Irã quer punir Israel, mas desconversa sobre guerra

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Governo chegou a jurar vingança pela morte de líder político do Hamas; Israel não confirmou e nem negou responsabilidade

Foto: Asghar Khanseh/IRNA via fotospublicas.com

O Irã chegou a ameaçar Israel por conta do assassinato de uma autoridade do Hamas na última semana em sua capital, mas deixou claro que quer evitar uma guerra total.

“O reforço da estabilidade e da segurança na região será alcançado punindo o agressor e criando dissuasão contra Israel e seu aventureirismo”, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã a repórteres em Teerã, segundo reportagem da Bloomberg.

Teerã chegou a jurar vingança pela morte de Ismail Haniyeh, mas as autoridades destacaram que o país não quer aumentar as tensões, mas tem o direito, dentro da estrutura do direito internacional, de punir Israel.

Tais comentários foram feitos no momento em que autoridades regionais e o grupo do G7 tentam evitar um conflito maior, tentando garantir que a retaliação iraniana não seja forte o suficiente para levar a uma guerra regional.

Por outro lado, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou no último domingo que Israel está em uma “guerra multi-front contra o eixo do mal do Irã”, enquanto os Estados Unidos pressionam o político para que aumente os esforços em torno de um cessar-fogo com o Hamas na região da Faixa de Gaza – tanto os EUA como os países árabes acreditam que o fim dos combates na região palestina traria um pouco mais de calma à região.

Líder político do Hamas, Haniyeh foi morto poucas horas após um ataque aéreo realizado em Beirute que tinha como alvo o comandante sênior do Hezbollah Fuad Shukr – a ação no Líbano foi reivindicada por Israel, pois os israelenses afirmam que Shukr organizou um ataque de foguetes em uma cidade nas Colinas de Golã controladas por Israel que matou 12 crianças e adolescentes.

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