Forças militares da Europa estudam substituição dos EUA na OTAN

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Reino Unido, França, Alemanha e países nórdicos estão em conversas informais sobre transferência gerenciada em até 10 anos

Foto: Wikipedia

As potências militares europeias estão em conversas informais para assumir mais responsabilidade na defesa da região, o que inclui uma proposta ao governo dos Estados Unidos para uma transferência gerenciada nos próximos cinco a 10 anos.

Tal operação é uma tentativa de evitar o caos decorrente de uma eventual retirada unilateral dos Estados Unidos da OTAN, desencadeada pelas sucessivas ameaças do presidente norte-americano Donald Trump de enfraquecer ou deixar a aliança que protegeu os europeus por quase oitenta anos.

Segundo autoridades ouvidas pelo jornal britânico Financial Times, o Reino Unido, França, Alemanha e os países nórdicos estão entre os países envolvidos nas discussões informais, mas estruturadas.

O foco dos debates envolve a transferência das questões financeiras e militares para as capitais europeias, apresentando o plano aos EUA antes da reunião anual programada para ocorrer em Haia no mês de junho.

Entre outros pontos, a proposta iria incluir compromissos em torno do aumento de gastos com defesa por parte dos europeus e a gradual construção de capacitação militar, em um esforço para provar a Trump que uma transferência que permitiria aos EUA se concentrarem na Ásia com mais intensidade.

Além da questão nuclear, os Estados Unidos administram bases aéreas, navais e de tropas e tem 80.000 tropas estacionadas na Europa. As autoridades destacam que seria necessário de cinco a dez anos em aumentos de gastos para aumentar as capacidades europeias de forma a substituir a maior parte das competências atualmente nas mãos dos norte-americanos

3 Comentários

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  1. A dívida dos principais paises europeus para como os paises do sul global é enorme e nenhum castigo que eles sofram, é suficiente para para pagá-la. No entanto, não temos conhecimento de nehuma país do sul global, pregando vingança contra os europeus, a proposição destes, é para que eles se conscientizem das desgraças que eles espalharam pelo mundo afora e se comprometam a implementar relações amistosas e equitativas, ao invés de em parceria dom o imperialismo americano, continuarem promovendo guerras na vã ilusão de que ainda são os donos do mundo e que são os paldinos da liberdade e dos direitos humanos, qunado na verdade promoveram crimes hediondos em nome destes valores.

  2. Se fizerem tal, não levará muito tempo para acabar com esta organização macabra. Mas podem ir aprendendo a memorável música brasileira, samba em prelúdio com uma ligeira alteração na letra: “SEM VOCÊ MEU AMO, EU NÃO SOU NINGUÉM”.

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