EUA destruiu no Afeganistão túneis construídos com próprio dinheiro

Jornal GGN – Ex-analista da CIA, Edward Snowden, usa sua conta no Twitter para lembra que complexo destruído pela “mãe de todas as bombas” foi construído com recursos de Washinton, nos anos 1980. 
 
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Da Agência RT
*Traduzido pelo GGN
 
 
A chamada ‘mãe de todas as bombas’ foi lançada sobre terroristas do Estado Islâmico na província de Nangarhar, no leste do país e perto da fronteira com o Paquistão
 
O ex-analista da CIA, Edward Snowden, que atualmente reside em Moscou (Rússia), escreveu em sua conta no Twitter, que o complexo de túneis destruído na última quarta-feira pela bomba não nuclear mais potente dos Estados Unidos, chamada foi construído com recursos de Washington.
 
“E essas redes de túneis usada pelos rebeldes do Afeganistão que foi bombardeada? Nós pagamos por eles”, disse por mensagem, acompanhada com um fragmento de um artigo do jornal ‘The New York Times’, de 2005.
 
A nota afirma que a construção das chamadas covas de Tora Bora, da província de Nangarhar, no leste do Afeganistão, foi financiada na década de 1980 pela CIA. Washington, então, ajudou os chamados muyahidines (rebeldes afegãos) a lutar contra as forças do limitado contingente de tropas soviéticas no território do Afeganistão.
 
A poderosa bomba GBU-43/B (MOAB) pesa cerca de 9,5 toneladas e o lançamento foi feito em um avião MC-130 pertencente a um corpo de operações especiais da Força Armada dos Estados Unidos. O secretário de Imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, confirmou o lançamento na última quarta-feira (12), sobre terroristas do Estado Islâmico na província de Nangarhar, no leste do país, perto da fronteira com o Paquistão. 

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Redação

17 Comentários

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    1. Um terceirizado da NSA

      Snowden era um funcionário da Booz-Allen, uma das big-big de consultoria de alta gestão mundial, prestando serviço para a NSA quando expodiu o seu caso internacionalmente. Anteriormente, de fato, trabalhou como funcionário, Analista de Inteligência, da CIA, assim como na Dell.

      A Booz está no segmento de uma McKinsey, Boston Consulting ou de uma Bain & Co (a jovem e competente presidente da TAM veio da Bain, após anos prestando serviços, nesta consultoria, para o segmento aéreo). Até há alguns anos atrás, a simples menção à essas empresas era prelúdio de uma mega reestruturação por vir. Não eram somente “corte”, “facão”, “downsizing”, mas, na maioria casos,  era uma revisão de negócios, avaliação de fusões e aquisições, reestruturação de holding ou da viabilidade de competências e da empresa em si. Muitos casos que se vê na imprensa “o grupo tal está reestruturando os seus negócios” têm, no seu backstage, o fruto da atuação dessas consultorias.

      Mas nos últimos anos, diante da necessidade de elas mesmas terem de se reiventarem, muitas decidiram, como forma de aumentar as receitas, passaram a oferecer serviços ditos “mais operativos”, incluindo aí, os de implantação de projetos de consultoria de gestão, serviços de inteligência informacional, cibernética. É nesse contexto que Snoden fora contratado pela Booz, e esta o direcionou para a NSA. 

      https://www.washingtonpost.com/business/capitalbusiness/booz-ceo-snowden-was-not-a-booz-allen-person/2013/07/31/a349b51a-f9f6-11e2-8752-b41d7ed1f685_story.html?utm_term=.8480b9b4c23c

       

  1. O cara  da capa é um

    O cara  da capa é um traidor.

    Não existe traidor do bem—se bem que eese é do mal mesmo, se dúvida houvesse.

    Ele denuncia algo que foi contratado pra preservar v?

    Ah, vá !

    Lixo !

    ps : Procurasse outro emprego.

  2. 9,5 toneladas divididas por

    9,5 toneladas divididas por 36 insurgentes, dá cerca 264 quilos de bomba para cada morto. Considerando-se a bomba, o transporte, o gasto com pessoal e o pífio resultado, devem ser as mortes mais caras da história. Mas, levando-se em conta que o lançamento foi (apenas)  “ameaça” à Coreia do Norte…

  3. Usando as orelhas do Mickey Mouse

    A “Bomba mãe de todas as bombas”, a “Little Boy”, o “Tio Sam” e seu “Big Stick”, a “Guerra do Iraque”, operação isto, operação aquilo… usando esses nomes, marcas (ou “brands”), esses eufemismos todos, o que o estado terrorista dos EUA faz institucionalmente, como parte inalienável de sua política externa, parece quase simpático, no mínimo familiar.

    “Americano” bobo adora e brasileiro bobo imita: “Operação Lava Jato” e bobagens que-tais. Bem, como vender produto capitalista sem “brand”?

     

    P.S.: Para além do marketing, contas de vidro coloridas, o fato é que mais uma vez os EUA apoiam um golpe de estado e depois traem os golpistas. Afeganistão, Iraque, Brasil… por isso Lula tentou nos alinhar com Rússia, China, Índia… tentou sair do dólar. Nessa moeda não adianta: ou os EUA vencem ou dão um jeito de fazer os outros perderem. Os outros, no caso, nós.

  4. Desde Outros Carnavais

    “Quem sabe, sabe, conhece bem…” — de Carnavais passados.

     

    Nassif: segundo Snowden, qualquer semelhança não é coincidência! E vem bombas prô Brasil.

  5. Novidade ZERO, o que importa é outra coisa

        Todos sabem que o complexo de cavernas, posteriormente os tuneis, na região de Tora-Bora, não apenas nos anos ’80 foram financiados através da Arabia Saudita, e utilizados por membros da “rede” ( Al-Qaeda ) e pelos “mujahedin” afegãos das varias tropas existentes a época ( eram 7 ).

        O que importa hoje, e até em parte perigoso, é Trump levar a guerra como marketing, como fez na Siria, um ataque ridiculo, apenas visando politica interna, e logo após utilizar um artefato que  nunca tinha sido anteriormente, que o fez apenas para demonstrar poder, e sair na midia, pois a MOAB, com sua detonação forneceu muitos releases para a midia, afinal todos estão comentando, “likes” de todos os lados, ou seja :  Estratégicamente, ou mesmo taticamente, a utilização da MOAB, pela 1a vez na história, nada representou em campo, mas deu a Adm. Trump varias manchetes.

         È incrivel que a midia caia nestas “operações” trumpeanas, como sucessos, a primeira (Siria) destruiu alguns aviões velhos e instalações, mas as pistas operaram logo após ao ataque normalmente, e o custo de 59 misseis ( US$ 750m por missil ) foi demasiado para o resultado alcançado, assim como a MOAB ( US$ 16 M ) para destruir tuneis/cavernas no AFPak , causando 36/50 baixas e perdas logisticas aos insurgentes, foi ridicula, mas deu “MIDIA”.

          O problema é alguem, com todo o poder que lhe é disponivel, resolve atuar saturnicamente, por impulso, o Mundo fica mais perigoso.

    1. Não acredito em impulso.

      Não acredito em impulso. Trump está se tornando perigoso por justamente estar mudando de opinião sobre um tema central – mudança de regimes pelo mundo. Ou seja, o deep state ganhou a queda de braço e está impondo uma política agressiva de afirmação do Império. Trump foi eleito prometendo proteger o emprego americano e fazer negócios e não guerra com o resto do mundo. Mas foi vencido. E o dia 12 de abril com a coletiva de imprensa conjunta com a OTAN ele virou a casaca de vez.

      Síria e a MOAB podem ter sido o começo de um pesadelo sem fim.

      Quanto ao Brasil. Considero-o OCUPADO pelos bancos e influência ocidentais. Nem eles acreditam como foi fácil ocupar o Brasil. Os EUA em breve instalaram bases pelo país, reza a lenda que já tem uma base da CIA na Amazônia. E ai, qq manifestação será fortemente reprimida. O aborto será generalizado, as vacinas de controle populacional também, reservas indígenas sairam do controle nacional, e o nosso território será repartido aos poucos e a doutrina dos Rockefeller será seguida a risca pela nossa elite concursada do judiciário e adjacencias.

       

    2. Bomba FAE enorme

      Concordo que atirar uma bomba  FAE sobre um bando de guerrilheiros não faz sentido. 

      Mas, se o público é tolo e está implorando para aplaudir, porque não enganá-los?

      É isso que Trump faz melhor.

    3. Bomba FAE enorme

      Concordo que atirar uma bomba  FAE sobre um bando de guerrilheiros não faz sentido. 

      Mas, se o público é tolo e está implorando para aplaudir, porque não enganá-los?

      É isso que Trump faz melhor.

    4. Os EUA

      sempre foram mestres em gastar absurdos em combate por resultados pífios. No Vitnam perderam-se milhares de aviões e helicópteros para bombardear floresta. Para tentar resgatar refens no Irã, fizeram toda uma pirotecnia que resultou em desastre vergonhoso no deserto com choque entre um Hércules e um helicóptero pousado. Os canadenses com uma ação mirabolante resgataram americanos lá somente com inteligência. No Líbano quase trezentos fuzileiros foram mortos por ataque com caminhão bomba!  Em Granada foi uma piada usar a marinha e os fuzileiros para atacar policiais. Iraque e Afeganistão usaram praticamente todo seu arsenal exceto atômicos e os resultados? Mas não acredito que Trump seja tão idiota assim de ser P. louca. Ele tem experiência de mídia, sabe fazer programas para divertir tolos. Eu tinha muito mais medo da Hillary. Aquela é uma psicopata!

  6. É bastante republicano…

    … esta coisa de atacar aquilo que os EUA construiram.

    Bom, dos túneis no Afeganistão a uma narcoditadura panamenha. O leque é vasto.

  7. Mais um que foi eleito e faz
    Mais um que foi eleito e faz tudo aquilo que disse que não ia fazer. Disse que ia tomar conta do seu quintal e deixar as guerras de lado….tomou três tocos em casa e se viu na necessidade de entregar algo…. Bomba para quem te quero….

  8. Ao discutir com Sputnik a

    “A ideia é simples: os americanos querem restaurar sua hegemonia na América Latina. […] Agora se faz tudo para romper as tendências esquerdistas. Olhe só para o Brasil, maior país da região que serve como exemplo para todos os outros países”, resumiu o analista, apresentando as situações na Argentina, Venezuela e Equador como uma ilustração desta tendência de “contaminação”.

    “Friso que temos um candidato bem resoluto em Washington. Neste caso, a resolução pode ter um sentido negativo, tomando em conta os recentes acontecimentos no Oriente Médio e, Deus nos livre, aquilo que pode acontecer na Coreia do Norte”, alertou.

    http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/290423/No-Brasil-corrup%C3%A7%C3%A3o-%C3%A9-tanto-fen%C3%B4meno-impregnado-na-sociedade-como-arma-de-luta-pol%C3%ADtica.htm

     

     

     

     

  9.  
    RAIO DE DESTRUIÇÃO: por

     

    RAIO DE DESTRUIÇÃO: por volta de 1 km

    TERRORISTAS  MORTOS; 36 combatentes islamistas

     

    LA STAMPA:

    Gli abitanti di un villaggio a circa due chilometri di distanza hanno detto che l’onda d’urto “ha mandato in frantumi i vetri delle nostre case, ci siamo spaventati, i bambini si sono messi a piangere”

     

    ****

    La bomba, ha detto il portavoce del Ministero, ha distrutto un complesso sistema di tunnel e bunker nella provincia di Nangahar, al confine con il Pakistan.

     

    La Moab è in grado di distruggere tutto nel raggio dell’esplosione, fino a oltre un chilometro dall’epicentro.

     

    Gli abitanti di un villaggio a circa due chilometri di distanza hanno detto che l’onda d’urto “ha mandato in frantumi i vetri delle nostre case, ci siamo spaventati, i bambini si sono messi a piangere”, come hanno riportato siti d’informazione locali. 

     

    ***

    La “madre di tutte le bombe” sganciata ieri dagli Stati Uniti sulle posizioni dell’Isis nell’Est dell’Afghanistan ha ucciso “almeno 36 combattenti” islamisti. E’ il primo bilancio del ministero della Difesa di Kabul sul mega raid che ha visto per la prima volta dell’ordigno conosciuto con l’acronimo Moab e dalla potenza equivalente di 11 tonnellate di tritolo

    Non si hanno notizie però di vittime civili.

    L’Isis si è fortificato nella provincia di Nangahar, una delle più impervie dell’Afghanistan ed è risultato finora impossibile stanare gli jihadisti dal sistema di tunnel con mezzi convenzionali. Di lì l’uso della super-bomba. 

     

    http://www.lastampa.it/2017/04/14/esteri/afghanistan-la-super-bomba-ha-ucciso-almeno-jihadisti-dellisis-GlV2WKQY7mWQ0nCTmVPV8K/pagina.html

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