sobre o incrível Williams, pai das irmãs Williams.”

Em outra parte da cerimônia, ela zombou do “hábito” do ator Leonardo DiCaprio de namorar “mulheres muito mais jovens” e visitou o ator Jesse Plemons na platéia enquanto fingia não reconhecer sua esposa, a atriz indicada ao Oscar Kirsten Dunst.

Apesar de se antecipar às reações dos atores, a comediante disse que recebeu ameaças de morte por causa das piadas no Oscar. Ela também afirmou que ficou chocada com a agressão de Will Smith ao comediante Chris Rock.

Como resultado da agressão, Will Smith renunciou à Academia e foi banido de eventos do Oscar por 10 anos.

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