A candidatura do ex-presidente Donald Trump e seu discurso anti-imigrante ocorre no momento em que pesquisadores norte-americanos encontram níveis particularmente elevados de discurso de ódio contra minorias.
Pesquisadores entrevistados pelo jornal norte-americano The New York Times destacam que poucas vezes a retórica contra os imigrantes ficou tão forte como na atual eleição, um pico que teve início após os protestos de George Floyd, e que só aumentou desde que a vice-presidente Kamala Harris se tornou a candidata presidencial democrata.
O discurso contra migrantes ganhou mais força com a atuação de políticos e comentaristas republicanos, ao passo que a guerra Israel-Hamas deu origem ao aumento da islamofobia e do antissemitismo, inclusive da esquerda.
Além disso, os pesquisadores também relatam a disseminação do discurso de ódio contra mulheres e pessoas LGBT+ – e a ascensão de duas mulheres indo-americanas no cenário político nacional resultou em uma onda de insultos contra sul-asiáticos em vários fóruns.
Como destaca a publicação, o discurso extremista e racista ficou por muito tempo confinado na chamada deepweb e em conversas privadas, mas a ascensão de Trump – que começou sua campanha eleitoral em 2016 chamando os migrantes de “animais” e os imigrantes mexicanos de “estupradores” – levou a uma mudança de retórica que passou a ser a referência empregada entre os republicanos.
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Está se aproximando o dia para escolha do Capataz do império. Quem será o vencedor da disputa: Os demoniocratas ou os repugnantes? Pelas últimas pesquisas, a disputa está acirrada e deverá provocar acusações mútuas de fraude. Já estou imaginado os nossos bravos fiscais brasileiros e de outros países hermanos, exigindo a apresentação das atas eleitorais de quem for proclamado vencedor.