
O cargo de presidente dos Estados Unidos deu a Donald Trump e seus aliados conservadores carta branca para execução do Project 2025, elaborado pelo think tank conservador Fundação Heritage com a participação de 140 ex-funcionários do novo mandatário norte-americano.
“O Project 2025 é uma agenda de política federal e um projeto para uma reestruturação radical do poder executivo, escrito e publicado por ex-funcionários do governo Trump em parceria com a Heritage Foundation, um think tank conservador de longa data que se opõe ao aborto e aos direitos reprodutivos, direitos LGBTQ, direitos dos imigrantes e equidade racial”, destaca a American Civil Liberties Union (ACLU), em publicação que circula nas redes sociais.
A maior publicação do Project 2025, denominada “Mandate For Leadership”, é um manual de 900 páginas para reorganizar toda a agenda das agências federais sob uma ótica conservadora.
Veja abaixo algumas das propostas que poderão afetar a população norte-americana ao longo do governo Trump:
- Restrição severa ao aborto: o documento pede a reversão da aprovação da FDA (Food and Drug Administration) para o uso de medicamentos no processo de aborto medicamentoso, e a adoção de uma lei do século XIX para proibir o envio de medicamentos, equipamentos ou materiais para aborto via Serviço Postal;
- Deportações em massa: a partir de deportações e batidas em massa em comunidades de imigrantes, o Project 2025 quer acabar com a cidadania por direito de nascença, “separando famílias e desmantelando o sistema de asilo de nossa nação”, segundo a ACLU
- Vigilância sem mandado, por meio dos “vastos e sem precedentes poderes do poder executivo para espionar a vida dos norte-americanos com a vigilância sem mandado dos dados”;
- A ACLU também alerta para a violação da Primeira Emenda com o uso da lei federal para autorizar o uso de força indevida sobre manifestantes e jornalistas.
- Abuso do Poder Executivo para interferência nas eleições do país, ao criminalizar o processo de votação e afetando a representação social, além da censura a discussões sobre raça, gênero e opressão sistêmica no ambiente acadêmico ao ponto de ameaçar as escolas com curriculos que abordam tais temas a terem o financiamento federal interrompido.
Veja mais a respeito das propostas do Project 2025 listadas pela ACLU clicando aqui.
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Onde está a carniça, aí se ajuntam os abutres. A carniça é o eleito, Duck Donald; os abutres são: Marco Rubio, Scott Bessent, Tulsi Gabbard, Kristi Noem, Vivek Ramaswamy, Tom Homan, Howard Lutnick, Elon Musk, Michael Waltz e Robert F Kennedy Jr.
Nada obstante ser a esperança a última a morrer, o que esperar de uma carniça e dos abutres que dela se alimentam?
Mais e mais do mesmo alarmismo ingênuo (ou cínico?).
Os EUA sempre, eu repito, sempre foram uma espécie de Project 2025, 2024, 2023…1961…1860…1776.
Um TENET.
Desde ontem e sempre edificaram sua sociedade no voto semi censitário, na violência policial extrema, no uso de mão de obra escrava dos presos (no pós 13a.emenda), enfim, sempre foram o cão chupando manga
Impérios não são construídos com solidariedade e compaixão.
É na força.
A questão é que Trump e um chute na visão idílica (e vira-latas) de um amplo setor da sociedade brasileira, tanto à esquerda, como à direita, que tinham os EUA como modelo, campeões morais do mundo.
Aí fica essa choradeira, como se Biden, Obama ou Kennedy tivessem dispensado algo melhor para o Brasil ou para a América Lat(r)ina, ou para o resto do mundo pobre.
Nesse ponto, Bolsonaro tem até certa razão.
Se é para fazer escolher alguém vamos violentar, pelo menos que pareça voluntária e com o mais forte.
Caso a gente agrade, podemos ter alguma proteção.
Pior é ser abraçado por Obama, ser chamado de “o cara”, e levar um golpe de arrancar a prega rainha, com o perdão do mau linguajar.
O fato de os EUA sempre terem sido uma espécie de Project 2025 justifica que aplaudamos o Project 2025?
Eu, depois que criei um pouco de consciência, nunca tive os Eua como campeões morais do mundo. Sou muitíssimo mais Cuba.
Não há aplauso.
A minha crítica é para a alegada surpresa, como se houvesse EUA diferente.
Trump é só mais um.
O trecho é:”(…) se é que vamos escolher alguém para nós violentar (…)”
https://www.theguardian.com/us-news/2025/jan/26/trump-resumes-sending-2000-pound-bombs-to-israel-undoing-biden-pause
Como já debatido aqui, o massacre de Israel tinha uma causa específica.
Não estranhem se o próprio Mossad ajudou a “preparar” o atentado do Hamas.
Eu sei que grandes teses conspiratórias precisam de grandes provas.
Mas uma coisa é certa: quem ganhou com a morte de 1300 judeus não foi a causa palestina.
Bibi se manteve no governo, os EUA venderam um bocado de armas, e agora, o petróleo.
AH! nada como um governo democrático em um país livre. As garantias inatacáveis de cidadania do povo, suas liberdades individuais de crenças e convicções, seu direito inalienável de ir e vir, de se reunir, de dispor de seus corpos, coisas que só a LIBERADE E A DEMOCRACIA americana garantem aos seus cidadãos. O voto é livre e soberano, e as suas consequências idem. Não é lindo?
Quem precisa de uma ditadura?!
Ah, a classe mé(e)dia.
Ela imagina que essas “liberdades individuais” e liberdade de ir e vir se expressem de forma idêntica em todas camadas sociais.
Ou que o que acontece agora com Trump não seja o dia a dia com Lula.
Liberdade e garantia aqui só em certos endereços.
No resto é tapa na cara e pé no pescoço.
E nem precisa ser policial.
Basta vestir o uniforme de capataz de algum hipermercado francês qualquer.
A ironia com Trump soou patética.
Triste mesmo.
“Liberdade de ir e vir?”
“Tá pensando que tá fala