Mais de 2 mil pessoas foram mortas por Israel no Líbano

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Dados do Ministério da Saúde libanês registram mais de 10 mil feridos; paramédicos tem sido alvo de ataques

Foto: RS via Fotos Públicas

O Centro de Operações de Emergência de Saúde Pública, ligado ao Ministério de Saúde do Líbano, divulgou números e a regiões onde foram registradas as últimas vítimas dos ataques promovidos pelo exército de Israel:

Sul do Líbano: 12 pessoas martirizadas, 37 feridas

Região de Bekaa: 7 pessoas martirizadas, 3 feridas

Região de Baalbek-Hermel: 1 mártir, 2 feridos

Monte Líbano: 4 feridos

O total de mortos pela ação militar israelense no Líbano chegou a 2141, com 10.099 pessoas feridas desde 8 de outubro de 2023.

Segundo o site libanês Al Mayadeen, as ações aéreas israelenses mataram outras 22 pessoas nesta terça-feira, enquanto outras 80 pessoas ficaram feridas. Os ataques têm se concentrado no subúrbio sul de Beirute, nas regiões do Sul, Bekaa e Baalbek-Hermel.

Ataques no sul libanês

Os últimos ataques da força israelense tiveram com alvo a cidade de Shebaa, causando o fechamento da estrada Shebaa-Janam-Rashaya-Ayn Ata. Outro ataque aéreo atingiu a cidade de Habboush no sul do Líbano.

Já a União dos Municípios de Bint Jbeil, na região sul, divulgou que os corpos de vários bombeiros estão presos sob os escombros depois de um ataque israelense no centro da cidade de Baraachit.

O centro pediu uma intervenção imediata para recuperar os corpos dos integrantes da equipe que foram mortos na ocasião. O total de profissionais desaparecidos chega a 20 socorristas, dos quais oito foram recuperados até agora, mas outros médicos estão sob os escombros em outros locais.

De acordo com a publicação, tais ataques não são necessariamente uma novidade: as forças israelenses têm alvejado de maneira deliberada centros de defesa civil, ambulâncias, os trabalhadores da saúde e equipamentos.

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