O exército de Israel realizou um ataque aéreo na região sul de Beirute na noite desta terça-feira, tendo como alvo um comandante do Hezbollah que seria o culpado por um ataque de foguete que matou 12 crianças no final de semana.
Segundo os militares israelenses, o ataque foi direcionado “ao comandante responsável pelo assassinato das crianças em Majdal Shams e pela morte de vários civis israelenses adicionais”.
De acordo com o jornal The Guardian, a cidade estava se preparando para um ataque em retaliação a um bombardeio nas Colinas de Golã ocupadas que matou 12 crianças que jogavam futebol.
Enquanto Israel e os Estados Unidos responsabilizam o Hezbollah pelo ataque, o grupo libanês negou responsabilidade pela ação.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu retaliação “dura”, e a pressão política por uma resposta mais forte aumentou após a morte de civil na região norte de Israel na terça-feira por um ataque com foguete.
Lloyd Austin, o secretário de defesa dos EUA, disse na terça-feira que não acreditava que uma guerra total fosse inevitável. Diplomatas dos EUA têm pedido moderação de ambas as partes, enviando suas mensagens ao Hezbollah por meio de intermediários, incluindo o ministro das Relações Exteriores do Líbano.
Países como Alemanha, França e Reino Unido pediram para que seus cidadãos deixassem o Líbano ou evitassem viajar para o local. Diversas empresas aéreas cancelaram voos para Beirute.
Em entrevista coletiva, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse não acreditar que uma guerra completa fosse inevitável. Diplomatas norte-americanos têm pedido moderação, e encaminhado mensagens ao Hezbollah por meio de intermediários, dentre eles o ministro das Relações Exteriores do Líbano.
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