Israel bombardeia subúrbios de Beirute

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Ataque tinha comandante do Hezbollah como alvo; governo israelense afirma que ação foi resposta à morte de 12 crianças no fim de semana

Foto de Jo Kassis via pexels.com

O exército de Israel realizou um ataque aéreo na região sul de Beirute na noite desta terça-feira, tendo como alvo um comandante do Hezbollah que seria o culpado por um ataque de foguete que matou 12 crianças no final de semana.

Segundo os militares israelenses, o ataque foi direcionado “ao comandante responsável pelo assassinato das crianças em Majdal Shams e pela morte de vários civis israelenses adicionais”.

De acordo com o jornal The Guardian, a cidade estava se preparando para um ataque em retaliação a um bombardeio nas Colinas de Golã ocupadas que matou 12 crianças que jogavam futebol.

Enquanto Israel e os Estados Unidos responsabilizam o Hezbollah pelo ataque, o grupo libanês negou responsabilidade pela ação.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu retaliação “dura”, e a pressão política por uma resposta mais forte aumentou após a morte de civil na região norte de Israel na terça-feira por um ataque com foguete.

Lloyd Austin, o secretário de defesa dos EUA, disse na terça-feira que não acreditava que uma guerra total fosse inevitável. Diplomatas dos EUA têm pedido moderação de ambas as partes, enviando suas mensagens ao Hezbollah por meio de intermediários, incluindo o ministro das Relações Exteriores do Líbano.

Países como Alemanha, França e Reino Unido pediram para que seus cidadãos deixassem o Líbano ou evitassem viajar para o local. Diversas empresas aéreas cancelaram voos para Beirute.

Em entrevista coletiva, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse não acreditar que uma guerra completa fosse inevitável. Diplomatas norte-americanos têm pedido moderação, e encaminhado mensagens ao Hezbollah por meio de intermediários, dentre eles o ministro das Relações Exteriores do Líbano.

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