O ex-presidente da Bolívia Evo Morales deu início a uma greve de fome que só será irrompida até que aconteça um diálogo nacional, o qual considera “a única forma” de resolver as divergências existentes entre o governo e as organizações sociais mobilizadas.
Nas redes sociais, Morales enfatizou que o derramamento de sangue não é necessário, e pede ao Pacto de Unidade e ao Estado-Maior popular “que considerem a quarta medida provisória do bloqueio rodoviário”.
“Enquanto isso, declararemos greve de fome. Para fazer isso, o governo deve retirar todas as forças militares e policiais. Além disso, pedimos que sejam criadas duas mesas de diálogo para discutir questões económicas e políticas”, disse Morales.
“A perseguição e a repressão devem parar. Da mesma forma, solicitamos a participação de organizações internacionais e países amigos como facilitadores do diálogo. Reiteramos que o diálogo é o único caminho”, pontuou Morales.
“Os revolucionários não desistem nem desistem. Seguiremos firmes na defesa de dias melhores para o nosso país e exigimos a libertação imediata dos companheiros presos injustamente durante o dia de protesto”, ressaltou.
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